quinta-feira, 6 de agosto de 2009

LIVRO ON-LINE - DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR


Fundação Biblioteca Nacional. Certificado de Registro de Averbação.
WAGNER LUIZ MARQUES
REGISTRO DA OBRA DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR A REAL INFORMAÇÃO PARA OS GESTORES DE SUCESSO
Nº do Registro: 454.039 Livro: 853 Folha: 199

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DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR “A REAL INFORMAÇÃO PARA OS GESTORES DE SUCESSO”

O livro do Professor Dr. Wagner Luiz Marques, trata da real ação de um empreendedor em seus conhecimento administrativos, a qual os leitores estarão dispostos de acompanhar o conceito de empreendedor e oito capítulos explicando detalhadamente como administrar burocraticamente a sua empresa, e para os demais poder se aperfeiçoar com muita luz os conhecimentos técnico profissional.
As áreas de atuação são:

SUMÁRIO DO LIVRO DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR
DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/diario-de-um-empreendedor-real.html
1- CONTABILIDADE: A FERRAMENTA BÁSICA PARA O EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/1-contabilidade-ferramenta-basica-para.html
2- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: DECISÃO LÓGICA PARA O EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/2-administracao-financeira-decisao.html
3- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING: UM MÉTODO GERENCIAL PARA O EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/3-planejamento-estrategico-de-marketing.html
4- RECURSOS HUMANOS E ROTINAS TRABALHISTAS: A ESSÊNCIA DO EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/4-recursos-humanos-e-rotinas.html
4.1- ROTINAS TRABALHISTAS – FOLHA DE PAGAMENTO
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/exemplo-sobre-rotina-trabalhista-parte_5281.html
4.2- ROTINAS TRABALHISTAS – FÉRIAS
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/exemplo-sobre-rotina-trabalhista-parte_6819.html
4.3- ROTINAS TRABALHISTAS – 13º SALÁRIO
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/exemplo-sobre-rotina-trabalhista-parte_06.html
4.4- ROTINAS TRABALHISTAS – RESCISÃO
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/exemplo-sobre-rotina-trabalhista-parte.html
5- ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO: A EXISTÊNCIA DO EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/5-administracao-da-producao-existencia.html
6- SISTEMA DE INFORMAÇÕES: OS DADOS ARMAZENADOS PARA O EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/6-sistema-de-informacoes-os-dados.html
7- QUALIDADE TOTAL: O CAMINHO PARA A EXCELÊNCIA DO EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/7-qualidade-total-o-caminho-para.html
8- VENDA: A ANÁLISE FINAL PARA O BOM EMPREENDEDOR
http://wlmcne.blogspot.com/2009/08/8-venda-analise-final-para-o-bom.html

RESUMO DO LIVRO:

O empreendedor é uma pessoa iluminada, detecta coisas que outros não conseguem enxergar. A sua luz brilha no horizonte, descobre formas, métodos e pressente ações que o tornam diferente dos demais. Para que isso se torne um estudo científico e inovador precisa-se fundamentar através do estudo de cada capítulo que compõem este livro.

Em “CONTABILIDADE A FERRAMENTA BÁSICA PARA O EMPREENDEDOR” este tema nos mostra a necessidade do empreendedor conhecer qual é a função de contabilidade gerencial, sua importância e fundamentação cientifica que leva o administrador a detectar seus problemas financeiros, realmente a contabilidade gera relatórios que possibilitam ao empresário tomar suas decisões corretas, obedecendo o tempo necessário. Em “ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: DECISÃO LÓGICA PARA O EMPREENDEDOR” controla as finanças, avalia os custos e identifica o prazo de pagamento, recebimento e controle geral do estoque, juntamente com o fluxo de caixa. “PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING UM MÉTODO GERENCIAL PARA O EMPREENDEDOR” avalia a missão empresarial, as estratégias, a tática o planejamento organizacional e as etapas para avaliar o cliente externo da empresa. “RECURSOS HUMANOS E ROTINAS TRABALHISTAS A ESSÊNCIA DO EMPREENDEDOR” este capítulo avalia o todo de um cliente interno, a forma de recrutar, selecionar, treinar e as rotinas trabalhistas, demonstrando a formação geral de recursos humanos. “ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO A EXISTÊNCIA DO EMPREENDEDOR” este avalia a qualidade de se produzir, a forma de reduzir desperdícios empresariais, a real necessidade de implantar qualidade total e sobre logística a forma ideal para reduzir custos na sua distribuição e formação de layout. “SISTEMA DE INFORMAÇÕES OS DADOS ARMAZENADOS PARA O EMPREENDEDOR” fala-se da necessidade atual do Sistema de Informação Gerencial, como isso proporciona melhorias para as empresas e beneficio para o empreendedor. “QUALIDADE TOTAL O CAMINHO PARA A EXCELÊNCIA DO EMPREENDEDOR”. Tanto se fala em qualidade, atendimento, eficácia e eficiência não poderiam deixar de identificar como se implanta a qualidade total nas empresas, as melhores ferramentas de apoio para a implantação da qualidade total. E para concluir, o livro identifica o que o empreendedor busca quando monta o seu empreendimento. VENDA: A ANÁLISE FINAL PARA O BOM EMPREENDEDOR, este capítulo demonstra claramente a necessidade de se avaliar cada capitulo demonstrado e métodos que a empresa possa utilizar para fidelizar o seu cliente.

Portanto, o empreendedor não pode nunca estar satisfeito com o que fez, mas sim, buscar o que deve sempre fazer, e para isso, o livro DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR apresenta tudo o que o empreendedor precisa saber e, ainda mais, demonstrar a liderança que deve existir dentro de uma organização.

Professor Dr. Wagner Luiz Marques
Rua Fernão Dias, 1994 – Cianorte – Paraná
CEP – 87200-000
Telefone- 0(**)44-3629-5578
Celular- 0(**)44-9977-6604
ANO - 2009
wlmcne@hotmail.com
wlmcne@bol.com.br
wagnercne1@gmail.com

DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR “A REAL INFORMAÇÃO PARA OS GESTORES DE SUCESSO”


WAGNER LUIZ MARQUES
DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR “A REAL INFORMAÇÃO PARA OS GESTORES DE SUCESSO”

1ª EDIÇÃO

WAGNER LUIZ MARQUES
Rua Fernão Dias, 1994 – Cianorte – Paraná
Telefone- 0(**)44-3629-5578
Celular- 0(**)44-9977-6604
wlmcne@bol.com.br
wlmcne@hotmail.com
wagnercne1@gmail.com

http://wagner.marques.zip.net

DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR
1ª edição

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Todos os direitos Reservados.
Proibido a reprodução total ou parcial por quaisquer meios sem expressa autorização escrita do autor.

FICHA CATALOGRÁFICA

Fundação Biblioteca Nacional. Certificado de Registro de Averbação.

INTEGRA PARTE DOS LIVROS:
CONTABILIDADE GERENCIAL A NECESSIDADE DAS EMPRESAS!
E IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL NAS EMPRESAS E SEUS PROGRAMAS DE APOIO – LIVRO “VIREI”
Nº do Registro: 212.125; 216.258 Livro: 369; 377 Folha: 285; 418
REGISTRO DA OBRA DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR A REAL INFORMAÇÃO PARA OS GESTORES DE SUCESSO
Nº do Registro: 454.039 Livro: 853 Folha: 199


Wagner Luiz Marques, Bacharel em Ciências Contábeis pela UEM- Universidade Estadual de Maringá, Especialista em Qualidade Total e Readministração pela UNIPAR- Universidade Paranaense, Mestre e Doutor pela UTCD- Universidad Técnica de Comercializacion e Desarrolo. Doutorando pela UTCD- Universidad Técnica de Comercializacion e Desarrolo. Professor. Consultor. Perito Contábil, Escritor dos Livros: 1-O Poder da Superação; 2-Administração do Homem e de seu Semelhante; 3-O Alicerce Principal “A Família”; 4-O Líder não Acontece por Acaso; 5-Contabilidade Gerencial a Necessidade das Empresas. 6-Éramos Onze. 7-Quem me Acordou do Sonho? 8-Virei. 9-Vida Uma Fonte de Luz. 10-Adolescente Aprendiz “Valorizando o Trabalho”. 11-Cianorte – Uma Narrativa da Satisfação Humana. 12-O Grande Cientista – Em Busca da Compreensão Humana; 13- Fale: Você está sendo Gravado

DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR

O empreendedor é uma pessoa iluminada, detecta coisas que outros não conseguem enxergar. A sua luz brilha no horizonte, descobre formas, métodos e pressente ações que o tornam diferente dos demais. Para que isso se torne um estudo científico e inovador precisa-se fundamentar através do estudo de cada capítulo que compõem este livro.

Em “CONTABILIDADE A FERRAMENTA BÁSICA PARA O EMPREENDEDOR” este tema nos mostra a necessidade do empreendedor conhecer qual é a função de contabilidade gerencial, sua importância e fundamentação cientifica que leva o administrador a detectar seus problemas financeiros, realmente a contabilidade gera relatórios que possibilitam ao empresário tomar suas decisões corretas, obedecendo o tempo necessário. Em “ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: DECISÃO LÓGICA PARA O EMPREENDEDOR” controla as finanças, avalia os custos e identifica o prazo de pagamento, recebimento e controle geral do estoque, juntamente com o fluxo de caixa. “PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING UM MÉTODO GERENCIAL PARA O EMPREENDEDOR” avalia a missão empresarial, as estratégias, a tática o planejamento organizacional e as etapas para avaliar o cliente externo da empresa. “RECURSOS HUMANOS E ROTINAS TRABALHISTAS A ESSÊNCIA DO EMPREENDEDOR” este capítulo avalia o todo de um cliente interno, a forma de recrutar, selecionar, treinar e as rotinas trabalhistas, demonstrando a formação geral de recursos humanos. “ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO A EXISTÊNCIA DO EMPREENDEDOR” este avalia a qualidade de se produzir, a forma de reduzir desperdícios empresariais, a real necessidade de implantar qualidade total e sobre logística a forma ideal para reduzir custos na sua distribuição e formação de layout. “SISTEMA DE INFORMAÇÕES OS DADOS ARMAZENADOS PARA O EMPREENDEDOR” fala-se da necessidade atual do Sistema de Informação Gerencial, como isso proporciona melhorias para as empresas e beneficio para o empreendedor. “QUALIDADE TOTAL O CAMINHO PARA A EXCELÊNCIA DO EMPREENDEDOR”. Tanto se fala em qualidade, atendimento, eficácia e eficiência não poderiam deixar de identificar como se implanta a qualidade total nas empresas, as melhores ferramentas de apoio para a implantação da qualidade total. E para concluir, o livro identifica o que o empreendedor busca quando monta o seu empreendimento. VENDA: A ANÁLISE FINAL PARA O BOM EMPREENDEDOR, este capítulo demonstra claramente a necessidade de se avaliar cada capitulo demonstrado e métodos que a empresa possa utilizar para fidelizar o seu cliente.

