quarta-feira, 8 de setembro de 2010

#ANÁLISE DE #CUSTOS - #PROCESSOS #GERENCIAIS

ANÁLISE DE CUSTOS - PROCESSOS GERENCIAIS

PROFESSOR WAGNER LUIZ MARQUES

1) A empresa produz um único produto e gasta de :
Matéria prima $ 2,00 a unidade
Material secundário $ 0,50 a unidade
Acessório $ 0,20 a unidade
No mês gasta o valor $ 10.000,00
Produção mensal 300 unidades

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário


2) A empresa produz duas referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima $ 2,00 a unidade
Material secundário $ 0,50 a unidade
Acessório $ 0,20 a unidade
Produção mensal 300 unidades

Produto B

Matéria prima $ 5,00 a unidade
Material secundário $ 0,90 a unidade
Acessório $ 0,50 a unidade
Produção mensal 500 unidades

No mês gasta o valor $ 10.000,00

Apropriar o gasto no mês em relação ao custo direto total de cada produto.

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário


3) A empresa produz duas referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima $ 8,00 a unidade
Material secundário $ 2,50 a unidade
Acessório $ 3,20 a unidade
Produção mensal 500 unidades

Produto B

Matéria prima $ 5,00 a unidade
Material secundário $ 0,90 a unidade
Acessório $ 0,50 a unidade
Produção mensal 500 unidades

No mês gasta o valor $ 20.000,00

Apropriar o gasto no mês em relação a quantidade produzida de cada produto.

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário



4) A empresa produz duas referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima $ 20.000,00 total
Material secundário $ 2.500,00 total
Acessório $ 3.200,00 total
Produção mensal 500 unidades

Produto B

Matéria prima $ 50.000,00 total
Material secundário $ 9.000,00 total
Acessório $ 5.000,00 total
Produção mensal 500 unidades

No mês gasta o valor $ 10.000,00 no produto A
No mês gasta o valor $ 15.000,00 no produto A

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário


5) A empresa produz duas referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima $ 20.000,00 total
Material secundário $ 2.500,00 total
Acessório $ 3.200,00 total
Produção mensal 500 unidades

Produto B

Matéria prima $ 50.000,00 total
Material secundário $ 9.000,00 total
Acessório $ 5.000,00 total
Produção mensal 500 unidades

No mês gasta o valor $ 25.000,00

Apropriar o gasto no mês em relação ao custo direto total de cada produto.

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário


6) A empresa produz uma referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima $ 20.000,00 total
Material secundário $ 2.500,00 total
Acessório $ 3.200,00 total
Produção mensal 500 unidades

No mês gasta o valor $ 10.000,00 no produto A

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário


7) A empresa produz uma referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima 1,5 metro
Material secundário 2 unidade
Acessório 5 unidade
Produção mensal 500 unidades
No mês gasta o valor $ 10.000,00 no produto A

A Matéria prima custa um fardo de 10 metros o valor de: $ 1.500,00
Material Secundário custa o pacote de 100 unidades o valor de: $ 500,00
Acessório custa o pacote de 50 unidades $ 300,00

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário



8) A empresa produz duas referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima 1,5 metro
Material secundário 2 unidade
Acessório 5 unidade
Produção mensal 500 unidades

Produto B

Matéria prima 2,00 metro
Material secundário 5 unidade
Acessório 15 unidade
Produção mensal 800 unidades

No mês gasta o valor $ 15.000,00 no produto A

A Matéria prima custa um fardo de 10 metros o valor de: $ 1.500,00
Material Secundário custa o pacote de 100 unidades o valor de: $ 500,00
Acessório custa o pacote de 50 unidades $ 300,00

Apropriar o gasto no mês em relação ao custo direto total de cada produto.

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário


9) A empresa produz duas referência de produtos e gasta de :

Produto A

Matéria prima 1,5 metro
Material secundário 2 unidade
Acessório 5 unidade
Produção mensal 500 unidades

Produto B

Matéria prima 2,00 metro
Material secundário 5 unidade
Acessório 15 unidade
Produção mensal 800 unidades

No mês gasta o valor $ 35.000,00 no produto A

A Matéria prima custa um fardo de 10 metros o valor de: $ 5.500,00
Material Secundário custa o pacote de 100 unidades o valor de: $ 1.500,00
Acessório custa o pacote de 50 unidades $ 800,00

Apropriar o gasto no mês em relação a quantidade produzida de cada produto.

Apresentar caso tenha valores em:

Discriminação
Valores a ser atribuídos
Custo Total Geral

Custo Total unitário

Custo Direto Total

Custo Direto Unitário

Custo Indireto Total

Custo Indireto Unitário

Custo Variável Total

Custo Variável Unitário

Custo Fixo Total

Custo Fixo Unitário

ANÁLISE DE CUSTOS

CURSO: PROCESSO GERENCIAL
PROFESSOR: WAGNER LUIZ MARQUES

CONTEÚDO PARA O 3º BIMESTRE

AS TOMADAS DE DECISÕES GERENCIAIS

Tudo o que desenvolvemos são tomadas de decisões, mas são formas que antecedem esta parte, a partir de agora tendo as apurações dos fatos, o custo feito, o controle de estoque realizado, partimos para desenvolver formas de preços de venda, que possa ajustar no mercado econômico e financeiro.

A partir deste momento faremos as comparações e analise de como esta a empresa, se os preços de vendas colocados estão de acordo com as analise apresentadas, se as demonstrações financeiras estão apresentando uma expectativa boa para suas realizações comerciais.

Em síntese este momento é a parte crucial nas tomadas de decisões, é o momento de sabermos se nossas decisões estão corretas, ou precisam ser revista.

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS PARA TOMADAS DE DECISÕES GERENCIAIS

Tudo o que desenvolvemos são tomadas de decisões, mas, são formas que antecedem esta parte; a partir de agora, tendo as apurações dos fatos, o custo feito, o controle de estoque realizado, partimos para desenvolver formas de preços de venda, que possam ajustar no mercado econômico e financeiro.

A partir deste momento, faremos as comparações e analise de como está a empresa, se os preços de vendas colocados estão de acordo com as análises apresentadas, se as demonstrações financeiras estão apresentando uma expectativa boa para suas realizações comerciais.

Em síntese, este momento é a parte crucial nas tomadas de decisões, é o momento de sabermos se nossas decisões estão corretas, ou precisam ser revistas.

FÓRMULAS E ANÁLISES PARA FORMAÇÃO DE PREÇOS E CONCORRÊNCIA NO MERCADO

Venda

Os objetivos orientados para vendas visam aumentar ou manter uma dada participação no mercado. Uma forma comum de crescimento das vendas para aumentar a participação no mercado, é a adoção de preços menores que os da concorrência. Neste caso, o pensamento é que os crescimentos das vendas aumentam os lucros, embora a lucratividade seja pequena. Estes lucros maiores decorrem de dois fatores:

a) Diminuição dos custos unitários dos produtos devido à diluição dos custos fixos em um número maior de produtos.
b) Aumento no giro das vendas, ou seja, um número maior de unidades vendidas com lucro unitário menor faz crescer o volume global.

A manutenção de uma dada participação no mercado, em detrimento de uma maior participação ou crescimento na participação, visa evitar atritos com a legislação existente, ou manter uma posição mais cômoda, evitando os riscos do surgimento de competidores fortes e de maiores vendas sempre que a situação exigir.

Minimização dos Riscos de uma Competição em Preços

Os
objetivos orientados para minimizar os riscos de uma competição em preços, visam o seguimento de uma linha de ação compatível, com segura certeza de lucro. Mantendo-se estáveis os preços, diminuem-se sensivelmente os riscos de competição e a necessidade de decisões difíceis. Entretanto, estes objetivos podem fazer parte de uma atuação extremamente agressiva, envolvendo outros fatores como produto, promoção ou canal de distribuição.

Os custos da Empresa

Os custos devem ser considerados no cálculo dos preços, para que os preços calculados sejam maiores que os custos esperados, se algum lucro for desejado.

Produtividade e demanda

A produtividade e a demanda, considerados em termos do volume de produção e vendas, afeta os preços. Quanto maior o volume de produção e vendas, menores poderão ser os preços para se manter o mesmo nível de lucro. Para que isto ocorra, é necessário a existência de redução nos custos indiretos unitários dos produtos decorrentes do aumento das vendas.

Sempre que uma empresa decide basear seus preços nos custos, há a necessidade de se fazer estimativas de quantidade a serem vendidas no período de vigência dos novos preços. Quanto mais alta for esta estimativa, menores poderão ser os preços. Este fato vem de encontro às necessidades do mercado. Normalmente, a demanda de mercado cresce com a diminuição dos preços.

Portanto, o volume de vendas constitui um fator determinante do nível de preços a serem praticados para a obtenção de determinado volume de lucro.

Cálculo dos Preços

Os cálculos dos preços são baseados nos custos, produtividade e lucro desejado. O problema de cálculo dos preços é determinar os preços dos produtos que, para uma dada quantidade vendida, permita o volume desejado de lucro.

A equação básica que representa este problema é:

Preço = P
Custos Variáveis unitários = CVu
Custos Fixos Unitários = CFu
Resultado do Lucro unitário = RLu

P - CVu + CFu = RLu

Os custos fixos unitários diminuem à medida que a quantidade vendida aumenta.
Com isso, preços melhores podem ser praticados.
Onde se conclui que a variável quantidade ou volume de vendas é importante para o cálculo de preço.
Como normalmente a empresa já possui uma linha de produtos definida, vende determinadas quantidades e sabe o quanto deseja ganhar em termos de lucro, resta uma primeira etapa e não poderia ser diferente, levantarmos os custos da empresa e de cada produto.

Fator Limitado

É uma restrição de natureza financeira, de mercado ou interna da empresa que limita a capacidade de geração de lucro da mercadoria.

Os principais fatores normalmente encontrados são:

Disponibilidade de materiais para produção;
Disponibilidade de Capital de Giro;
Tamanho do Mercado (potencial de produção e vendas da empresa para cada produto).
Capacidade máxima de produção.

O capital de giro constitui um fator limitado que, dentro de certa faixa de variação, pode ser manuseado. Um eficiente sistema de planejamento e controle das vendas/compras permite reduzir e, manter abaixo de determinado limite, as necessidades de giro derivadas dos estoques de produtos para venda. Alterações na política de crédito podem reduzir as necessidades de giro aplicado a crédito ao cliente. Entretanto, para qualquer atividade empresarial, é sempre necessário um determinado volume de capital de giro para a compra e venda e produção dos produtos.

O tamanho do mercado, definido como o potencial de venda de cada artigo para a empresa, como fator limitativo, deve ser entendido corretamente. Evidentemente, o quociente margem de contribuição (ou lucro) / potencial de venda não é a aplicação correta da regra. Para as situações já descritas, a mercadoria de maior capacidade de geração de lucro é aquela que:

a) Gera o maior lucro com a capacidade de produção disponível;
b) Gera o maior lucro com a disponibilidade de matéria-prima;
c) Gera o maior lucro com o capital de giro disponível.

Da mesma forma, o produto que gera o maior volume de lucro com o mercado existente tem maior potencial de geração de lucros.

Veremos com um posto especifico sobre margem de contribuição e capital de giro.

FÓRMULA PARA CÁLCULO DE FORMAÇÃO PREÇO DE VENDA
FÓRMULA PARA CÁLCULO DE FORMAÇÃO PREÇO DE VENDA A VISTA

PVv= (Custos + Despesas) / 1 – {Taxa s/Vendas + [(Margem de Lucro) / 1 – (IRPJ + CSSL)]}

Todas estas taxas devem ser convertidas em índices percentuais
Taxas = ICMS e demais taxas que compõem a base de cálculo
Impostos diretamente com a mercadoria
IRPJ = Imposto de Renda Pessoa Jurídica
CSSL = Contribuição sobre o Lucro
FÓRMULA PARA CÁLCULO DE FORMAÇÃO PREÇO DE VENDA A PRAZO COM PAGAMENTO DIRETO (PAGAMENTO ÚNICO)

PVp = PVv (x) ( 1 + i ) n (potenciação sobre (1+i)
PVp = Preço de Venda a Prazo
PVv = Preço de Venda a Vista
i = Taxas Financeiras
n = Período de prazo para pagamento

FÓRMULA PARA CÁLCULO DE FORMAÇÃO PREÇO DE VENDA A PRAZO SEM ENTRADA

Prestação = PVv x [(1 + i) x i / (1 + i) – 1 n(s) (potenciação sobre (1+i)

PVv = Preço de Venda a Vista
i = Taxas Financeiras
n = Período de prazo para pagamento

FÓRMULA PARA CÁLCULO DE FORMAÇÃO PREÇO DE VENDA A PRAZO COM ENTRADA

Prestação = PVv x [(1 + i) x i / (1 + i) – 1] (n – 1) no 1º (potenciação sobre (1+i); n (potenciação sobre (1+i)

PVv = Preço de Venda a Vista
i = Taxas Financeiras
n = Período de prazo para pagamento

COMPONENTE DO PREÇO

Numa situação de normalidade, o preço de venda deve ser, em montante, suficiente para cobrir os seguintes itens:

g) Custo de produção ou de aquisição, fixos e variáveis;
h) Despesas comerciais e administrativas, também fixam e variáveis;
i) Tributos incidentes sobre as vendas, que são variáveis;
j) Tributos incidentes sobre o lucro, que acabam por ter componentes fixos e variáveis, pois s~”ao os custos e as despesas totais que afetam o resultado tributável; e
k) Margem de lucro.

MARGEM DE LUCRO FIXA

A fixação de uma margem de lucro em relação à receita bruta é bastante comum para se calcular o preço de venda. Vejamos como poderíamos fixar essa margem a partir dos dados a seguir:

FORMAÇÃO DOS CUSTOS FACILITADORA

A empresa para chegar nos gastos fixos, o “calcanhar de Aquiles” , pode ser realizado através de um divisor que servirá como taxas de vendas na formação do preço de venda a vista. A maneira facilitadora é desenvolver uma média dos gastos fixos da empresa em um prazo de doze meses em relação às receitas médias de doze meses. Desta forma, chega-se ao divisor médio, que servirá para agregar estes gastos diretamente ao produto a ser avaliado.

ESTRUTURA GERENCIAL DE RESULTADO

Qual a melhor decisão?

Os preços deveriam ser calculados apenas com base nos custos. Para formarem uma carteira de clientes fiéis, eles deveriam adotar uma política de promoções e uma assistência pós-venda. Funcionários habilitados aumentam o capital humano da empresa. Fornecedores com bons preços também é um ponto a favor para minimizar a saída de recursos da empresa. Certo tipo de economia proporciona problemas como: fornecedores com preço baixo no produto, mas de má qualidade; dessa forma pode, contribuir para a perda de clientes, ao usar matéria-prima de pior qualidade, comprometendo, assim, o produto final.

Modelo da Estrutura Gerencial de Resultado:

Discriminação
(+) Receita
(- ) Custos e Despesas Variáveis totais
(=) Margem de Contribuição ou Lucro Bruto
(- ) Custos e Despesas Fixas
(=) Resultado Operacional (Lucro ou Prejuízo)

O que é estrutura gerencial de resultados?

Uma ferramenta que permite a apuração dos resultados operacionais de uma atividade, com base em avaliações de desempenho obtidas durante o mês ou período de análise, por meio da estrutura gerencial de resultados, identificando cada um dos pontos importantes a serem analisados.

Receitas – São as vendas da empresa.
Custos - É o valor expresso em valores monetários de atividades, serviços ou produtos efetivamente consumidos e aplicados na sua realização com fabricação, ou: custo é a remuneração dos recursos financeiros, humanos e materiais aplicados na fabricação dos produtos, ou ainda: custo é uma somatória de remunerações aos funcionários/salários mais empresários/lucro mais emprestadores mais governo/impostos mais fornecedores/compras/consumo, ou: custo são os preços pelo qual se obtém um bem ou serviço. O custo somente ocorre quando existe “consumo” ou “aplicação”. Exemplos: O valor da matéria-prima comprada por uma empresa e estocada, não é custo, porque não existiu consumo ou aplicação. Quando esta matéria-prima for utilizada na fabricação, somente o valor aplicado se transformará em custo dos produtos. O dinheiro gasto na compra de uma máquina não é um custo, mas um investimento. O desgaste da máquina em função do uso é um custo, porque existe o “consumo”, a “deterioração” da máquina. Em resumo, Custo é um gasto que avalia o que a empresa despende na sua produção.
Despesas - Despesa é um gasto que avalia o que a empresa despende num todo para auxiliar a produção. Partindo desta óptica o contador deve fazer um sistema de análise de custo que demonstra os parâmetros básicos nas tomadas de decisões perante a concorrência ou, mesmo, perante apresentação para os sócios ou acionistas.

Conhecidos os dados anteriores, vamos refletir alguns questionamentos:

Quais são os custos de sua empresa?
Quais são as suas despesas?

Para interpretar adequadamente estes questionamentos devemos identificar:

Custos ou despesas variáveis são os que variam de acordo com as vendas ou a produção. São aqueles que variam proporcionalmente ao volume de produção ou vendas da empresa.

Custos ou despesas fixas são os que não variam com a produção ou vendas, ocorrem periodicamente e são necessários para o funcionamento da empresa. São gastos regulares que ocorrem periodicamente em uma empresa e que são necessários para o seu funcionamento administrativo e operacional.

Margem de Contribuição é a diferença entre as receitas (vendas da empresa) e os custos variáveis. Margem de contribuição é o que sobra do preço de venda para cobrir os custos fixos.

Análise de sensibilidade é uma análise feita com base em simulação de resultados, com objetivo de avaliar aumento de receitas e ou redução de custos. Essa ferramenta auxilia o empresário a fazer uma comparação dos números da empresa, comparando a situação atual, com um aumento de receitas ou mesmo diminuição dos custos.

Ponto de Equilíbrio: avalia qual a necessidade de faturamento necessária para se cobrir os gastos do negócio sem obter lucro e nem prejuízo. A finalidade de se calcular o ponto de equilíbrio é verificar o volume de vendas necessário para que a empresa possa cobrir seus custos fixos.

Resultado Operacional é a margem de contribuição menos os custos ou despesas fixas. É o lucro ou prejuízo que a empresa alcança no final do resultado.

EXERCÍCIO

1) A empresa produz três tipos de produtos, gasta-se:

- Produto “A” gasta 1.000 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 1 kg., quanto tempo levará para produzir o determinado produto
- Produto “B” gasta 500 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 500 gramas, quanto tempo levará para produzir o determinado produto
Produto “C” gasta 200 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 200 gramas, quanto tempo levará para produzir o determinado produto

O valor gasto da matéria-prima é de R$ 30.000,00 para produzir os três produtos, sabendo-se que a matéria-prima é a mesma para os três produtos, quanto é o valor da matéria-prima para cada produto.

O valor gasto de mão-de-obra direta é R$ 10.000,00 para produzir os três produtos, quanto gasta para cada produto em relação às horas produzidas por produtos?

O valor gasto em materiais diversos indiretos é de R$ 15.000,00, apropriar em relação ao total gasto com matéria-prima mais (+) MOD.

Apresentar os custos unitários, sabendo que:
Produto A: produzirá 1.000 Kg.
Produto B: produzirá 500 Kg.
Produto C: produzirá 200 Kg.

Apresentar o lucro líquido do exercício sabendo que:
Produto A: venderá 800 Kg. - margem de lucro de 10%
Produto B: venderá 300 Kg. – margem de lucro de 15%.
Produto C: venderá 50 Kg. – margem de lucro de 25%
Impostos sobre a venda + comissão sobre vendas 8,5%

Montar o DRE.

2) A empresa produz três tipos de produtos, gasta-se:

- Produto “A” gasta 3.000 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 1 kg., quanto tempo levará para produzir o determinado produto
- Produto “B” gasta 1.000 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 1 kg., quanto tempo levará para produzir o determinado produto
Produto “C” gasta 2.200 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 1 Kg, quanto tempo levará para produzir o determinado produto

O valor gasto da matéria-prima é de R$ 50.000,00 para produzir os três produtos, sabendo-se que a matéria-prima é a mesma para os três produtos, quanto é o valor da matéria-prima para cada produto.

O valor gasto de mão-de-obra direta é R$ 18.000,00 para produzir os três produtos, quanto gasta para cada produto em relação às horas produzidas por produtos?

O valor gasto em materiais diversos indiretos é de R$ 20.000,00, apropriar em relação ao total gasto com matéria-prima mais (+) MOD.

Apresentar os custos unitários, sabendo que:
Produto A: produzirá 3.000 Kg.
Produto B: produzirá 1.000 Kg.
Produto C: produzirá 2.200 Kg.

Apresentar o lucro líquido do exercício sabendo que:
Produto A: venderá 2.800 Kg. - margem de lucro de 10%
Produto B: venderá 800 Kg. – margem de lucro de 15%.
Produto C: venderá 2.050 Kg. – margem de lucro de 25%
Impostos sobre a venda + comissão sobre vendas 8,5%

Montar o DRE.