Portanto, o empreendedor não pode nunca estar satisfeito com o que fez, mas sim, buscar o que deve sempre fazer, e para isso, o livro DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR apresenta tudo o que o empreendedor precisa saber e, ainda mais, demonstrar a liderança que deve existir dentro de uma organização.

APRESENTAÇÃO

Este trabalho foi criado para fácil o entendimento de empreendedorismo em todos os níveis: leigos, estudantes e empresários.

O desenvolvimento deste livro serve como base para conhecer o que é ser empreendedor e sua evolução, assim como, tornar possível conhecer a estrutura de análise tanto na parte de administração como na busca do entendimento ao capital de giro e as devidas tomadas de decisões.

Falar em empreendedorismo, talvez seja fácil entendimento, principalmente quando identifica simplesmente a criação de uma empresa, mas o empreendedorismo não é simplesmente a realização de um sonho mas, a manutenção deste sonho. Para isso pretendemos mostrar o diário real de um empreendedor, falar minuciosamente sobre aquilo que o empresário deve conhecer para poder se manter no mercado, estabilizado e confiante, para tomar adequadamente as decisões necessárias.

Para entendermos o que é diário devemos conceituar segundo o dicionário Aurélio como sendo “A relação do que se faz ou sucede em cada dia, ou sendo o registro minuciosamente de todos os acontecimentos”. Este livro mostrará o que um empreendedor necessita fazer para que possa conduzir adequadamente a sua empresa em um mercado competitivo e com muitas adversidades.

SUMÁRIO SINTÉTICO

DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR
1- CONTABILIDADE: A FERRAMENTA BÁSICA PARA O EMPREENDEDOR
2- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: DECISÃO LÓGICA PARA O EMPREENDEDOR
3- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING: UM MÉTODO GERENCIAL PARA O EMPREENDEDOR
4- RECURSOS HUMANOS E ROTINAS TRABALHISTAS: A ESSÊNCIA DO EMPREENDEDOR
5- ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO: A EXISTÊNCIA DO EMPREENDEDOR
6- SISTEMA DE INFORMAÇÕES: OS DADOS ARMAZENADOS PARA O EMPREENDEDOR
7- QUALIDADE TOTAL: O CAMINHO PARA A EXCELÊNCIA DO EMPREENDEDOR
8- VENDA: A ANÁLISE FINAL PARA O BOM EMPREENDEDOR