3) A empresa produz um produto e gasta com custo R$ 10.500,00 e Despesas R$ 2.800,00, no mês a produção é de 1.200 peças

a) Apresentar o preço de venda a vista;
b) Preço de venda a prazo com entrada (duas parcelas 1 + 1);
c) Preço de venda a prazo sem entrada (duas parcelas 30 e 60 dias)
d) Preço de venda a prazo forma de pagamento direto 30 dias

Margem de lucro 10%
Taxas sobre vendas 5,8%
Taxas sobre o mercado financeiro – 3% ao mês

4) A empresa produz um produto e gasta com custo R$ 20.000,00 e Despesas R$ 5.800,00, no mês a produção é de 2.500 peças

a) Apresentar o preço de venda a vista;
b) Preço de venda a prazo com entrada (duas parcelas 1 + 1);
c) Preço de venda a prazo sem entrada (duas parcelas 30 e 60 dias)
d) Preço de venda a prazo forma de pagamento direto 60 dias

Margem de lucro 15%
Taxas sobre vendas 8,5%
Taxas sobre o mercado financeiro – 3% ao mês

5) A empresa produz um produto e gasta com custo R$ 30.000,00 e Despesas R$ 15.800,00, no mês a produção é de 5.500 peças

a) Apresentar o preço de venda a vista;
b) Preço de venda a prazo com entrada (três parcelas 1 + 1+1);
c) Preço de venda a prazo sem entrada (três parcelas 30, 60 e 90 dias)
d) Preço de venda a prazo forma de pagamento direto 90 dias

Margem de lucro 10%
Taxas sobre vendas 8,5%
Taxas sobre o mercado financeiro – 3% ao mês

6) avaliando os exercícios 3, 4 e 5 apresentar o DRE do preço de venda a vista para comprovar a forma que identifique a lucratividade.

6.3) 1.000 unidades em relação às quatro formulas de cálculos e vendas:

a) Apresentar o preço de venda a vista;
b) Preço de venda a prazo com entrada (duas parcelas 1 + 1);
c) Preço de venda a prazo sem entrada (duas parcelas 30 e 60 dias)
d) Preço de venda a prazo forma de pagamento direto 30 dias

6.4) 2.000 unidades em relação às quatro formulas de cálculos e vendas:

a) Apresentar o preço de venda a vista;
b) Preço de venda a prazo com entrada (duas parcelas 1 + 1);
c) Preço de venda a prazo sem entrada (duas parcelas 30 e 60 dias)
d) Preço de venda a prazo forma de pagamento direto 60 dias

6.5) 5.000 unidades em relação às quatro formulas de cálculos e vendas:
a) Apresentar o preço de venda a vista;
b) Preço de venda a prazo com entrada (três parcelas 1 + 1+1);
c) Preço de venda a prazo sem entrada (três parcelas 30, 60 e 90 dias)
d) Preço de venda a prazo forma de pagamento direto 90 dias

7) A empresa NONO Ltda., apresentou um resultado empresarial depois do faturamento mensal em:

Material de Limpeza $ 500,00
Venda de mercadorias $ 35.500,00
Depreciação$ 1.800,00
CMV $ 22.000,00
Imposto Simples Federal $ 2.130,00
Material de Escritório $ 1.200,00
Imposto Simples Estadual $ 532,00
Material de Longa Duração $ 800,00

a) Apresentação do DRE –
b) Apresentação da Variação em percentual –

8) A empresa ZEZÉ Ltda. realizou a produção de um tipo de produto que custa 27.000,00 sabendo que no mês produz 3.000 peças.
Margem de lucro – 20%
Taxa de Vendas – 6,50%
Taxa financeira – 4%
Apresentar preço de venda a prazo em três parcelas sem entrada no valor unitário.

a) Preço de venda a prazo referente a prestação unitária$___________________
b) Preço de venda a prazo referente o total unitário $_______________________

9) A empresa ZEZÉ Ltda. realizou a produção de um tipo de produto que custa $ 9,00 a unidade
Margem de lucro – 20%
Taxa de Vendas – 6,50%
Taxa financeira – 4%
Apresentar preço de venda a prazo em três parcelas com entrada = (Entrada + uma + uma).

a) Preço de venda a prazo referente a prestação unitária$___________________
b) Preço de venda a prazo referente o total unitário $_______________________

10) A empresa MLCM Ltda. produz dois tipos de produtos Jogos de Móveis de Cozinha e Jogos de Móveis de Quarto e sabe que:

O Custo de produção dos Móveis de Cozinha é de R$ 900,00 o jogo
O Custo de produção dos Móveis de Quarto é de R$ 1.600,00 o jogo

No mês esta empresa gasta o valor de R$ 120.000,00. Apropriar em relação ao custo total direto.

Produção por produtos no mês corresponde:
Móveis de cozinha – 120 unidades
Móveis de quarto – 50 unidades

Apresentar para Móveis de cozinha:
- Custo direto total ________________________________________________________
- Custo direto unitário _____________________________________________________
- Custo fixo total __________________________________________________________
- Custo fixo unitário _______________________________________________________
- Custo variável total _______________________________________________________
- Custo variável unitário ____________________________________________________
- Custo total ______________________________________________________________
- Custo unitário ___________________________________________________________

Apresentar para Móveis de quarto:
- Custo direto total ________________________________________________________
- Custo direto unitário _____________________________________________________
- Custo fixo total __________________________________________________________
- Custo fixo unitário _______________________________________________________
- Custo variável total _______________________________________________________
- Custo variável unitário ____________________________________________________
- Custo total

ANÁLISE DE CUSTOS
CURSO: PROCESSO GERENCIAL
PROFESSOR: WAGNER LUIZ MARQUES

CONTEÚDO PARA O 3º BIMESTRE

AS TOMADAS DE DECISÕES GERENCIAIS

1) A empresa produz três tipos de produtos, gasta-se:

- Produto “A” gasta 1.000 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 1 kg., quanto tempo levará para produzir o determinado produto
- Produto “B” gasta 500 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 500 gramas, quanto tempo levará para produzir o determinado produto
Produto “C” gasta 200 kg. de matéria-prima, sabendo que por hora produz 200 gramas, quanto tempo levará para produzir o determinado produto

O valor gasto da matéria-prima é de R$ 30.000,00 para produzir os três produtos, sabendo-se que a matéria-prima é a mesma para os três produtos, quanto é o valor da matéria-prima para cada produto.

O valor gasto de mão-de-obra direta é R$ 10.000,00 para produzir os três produtos, quanto gasta para cada produto em relação às horas produzidas por produtos?

O valor gasto em materiais diversos indiretos é de R$ 15.000,00, apropriar em relação ao total gasto com matéria-prima mais (+) MOD.

Apresentar os custos unitários, sabendo que:
Produto A: produzirá 1.000 Kg.
Produto B: produzirá 500 Kg.
Produto C: produzirá 200 Kg.

Apresentar o lucro líquido do exercício sabendo que:
Produto A: venderá 800 Kg. - margem de lucro de 10%
Produto B: venderá 300 Kg. – margem de lucro de 15%.
Produto C: venderá 50 Kg. – margem de lucro de 25%
Impostos sobre a venda + comissão sobre vendas 8,5%

Montar o DRE.

RESOLUÇÃO:

Pessoal a empresa neste exemplo produz três tipos de produtos, sabendo que os produtos são assim analisado:
Produto A: produz 1.000 Kg. de Matéria Prima, para produzir em 1 hora gasta 1 Kg. de matéria prima, sendo assim para produzir 1.000 Kg. de matéria prima gasta 1.000 horas de produção para o produto A. (1.000 kg./1 kg por hora=1.000 horas).
Produto B: produz 500 Kg. de Matéria Prima, para produzir em 1 hora gasta 0,5 Kg. de matéria prima, sendo assim para produzir 500 Kg. de matéria prima gasta 1.000 horas de produção para o produto B. (500 kg./0,5 kg.por hora=1.000 horas).
Produto C: produz 200 Kg. de Matéria Prima, para produzir em 1 hora gasta 0,2 Kg. de matéria prima, sendo assim para produzir 200 Kg. de matéria prima gasta 1.000 horas de produção para o produto C. (200 kg./0,2 kg.por hora=1.000 horas).

Planilha para apurar a produção de matéria prima:
O valor gastos de matéria prima é de $ 30.000,00 para produzir três produtos com a mesma matéria prima, sendo assim para produzir: 1.000 Kg. produto A; 500 Kg. produto B; 200 Kg. produto C, totalizando consumo de 1.700 Kg. de matéria prima, o kg. de matéria prima custa $ 30.000 / 1.700 kg = $ 17,65
Produto A = 1.000 kg. x $ 17,65 = $ 17.650,00
Produto B = 500 kg. x $ 17,65 = $ 8.820,00
Produto C = 200 kg. x $ 17,65 = $ 3.530,00
Total = 1.700 kg. = $ 30.000,00

Planilha para apurar a produção de mão de obra direta:
O valor gastos de mão de obra direta é de $ 10.000,00 para produzir três produtos com a mesma mão de obra, sendo assim para produzir conforme identificado acima:
Produto A = 1.000 h. x $ 3,33 = $ 3.340,00
Produto B = 1.000 h. x $ 3,33 = $ 3.330,00
Produto C = 1.000 h. x $ 3,33 = $ 3.330,00
Total = 3.000 h. = $ 10.000,00 ou $ 10.000/3.000 h. = $ 3,33 a hora

Planilha do total dos custos direto:
ProdutoAmatéria prima $ 17.650,00 + mão de obra direta $ 3.340,00 = 20.990,00 = 52,48%
ProdutoBmatéria prima $ 8.820,00 + mão de obra direta $ 3.330,00 = 12.150,00 = 30,38%
ProdutoCmatéria prima $ 3.530,00 + mão de obra direta $ 3.330,00 = 6.860,00 = 17,14%
Total $ 30.000,00 $10.000,00 =40.000,00 =100,00%

Planilha de rateio dos gastos diversos em relação ao custo direto total que é matéria prima + MOD.
Produto A = $ 15.000 x 52,48% = valor proporcional em relação ao rateio de $ 7.872,00
Produto B = $ 15.000 x 30,38% = valor proporcional em relação ao rateio de $ 4.557,00
Produto C = $ 15.000 x 17,14% = valor proporcional em relação ao rateio de $ 2.571,00
Total = $ 15.000,00

Planilha dos custos totais = custo direto + custos indireto:
Produto A de gastos direto = $ 20.990,00 + gastos indiretos = $ 7.872,00 = custo total = $ 28.862,00 / produção total 1.000 Kg. = custo unitário = 28,86.
Produto B de gastos direto = $ 12.150,00 + gastos indiretos = $ 4.557,00 = custo total = $ 16.707,00 / produção total 500 Kg. = custo unitário = 33,41.
Produto B de gastos direto = $ 6.860,00 + gastos indiretos = $ 2.571,00 = custo total = $ 9.431,00 / produção total 200 Kg. = custo unitário = 47,16.

Análise do preço de venda a vista:

Produto A
PVv= (Custos + Despesas) / 1 – {Taxa s/Vendas + [(Margem de Lucro) / 1 – (IRPJ + CSSL)]}
PVv= ($ 28,86) / 1 – {0,085 + [(0,10) / 1 – (0,00 + 0,00)]}
PVv= ($ 28,86) / 1 – {0,085 + [(0,10) / 1]}
PVv= ($ 28,86) / 1 – {0,085 + [(0,10)]}
PVv= ($ 28,86) / 1 – {0,185}
PVv= ($ 28,86) / 0,815
PVv= $ 35,41 – PREÇO DE VENDA A VISTA DO PRODUTO A

Produto B
PVv= (Custos + Despesas) / 1 – {Taxa s/Vendas + [(Margem de Lucro) / 1 – (IRPJ + CSSL)]}
PVv= ($ 33,41) / 1 – {0,085 + [(0,25) / 1 – (0,00 + 0,00)]}
PVv= ($ 33,41) / 1 – {0,085 + [(0,25) / 1]}
PVv= ($ 33,41) / 1 – {0,085 + [(0,25)]}
PVv= ($ 33,41) / 1 – {0,235}
PVv= ($ 33,41) / 0,765
PVv= $ 43,67 – PREÇO DE VENDA A VISTA DO PRODUTO B

Produto C
PVv= (Custos + Despesas) / 1 – {Taxa s/Vendas + [(Margem de Lucro) / 1 – (IRPJ + CSSL)]}
PVv= ($ 47,16) / 1 – {0,085 + [(0,25) / 1 – (0,00 + 0,00)]}
PVv= ($ 47,16) / 1 – {0,085 + [(0,25) / 1]}
PVv= ($ 47,16) / 1 – {0,085 + [(0,25)]}
PVv= ($ 47,16) / 1 – {0,335}
PVv= ($ 47,16) / 0,665
PVv= $ 70,91 – PREÇO DE VENDA A VISTA DO PRODUTO C

DRE

(+) Receita
Produto A = $ 35,41 x 800 kg. = $ 28.328,00
Produto B = $ 43,67 x 300 kg. = $ 13.101,00
Produto B = $ 70,91 x 50 kg. = $ 3.545,50
Total das Vendas $ 44.974,50
(-) Dedução sobre Vendas (Imposto – 8,5%)
Produto A = $ 28.328,00 x 8,5% = $ 2.407,88
Produto B = $ 13.101,00 x 8,5% = $ 1.113,59
Produto B = $ 3.545,50 x 8,5% = $ 301,37
Total das deduções $ 3.822,84
(- ) Custos
Produto A = $ 28,86 x 800 kg. = $ 23.088,00
Produto B = $ 33.41 x 300 kg. = $ 10.023,00
Produto B = $ 47,16 x 50 kg. = $ 2.358,00
Total das Vendas $ 35.469,00
(=) Resultado Operacional (Lucro ou Prejuízo) $ 5.682,66 de Lucro
(=) Margem de Lucro ou Lucro Bruto = $ 5.682,66 / $ 44.974,50 = 12,64%

#CONTABILIDADE #GERENCIAL E #GESTÃO DE #VALORES E #INVESTIMENTO

CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTÃO DE VALORES E INVESTIMENTO

CONTABILIDADE GERAL

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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CONTEÚDO PARA O 3º BIMESTRE

CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADOS

Exercício número 1 (um) – Apresentar a classificação dos devidos lançamentos em relação às contas patrimoniais e de resultados apresentadas em relação aos fatos.

Pessoal avaliando o plano de contas apresentado abaixo devemos observar os lançamento utilizando o método das partidas dobras que são os débitos e créditos:
Para identificar melhor estes fatores de débito e crédito devemos saber que em um lançamento pode ocorrer:
Lançamento nº 01 – para cada débito deve haver um crédito do mesmo valor;
Lançamento nº 02 – para dois ou mais débito deve haver um crédito do mesmo valor;
Lançamento nº 03 – para um débito deve haver dois ou mais crédito do mesmo valor;
Lançamento nº 04 – para dois oi mais débito deve haver dois ou mais crédito do mesmo valor.
Pessoal para entender o débito deve saber o que compõe o ativo; passivo; receita, custo e despesa e com isso saberemos a conta em que local se classifica no débito ou no crédito.
No ativo sempre que aumentar bens e direitos DEBITA;
No ativo sempre que diminuir bens e direitos CREDITA.
No passivo sempre que aumentar obrigações CREDITA;
No passivo sempre que diminuir obrigações DEBITA.
Na receita sempre que houver aumento, ocorrer venda ou prestação de serviço CREDITA;
Na receita sempre que houver diminuição, ocorrer devolução de uma venda ou prestação de serviço DEBITA;
Nos custos e ou despesas sempre que houver aumento, ocorrer consumo imediato de um gasto DEBITA;
Nos custos e ou despesas sempre que houver diminuição, ocorrer entorno de consumo imediato de um gasto CREDITA.
Vocês alunos devem estar de posse do plano de contas, saber manuseá-lo e identificar as contas que correspondam como ativo, passivo, receita, custos ou despesas.
Vamos observar como ficam as respostas dos exercícios seguintes:

1) A empresa WLM S/A inicia suas atividades com o capital da empresa depositado diretamente no Banco o valor de R$ 50.000,00 – Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica o capital da empresa e deposito bancário.
Débito= Banco conta Movimento - $ 50.000,00 – conta do ativo Aumento de um bem.
Crédito= Capital Social Integralizado - $ 50.000,00 – conta do passivo aumento de uma obrigação que é a obrigação que a pessoa jurídica passou a ter com a pessoa física em constituir a empresa.

2) A empresa WLM S/A Adquiriu móveis para sua empresa pagando em cheque da empresa o valor de R$ 5.000,00 - Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de móveis e o pagamento em cheque da empresa.
Débito= Móveis e Utensílios - $ 5.000,00, neste caso houve um aumento de direitos para a empresa a qual adquiriu.
Crédito= Bancos conta Movimento - $ 5.000,00, para adquirir este bem a empresa houve necessidade de diminuir o direito que possui no banco para pagar o bem, dessa forma ocorreu no mesmo momento o aumento de um bem e a diminuição de um direito ambos estão no grupo ativo, conforme a regra aumentou ativo debita, diminuir ativo credita.

3) A empresa WLM S/A Adquiriu veículos para ser vendido no valor de R$ 50.000,00 pagar em 30 dias, sabendo que a empresa não constitui juridicamente o comercio de veículos. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de veículos e o pagamento em trinta dias do bem.
Débito= Veículos (Imobilizado), houve um aumento na compra de um veículos, bem, caracteriza imobilizado porque a empresa não tem função jurídica de venda de automóvel, sendo assim deve lançar como imobilizado e quando ocorrer a venda lança como vendas normais de acordo com lei 11638/07.
Crédito= Fornecedores, houve um aumento na obrigação da empresa em relação a pessoa juridicamente constituída.

4) A empresa WLM S/A Adquiriu maquinários para utilização na fábrica no valor de R$ 40.000,00 pagar em 30 dias. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de maquinários e o pagamento em trinta dias do bem.
Débito= Máquinas e equipamentos (Imobilizado), houve um aumento na compra de um bem.
Crédito Fornecedores, houve um aumento na obrigação da empresa em relação a pessoa juridicamente constituída.

PLANO DE CONTAS

GRUPO – ATIVO
SUBGRUPO - ATIVO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – DISPONIBILIDADE
CONTA ANALÍTICA – Caixa
CONTA ANALÍTICA – Bancos conta Movimento
CONTA ANALÍTICA – Clientes
CONTA ANALÍTICA – Duplicatas a Receber
CONTA ANALÍTICA – Estoque de Mercadorias
SUBGRUPO - ATIVO NÃO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
CONTA ANALÍTICA – Clientes
CONTA ANALÍTICA – Duplicatas a Receber
CONTA ANALÍTICA – Estoque de Mercadorias
CONTAS SINTÉTICAS – INVESTIMENTOS
CONTA ANALÍTICA – Bancos conta Movimento
CONTA ANALÍTICA – Ações da Empresa X
CONTA ANALÍTICA – Capital da Empresa X
CONTAS SINTÉTICAS – IMOBILIZADO
CONTA ANALÍTICA – Edificações
CONTA ANALÍTICA – Móveis e Utensílios Empresa
CONTA ANALÍTICA – Móveis e Utensílios Escritório
CONTA ANALÍTICA – Veículos
CONTA ANALÍTICA – Computadores e Utensílios
CONTA ANALÍTICA – Máquinas e Equipamentos
(-) CONTA ANALÍTICA – Depreciação Acumulada
CONTAS SINTÉTICAS – INTANGÍVEL
CONTA ANALÍTICA – Marcas e Patentes
CONTAS SINTÉTICAS – ATIVO DIFERIDO
CONTA ANALÍTICA – Projetos
(-) CONTA ANALÍTICA – Amortização Acumulada

GRUPO – PASSIVO
SUBGRUPO - PASSIVO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – FORNECEDORES
CONTA ANALÍTICA – Fornecedores
CONTAS SINTÉTICAS – PESSOAL
CONTA ANALÍTICA – Salários e Ordenados a Pagar
CONTA ANALÍTICA – Rescisões a Pagar
CONTA ANALÍTICA – Pró-Labore a Pagar
CONTAS SINTÉTICAS – TRIBUTOS
CONTA ANALÍTICA – INSS a Recolher
CONTA ANALÍTICA – IRPF a Recolher
CONTA ANALÍTICA – FGTS a Recolher
CONTAS SINTÉTICAS – PROVISÕES
CONTA ANALÍTICA – Provisão de 13º Salário
CONTA ANALÍTICA – Provisão de Férias
CONTA ANALÍTICA – Provisão de FGTS
SUBGRUPO – PASSIVO NÃO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
CONTA ANALÍTICA – Fornecedores
CONTAS SINTÉTICAS – RESULTADO DO EXERCÍCIO FUTURO
CONTA ANALÍTICA – Vendas Antecipadas
SUBGRUPO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CONTAS SINTÉTICAS – CAPITAL SOCIAL
CONTA ANALÍTICA – Capital Social Integralizado
(-) CONTA ANALÍTICA – Capital Social a Integralizar
CONTAS SINTÉTICAS – RESERVA DE LUCROS
CONTA ANALÍTICA – Lucro do Exercício
(-) CONTA ANALÍTICA – Prejuízo do Exercício

GRUPO – RESULTADO
SUBGRUPO – RECEITAS
CONTAS SINTÉTICAS – VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Vendas DE MERCADORIAS
CONTAS SINTÉTICAS – DEDUÇÕES SOBRE VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Tributos
CONTA ANALÍTICA – Vendas Canceladas
CONTAS SINTÉTICAS – CMV/CPV
CONTA ANALÍTICA – CMV
SUBGRUPO – DESPESAS
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM PESSOAL
CONTA ANALÍTICA – Salário e Ordenados
CONTA ANALÍTICA – Pró-Labore
CONTA ANALÍTICA – INSS
CONTA ANALÍTICA – IRPF
CONTA ANALÍTICA – FGTS
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Despesa com Marketing
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
CONTA ANALÍTICA
– Material de Copa e Cozinha
CONTA ANALÍTICA – Material de Limpeza
CONTA ANALÍTICA – Material de Escritório
CONTA ANALÍTICA – Material de Longa Duração
CONTA ANALÍTICA – Depreciação, Amortização e Exaustão
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM OCUPAÇÃO
CONTA ANALÍTICA – Aluguel
CONTAS SINTÉTICAS – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
CONTA ANALÍTICA – Despesas Financeiras
CONTA ANALÍTICA – Receitas Financeiras
CONTA ANALÍTICA – Outras Receitas

CONTABILIDADE GERAL

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADOS

Conceito

Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Possivelmente sua resposta será:

- É quando temos conta na padaria, na farmácia, no supermercado, na loja...