SUMÁRIO ANALITICO

DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR
CONCEITO DE EMPREENDEDOR
PLANEJAMENTO
ORGANIZAÇÃO
CONTROLE
PREVISÃO
DIREÇÃO
MISSÃO
VISÃO
TRANSFORMAÇÃO DO EMPREENDEDOR
A EQUIPE FAZ A FORÇA
(01)-CONTABILIDADE A FERRAMENTA BÁSICA PARA O EMPREENDEDOR
INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE
A CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE
EVOLUÇÃO CONTÁBIL
A ESCOLA ITALIANA (EUROPÉIA) DE CONTABILIDADE
A ESCOLA NORTE-AMERICANA
A CONTABILIDADE NO PERÍODO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (CONTABILIDADE AMERICANA)
O ENSINO DE CONTABILIDADE NO BRASIL
A CONTABILIDADE HOJE NO BRASIL
COMO SABERMOS SE EXISTE QUALIDADE NA “CONTABILIDADE”
CONHECENDO CONTABILIDADE
“CONTROLER” A IDENTIFICAÇÃO EXATA DO CONTADOR
CONCEITO DE CONTABILIDADE
POSTULADOS, PRINCÍPIOS GERALMENTE ACEITOS E CONVENÇÕES
CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADOS
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
ESTÁTICA E DINÂMICA PATRIMONIAL
ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
CONTROLE DE ESTOQUES
OPERAÇÃO COM INVENTÁRIO PERMANENTE E PERIÓDICO
CONCEITOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL
CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL
CONTROLE
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZO ACUMULADO
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
NOTAS EXPLICATIVAS
(02)-ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: DECISÃO LÓGICA PARA O EMPREENDEDOR
A FUNÇÃO FINANCEIRA NA EMPRESA
CAIXA
CONTROLE DE CONTAS A RECEBER
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR
CONTROLES FINANCEIROS
CICLO DO CAPITAL DE GIRO
CADEIA DE RELACIONAMENTO
REGISTRO DE CAIXA/BANCOS
PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE CONTAS-CORRENTE
CONTROLE DE CONTA-CORRENTE
PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO - CAIXA
REGISTRO DE CAIXA
TIPOS DE CHEQUE
TIPOS DE DOCUMENTOS
NOTA FISCAL:
FATURA:
DUPLICATAS:
RECIBO:
VALES:
NOTA PROMISSÓRIA:
AVAL:
FIANÇA:
CONTAS A RECEBER
PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO – CONTAS A RECEBER:
FICHA DE CADASTRO:
FICHA DE CADASTRO DE PESSOA JURÍDICA
FICHA DE CADASTRO DE PESSOA FÍSICA
CONTROLE DE CONTAS A RECEBER
CONTAS A RECEBER INDIVIDUAL
CONTAS A RECEBER COLETIVO
CONTROLE DE CONTAS A RECEBER
CONTAS A PAGAR
PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO
CONTROLE DE PEDIDOS
CONTROLE DE PEDIDOS
FICHAS DE COMPROMISSOS ASSUMIDOS
FICHA DE COMPROMISSOS ASSUMIDOS
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR POR FORNECEDOR
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR POR FORNECEDOR
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR GLOBAL
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR
CONTROLE DE ESTOQUES
PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO
ILUSTRAÇÃO DE UMA CLASSIFICAÇÃO ABC EM ESTOQUES:
A IMPORTÂNCIA DOS ESTOQUES
NÍVEL DE ESTOQUES
ESTOQUES MÍNIMOS
CONTROLE DE ESTOQUE
ANÁLISE FINANCEIRA
INVESTIMENTO
PROJETAR O FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA
ANÁLISE DOS RESULTADOS DO FLUXO DE CAIXA
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
ANÁLISE DOS FATORES EXTERNOS
FATORES INTERNOS DA EMPRESA
ANÁLISE DOS CUSTOS
A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE CUSTO NA EMPRESA:
POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES DE CUSTOS:
CONCEITO DE CUSTOS
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
DEMAIS FORMAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO CUSTO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO CUSTO
DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS DOS DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS
RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS PARA OS DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS
QUADRO DA ESPÉCIE DE CUSTO COM A BASE DE RATEIO
QUADRO DO CENTRO AUXILIAR COM A BASE DE RATEIO
QUADRO DO CENTRO PRODUTIVO COM A BASE DE RATEIO
QUADRO DE BASE DE RATEIO
FORMAÇÃO DOS GASTOS
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS PARA TOMADAS DE DECISÕES GERENCIAIS
FÓRMULAS E ANÁLISES PARA FORMAÇÃO DE PREÇOS E CONCORRÊNCIA NO MERCADO
COMPONENTE DO PREÇO
MARGEM DE LUCRO FIXA
FORMAÇÃO DOS CUSTOS FACILITADORA
ESTRUTURA GERENCIAL DE RESULTADO
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
INDICADORES DE AVALIAÇÃO E DESEMPENHO
LUCRATIVIDADE
RENTABILIDADE
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)
PRAZO DO RETORNO DO INVESTIMENTO (PRI)
TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (TRI)
PONTO DE EQUILÍBRIO
VALOR PRESENTE LÍQUIDO
VALOR FUTURO
PERÍODO PAYBACK
CUSTO DE CAPITAL
MARK-UP
MÉTODOS DE ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL PARA AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ALAVANCAGEM OPERACIONAL E FINANCEIRA
ORÇAMENTO
IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
INVESTIMENTOS: HISTÓRICO E TEMAS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
MERCADO BANCÁRIO
PRODUTOS E SERVIÇOS DO MERCADO DE CRÉDITO
DEBÊNTURES
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
FUNDO DE RENDA FIXA
FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL
FUNDO DE CAPITAL GARANTIDO
MERCADO DE VALORES – CVM (CONSELHO DE VALORES MONETÁRIOS)
MERCADO DE AÇÕES
PREGÃO
MERCADO A VISTA
MERCADO À TERMO
MARCADO FUTURO DE AÇÕES
MERCADO DE OPÇÕES
ÍNDICE DA BOLSA
MERCADO DE DERIVATIVOS
MERCADO DE SWAPS
GESTÃO ATIVA DE INVESTIMENTOS
SPB – SISTEMA DE PAGAMENTO BRASILEIRO
ANÁLISES GERAIS DO MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO EM INVESTIMENTO
COMPLEMENTO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
PRINCIPAIS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
BANCOS MÚLTIPLOS
BANCOS COMERCIAIS
BANCOS DE INVESTIMENTO
EFEITO MULTIPLICADOR DA MOEDA
SOCIEDADE CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
BOLSAS DE VALORES
BOVESPA – BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO
BM&F – BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS
SELIC – SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
CETIP – CÂMARA DE CUSTÓDIA E LIQUIDAÇÃO
CBLC – CIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
SPB – SISTEMA DE PAGAMENTO BRASILEIRO
IDENTIFICAÇÃO FINANCEIRA
ÉTICA NO MERCADO FINANCEIRO
PRINCÍPIO DE INTEGRIDADE
REGRAS RELACIONADAS AO PRINCIPIO DE INTEGRIDADE
PRINCÍPIOS DE COMPETÊNCIA
PRINCÍPIO DE CONFIABILIDADE
REGRAS RELACIONADAS AO PRINCÍPIO DE CONFIABILIDADE
PRINCÍPIOS DE PROFISSIONALISMO
(03)-PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING UM MÉTODO GERENCIAL PARA O EMPREENDEDOR
MARKETING
MARKETING-MIX
OBJETIVOS BÁSICOS DO MARKETING
O QUE É E O QUE NÃO É MARKETING
PESQUISA MERCADOLÓGICA
ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO DO PRODUTO
QUADRO DOS RECURSOS EMPRESARIAL:
PLANEJAMENTO:
ESTRATÉGIA:
TIPOS DE PLANEJAMENTOS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
PLANEJAMENTO TÁTICO:
PLANEJAMENTO OPERACIONAL:
DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO ESTRATÉGICA
FUNÇÕES DA GESTÃO ESTRATÉGICA
POSTURA ESTRATÉGICA DA EMPRESA
ALGUNS ASPECTOS DA VANTAGEM COMPETITIVA
ALGUNS ASPECTOS DO RISCO
IMPORTÂNCIA DA ESTRATÉGIA
ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA
ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO
ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO
ESTRATÉGIA DE EXPANSÃO
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
ESCOLHA DA ESTRATÉGIA
AVALIAÇÃO DO AMBIENTE
FINALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
ESTRATÉGIAS DE MARKETING
ESTRUTURA DE PLANEJAMENTO
PROCESSO DE PLANEJAMENTO
PROJETO
PLANO DE AÇÃO
ETAPAS DO PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA
FASES PARA DESENVOLVER O PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA
1ª FASE - DELIMITAÇÃO DO NEGÓCIO, FORMULAÇÃO DA VISÃO, DA MISSÃO E O INVENTÁRIO DAS COMPETÊNCIAS DISTINTIVAS.
2ª FASE - ANÁLISE MACROAMBIENTAL.
3ª FASE - ANÁLISE DO AMBIENTE COMPETITIVO E DOS TIPOS DE RELACIONAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO.
4ª FASE - ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO.
5ª FASE - VALORES E POLÍTICAS.
6ª FASE - FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIA.
7ª FASE - DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS.
8ª FASE - ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO.
9ª FASE - DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE.
10ª FASE - FORMULAÇÃO DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO E RESPONSABILIDADES.
11ª FASE - IMPLANTAÇÃO.
MARKETING SOCIAL
DEFINIÇÕES DE MARKETING SOCIAL
CONCEITO E EVOLUÇÃO DO MARKETING SOCIAL
(04)-RECURSOS HUMANOS E ROTINAS TRABALHISTAS A ESSÊNCIA DO EMPREENDEDOR
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DA FUNÇÃO DE PESSOAL
CONCEITOS E SUAS VARIÁVEIS EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FUNDAMENTOS DE RECURSOS HUMANOS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RECURSOS HUMANOS
DESENVOLVIMENTO ESTRUTURAL DE RECURSOS HUMANOS
RECRUTAMENTO DE PESSOAL
SELEÇÃO DE PESSOAL
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ROTINAS TRABALHISTAS
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
TÓPICOS ESPECIAIS E EMERGENTES
MANUAL DE AVALIAÇÃO DE CARGOS OPERACIONAIS (INCLUINDO LÍDERES)
(05)-ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO A EXISTÊNCIA DO EMPREENDEDOR
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
COMO DESENVOLVER INICIALMENTE A ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO?
AS FUNÇÕES ADMINISTRAÇÃO E PRODUÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO ALCANÇA RESULTADOS FAVORÁVEIS
PRODUÇÃO NA EMPRESA
MODELO DE TRANSFORMAÇÃO
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO (INPUT)
PROCESSO DE ATENDIMENTO (OUTPUTS)
RELACIONAMENTO ENTRE CONSUMIDORES E FORNECEDORES INTERNOS
PROTEÇÃO DA PRODUÇÃO
TIPOS DE OPERAÇÃO DE PRODUÇÃO
ATIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
OBJETIVO DA ORGANIZAÇÃO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANOGRAMA
PROJETOS DE PROCESSOS NA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
PAPEL ESTRATÉGICO E OBJETIVO DA PRODUÇÃO
OBJETIVOS DA PRODUÇÃO
QUALIDADE
QUALIDADE REDUZ CUSTO
QUALIDADE AUMENTA A CONFIABILIDADE
RAPIDEZ
RAPIDEZ DA OPERAÇÃO INTERNA
RAPIDEZ REDUZ ESTOQUES
CONFIABILIDADE
CONFIABILIDADE NA OPERAÇÃO INTERNA
CONFIABILIDADE ECONOMIZA TEMPO
CONFIABILIDADE ECONOMIZA DINHEIRO
FLEXIBILIDADE
FLEXIBILIDADE MAXIMIZA TEMPO
FLEXIBILIDADE MANTÉM CONFIABILIDADE
FLEXIBILIDADE MANTÉM CLIENTES
CUSTO
O CUSTO É AFETADO POR OUTROS OBJETIVOS DE DESEMPENHO
PAPEL ESTRATÉGICO
CONTEÚDO E PROCESSO DA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO
CONTEÚDO DA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO
OBJETIVOS DE DESEMPENHO
INFLUÊNCIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO / SERVIÇOS NOS OBJETIVOS DE DESEMPENHO
ÁREAS DE DECISÃO ESTRATÉGICA DE OPERAÇÕES
ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS E INFRA-ESTRUTURAIS
ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO INFLUENCIA AS ATIVIDADES DA GESTÃO DE PRODUÇÃO
PROJETOS NO GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO
PROJETOS EM PRODUÇÃO DE EMPRESAS DE SERVIÇOS
PROJETOS EM REDE DE PRODUÇÃO PRODUTIVA
PROJETOS NO PROCESSO TECNOLÓGICO
PROJETO NO PROCESSO ORGANIZACIONAL DO TRABALHO
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DIREÇÃO
DIREÇÃO DEMOCRÁTICA
MOTIVAÇÃO
LÍDER E LIDERANÇA
LIDERANÇA
SUPERVISÃO
ERGONOMIA
PROJETO ERGONÔMICO DO LOCAL DE TRABALHO
PROJETO ERGONÔMICO DO AMBIENTE
PLANEJAMENTO E CONTROLE
PLANEJAMENTO ADMINISTRATIVO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE PLANEJAMENTO
CONTROLE ADMINISTRATIVO
OBJETIVO E IMPORTÂNCIA
PROCESSO DE CONTROLE
CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
MÉTODOS PARA AJUSTAR A CAPACIDADE
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE
CONTROLES UTILIZADOS PARA O ESTOQUE DE MERCADORIAS
FINALIDADE DE ESTOCAGEM
PLANEJAMENTO DE ESTOQUE
DECISÕES DE ESTOQUE
CUSTOS DE ESTOQUES
IMPORTÂNCIA DOS ESTOQUES
NÍVEL DE ESTOQUES
ESTOQUES MÍNIMOS
PLANEJAMENTO E CONTROLE DAS REDES DE SUPRIMENTO
PLANEJAMENTO E CONTROLE DO TEMPO (JUST IN TIME)
NÃO IMPLANTAR O SISTEMA DE TEMPO ACARRETA DESPERDIÇO
MELHORIAS
PRIORIDADE DE MELHORAMENTOS
PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE FALHAS
FALHA DO SISTEMA
LOGÍSTICA
CONCEITO E A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA E O PERFIL DO PROFISSIONAL
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
O DESAFIO DA LOGÍSTICA
ATIVIDADES DE APOIO
LOGÍSTICA INTEGRADA
(06)-SISTEMA DE INFORMAÇÕES OS DADOS ARMAZENADOS PARA O EMPREENDEDOR
SISTEMA DE INFORMAÇÕES
CONCEITO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
DADO:
CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA SISTEMA DE INFORMAÇÃO
DIVISÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS E O SISTEMA DE INFORMAÇÃO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO NO PROCESSO ELETRÔNICO
CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA
COMPONENTES DO SISTEMA
TIPOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
ESTRUTURAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
TELECOMUNICAÇÕES E REDES
SISTEMAS EMPRESARIAIS E USUÁRIOS INTERNOS E EXTERNOS
SISTEMA DE APOIO A DECISÃO
ORGANIZAÇÃO VIRTUAL
PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS NA ÁREA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
ETAPAS PARA REALIZAR ADEQUADAMENTE UM PLANO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL E O PLANO OPERACIONAL ATRAVÉS DO SIG
O QUE É TECNOLOGIA DE INFORMAÇÕES?
O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO?
QUAL A LIGAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO, TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO?
QUAL A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO?
O QUE REPRESENTA A APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL?
QUAL A IMPORTÂNCIA DO ALINHAMENTO NA VISÃO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE NEGÓCIO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO?
QUAL É A DIFERENÇA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO?
O QUE É UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTEGRADO?
(07)-QUALIDADE TOTAL O CAMINHO PARA A EXCELÊNCIA DO EMPREENDEDOR
CERTIFICAÇÃO DA EMPRESA NA FAMÍLIA “ISO”
CONHECENDO A ABNT
QUALIDADE
A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE QUALIDADE
A NECESSIDADE DE PADRONIZAÇÃO
UTILIZAÇÃO DA QUALIDADE
QUALIDADE NO ATENDIMENTO
GLOBALIZAÇÃO UMA NOVA ERA!
QUALIDADE TOTAL HOJE É SOLUÇÃO!
A BUSCA DO SABER
QUALIDADE NA POLÍTICA DO HOMEM
QUALIDADE DE VIDA
OBJETIVO GERAL NA IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL
O PROGRAMA DA QUALIDADE E AS DECISÕES DEVEM SER DIRECIONADAS POR INDICADORES, DEMONSTRANDO OS DADOS E OS FATOS EM QUESTÃO
BASES PARA IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL
CONCLUSÃO DA QUALIDADE TOTAL
PROGRAMAS DE APOIO NA IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA OITO “Ss”
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA “LUA E SOL”
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA OITO “I”
(08)-VENDA: A ANÁLISE FINAL PARA O BOM EMPREENDEDOR
HISTÓRIA DAS VENDAS
AVALIAÇÃO DAS VENDAS
METAS PARA REALIZAR AS VENDAS
FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE
COMPETITIVIDADE DO EMPREENDIMENTO
CONSIDERAÇÕES PARA O EMPREENDEDOR



DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR

O empreendedor:

1 Não pode ser ditador;
2 Não pode ser paternalista com a equipe de direção: todos devem atuar em espírito de equipe;
3 Deve acompanhar as mudanças mercadológicas juntamente com a tecnologia e aceitar mudanças;
4 Deve agir racionalmente no momento de realizar a direção perante seus colaboradores, irracionais nas atitudes de tomada de decisão, sabendo que o objetivo geral é alcançar a lucratividade do empreendimento, unido ao fator racional no relacionamento e conduta perante todo o quadro funcional da organização;
5 Necessita utilizar-se da experiência para alcançar melhores resultados;
6 Precisa valorizar a família;
7 Deve proporcionar lazer para a sociedade;
8 Deve proporcionar crescimento do país;
9 Necessita contribuir com o PIB (Produto Interno Bruto) do país;
10 Necessita investir em tecnologia sustentável para o país;
11 Deve preocupar-se com o seu semelhante;
12 Necessita aproveitar as oportunidades;
13 Considerado bom, não é aquele que consegue vultosos faturamentos, mas sim aquele que sabe realizar bons investimentos, planejar adequadamente seus gastos, investir bem na sua equipe de colaboradores;
14 Deve ser humilde, modesto e atencioso para dar todas as informações;
15 Não pode perder as oportunidades e aproveitá-las bem quando surgirem;
16 Deve saber se relacionar e ser accessível ao relacionamento;
17 Deve trabalhar com custo reduzido e não explorar no preço de seus produtos ou serviços.
18 Deve trabalhar com produtos de qualidade;
19 Necessita tirar da mente que marketing é gasto, mas sim, investimento, pois, é o que faz conhecer o seu empreendimento;
20 Deve trabalhar com estoque reduzido e saber comprar para não perder com custo de estocagem ou deterioração dos produtos;
21 Necessita saber ser contador gerencial e não simplesmente tributário, porque, sabendo administrar a empresa, saberá reduzir sua carga tributária trabalhando dentro da lei que o ampara;
22 Deve avaliar detalhadamente a qualidade do atendimento;
23 É apto para aceitar implantação de novos projetos e aceitar a continuação dos mesmos;
24 Deve saber ouvir aos seus subordinados, avaliar as informações e colocá-las em ação se forem satisfatórias;
25 Deve saber se comunicar para realizar boas negociações e se relacionar na sociedade;
26 Deve participar da sociedade de forma ativa, mas não se expor. A participação leva ao marketing da empresa e desenvolve um laço de amizade desde que se utilize de maneira correta, sem denegrir sua imagem;
27 Deve influenciar sua família a participar da sociedade, mas não expor o empreendimento;
28 Pode e deve visitar feiras, exposições, congressos de sua área para acompanhar as tendências e a modernização de mercado; se possível, realizar novos investimentos;
29 Deve ter sua empresa estruturada na forma integrada no sistema de informação gerencial para controlar adequadamente resultados econômicos da empresa;
30 Deve ser conservador nos momentos de incerteza do mercado;
31 Deve honrar com as obrigações perante os fornecedores;
32 Deve saber administrar a sua própria vida;
33 Precisa se preparar para enfrentar a concorrência, os inimigos, enfim, todos que querem que não dê certo o seu empreendimento;
34 Deve ser educado, buscar conhecimento em cursos profissionalizantes, palestras, convenções e universidades;
35 Deve estar bem fisicamente para estar disposto nas ações do dia-a-dia;
36 Deve estar bem psicologicamente, familiarmente e espiritualmente;
37 Não pode discriminar as pessoas;
38 Deve estabelecer união entre sua equipe de colaboradores;
39 Deve proporcionar para sua equipe de profissionais, estímulos para a busca de perda zero no ambiente empresarial, quebra zero nos equipamentos empresariais, através de incentivo, benefícios e união entre toda a equipe de colaboradores;
40 Proporcionar aos colaboradores programa na participação dos resultados;
41 Não deve ter medo de identificar a política econômica e financeira para seus colaboradores. Esta ação demonstra o poder compartilhado entre direção e equipe de funcionários, apresentando, realmente, a situação da empresa;
42 Deve respeitar todos os ligados à sua administração: colaboradores, acionistas, clientes, fornecedores, familiares etc.
43 Deve estimular o trabalho em equipe;
44 Incentivar os colaboradores a estarem unidos a seus familiares, liberando-os para as festividades em épocas especiais, nas escolas, acompanhamento dos filhos nas consultas médicas por determinado número de dias no ano;
45 Deve servir à sociedade;
46 Deve pulsar nas veias o sangue humanitário;
47 Valorizar seu colaborador, proporcionando oportunidades de crescimento investido pela empresa e planos de cargos e salários para seus funcionários;
48 Necessita conhecer e agir adequadamente nas diferenças entre valores monetários da empresa, o quê representam para o proprietário. São as diferenças da pessoa física e jurídica;
49 Utilizar os lucros do exercício para reinvestimento da empresa e fazer reservas de dividendos para distribuir aos sócios em período pré-determinado;
50 Deve ter calma nas ações para a tomada de decisões.

O empreendedor apropriado para constituir e levar à frente uma empresa, deve avaliar e seguir as ações apresentadas, refleti-las e colocar em prática cem por cento de tudo o que foi indicado.

CONCEITO DE EMPREENDEDOR

A dádiva do empreendedor é acreditar no potencial, aproveitar do limite e fazer da vontade para alcançar o objetivo desejado. Para isso, necessita ser consciente, saber o que pode e até onde consegue lutar para superar as diversidades do tempo. Sendo assim, o caminho deixará de ser tortuoso e se tornará uma reta para chegar ao destino almejado.

Empreendedor é o ser humano que sabe avaliar ao mesmo tempo o racional e o irracional na empresa. O lado racional do empreendedor é porque sob sua responsabilidade, estão estas muitas pessoas e famílias, necessitando do seu sucesso. O lado irracional é que o seu sucesso depende da união de vários fatores que devem ser bem avaliados e, também, de saber transpor o limite da injustiça e da incompreensão humana.

Este profissional deve saber conduzir sua organização, seguindo rigorosamente os princípios básicos da administração: Planejamento; Organização; Controle; Previsão e Direção.

PLANEJAMENTO

A sua própria identificação nominal esclarece que é a ação de preparação das etapas para alcançar os objetivos desejados; é a função administrativa que determina quais os objetivos almejados e o que deve ser feito para atingi-los da maneira adequada.

ORGANIZAÇÃO

Tem como função, agrupar e estruturar todos os recursos almejados da melhor forma possível. O objetivo primordial é agregar as pessoas para que estas trabalhem em conjunto e atinjam favoravelmente o organismo empresarial.


CONTROLE

É a função administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho dos subordinados para assegurar que os objetivos da empresa sejam atingidos. A tarefa de controle é verificar se tudo está sendo feito em conformidade e organizado de acordo com as ordens dadas para identificar os erros ou desvios, a fim de corrigi-los e evitar sua repetição.

PREVISÃO

Ato ou efeito de analisar o futuro da empresa. Averiguar a situação de mercado e identificar como agir e tomar as decisões corretas. Por isso, o empreendedor deve estar atento a médio e longo prazo, pois sua previsão bem definida soluciona muitos problemas futuros.

DIREÇÃO

Fazer executar as tarefas em termos lógicos. Uma empresa precisa ser governada, orientada para alcançar o escopo pretendido. A direção tem, como função na administração, conduzir e coordenar o pessoal na execução das atividades planejadas e organizadas, orientar e coordenar o trabalho dos subordinados. Na realidade, dirigir significa interpretar os objetivos e os planos para os outros e dar instruções sobre como executá-los. Trata-se de atuar diretamente sobre pessoas para conseguir que executem as suas atividades. A importância da direção está em que de nada adianta um bom planejamento e uma boa organização se as pessoas trabalham sem uma orientação e coordenação adequadas.

Estas ações principais da administração, proporcionam o bom direcionamento do trabalho do empreendedor, mas, isto, não basta: necessita mais, ou seja, deve se ter missão, o propósito de que a empresa exista para atingir sucesso e alcançar lucratividade.

MISSÃO

Missão é o motivo de existir a empresa; concentrar todos os valores em termos de atuação, tradição, filosofia e valorização do nome instituído à empresa.

VISÃO

É outro fator importante para o empreendedor o de estabelecer metas que deseje chegar à perspectiva de futuro. A visão proporciona atitudes lógicas para a tomada de decisão, porque os escopos se tornam claros e fáceis de serem interpretados.

A visão e a missão precisam ser claramente definidas para que possam ser compartilhadas por todos na organização. Estas ações proporcionarão para todos, traçar um planejamento estratégico e alcançar os desejos traçados na mente e, sobretudo, na vida do empreendedor.

Portanto, empreendedor é a constituição total do ser humano em relação a sua vida pessoal, profissional e histórica, reconhecendo a conduta compassiva e verdadeira perante o seu próximo. Não desprezando a ousadia e a busca constante de atingir o sucesso que é o resultado das ações praticadas no dia-a-dia do desenvolvimento humano.

TRANSFORMAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Todo empreendedor necessita seguir a sua experiência. Ele não deve procurar aventuras organizacionais no inicio de sua vida empresarial. Depois de estabelecido, estabilizado, pode caminhar para os diversos mundos do empreendedorismo.

Portanto o empreendedor deve ser uma excelente pessoa e aceitar tudo de inovação que possa existir no mercado empresarial seguindo o conhecimento de cada capítulo que será apresentado a seguir.

Antes de iniciar os estudos empreendedores no mercado econômico financeiro empresarial, o profissional da área deve avaliar esta mensagem para refletir nas suas tomadas de decisões:

Se parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais os problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de cada um.

Mas, infelizmente, nos enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitoriosa a uma única pessoa. O maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida! Estamos todos no mesmo barco! Devemos experimentar: Acolher ao invés de julgar. Perdoar ao invés de acusar. Compreender ao invés de revidar!

É difícil, sem dúvida! Mas é possível e extremamente gratificante. A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.