- São contas que temos para pagar.

Veja o conceito do ponto de vista técnico contábil:

Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e aos elementos de resultados (despesas e receitas).

Até o presente, quando nos referimos aos componentes patrimoniais, falamos em elementos. Por exemplo: elemento caixa, elemento veículos, elementos móveis, elementos duplicatas a pagar. Agora, não apresentaremos nada de novo; simplesmente, quando nos referirmos aos componentes patrimoniais, não mais diretamente elementos e sim Contas (conta caixa, conta veículos etc.).

Para que serve a conta?

É através das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel. Por isso, elas devem ser tratadas com bastante carinho pelo contabilista. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, responsáveis pela gestão, como as compras, as vendas, os pagamentos, os recebimentos, são registrados em livros próprios através das contas.

CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS

As contas podem ser classificadas de acordo com vários critérios. Entretanto, aquele que nos interesse é o que as classifica em dois grupos (teoria patrimonialista) e, seguindo de acordo com a Lei 11.638/2007 das Sociedades Anônimas:

Contas patrimoniais;
Contas de resultado.

CONTAS PATRIMONIAIS

1.ATIVO

No ativo encontram-se todas as contas que representam os bens e os direitos, devidamente classificados em três grupos:

1.0.ATIVO CIRCULANTE

No ativo circulante, encontram-se todas as contas que representam os bens e os direitos que, devido a sua finalidade e, em sua maioria, estão em constante circulação. Correspondem aos recursos aplicados em elementos que estão em constante movimento, como, por exemplo, a conta caixa, que a todo instante está sendo movimentada (entra e sai dinheiro); o mesmo ocorre com as contas de estoque, banco conta movimento etc.

1.1.ATIVO NÃO CIRCULANTE

São incluídos ativo não circulante todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.

A divisão do Ativo Não Circulante será realizada da seguinte maneira:

1.1.1.REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

No ativo realizável a longo prazo, se encontram classificadas todas as contas que representam direitos cujos vencimentos ocorram após o término do exercício social subseqüente. Exemplo: os títulos a receber (duplicatas, promissórias etc.). Ou seja, o inicio do fato se dá acima de 360 dias do fato gerador, Exemplo: vende-se a prazo o seu estoque e o início de recebimento será realizado 15 meses após o fato da venda. Isto caracteriza realizável a longo prazo.

1.1.2.IMOBILIZADO

No ativo imobilizado se encontram classificadas todas as contas que representam os bens e direitos que, pela sua finalidade, representam recursos aplicados na empresa de maneira permanente. Por exemplo: os móveis de uso da empresa, os veículos de uso da empresa etc.
- Contas Retificadoras do ATIVO: você deve ter percebido que, no Ativo, apareceram três contas precedidas do sinal ( - ), são elas:
IMOBILIZADO
(-) Depreciação Acumulada
(-) Amortização Acumulada
(-) Exaustão Acumulada
As contas do ativo são de natureza devedora (débito). Entretanto, por força de lei, existem contas que, embora de natureza credora (crédito), devem figurar no ativo, retificando seus valores. Daí a permanência das referidas contas no ativo, porém com sinal menos (- ).

1.1.3.INVESTIMENTO

Os Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda.

1.1.4.INVESTIMENTO

Os ativos intangíveis compreendem o leque de bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente.

Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.

2. PASSIVO

No passivo se encontram as contas que representam as obrigações e o Patrimônio Liquido.

2.0. PASSIVO CIRCULANTE

No passivo circulante se encontram classificadas as contas que representam as obrigações da empresa que vencem no curso do exercício seguinte. São os Capitais de Terceiros.

2.1. PASSIVO NÃO CIRCULANTE

No passivo circulante são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.

A divisão do Passivo Não Circulante será realizada da seguinte maneira:

2.1.1. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

No passivo exigível a longo prazo se encontram classificadas as contas que representam as obrigações da empresa que têm vencimento após o término do exercício seguinte. Ou seja, o inicio do fato se dá acima de 360 dias do fato gerador, Exemplo: compra-se, a prazo, uma máquina e o início do pagamento será realizado 15 meses após o fato da compra. Isto caracteriza exigível a longo prazo.

2.1.2. RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS

O Resultado de Exercícios Futuros é apresentado no Balanço Patrimonial fazendo parte do passivo não circulante, sendo composto das receitas já recebidas pela empresa, deduzidas dos custos e despesas correspondentes incorridos ou a incorrer, que efetivamente serão reconhecidas em períodos futuros por estarem associadas a algum evento futuro ou à fluência do tempo e sobre as quais não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da empresa (conforme lei 11.638/07).

Sua apresentação é a seguinte:

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Receitas de Exercícios Futuros
(-) Custos e Despesas Correspondentes às Receitas de Exercícios Futuros

a) corresponder a recebimento antecipado que, efetivamente, contribuirá para a formação de resultado de exercício futuro;
b) o valor assim recebido não for passível de devolução pela empresa, nem estiver vinculado a futuro fornecimento de bens ou prestação de serviços (pois, nesse caso, representaria um adiantamento de clientes, classificável no Passivo Circulante ou Exigível a Longo Prazo, conforme o caso).

CUSTOS E DESPESAS CORRESPONDENTES ÀS RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

Na obtenção de receitas de exercícios futuros, a empresa deverá dispensar tratamento similar aos custos correspondentes a tais receitas, ou seja, registrá-los também no grupo "Resultados de Exercícios Futuros" como conta redutora da respectiva receita.

EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO

1) Registro do aluguel de máquina recebido antecipadamente, cujo valor não será devolvido ao cliente, por expressa citação no contrato de locação:

D - Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
C - Receita de Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)

2) Registro da despesa de frete correspondente à receita recebida antecipadamente:

D - Despesas com Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)
C - Caixa/Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)

3) Apropriação da receita correspondente ao primeiro mês de locação:

D - Receita de Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)
C - Receita de Aluguéis (Resultado)

4) Pela apropriação da despesa correspondente à receita do mês:

D - Despesas com Fretes (Resultado)
C - Despesas com Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)

Os lançamentos contábeis se repetirão todos os meses, até o término da vigência do contrato.

2.2- PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido é formado pelas contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas.
a partir de 01.01.2008

A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira:

a) Capital Social
b) Reservas de Capital
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial
d) Reservas de Lucros
e) Ações em Tesouraria
f) Prejuízos Acumulados.

2.2.1. CAPITAL SOCIAL

O capital social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição ou por ela gerados. A integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou bens e direitos.

Quando a integralização do capital social é feita em moeda corrente, debita-se uma conta específica do ativo circulante (Bancos c/Movimento, por exemplo) e credita-se a conta "Capital Social".

No caso de integralização de capital mediante conferência de bens, debita-se uma conta específica do ativo imobilizado e credita-se a conta "capital social".

2.2.2.RESERVAS DE CAPITAL

A reserva de capital abrange as seguintes contas sintéticas:

a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;
e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007)
f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007)
g) Até 31.12.2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01.01.2008, respectiva reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.

2.2.3.RESERVAS DE LUCROS

As reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com finalidade específica.
Os lucros retidos com finalidade específica e classificados nesta conta são transferidos da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".

2.2.4. LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos sem finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera de absorção futura (quando prejuízos).

Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e para os balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008, o saldo final desta conta não poderá mais ser credor.

Respectivos saldos de lucros acumulados precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral ordinária. Observe-se que a obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por ações.

Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores para reservas de lucros.

Desta forma, para as sociedades por ações, o saldo respectivo deverá ser composto apenas pelos eventuais prejuízos acumulados (saldo devedor), não absorvidos pelas demais reservas.

2.2.5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO NEGATIVO

No caso em que o valor do Patrimônio Líquido é negativo é também denominado de "Passivo a Descoberto". Isto ocorre quando o valor das obrigações para com terceiros é superior ao dos ativos.

Exemplo:
Total do Ativo: R$ 1.500.000,00
Total das Obrigações: R$ 2.000.000,00
Passivo a Descoberto: R$ 1.500.000,00 menos R$ 2.000.000,00 = R$ 500.000,00

O Conselho Federal de Contabilidade - CFC, por meio de sua Câmara Técnica, editou em 16/06/1999 a Resolução CFC nº 847/99, alterando dispositivos da NBCT-3 que trata acerca do conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura das Demonstrações Contábeis.

Por meio da aludida Resolução, de observância obrigatória por todos os contabilistas no país, foram procedidas alterações quanto ao Balanço Patrimonial, precisamente a caracterização e evidenciação do "PASSIVO A DESCOBERTO".

Esta nomenclatura deve ser utilizada, quando da constatação ao final do exercício que o Patrimônio Líquido é negativo, sendo demonstrado, conforme Resolução CFC 1.049/2005, substituindo-se a expressão Patrimônio Líquido por Passivo a Descoberto.

CONTAS DE RESULTADOS

Estas contas se dividem em dois grupos: as contas de Receitas e Despesas. Aparecem durante o exercício, encerrando-se no final do mesmo. Não fazem parte do Balanço Patrimonial mas, permitem apurar o resultado de exercício, apresentado o Demonstrativo de Resultado de Exercício.

As contas de resultados são aquelas que representam as receitas e despesas.

RECEITA

Entende-se por receita, a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos de outros ganhos eventuais.

Receita de uma empresa durante um período de tempo representa uma mensuração do valor de troca dos produtos (bens ou serviços) de uma empresa durante um determinado período.

Dedução da Receita, todas aquelas diminuições de patrimônio líquido que, na verdade, são ajustes da própria receita operacional bruta. Impostos faturados diretamente à receita bruta, descontos comerciais (desde que contabilizado separadamente), devolução e abatimento de vendas e despesas de transporte de vendas (desde que o uso deste gasto se enquadre como gasto de frete no transporte desta receita, e pago pela empresa vendedora).

Mensuração da Receita: uma boa mensuração de receita exige que se determine o valor de troca do produto ou serviço prestado pela empresa. Em outros termos, este valor de troca nada mais é do que o valor atual dos fluxos de dinheiro que serão recebidos, doravante uma transação que produza receita.

Receita provoca acréscimo de patrimônio Líquido e, simultaneamente, acréscimo de ativo.

CUSTO

Custo é o preço pelo qual se obtém um bem ou serviço.

Nas empresas industriais, o custo compreende o preço pago pela matéria-prima consumida, pela mão-de-obra aplicada e por demais gastos com a produção. Nas empresas comerciais, o custo inclui o preço de compra da mercadoria, assim como todos os gastos decorrentes da atividade comercial, ou seja, da compra e venda dessa mercadoria. Nas empresas de prestação de serviço, como transporte, seguros, bancos etc., o custo compreende os gastos decorrentes dessa prestação de serviços, incluindo a remuneração do capital aplicado que, em muitos casos, é de grande importância, como nos bancos, por exemplo.

O custo é, portanto, fundamental em qualquer empresa com fim lucrativo pois, dele depende a empresa para alcançar os fins a que se destina. A empresa que conseguir melhorar sua eficiência e reduzir progressivamente seus custos estará obtendo um resultado econômico cada vez melhor.

Os dispêndios com a manutenção e o funcionamento da empresa constituem importante e fundamental parte do custo pois, correspondem a diminuição do patrimônio, a serem compensadas com receitas a serem obtidas.

Nas empresas, os dispêndios são comumente chamados despesas, não obstante haja, doutrinariamente, distinção entre os termos custo e despesa.

O que é importante acentuar é que são considerados custos apenas os dispêndios que representam consumo de bens ou serviços.

Quando a empresa comprar matérias-primas ou efetuar certas despesas, não poderemos considerá-las imediatamente como custo do exercício, pois somente após o consumo dos bens ou serviços adquiridos é que poderemos considerá-las como custo.

As matérias-primas adquiridas, por exemplo, não constituem custo antes que sejam consumidas. Da mesma forma, certas despesas, como aluguéis, ordenados, seguros e outras, constituem custo do período ou do exercício em que foram utilizadas, e não daquele em que foram pagas.

Não se deve, portanto, confundir custo com pagamento de despesa, ou seja, com a saída do dinheiro. Uma despesa pode ser paga sem que tenha sido consumida, assim como pode ser consumida sem que tenha sido paga. O custo representa, pois, o consumo de determinados bens, serviços ou despesas, quer os mesmos tenham sido pagos, quer permaneçam como responsabilidade a pagar.

Há custos que são próprios de determinados tipos de empresas, mas há aqueles que são comuns a todas e, dos quais, elas dependem para existir e funcionar, tais como: ordenados, aluguéis, impostos, seguros, comissões, publicidade, fretes, juros, despesas bancárias, energia elétrica, água, telefone e outros.

DESPESAS

Despesa representa os sacrifícios que a entidade se vê obrigada a arcar para obtenção da receita. Exemplificando: Para que uma empresa possa revender determinada mercadoria, vários esforços são efetuados para colocar a mercadoria em condição de vendas. Gastos com a aquisição da mercadoria, transporte, armazenagem, funcionários etc., que representam os sacrifícios efetuados para que a empresa possa obter a receita da venda das mercadorias.

RESULTADOS

Resultado representa a diferença entre as receitas e despesas de uma entidade em determinado período de tempo.

De acordo com o comportamento das receitas e despesas, o resultado pode ser assim classificado:

a) Positivo: quando a soma das receitas for superior à soma das despesas.

O resultado positivo provoca aumento do Patrimônio Líquido, evidenciando assim, uma melhora na situação liquida da empresa.

b) Equilíbrio: quando a soma das receitas for exatamente igual à soma das despesas.

Esse resultado não interfere no Patrimônio Líquido da empresa, consequentemente, a situação líquida permanece inalterada.

c) Negativa: quando a soma das receitas for inferior à soma das despesas.

O resultado negativo provoca em decréscimo do Patrimônio Líquido da empresa, demonstrando assim, que a situação liquida da empresa piorou em decorrência do prejuízo ocorrido no período.

A estrutura do plano de contas de acordo com a Lei 11.638/07 é a seguinte:
ATIVOAtivo Circulante
-Todas contas do circulante
Ativo Não Circulante
-Ativo Realizável a Longo Prazo
-Investimentos-Imobilizado-IntangívelPASSIVOPassivo Circulante
Passivo Não Circulante
ReceitasDespesas

ESTÁTICA E DINÂMICA PATRIMONIAL

ESTÁTICA PATRIMONIAL

Para fornecer informações, utiliza-se dos mais variados meios para proporcionar aos usuários, os conhecimentos que necessitam em seu processo decisório. Um desses meios, dentre outros, são os demonstrativos da estática patrimonial.

A estática patrimonial é o estudo do patrimônio considerado sem movimento, em um dado momento, na sua estrutura qualitativa e quantitativa, isto é, nos seus elementos e nos seus componentes e valores.

A estática patrimonial procura demonstrar num dado momento, a estrutura e a composição patrimonial da empresa.

As principais demonstrações da estática patrimonial são:

Balanço Orçamentário: demonstração utilizada para evidenciar o comportamento das receitas e despesas durante um determinado período de tempo.

Balanço Financeiro: demonstrativo utilizado para apresentar a posição financeira da empresa em determinado momento.

Balanço Patrimonial: demonstração utilizada para refletir a posição financeira e patrimonial da empresa em dado momento. Ela também procura demonstrar a posição de bens, direitos e obrigações da empresa, demonstrando, evidenciando a situação liquida do patrimônio.

Ativo

Ativo, portanto, são todos os bens e direitos de propriedade da empresa, expressos em moeda, a que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa.
Para ser considerado ativo, é necessário preencher quatro características simultaneamente: bens e direitos; propriedade; mensuração em dinheiro.

Bens
e direitos são bens para a empresa, todo material, móvel ou imóvel, de que dispõe com o qual executa suas atividades para a obtenção de seu objetivo fim.

Propriedades: para se ter propriedades, é necessários ter o legitimo poder de decidir sobre o destino do objeto em questão.

Propriedade
: direito de usar, gozar e dispor de bens, e de revê-los do poder de quem quer que injustamente os possua.

Propriedade: aquele que tem a propriedade de alguma coisa, que é senhor dos bens.

Mensuração em dinheiro: qualquer bem ou direito para ser considerado ativo, deve ser mensurado em dinheiro, ou seja, um veículo, locado para uso da empresa mas, sem valor de comércio, como o uso não tem o poder de medir dinheiro; agora, se este bem for de propriedade da empresa, ele passa a ser ativo, tornando-se mensurado em dinheiro.

Benefícios
presentes ou futuros: para ser considerado ativo, é necessário também que o bem ou direito, possa trazer benefícios no presente ou no futuro para a empresa, ou seja, tenha potencialidade de geração de caixa; um veículo ou maquinário em pleno uso, trará benefícios, com isso, considera-se ativo. Mas, se estes bens estivessem estragados, sem conserto, ou uma duplicata, sem condição de receber, neste caso, não se consideram ativo.

Avaliação do ativo: O princípio contábil do custo original, como base de valor, determina que deve-se registrar na contabilidade, todos os bens e direitos pelo valor de aquisição, acrescidos dos gastos necessários para colocá-los em condição de uso, produção ou comercialização e, no caso das entradas de dinheiro decorrentes de vendas a vista, recebimentos de duplicatas, títulos etc., estas entradas devem ser registradas pelo valor da data da transação. Mas, por motivo da legislação anterior, existiam contas do ativo que sofriam avaliação pela correção monetária e, neste caso, era aceito e não desconsideraria o principio em pauta, pois este sistema de avaliação é atualizar as perdas dos bens em razão da inflação que existia no período, ou seja, da desvalorização da moeda corrente no mercado.

As teorias que visam a avaliação do ativo podem ser agrupadas em dois grandes grupos:

Avaliação do ativo a valores de entradas; avaliação do ativo a valores de saídas.

Em função dos valores de entradas serem mais objetos para a avaliação dos ativos virá agora:

Custo original como base de valor: os ativos deverão ser registrados pelo valor constante na nota fiscal ou documento que lhe deu origem. Os bens deverão ser acrescidos de todos os gastos necessários para colocá-los em condição de uso, produção ou comercialização.

Custo corrente de reposição: ele se equipara com o anterior por ocasião da compra, porém, pela oscilação nos preços, faz com que ele varie. Exemplo: apuração do custo de mercadorias, pelo médio ponderado, PEPS E UEPS, controle de estoque.

Custo original corrigido: os ativos são registrados segundo as mesmas premissas dos custos originais como base de valor. Todavia, em função das oscilações do poder aquisitivo, da moeda, está sujeito a ajustes, de acordo com determinados indicadores (são as avaliações feitas pela correção monetária quando existentes. Exemplos: as contas do ativo permanente).

Custo corrente corrigido: ele se enquadra com o custo original corrigido, mas os ativos são avaliados em determinada data pelo custo corrente de reposição, ou seja, faz-se avaliação dos bens já existentes na empresa para apurar um novo valor pelo mesmo bem que custa no mercado. Exemplo: reavaliação do ativo permanente.

Passivo

De um modo geral, toda entidade, além de obter recursos dos sócios e decorrentes de resultados positivos de suas transações, necessitam de recursos advindos de outras fontes, ou seja, recursos de terceiros.

Normalmente esses recursos são originários de compras de materiais, mercadorias ou serviços a prazo, financiamentos bancários, contas a pagar etc. Esses são recursos de terceiros que contribuem para que a empresa possa atingir seus objetivos ou metas previstas, suprindo, de certo modo, a necessidade de capital de giro.

O passivo representa as obrigações a pagar pela empresa.

O reconhecimento de uma exigibilidade depende, também, do reconhecimento de um ativo ou despesa. Se adquirirmos estoque de mercadorias a prazo, haverá um aumento do ativo pelo valor que foram adquiridas as mercadorias Em contrapartida, haverá um aumento de passivo por assumir uma obrigação que deverá ser paga num prazo determinado. A realização de uma despesa deve provocar uma diminuição do ativo (se a vista) ou um aumento de passivo (se a prazo).

Patrimônio Líquido

Ao iniciar uma sociedade, os sócios confiam à empresa recursos que podem estar representados por bens ou direitos. Inicialmente, esses recursos passam a fazer parte do patrimônio da empresa ora criada. Esse patrimônio, atendendo aos postulados da entidade e da continuidade, representa os recursos próprios da empresa. Esses valores registrados no ativo (bens e direitos), têm como contrapartida, seu registro no patrimônio liquido. A aplicação inicial dos proprietários (a primeira aplicação) denomina-se, contabilmente, capital.

Esse recurso tem como finalidade propiciar o inicio das atividades das sociedades. O postulado da entidade, já estudado, em seu aspecto jurídico, define a separação dos negócios das pessoas físicas e pessoas jurídicas. Assim, os recursos incorporados à empresa já não pertencem aos seus sócios, mas, à nova entidade que foi criada, a qual, através da geração de benefícios decorrentes dos recursos aplicados, evidenciará aos seus proprietários, através de demonstrações próprias, a rentabilidade do capital investido.

Estaticamente considerado, o patrimônio liquido pode ser simplesmente definido como a diferença, em determinado momento, entre o valor do ativo e do passivo, atribuindo-se a este ultimo a conotação restrita de dividas e obrigações.