A EQUIPE FAZ A FORÇA

A equipe só sobrevive quando todos estiverem empenhados e comprometidos com os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos. A partir desse momento, o empreendedor conhecendo-se, respeitando-se e respeitando a seu próximo, deve conhecer a fundo como administrar uma empresa e, para isto, necessita estar a tento nas áreas essenciais da administração empresarial e, a partir de agora, apresentará a real administração empresarial e todas as suas variáveis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE TODO O LIVRO ON-LINE:
Fundação Biblioteca Nacional. Certificado de Registro de Averbação.
INTEGRA PARTE DOS LIVROS:
CONTABILIDADE GERENCIAL A NECESSIDADE DAS EMPRESAS!
E IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL NAS EMPRESAS E SEUS PROGRAMAS DE APOIO – LIVRO “VIREI”
Nº do Registro: 212.125; 216.258 Livro: 369; 377 Folha: 285; 418
REGISTRO DA OBRA DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR A REAL INFORMAÇÃO PARA OS GESTORES DE SUCESSO
Nº do Registro: 454.039 Livro: 853 Folha: 199

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Professor Dr. Wagner Luiz Marques
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1- CONTABILIDADE: A FERRAMENTA BÁSICA PARA O EMPREENDEDOR


Fundação Biblioteca Nacional. Certificado de Registro de Averbação.
WAGNER LUIZ MARQUES
REGISTRO DA OBRA DIÁRIO DE UM EMPREENDEDOR A REAL INFORMAÇÃO PARA OS GESTORES DE SUCESSO
Nº do Registro: 454.039 Livro: 853 Folha: 199

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

Com o passar do tempo, nós profissionais ficamos com idéias fixas naquilo que desenvolvemos rotineiramente. Desta forma, sempre precisamos estar buscando a nossa história, as nossas raízes, para valorizarmos e, mesmo, relembrarmos teoricamente de onde veio toda a nossa capacidade de realizar as funções profissionais.

Também demonstrar para as pessoas leigas, como por exemplo, muitos empresários que ainda não sabem a evolução histórica e teórica da nossa profissão.

Pensando nisto, realizamos um pequeno histórico de contabilidade, desde o seu nascimento histórico até os nossos dias, demonstrando todas as fases de como se realiza a formação contábil.

A CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE

Há milhares de anos atrás, os homens das cavernas faziam suas anotações de caça, pesca etc., nas paredes das próprias cavernas. Através dos historiadores, descobrimos que estas cavernas estão demarcadas com desenhos e, isto, podemos dizer que são vestígios de que estes homens faziam controles, registros de alguns fatos, informações demarcadas para não serem esquecidas, controles etc.

Com o passar do tempo, se deu a evolução humana; o homem criou um meio de trocar produtos por outros produtos de forma bem rudimentar. Neste momento, podemos dizer que iniciou-se a economia, mas ainda necessitando de vários controles. Com a criatividade do homem, ele não parou e foi em busca de algo que facilitasse ainda mais os seus controles. Foi aí que criaram-se moedas, de ouro, prata e bronze. Reis cunharam seus emblemas, pessoas cultas formaram bancos em praças para negociar e guardar reservas de terceiros, emprestar dinheiro para quem desejava. Comerciantes indo à busca de riqueza em suas viagens, carregando moedas de ouro, pedras preciosas e, com isto, foram acumulando ideologia, os negócios se foram sofisticando, até que foi necessário ter pessoas com capacidade para controlar estes papéis, pois já havia empresas como bancos, empresas comerciais, empresas manufatureiras etc. Desta forma, surgem os guarda- livros, aqueles homens, responsáveis pelas informações e controles das devidas empresas mencionadas. Vemos que em todo este momento já se realizava contabilidade. Desde a criação do homem a ciência da contabilidade estava presente no seu meio.

EVOLUÇÃO CONTÁBIL

Ao começar a analisar a História, a contabilidade é uma das áreas mais antigas existentes em nosso globo terrestre, pois, desde a existência do homem no planeta, o seu desempenho é realizado em torno desta ciência.
Conforme os historiadores discriminam na sua longa jornada de pesquisas, existem registros contábeis que identificam a existência desta ciência na época dos sumérios (habitantes da região sul da Mesopotâmia, a respeito dos quais se tem notícias a partir do IV milênio A.C. Construíram uma grande civilização cujas origens remontam a 3.300 A.C. Algumas de suas cidades-estados, como Erech, Uruk, Kish, Nipur e Ur, tornaram-se importantes centros políticos e comerciais; construíram canais de irrigação e alcançaram notável perícia técnica e artística, dominando o emprego de metais, como o cobre e o ouro, a prata e bronze e, praticamente, o comércio com regiões distantes. Desenvolveram também a escrita cuneiforme. Os Sumérios foram submetidos pelo Reino de Acad e, após um breve renascimento em 2000 A.C. acabaram sendo absorvidos, com sua cultura, pela Babilônia. Escavações arqueológicas realizadas na região habitada pelos Sumérios revelaram que esse povo empregava tijolo cru (abode) ou cozido, em vez de pedra, em suas construções, e que era comum o uso de mosaicos coloridos na decoração de templos e palácios. Descobriu-se também grande número de estátuas, como a célebre DAMA DE URUK. (Museu de Bagdá), da civilização egípcia e da civilização pré-helênica.

Toda esta história discrimina a vivência concreta da ciência da contabilidade, mas podemos ser ainda mais pessimistas: antes disto, o homem com suas necessidades fisiológicas, já desenvolvia o controle contábil através do controle alimentar, quando se encontra registro nas cavernas através de desenhos, sendo que isto passa a ser muito bem um registro controlável de algo que cada civilização queria identificar para o seu ser no seu dia-a-dia.

Passando por esta fase histórica antes de Cristo, identificamos com mais clareza a modernidade da contabilidade, uma época que deflagrou através de um sábio matemático, que a contabilidade poderia apresentar dados significativos para o homem e o comércio existente na época, ou seja, o MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, definido e divulgado por um precursor da contabilidade, chamado Frei Luca Paciolli, num período aproximado do século XIII ou XIV.

A partir deste momento vários pensadores e estudiosos viram e apresentaram a contabilidade em várias fases, como as escolas Européias, destinadas para cada pensador uma forma de definição e identificação da contabilidade.

A ESCOLA ITALIANA (EUROPÉIA) DE CONTABILIDADE

Após o surgimento do método das partidas dobradas (século XIII ou XIV) e sua divulgação através da obra de Frei Luca Pacioli, a escola italiana ganhou grande impulso e se espalhou por toda a Europa.

Dentro da escola italiana várias correntes de pensamentos contábeis se desenvolveram, tais como:

Contismo
Personalismo
Neocontismo
Controlismo
Aziendalismo
Patrimonialismo.

O CONTISMO: Seus defensores adotam como idéia central o mecanismo das contas, preocupando-se basicamente com seu funcionamento e subordinando-as aos métodos de escrituração. Foi a primeira escola de pensamento contábil na escala de evolução cientifica da contabilidade.

Esta corrente de pensamento contábil teve excepcional aceitação na França, onde foram elaboradas diversas teorias sobre contas gerais, destacando-se os trabalhos de Jacques Savary e de Edmundo Degranges.

Savary procurou elaborar um processo de partidas dobradas que se adaptasse às disposições da “ordenança do comércio do mês de março de 1675”, enquanto que Degranges lançou a teoria das cinco contas, na qual enumerava os cinco principais efeitos que servem de meio de troca no comercio, que são:

Mercadoria
Dinheiro
Efeito a receber
Efeito a pagar
Lucros e perdas

A discrição de conta é a impressão de um fenômeno esperado ao patrimônio Aziendal (empresarial) por influência do sujeito Aziendal de seus administradores, quer direta, quer indiretamente, as contas, portanto são expressões de fatos e tais fatos é que devem formar objeto da Ciência Contábil. Através desta corrente de pensamento observam-se os primeiros passos da escola patrimonial.

O PERSONALISMO: deu personalidade para as contas. O personalismo foi uma escola de pensamento contábil que surgiu em reação ao contismo, dando personalidade às contas para poder explicar as relações de direitos e obrigações.

Nessa época ainda não se havia pensado em dar fundamentação jurídica às contas. Foi Guiseppi Cerboni, que, aceitando o princípio da personificação das contas, deu-lhe o conceito jurídico dos direitos e obrigações, suprimindo a figura simbólica do administrador e colocando as personalidades (contas) em contato direto com o proprietário.

Ao CONTISMO personalista liderado por Marcki seguia-se o personalismo jurídico de Carboni combatido por Fabio Besta que lhe apôs a nova teoria das contas e valores, isto é, marco inicial do desenvolvimento do neocontismo. As contas passavam a exprimir valores, divididas em dois grupos principais, ou seja, os elementos correspondentes a bens patrimoniais e os derivados referentes ao patrimônio líquido e às suas variações.

NEOCONTISMO, através das contas, que é o controle das empresas, elas passaram a exprimir valores, dando forma para a criação de grupos como bens patrimoniais e o patrimônio líquido, iniciando o controle de bens, direitos e obrigações. O neocontismo de Fabio Besta devolveu à contabilidade o verdadeiro motivo de existir, respeitando pela riqueza patrimonial e, como conseqüência, trouxe grande avanço para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial.

Fábio Besta procurou conceituar contabilidade como ciência econômica e, observando as fases da administração, distinguiu as seguintes:

a) Fase da gestão econômica;
b) Fase da direção e controle.

Através destas fases surge outro espaço para pensamentos contábeis que denominou-se controlismo.

CONTROLISMO: forma de controlar alguma coisa, ou seja, algum bem, direito ou obrigações de uma empresa.

Com o desenvolvimento das idéias do controlismo, pode-se, perceber que muitos fatos, devido à sua natureza técnica, escapam a vigilância contábil. Por outro lado, o controle econômico pode ser considerado como uma das finalidades dos sistemas de escrituração, contudo não abrange em sua totalidade o objeto da contabilidade.

Os fenômenos relacionados com a formação dos custos, com a realização da receita, com equilíbrio financeiro e outros que provocam variações patrimoniais, são objeto de operações de controle mas, a contabilidade não se limita apenas a esses aspectos. Enfim, o conceito de contabilidade é muito mais amplo, ou seja, contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio das empresas.