Assim sendo, todas as vezes que ocorrer uma movimentação de valores que alterem apenas um, ou, de forma desigual, o ativo e o passivo, também o patrimônio liquido sofrerá sua variação na mesma proporção ocorrida entre os dois. Ao comprarmos uma mercadoria à vista ou à prazo, não irá ocorrer alteração no patrimônio liquido, uma vez que houver apenas uma modificação da características de bens do ativo ou igualmente entre o ativo e passivo. No entanto, ao pagarmos as despesas com propaganda para a empresa, estaremos incorrendo em diminuição de valores do ativo e, conseqüentemente, provocará a diminuição do patrimônio liquido na mesma proporção.

Fontes do Patrimônio Líquido: por fonte de recurso, entende-se a origem dos recursos que proporcionam o aumento de valores no patrimônio liquido.

As fontes de recursos do patrimônio líquido mais conhecido são os investimentos dos sócios, através dos recursos colocados à disposição da empresa em forma de capital, que são resultados positivos obtidos pela empresa em suas transações. Temos ainda, como fontes do patrimônio líquido, os resultados da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição, prêmios na emissão de debêntures, doação e subvenções.

Equação Patrimonial: sendo o patrimônio um conjunto de bens, direitos e obrigação, devem ser demonstrados, de forma bastante clara, para transmitir as informações desejadas pelos usuários. A representação gráfica que demonstra esse patrimônio é denominada de Balanço Patrimonial e deve expressar:

ATIVO
Bens e Direitos
PASSIVO
Capital de Terceiros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Próprio

Outra forma de identificar ativo, passivo e patrimônio líquido é a seguinte:
ATIVO (aplicações)
Bens e Direitos
PASSIVO (origens)
Capital de Terceiros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Próprio

O passivo e o patrimônio líquido representam as origens dos recursos que foram aplicados no ativo da empresa. Esses recursos podem estar representados no ativo sob diversas formas (dinheiro, duplicatas a receber, aplicações financeiras, investimentos em outras companhias, estoques etc.) que formam o conjunto dos bens e direitos da empresa.

Situação Patrimonial: O patrimônio líquido pode apresentar diversas situações, sendo elas:

a) Situação patrimonial positiva: - o ativo maior que o passivo, PL positivo.
· Revela que os bens e direitos são maiores que as obrigações, portanto, a empresa possui riqueza própria.
b) Situação patrimonial negativa: - o ativo menor que o passivo, PL negativo.
Revela que a empresa encontra-se em má situação, apresentando o passivo a descoberto, isto é, nossas obrigações para com terceiros são maiores que os nossos bens e direitos.
c) Situação patrimonial de equilíbrio ou nula: - o ativo igual ao passivo, tem o patrimônio liquido nulo.
Revela que a empresa não possui riqueza própria. Todo seu ativo está comprometido com as dividas.


As várias configurações do Capital:

a) Capital Nominal: corresponde o investimento dos sócios, registrado pela empresa na conta de capital. Só ocorrem alterações quando houver mudanças na conta de capital e, essas alterações, somente poderão ser efetuadas com a alteração contratual.
b) Capital próprio: corresponde ao patrimônio liquido. Abrange o capital inicial e suas variações.
c) Capital de terceiros: corresponde às dividas contraídas pela empresa. Recursos provenientes de terceiros.
d) Capital total a disposição da empresa: corresponde à somatória de todos os recursos obtidos pela empresa, isto é, capital próprio mais capital de terceiros.

DINÂMICA PATRIMONIAL

A estática patrimonial, evidenciando as suas principais características e demonstrações utilizadas para apresentar a situação da entidade em determinado momento. Discutiram-se as variações da situação líquida, sem, contudo, esclarecer os fatores que provocam essas alterações.

A dinâmica patrimonial estuda essas variações com a finalidade de demonstrar como os diversos fatos ocorridos durante um determinado período de tempo podem ter provocado alterações na situação liquida das entidades em duas características distintas, a saber:

a) Variações provenientes das operações com os sócios.
b) Variações provenientes das operações da empresa.

Operações com os sócios da entidade: representam, basicamente, aumentos ou retiradas de capitais e distribuição de lucros. São eventos que não afetam a elaboração da demonstração de resultado do exercício.

Operações com a empresa: provocam a geração de riqueza e derivam de uma série de conceitos fundamentais para a apuração do resultado de uma entidade, num determinado período de tempo, as receitas operacionais, (receita não operacional).

As demonstrações contábeis da dinâmica patrimonial têm por objetivo, apresentar a evolução dos fenômenos patrimoniais em determinado período, evidenciando as variações provocadas pelos fatos ocorridos neste mesmo período:

a) Demonstração de resultado do exercício;
b) Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados;
c) Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
d) Demonstração de fluxo de caixa.

A demonstração de resultado de exercício se caracteriza por um relatório contábil que procura demonstrar o resultado obtido em determinado período de tempo, através da confrontação entre as receitas e despesas desse mesmo período.

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados apresenta os lucros obtidos em exercícios anteriores com os seus respectivos ajustes, adicionando-se ao mesmo, o resultado do período e, excluindo as transferências, de modo a apresentar o saldo acumulado no final do período.

A demonstração das mutações do patrimônio líquido é um relatório que demonstra a composição do patrimônio liquido e as alterações ocorridas durante um determinado período de tempo. Trata-se de uma peça contábil que facilita o trabalho daqueles que irão analisar e interpretar as variações do patrimônio líquido.

A demonstração de fluxo de caixa demonstra detalhadamente as principais fontes de financiamento da empresa, bem como, onde os recursos captados foram aplicados.

A demonstração de resultados, conforme já exposto, procura apresentar o resultado obtido por uma entidade em determinado período de tempo, através da comparação entre as receitas e as despesas desse mesmo período.

3 Receitas

Expressão monetária do agregado de produtos ou serviços transferidos por uma entidade para seus clientes durante um período de tempo.

As principais características da receita são:

a) Seu valor deve ser validado pelo mercado;
b) Estar ligado a certo período de tempo;
c) Provocar acréscimo no ativo e patrimônio líquido das entidades;
d) Existem diversas etapas possíveis para o seu reconhecimento.

Receita representa a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direito a receber, decorrente da venda de mercadorias, produtos ou serviços prestados, em determinado período de tempo, provocando alterações no patrimônio liquido das entidades.

Consideram-se receita de uma entidade, aquelas ligadas a sua atividade principal (definidas como receitas operacionais) e as resultantes de operações esporádicas ou eventuais (definidas como receitas não operacionais).

Receita operacional representa o ingresso de recursos externos provenientes das atividades operacionais da empresa. Engloba a parcela relativa às vendas à vista e à prazo das mercadorias, produtos e serviços e a parcela correspondente à venda de co-produtos de uma entidade.

Dedução da receita operacional: nas deduções devem ser incluídos os ajustes da receita operacional bruta, que são os impostos incidentes sobre a venda, os descontos comerciais (quando contabilizados separadamente), as devoluções e abatimentos de vendas.

Receitas não operacionais, representam a entrada de recursos para a entidade decorrentes de fatos esporádicos ou eventuais, não ligados às atividades principais da mesma. O lucro na venda de parte do imobilizado de uma empresa caracteriza-se como uma receita não operacional.

Mensuração da receita: a receita se mede através do valor de troca da mercadoria, produto ou serviço das entidades.

Despesa

Representa os sacrifícios que a entidade se vê obrigada a arcar para a obtenção da receita. Exemplificando: Para que uma empresa possa revender determinada mercadoria, vários esforços são efetuados para colocar a mercadoria em condição de vendas. Gastos com a aquisição da mercadoria, transporte, armazenagem, funcionário etc., que representam os sacrifícios efetuados para que a empresa possa obter a receita da venda das mercadorias.

Despesas operacionais representam a utilização ou o consumo de bens e serviços na atividade normal da empresa com o objetivo de produzir a receita. São, em geral, regulares às despesas administrativas, com vendas, com pessoal, financeiras etc.

Despesas não operacionais são as despesas não ligadas à atividade principal da empresa. Como por exemplo, prejuízo na venda de bens.

Mensuração das despesas: a contabilidade reconhece as despesas através de sua contabilização de natureza especifica, aqui, denominada de contas de resultado ou diferenciais.

a) Uma diminuição do ativo, sem alteração dos valores do passivo, quando forem pagos a vistas;
b) Um aumento do passivo, sem alteração dos valores do ativo, quando forem para pagamento posteriores.

· Resultados

Representam a diferença entre as receitas e despesas de uma entidade em determinado período de tempo.

De acordo com o comportamento das receitas e despesas, o resultado pode ser assim classificado:

a) Positivo: quando a soma das receitas for superior à soma das despesas.

O resultado positivo provoca aumento do patrimônio liquido, evidenciando, assim, uma melhora na situação liquida;

b) Equilíbrio: quando a soma das receitas darem exatamente igual à soma das despesas. Esse resultado não interfere no patrimônio líquido, conseqüentemente a situação liquida permanece inalterada.
c) Negativa: quando a soma das receitas for inferior à soma das despesas.

O resultado negativo provoca um decréscimo do patrimônio liquido, demonstrando, assim, que a situação liquida da empresa piorou em decorrência do prejuízo ocorrido no período.

ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS

O patrimônio das empresas está em constate movimento, em função dos acontecimentos que ocorrem diariamente. Esses acontecimentos podem ser divididos em dois grupos:

Atos Administrativos
Fatos Administrativos

ATOS ADMINISTRATIVOS

São acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no patrimônio. Por exemplo, admissão de empregados, assinaturas de contratos de compras, de vendas e de seguros diversos, aval de títulos, fianças em favor de terceiros etc.

FATOS ADMINISTRATIVOS

São os acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido.

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Conceito

É uma técnica que consiste em registrar nos livros próprios (Diário, Razão, Caixa etc.) todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa.

O controle contábil das empresas começa com a escrituração dos eventos no livro diário, completando-se, depois, nos demais livros de escrituração.
É através dos fatos administrativos que ocorre a gestão do patrimônio das empresas e, esses fatos, são registrados por meio da escrituração.