AZIENDALISMO: os precursores deste pensamento, queriam mostrar que o fundamento, era ter acrescido a parte cientifica da contabilidade, sendo, a organização, administração e o controle, contribuindo assim, à ciência administrativa e esquecia-se do campo da contabilidade ao levantamento patrimonial, só se lembrando das empresas.

Guiseppe Cerboni e Fabio Besta, representantes das escolas que defendiam respectivamente o fundamento jurídico e o econômico da contabilidade, reconhecendo que as escolas que giram em torno do mecanismo das contas haviam falhado no seu propósito de considerar a contabilidade como ciência econômica, dirigiram seus estudos para o campo das aziendas, objetivando provar as suas teorias, acrescentando a parte cientifica da contabilidade à organização, administração e o controle. Desta forma, conseguiram elaborar novas teorias que foram incorporadas à contabilidade, dando assim, inicio à corrente aziendal que contribuiu eficazmente para o desenvolvimento das ciências administrativas.

Esta corrente demonstra as três doutrinas que formam o conteúdo da economia aziendal: administração, organização e controle e contabilidade. Enquanto os adeptos do aziendalismo defendiam que os fenômenos a serem estudados eram as aziendas, restringindo assim o campo de atuação da contabilidade ao levantamento de fontes patrimoniais, o professor Vicinzo Masi procurava demonstrar que o estudo da contabilidade é bem mais amplo, surgindo daí uma das mais importantes correntes de pensamentos contábeis: o Patrimonialismo.

O PATRIMONIALISMO: cujas idéias e teorias foram definidas por Vicenzo Mais, definiu o patrimônio como objeto da contabilidade.

Segundo a teoria patrimonialista, o patrimônio é uma grandeza real que se transforma com o desenvolvimento das atividades econômicas, cuja contribuição deve ser conhecida para que se possam analisar adequadamente os motivos das variações ocorridas no decorrer de um determinado período.

O fundamento desta doutrina está firmado nos seguintes princípios:

O objeto da contabilidade é o patrimônio aziendal;
Os fenômenos patrimoniais são fenômenos contábeis;
A contabilidade é uma ciência. E a ciência é o conjunto de conhecimento;
A contabilidade é uma ciência social;
Divide-se a contabilidade em dois ramos distintos na sua parte teórica, a saber: Estática patrimonial e dinâmica patrimonial;
O patrimônio, objeto de indagação, deve ser observado em seus aspectos qualitativo e quantitativo;
O fenômeno conceitua-se como todo acontecimento que se verifica no patrimônio;
A contabilidade não se confunde com o levantamento patrimonial, que é apenas uma de suas partes;
A contabilidade relaciona-se intimamente com diversas outras ciências, tais como: Direito, Economia, Sociologia, Matemática e muitas outras áreas.
O método usado pela ciência contábil, preferencialmente é o indutivo, ato ou efeito de induzir, causar, inspirar, mover, levar e arrastar alguma informação do patrimônio;
O fim ou aspecto de observação da contabilidade é o da finalidade aziendal, ou seja, o cumprimento dos objetivos a que se propôs o sujeito aziendal.

Nas pesquisas desenvolvidas pelos estudiosos do patrimonialismo destacam-se dois aspectos do patrimônio, a saber:

a) Estático: compreende o estudo que permite o conhecimento em dado momento, da situação do patrimônio de uma azienda.
b) Dinâmico: estuda as variações provocadas pelos fatos administrativos gerando aumento ou diminuição da situação patrimonial líquida.

Para atingir os seus objetivos quanto a estática e dinâmica patrimonial, a contabilidade usa o método indutivo, observando os fatos que ocorrem no seio das aziendas e que determinam as suas variações. Utiliza-se de instrumentos que lhe são próprios para registrar, controlar e demonstrar as modificações no patrimônio, através da escrituração, do calculo e da estatística.

A contabilidade é a ciência (conjunto de conhecimento) que estuda o patrimônio das aziendas.

As teorias desenvolvidas pela escola italiana trouxeram valiosas contribuições para o desenvolvimento da contabilidade. Todo arcabouço teórico que suscitou a ascensão da escola norte-americana se originou nesta fantástica escola de pensamento que, do contismo ao patrimonialismo, provocou a importância da contabilidade, demonstrando em cada época, de acordo com o cenário, o pensamento corrente e suas bases teóricas.

É de nosso conhecimento que a contabilidade acompanha a evolução das sociedades, cidades e nações. No início do século XX de maior desenvolvimento industrial e comercial passou a ser na América do Norte, mais praticamente nos Estados Unidos, o eixo da evolução da contabilidade, se deslocou em função desse cenário, provocando, com isso, a decadência da escola européia de contabilidade.

Além desse aspecto, outros fatores contribuíram para a decadência da escola européia (italiana), dentre as quais se destacam:

a) A preocupação demasiada em demonstrar a contabilidade como a ciência, esquecendo de que o mais importante é conhecer bem as necessidades informativas dos vários usuários da informação contábil adequada.
b) Excessiva ênfase no desenvolvimento das contas sem, contudo adequar essa teoria à prática.
c) Baixa remuneração dos profissionais.
d) Excessivos números de alunos.
e) Queda do nível de ensino.
f) Falta de ênfase na área de auditoria, gerar informação precisa a uma repartição.

A ESCOLA NORTE-AMERICANA

O final do século XIX e inicio do século XX foi marcado por uma série de acontecimentos que deram origem a uma excepcional expansão da contabilidade.

O desenvolvimento do mercado de capitais e o rápido crescimento do comércio e da indústria proporcionaram o surgimento de um campo fértil para o desenvolvimento das Ciências Contábeis, pois, com o surgimento dos grandes conglomerados comerciais e industriais, com participação de inúmeros acionistas, a contabilidade, além de se tornar mais complicada, necessitou de um aprimoramento objetivando atender uns números cada vez mais elevados de usuário, que pressionavam as organizações buscando informações com a finalidade de garantir a segurança de seus investimentos.

As pressões colocadas pelos novos investidores, aliados ao grande desenvolvimento econômico que os Estados Unidos vinham experimentando a partir do inicio do século XX, contribuíram para que no ano de 1930 surgissem as primeiras discussões entre a bolsa de valores de Nova York e o Instituto Americano de Contadores Públicos, visando a promulgação dos princípios de contabilidade.

As maiores influencias sobre a teoria da contabilidade nos Estados Unidos, se deram basicamente:

No grande avanço e refinamento das instituições econômicas e sociais.
A revolução industrial com sua influencia na contabilidade de custos.
No desenvolvimento das Sociedades Anônimas e fusão de empresas, tornando-se grandes e complexas corporações.
No aumento do número de investidores de médio porte, que desejavam estar permanentemente informados e que, para tanto, pressionavam os elaboradores de demonstrações financeiras e,
Pelo fato do instituto de contadores públicos americanos ser um órgão atuante em matéria de pesquisa contábil.

A partir daí, o Instituto Americano de Contadores Públicos passaram a ter uma atuação destacada e decisiva para o desenvolvimento da contabilidade e dos princípios contábeis.

A metodologia básica utilizada pela escola norte-americana, no desenvolvimento de novas teorias e práticas contábeis, parte de uma visão dos relatórios contábeis e, em seguida, estuda os lançamentos contábeis que deram origem àqueles relatórios.

A justificativa para a utilização desta metodologia baseia-se na evolução histórica da contabilidade. No principio existiam somente os inventários periódicos, através dos quais se avaliava a riqueza, em determinado momento, assim como a variação dessa riqueza, pela comparação dos inventários dos períodos anteriores com o atual.

Assim sendo, pode-se verificar que na história da contabilidade surgiram primeiramente os relatórios e só a partir do século XV D.C. é que foram organizados os lançamentos contábeis necessários para se chegar a esses relatórios.

Através de estudos realizados buscando a metodologia implantada pela escola norte-americana, pode-se constatar que há uma maior motivação e facilidade para apreender a contabilidade quando se parte dos relatórios e, em seguida, se apresenta o método das partidas dobradas e os registros contábeis.

Os principais efeitos da escola norte-americana são:

Pouca consideração com o problema inflacionário.
Pouca importância à sistematização do plano de contas e,
Tópicos de livros apresentados de forma desordenada.

A CONTABILIDADE NO PERÍODO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (CONTABILIDADE AMERICANA)

Com a revolução industrial, ocorrida de maneira explosiva na América do Norte, em especial nos Estados Unidos fizeram uma junção de contabilidade européia, com a nova contabilidade americana, pois neste momento não mais haviam apenas empresas comerciais, mas também empresas industriais e, a contabilidade demonstrada apreciavam alguns moldes necessários que tornavam preciso ampliar os conhecimentos que, neste período, se formou a contabilidade industrial, com ênfase em custos. Também se deu uma vasta criação de escritórios de auditorias pois, os empresários, não mais tinham sua administração em controles próprios e sim, precisavam de conferências nas informações para saberem se as caminhadas da empresa estavam bem.

Com isso, vemos uma nova contabilidade, mais evolutiva, mais capacitada e, sobretudo, com maiores resíduos de informações.

O ENSINO DE CONTABILIDADE NO BRASIL

Nas instituições de ensino superior brasileiras observam-se basicamente duas metodologias distintas aplicadas ao ensino de contabilidade: A primeira, com base na escola italiana, foi, durante muitos anos, a força máxima da expansão contábil no Brasil. Tamanha foi a sua difusão que, assim como na Itália, aqui travavam-se discussões acaloradas acerca das diversas correntes de pensamentos contábeis que formavam a escola italiana.

Com a instalação de multinacionais americanas e inglesas no Brasil, uma nova escola de pensamento contábil começou a se difundir: a escola norte-americana. Paralelamente à instalação das indústrias, instalavam-se também as empresas de auditoria, que influenciaram decisivamente na adoção da metodologia americana de contabilidade, uma vez que os profissionais formados com base na escola italiana já não atendiam às exigências dessas empresas.

Considerada mais tarde, como inadequada e desmotivada, a escola italiana cedeu terreno para a escola norte-americano, cujo método de ensinar e evidenciar a contabilidade foram considerados por alguns pesquisadores como mais adequados e atraentes.

A metodologia preconizada pela escola italiana é a que, ainda hoje, predomina em alguns cursos de Ciências Contábeis no interior do Brasil, tomando como base, alguma definição introdutória de contabilidade, a apresentação dá inicio à teoria do débito e crédito, para em seguida justificar esses procedimentos, ou seja, a escola italiana parte do pressuposto que primeiramente surgem os fatos e estes necessitam ser escriturados. Isto é feito através de lançamentos em ordem cronológica (escrituração) e, é assim que se elaboram os balancetes e outros demonstrativos da estática e da dinâmica patrimonial.

O que torna a escola italiana desmotivadora é que se os alunos não entendem a teoria do débito e do crédito nos primeiros meses de aula, terão dificuldade em acompanhar o curso até o final.

Na década de 80, a metodologia contábil com base na escola norte-americana, ganhou um impulso muito grande no Brasil, tanto à frente a equipe de professores da FEA/USP, que elaborou, inclusive, o livro contabilidade introdutória que se tornou o livro básico adotado na maioria dos cursos de ciências contábeis.

Contudo, a metodologia contábil norte-americana não vem sendo seguida a contento pelos professares dos cursos de ciências contábeis no Brasil. Muitos deles têm abordado, de uma forma muito simplista, os demonstrativos, passando, em seguida, para os lançamentos contábeis. Com isso, os alunos não têm condições de assimilar nem os demonstrativos, nem os lançamentos, pois um volume muito grande de informações é dado num espaço de tempo muito curto dos demonstrativos e os lançamentos são ensinados no primeiro semestre, fazendo com que a aprendizagem seja muito pequena e os alunos fiquem desmotivados com a disciplina.

A CONTABILIDADE HOJE NO BRASIL

No Brasil, a aplicação da contabilidade era de forma mista, com ênfase da européia mas, com a chegada das multinacionais na década de cinqüenta, foi necessário se qualificar juntamente com a contabilidade americana pois, neste momento, haviam empresas industriais, e neste enlace, foram trazidos também os escritórios de auditorias e consultorias para auxiliarem as empresas que estavam se instalando no Brasil. Mas hoje o Brasil desenvolve uma contabilidade praticamente independente, claro que, trabalhando com os moldes exigidos no conselho internacional da contabilidade.

Estamos vivendo uma nova era profissional, a era da inteligência, a era do saber, por isso, todas as profissões têm um horizonte a ser conquistado e, sobretudo, tenho a dizer, sobre contabilidade. A história da contabilidade é uma das profissões mais antigas que existem no nosso meio, pois, mesmo quando o homem não sabia o que estava fazendo em seu controle de alimentos, nas trocas de produtos por produtos, neste momento ele já estava fazendo a contabilidade, pois estava controlando os seus bens para poder comercializar de uma forma rudimentar, mas havia controles e cálculos.

Através deste pequeno histórico, podemos dizer que a contabilidade está ganhando espaços novos e momentos felizes na área profissional, pois os empresários estão necessitando de controles eficientes, relatórios dignos com a realidade que vivem na economia e dados para combater a sua concorrência e se manter no mercado.

Sendo assim, jovens buscam seu horizonte procurando uma área profissional antiga, mas que está galgando novos ares, pois só depende de nós mostrarmos o que queremos fazer e o que iremos fazer.

O final do século XX já chegou e com ele estamos convivendo com uma guerra, a guerra dos conhecimentos. O mercado trabalhista só aceita pessoas com “Know how” aberto para desenvolver qualquer tipo de negócio, qualquer tipo de transação, ter um relacionamento voltado para seu próximo. O que podemos notar, são pessoas há muito tempo afastadas dos bancos escolares, sendo obrigadas a buscar aquilo que ficou para trás: o documento que possibilite concorrer a uma vaga no mercado de trabalho; ou ainda, temos pessoas que também estão procurando novos horizontes, ou mesmo se igualarem às pessoas que convivem em seu meio, que hoje possuem a jóia mais preciosa do ser humano: “O Conhecimento”.

Temos que mostrar a consciência da realidade para muitos jovens e adultos: que o documento expedido pelas escolas, faculdades, universidades etc. (o diploma), é apenas a possibilidade de caminharmos no mercado de trabalho em 50% (cinqüenta por cento), porque os outros 50% (cinqüenta por cento) estão dentro de nosso ser, dentro de nossa alma, ou seja. está dentro da nossa vontade de conseguirmos nos espelhar em um homem digno de sabedoria e conhecimento de sua profissão.

Quando conseguimos alcançar o objetivo de sentar em um banco universitário pensamos, ou mesmo falamos: “consegui romper a minha maior barreira”. Coloco uma indagação: Será mesmo? Pois deparamos com salas no inicio do período repletas de alunos, repletas de entusiasmo e, quando chegamos ao final do primeiro período estas mesmas salas se tornaram grandes em relação às pessoas que estão dentro delas; nem se fala quando vemos o último período dos cursos: desistiram tantos alunos que, ficamos a relembrar aquele pensamento ou mesmo aquela fala: “rompi a minha maior barreira”

Para o conhecimento do homem, esta frase (rompi a minha maior barreira), não existe, pois o dia a dia que vivemos é uma barreira que ultrapassamos; os nossos estudos nunca chegam ao fim, pois, o mundo está sofrendo mudanças significativas a cada segundo, e nós temos que buscar o conhecimento destas mudanças, temos que acompanhar a globalização, temos que acompanhar a economia que está ao nosso redor e o que também não está ao nosso redor, temos que nos preocupar com a política, pois, é desta linha que se faz a criação das leis e nós temos que estar atentos para não cairmos no obscuro mundo do não saber.

Por isso, jovem ou adulto, temos que ir a busca daquilo que nos satisfaz, o conhecimento que nos mostra o saber preencher o nosso ideal, aquilo que temos prazer em ler, calcular, estudar, conversar, dialogar, ou seja, nos completar sem constrangimentos e sem medo de sermos felizes.

Tenho certeza que pensaremos como conseguir buscar este ideal que nos completa, proporcionando retorno de satisfação e, também, retorno financeiro pois, sem este, não se completam todos os demais.

Nós falamos apenas uma coisa: o que fizermos bem feito, com certeza, atingirá o êxtase de nossa satisfação. Bem por isso, que precisamos fazer com carinho aquilo que assumimos, porque, é a partir daí que iremos preencher o nosso ser de satisfação e obtermos retorno financeiro.

Profissionais que todos somos, vamos conhecer um campo da ciência e do conhecimento: a CONTABILIDADE. E o seu próprio conceito nos demonstra toda amplitude que ela atinge, (contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla, analisa etc. o patrimônio das entidades públicas, privadas, mistas etc. A sua finalidade é manter os registros e o controle do patrimônio na sua maior ordem; o seu objeto é o patrimônio das entidades públicas, privadas, mistas etc., o seu objetivo é gerar as informações com a maior clareza possível de modo que seus usuários possam tomar conhecimento da situação de sua organização e, sobretudo, com as informações detalhadas, tomar as decisões cabíveis e necessárias para sua empresa).

Como podemos notar, a contabilidade é um gerador de informações que facilita uma gama de pessoas, tanto jurídicas como físicas. E isto nos vem a demonstrar que é um campo profissional de suma importância e promissor para todos que vierem engajar seu conhecimento e desenvolvimento.

Pensando nisto, vamos viajar um pouco nos conhecimentos práticos da contabilidade, pois os conhecimentos teóricos nos mostraram, com palavras simples, que a contabilidade é a geradora de informações que são conhecidas e sofrem mudanças, tanto nos bens, como nos direitos e também nas obrigações. Pegando este conceito na pratica, vemos que o profissional desta área pode e tem conhecimentos em trabalhar em:

Controle de Estoques;
Controle Financeiro;
Controle em Departamento Pessoal;
Analista de Sistemas Contábeis;
Analista Financeiro;
Analista de Sistema de Informação Gerencial;
Analistas das Demonstrações Financeiras;
Analista de Custos;
Contador Fiscal;
Contador do Ativo Fixo;
Contador de Custos;
Contador Rural;
Contador Hospitalar;
Contador de Hotelaria;
Contador em Construção Civil;
Contador de Empresas Industriais;
Contador de Empresas Comerciais;
Contador de Empresas de Seguros;
Contador de Empresas Públicas e Mistas;
Contador de Empresas Financeiras;
Contador de Empresas de Corretagens;
Contador de Empresas Prestadoras de Serviços;
Auditor;
Perito Contábil;
Consultor Contábil;
Professor;
Palestrante.

Vemos que, de cada parte destas demonstradas, a classe do contador pode desenvolver na sua amplitude de conhecimentos, uma ampla versatilidade de trabalhos onde, certamente, não faltará campo de trabalho para nenhum profissional.
Observando isto, temos que fazer bem feito, com qualidade e busca de aperfeiçoamento e experiência, mas isto depende de cada um de nós, se fizermos um curso com honra e dedicação, não faltará vaga de experiência e, tampouco, empresas fornecendo campo de trabalho para este profissional.

Sabemos que cada um destes ramos que a contabilidade oferece para o profissional precisa ser estudado com carinho. Também sabemos que hoje pode o contador atuar em muitas outras áreas de empresas não citadas, mas o profissional se especializou e, juntamente com o curso de contabilidade hoje atua com muito sucesso.

Mas, nestes vinte e sete itens que a profissão de contador pode desempenhar, talvez, outros tenham sido deixados de lado, e com certeza, precisariam de explicação, mas a matéria de cada um destes itens, mesmo fazendo-se uma síntese, seria uma gama de comentários, que deve ser tratado com carinho, para vocês leitores entenderem e apreciarem a contabilidade com mais atenção. Sendo assim, detalharemos, em um futuro próximo, cada um destes itens, mas, por ora, deixo apenas alguns dizeres: analise, conscientize, verifique esta profissão, pois seu campo de trabalho está voltado a ser contador, uma vez que todos temos um pouco de contador, apenas não sabemos agir com seus detalhes.

COMO SABERMOS SE EXISTE QUALIDADE NA “CONTABILIDADE”

Em tempos modernos todos os profissionais estão buscando mudar suas sistemáticas de trabalho pois, com a evolução do mundo, o ser que pára no tempo perde espaço e oportunidades.