PLANO DE CONTAS

GRUPO – ATIVO
SUBGRUPO - ATIVO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – DISPONIBILIDADE
CONTA ANALÍTICA – Caixa
CONTA ANALÍTICA – Bancos conta Movimento
CONTA ANALÍTICA – Clientes
CONTA ANALÍTICA – Duplicatas a Receber
CONTA ANALÍTICA – Estoque de Mercadorias
SUBGRUPO - ATIVO NÃO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
CONTA ANALÍTICA – Clientes
CONTA ANALÍTICA – Duplicatas a Receber
CONTA ANALÍTICA – Estoque de Mercadorias
CONTAS SINTÉTICAS – INVESTIMENTOS
CONTA ANALÍTICA – Bancos conta Movimento
CONTA ANALÍTICA – Ações da Empresa X
CONTA ANALÍTICA – Capital da Empresa X
CONTAS SINTÉTICAS – IMOBILIZADO
CONTA ANALÍTICA – Edificações
CONTA ANALÍTICA – Móveis e Utensílios Empresa
CONTA ANALÍTICA – Móveis e Utensílios Escritório
CONTA ANALÍTICA – Veículos
CONTA ANALÍTICA – Computadores e Utensílios
CONTA ANALÍTICA – Máquinas e Equipamentos
(-) CONTA ANALÍTICA – Depreciação Acumulada
CONTAS SINTÉTICAS – INTANGÍVEL
CONTA ANALÍTICA – Marcas e Patentes
CONTAS SINTÉTICAS – ATIVO DIFERIDO
CONTA ANALÍTICA – Projetos
(-) CONTA ANALÍTICA – Amortização Acumulada

GRUPO – PASSIVO
SUBGRUPO - PASSIVO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – FORNECEDORES
CONTA ANALÍTICA – Fornecedores
CONTAS SINTÉTICAS – PESSOAL
CONTA ANALÍTICA – Salários e Ordenados a Pagar
CONTA ANALÍTICA – Rescisões a Pagar
CONTA ANALÍTICA – Pró-Labore a Pagar
CONTAS SINTÉTICAS – TRIBUTOS
CONTA ANALÍTICA – INSS a Recolher
CONTA ANALÍTICA – IRPF a Recolher
CONTA ANALÍTICA – FGTS a Recolher
CONTAS SINTÉTICAS – PROVISÕES
CONTA ANALÍTICA – Provisão de 13º Salário
CONTA ANALÍTICA – Provisão de Férias
CONTA ANALÍTICA – Provisão de FGTS
SUBGRUPO – PASSIVO NÃO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
CONTA ANALÍTICA – Fornecedores
CONTAS SINTÉTICAS – RESULTADO DO EXERCÍCIO FUTURO
CONTA ANALÍTICA – Vendas Antecipadas
SUBGRUPO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CONTAS SINTÉTICAS – CAPITAL SOCIAL
CONTA ANALÍTICA – Capital Social Integralizado
(-) CONTA ANALÍTICA – Capital Social a Integralizar
CONTAS SINTÉTICAS – RESERVA DE LUCROS
CONTA ANALÍTICA – Lucro do Exercício
(-) CONTA ANALÍTICA – Prejuízo do Exercício

GRUPO – RESULTADO
SUBGRUPO – RECEITAS
CONTAS SINTÉTICAS – VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Vendas DE MERCADORIAS
CONTAS SINTÉTICAS – DEDUÇÕES SOBRE VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Tributos
CONTA ANALÍTICA – Vendas Canceladas
CONTAS SINTÉTICAS – CMV/CPV
CONTA ANALÍTICA – CMV
SUBGRUPO – DESPESAS
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM PESSOAL
CONTA ANALÍTICA – Salário e Ordenados
CONTA ANALÍTICA – Pró-Labore
CONTA ANALÍTICA – INSS
CONTA ANALÍTICA – IRPF
CONTA ANALÍTICA – FGTS
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Despesa com Marketing
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
CONTA ANALÍTICA
– Material de Copa e Cozinha
CONTA ANALÍTICA – Material de Limpeza
CONTA ANALÍTICA – Material de Escritório
CONTA ANALÍTICA – Material de Longa Duração
CONTA ANALÍTICA – Depreciação, Amortização e Exaustão
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM OCUPAÇÃO
CONTA ANALÍTICA – Aluguel
CONTAS SINTÉTICAS – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
CONTA ANALÍTICA – Despesas Financeiras
CONTA ANALÍTICA – Receitas Financeiras
CONTA ANALÍTICA – Outras Receitas

EXERCÍCIO

Exercício número 1 (um) – Apresentar a classificação dos devidos lançamentos em relação às contas patrimoniais e de resultados apresentadas em relação aos fatos.

1) A empresa WLM S/A inicia suas atividades com o capital da empresa depositado diretamente no Banco o valor de R$ 50.000,00 – Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica o capital da empresa e deposito bancário.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

2) A empresa WLM S/A Adquiriu móveis para sua empresa pagando em cheque da empresa o valor de R$ 5.000,00 - Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de móveis e o pagamento em cheque da empresa.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

3) A empresa WLM S/A Adquiriu veículos para ser vendido no valor de R$ 50.000,00 pagar em 30 dias, sabendo que a empresa não constitui juridicamente o comercio de veículos. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de veículos e o pagamento em trinta dias do bem.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

4) A empresa WLM S/A Adquiriu maquinários para utilização na fábrica no valor de R$ 40.000,00 pagar em 30 dias. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de maquinários e o pagamento em trinta dias do bem.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

Exercício número 2 (dois). Apresentar a classificação dos devidos fatos contábeis em relação aos subgrupos das contas patrimoniais e de resultados.

1) A empresa ACCM Ltda. Iniciou suas atividades com um capital de R$ 100.000,00: Apresentar o lançamento contábil desse fato.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________


1.a) R$ 50.000,00 no Banco - Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica este bem.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

1.b) R$ 30.000,00 em Maquinários para utilização da empresa - Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica este bem.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

1.c) R$ 10.000,00 em Móveis para utilização da empresa - Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica este bem.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

1.d) R$ 10.000,00 em Veículos para utilização da empresa - Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica este bem.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

Exercício número 3 (três). Apresentar a classificação dos devidos fatos contábeis em relação aos subgrupos das contas patrimoniais e de resultados.

1º Mês:
1) A empresa MLCM Ltda. iniciou suas atividades com o capital depositando diretamente no Banco o valor R$ 50.000,00. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica o capital inicial desta atividade e deposito bancário do valor de R$ 50.000,00.
1º LANÇAMENTO
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________
2º LANÇAMENTO
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

2) A empresa MLCM Ltda. adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 30.000,00, pagamento com cheque da empresa. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de mercadorias para revenda, o pagamento da mercadoria correspondente R$ 30.000,00.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

3) A empresa MLCM Ltda. adquiriu móveis para utilização própria da empresa no valor de R$ 10.000,00, pagamento com cheque da empresa. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a aquisição de móveis e o pagamento do bem correspondente R$ 10.000,00.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

2º Mês:
1) A empresa MLCM Ltda. vendeu mercadorias de seu estoque no valor de R$ 30.000,00 e recebeu depositando diretamente na sua própria conta corrente. Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica a venda dessa mercadoria e o recebimento da venda correspondente R$ 30.000,00.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

1.a) O Custo da Mercadoria vendida é de R$ 20.000,00 - Apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica o fato indicado de R$ 20.000,00.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

2) A empresa efetuou o pagamento da folha de pagamento dos colaboradores da devida empresa citada neste fato contábil no valor de R$ 10.000,00 depositado diretamente na conta dos colaboradores, apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica o gasto da folha de pagamento dos colaboradores.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________


3) a empresa efetuou a compra de material para escritório para a devida empresa citada neste fato contábil no valor de R$ 1.000,00 pago com cheque da empresa, apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica o gasto com material de escritório utilizado imediatamente.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

4) a empresa efetuou o pagamento do pró-labore dos sócios da devida empresa citada neste fato contábil no valor de R$ 5.000,00, apresentar em relação a este fato contábil onde se classifica o gasto do pró-labore dos sócios e o pagamento com cheque da empresa.
Débito_________________________________________________________________
Crédito________________________________________________________________

CONTABILIDADE GERAL I - CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PROFESSOR WAGNER LUIZ MARQUES

1) A empresa compra mercadorias a prazo e negocia em 24 meses, a data da compra é o mês de janeiro de 2008, o pagamento inicia no mês seguinte ao fato gerador. Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e quantos meses representam para cada subgrupo.

2) A empresa compra mercadorias a prazo e negocia em 12 meses, a data da compra é o mês de janeiro de 2009, o pagamento inicia no próprio mês ao fato gerador. Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e quantos meses representam para cada subgrupo.

3) A empresa vende mercadorias a prazo e negocia em 12 meses, a data da venda é o mês de janeiro de 2009, o recebimento inicia no próprio mês ao fato gerador. Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e quantos meses representam para cada subgrupo.

4) A empresa vende mercadorias a prazo e negocia em 24 meses, a data da venda é o mês de janeiro de 2008, o recebimento inicia no mês seguinte ao fato gerador. Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e quantos meses representam para cada subgrupo.

5) No mês de março de 2008 a empresa comprou uma mercadoria e pagou $ 100.000,00 dividido em 30 meses sabendo que na negociação deu-lhe carência de 6 meses a contar a carência no mês subseqüente ao fato gerador, Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e qual o valor total que representam para cada subgrupo.

6) No mês de março de 2008 a empresa comprou uma mercadoria e pagou $ 100.000,00 dividido em 30 meses sabendo que na negociação o primeiro pagamento ocorrerá no mês subseqüente ao fato gerador, Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e qual o valor total que representam para cada subgrupo.

7) No mês de março de 2008 a empresa vendeu uma mercadoria e pagou $ 100.000,00 dividido em 30 meses sabendo que na negociação deu-lhe carência de 6 meses a contar a carência no mês subseqüente ao fato gerador, Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e qual o valor total que representam para cada subgrupo.

8) No mês de março de 2008 a empresa vendeu uma mercadoria e pagou $ 100.000,00 dividido em 30 meses sabendo que na negociação o primeiro recebimento ocorrerá no mês subseqüente ao fato gerador, Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e qual o valor total que representam para cada subgrupo.

9) A empresa comprou mercadoria para revenda. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

10) A empresa comprou um veículo para uso próprio da empresa. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

11) A empresa vendeu mercadoria do seu estoque dentro do regime jurídico da empresa. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

12) A empresa consumiu imediatamente material de limpeza dentro do departamento de transformação. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

13) A empresa consumiu imediatamente material de limpeza dentro do departamento de administração de produtos. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

14) A empresa pagou juros de empréstimos feito por ela em uma financeira, sabendo o regime jurídico e comercio de gênero alimentício. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

15) A empresa vendeu um veículo de uso da empresa. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

16) No mês de dezembro de 2008 a empresa vendeu uma mercadoria e pagou $ 50.000,00 dividido em 20 meses sabendo que na negociação o primeiro pagamento ocorrerá no mês subseqüente ao fato gerador, Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e qual o valor total que representam para cada subgrupo.

17) No mês de dezembro de 2008 a empresa vendeu uma mercadoria e recebeu $ 50.000,00 dividido em 20 meses sabendo que na negociação o primeiro pagamento ocorrerá no mês subseqüente ao fato gerador, Apresentar os subgrupos que pertencem este fato e qual o valor total que representam para cada subgrupo.

18) A empresa recebeu juros de aplicação feito em uma financeira, sabendo o regime jurídico e comercio de gênero alimentício. Apresentar o subgrupo que pertencem este fato.

19) A empresa comprou veículos para uso da mesma e pagará em 30 meses, o mês de compra é em outubro, apresentar o subgrupo do lançamento do veículo.

20) A empresa comprou equipamento de produção para uso da mesma e pagará a vista, o mês de compra é em outubro, apresentar o subgrupo do lançamento do equipamento de produção.

A data de entrega do trabalho é nas aulas do dia 02 de junho de 2009.