A contabilidade também entra neste esboço de mudanças e, com isso, analisemos: a contabilidade pode ser feita com qualidade em seu trabalho do dia-a-dia, ou só as outras profissões?

Esta indagação ficará para que cada um de nós a desvendemos no nosso comentário final!

“Certo dia, o mestre dos mestres de contabilidade, reuniu todos os contadores para uma reunião de mudanças, como, traçar estratégias, reavaliar o trabalho do contador, em síntese, transformar a profissão contábil na mais bela de todas as profissões, fazer com que todos ganhem confiança e credibilidade numa das mais antigas profissões que existem no meio de nossa sociedade.

As palestras deram início e cada um dos palestrantes dizia que seu trabalho era de qualidade, sua empresa de consultoria e contabilidade desempenhava as mais renomadas formas de conquista e agrado perante seus clientes.

O mestre ficou escutando com atenção cada um fazer seus comentários positivos, até que chegou sua vez de discursar. Levantou-se e, ao invés de discursar, ele fez uma pergunta e uma proposta:

A pergunta: “tudo o que foi dito é real e honesto?”
A proposta: “sermos honestos com nós mesmos!”

Eu vou dar para cada contador um punhado de sementes de rosas, e estes as levarão para suas casas e as plantarão. Na próxima reunião, irei eleger o substituto de minha função, e este será escolhido através da rosa mais bonita que conseguiu cultivar, pois se ele for um bom cultivador de plantas será um ótimo dirigente de contadores.

A disputa foi dada, cada contador levou as suas sementes para suas casas, mas elas não germinavam, e cada um comprou no mercado paralelo as mais belas das rosas, menos um, que decidiu falar honestamente o que tinha acontecido, pois sua dignidade não o deixava fazer diferente. Em todos os momentos de seu trabalho foi honesto com seus clientes, desenvolvia-se com simplicidade mas, dando todos os suportes necessários para seu cliente crescer e não se prejudicar no decorrer dos tempos. Se acontecesse algo com seu cliente, ele estava consciente do que estava fazendo, pois orientado foi perante seu profissional contábil.

Desta forma, este contador foi para a reunião, tendo certeza que o seu posto continuaria o mesmo, administrando com lealdade os seus clientes e não a classe de contadores.

No dia da apresentação das flores para o mestre, a sala de reunião era a mais bela que podia existir: cada rosa mais bonita que a outra, e o contador que não tinha experiência em plantio de rosas, com um simples punhado de terra representando o local onde ele havia efetuado o plantio das sementes.

As entregas das rosas foram feitas para cada jurado escolher a mais bela das rosas e, no final da fila, aquele humilde homem, entregando sua prova de incompetência, de não poder, pelo menos, germinar uma rosa feia. Todos os participantes riram dele, foi o maior vexame que poderia existir mas, ele não se arrependeu, permanecendo na disputa até o final.

O resultado foi proclamado, o mestre contador subiu no mais alto dos pedestais e anunciou o seu substituto: “E... o novo mestre é ‘Fulano de Tal’ ”. Todos se revoltaram! Queriam uma explicação porque, a proposta, era trazer a mais linda das rosas e todos conseguiram, apenas este incompetente contador que nem fazer germinar uma rosa conseguiu! Como pode desempenhar com qualidade seu serviço perante nossa classe profissional?

O mestre, com sua humildade explicou: “Das sementes que eu lhes dei, não germinariam nenhuma, porque eu queria descobrir a qualidade principal de cada um de vocês, ou seja, a qualidade da honestidade, pois um contador desonesto não permite que a classe profissional se desenvolva e, muito menos, faça gerir bons profissionais. E, o único honesto, que pode fazer algo de bom para os contadores é aquele que luta até o fim pela sua categoria, mesmo nas dificuldades, mesmo nas desavenças. Mas ele demonstra a realidade que está acontecendo com seu cliente, ou mesmo, aquele que não é seu cliente.”

Isto nos responde à indagação inicial sobre a possibilidade de fazermos com qualidade o nosso trabalho, a nossa profissão, pois, a principal meta de qualidade é ser honestos com nós mesmos e, a partir daí, desempenharmos todos os pontos necessários de uma qualidade perfeita para com os nossos clientes, ou mesmo clientes de outros.

CONHECENDO CONTABILIDADE

A contabilidade tem como conceito, a ciência que estuda e controla o patrimônio das empresas.

Mas podemos também identificar este conceito de contabilidade como a geração de informações que são conhecidas no decorrer da apuração dos fatos e, estas informações, sofrem mudanças na composição de bens, direitos e obrigações.

Em síntese: contabilidade registra os fatos e gera informações do patrimônio das empresas.

A finalidade da contabilidade é manter o registro e o controle do patrimônio das empresas, com a finalidade de fornecer informações e interpretações sobre a composição e as variações patrimoniais e, estas informações, são apresentadas aos usuários através de relatórios próprios como:

Balanço Patrimonial;
Demonstração de Resultado do Exercício;
Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstrações do Fluxo de Caixa;
Notas explicativas;
Balancete de Verificação;
Inventário de estoques;
Inventário patrimonial.

O objetivo de contabilidade é apresentar as informações geradas para que os diversos usuários possam tomar conhecimento da situação da empresa em um dado momento, para tomarem as decisões que consideram necessárias.

Os meios que se utilizam a contabilidade para atingir sua finalidade são:

Escrituração contábil;
Demonstrações contábeis;
Auditoria e Perícia contábil;
Análise de Balanço.

O objeto da contabilidade é o Patrimônio.

Patrimônio: é o conjunto de bens, direitos e obrigações das empresas.

Ato administrativo: são acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no patrimônio.

Fato Administrativo: são acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, podendo ou não alterar o patrimônio líquido.

Contas: é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais e aos elementos de resultados.

As contas classificam-se em:

Contas Patrimoniais;

Ativo: compõe o conjunto de bens e direitos;
Passivo: compõe todas as obrigações.

Contas de Resultado;

Receita: é o reembolso de capitais investidos em bens e serviços, ou a remuneração de capitais investidos em bens para rendimentos.

Despesas: representam uma inversão de capital, no sentido de cooperar na produção ou distribuição de riqueza.

Custos: representam as múltiplas aplicações de bens ou serviços, para obtenção de um bem de uso ou de troca.

Plano de contas: é um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa como necessárias aos seus registros contábeis.

Métodos das partidas dobras: é a forma de realizar as devidas escriturações contábeis, sendo elas:

Débito: compõe o aumento das contas do ativo e das despesas;

Crédito: compõe o aumento das contas do passivo e das receitas.

“CONTROLER”- A IDENTIFICAÇÃO EXATA DO CONTADOR

Para identificarmos a postura atual do contador, devemos conhecer toda a sua trajetória e origem, tudo o que acarretou para chegar-se à necessidade da participação do “controler” nas empresas, um profissional da alta administração que auxilia nas tomadas de decisões.

Um “Controler” é um contador atualizado, aquele que desenvolve toda a ciência de estudar e controlar o patrimônio das empresas, acrescentando detalhes que acarretam na satisfação dos empresários e melhoria das empresas. Ele atua como contador gerencial. É o profissional a quem se atribui a responsabilidade da contabilidade gerencial. É o que exerce a função de gerente da contabilidade, portanto, incumbido de gerenciar a execução dos trabalhos contábeis em todos os níveis, tais como: organização, coordenação, planejamento, finanças etc.

Esta área de atuação do contador está em plena ascensão, assim como toda a caminhada exercida por esta ciência que vem demonstrando pleno vigor. Desta forma, principalmente com a concorrência que todas as empresas passam enfrentam hoje, a necessidade em ter um profissional deste é de suma importância.

Não importando o porte da empresa, todas terão que buscar apoio neste profissional, pois, a partir das informações geradas e avaliadas, é que o empresário poderá tomar suas decisões corretas e bem aplicadas.

Este profissional tem o poder do conhecimento em fazer gerir os devidos atos que acontecem nas empresas, transformá-los em fatos, que servirão como subsidio para execução da boa nova empresarial.

O primeiro passo que este profissional deve dar é conhecer toda a evolução contábil, para poder avaliar sua determinada profissão.

Em seguida, buscar os conhecimentos teóricos de como realizam a execução de uma contabilidade, sabendo que nesta parte incluem-se conhecimentos conceituais de toda a contabilidade básica.

Conhecedor da teoria, este profissional passará a realizar práticas de fazer contabilidade, buscar o entendimento de como se realiza a formação das contas, por que se localizam nos seus devidos grupos e juntamente com o método das partidas dobras.

Neste momento, o profissional passa a fazer parte do “hall” conhecedor de contabilidade básica. Agora, irá se aperfeiçoar em cada fase de existência da contabilidade e buscará entendimento em:

Contabilidade e análise de Custos;
Sistema de Informações contábeis;
Contabilidade Comercial e Industrial;
Contabilidade Pública Orçamentária;
Legislação Tributaria;
Contabilidade Rural;
Auditoria e Perícia contábil;
Controle Orçamentário Empresarial;
E muitas outras áreas que complementam o entendimento das diversas Áreas citadas.

Com estes conhecimentos que o profissional adquirirá ele unirá o estágio da vida prática com o arcabouço teórico e poderá tornar-se o maior e melhor profissional que as empresas necessitam, pois este profissional terá possibilidade de, não só assinar os documentos que fazem necessários e exigência perante a lei, como também, poderá sugerir idéias e contribuir para as tomadas de decisões, porque este profissional terá em suas mãos todas as informações necessárias e saberá como está a posição patrimonial da empresa.

O contador hoje deixou de ser simplesmente o guarda- livros de informações, ou seja, aquele que registrava todos os fatos que ocorriam e, logo em seguida, empilhava os livros de escrituração na prateleira e apresentava um relatório sem análise e sem vida , voltando para sua posição rotineira de sentar-se na sua cadeira e ficar atrás de uma escrivaninha.

Em meados do século XX e, a partir deste novo século, este profissional não mais existi, o que fará parte do mercado profissional é aquele contador dinâmico, conhecedor de todos os acontecimentos empresariais e formador de pensamentos e idealizador de idéias e sugestões.

Em síntese, fará parte do gerenciamento da empresa, pois, o empresário necessitará plenamente de suas informações, pois foi ele que buscou, gerou e analisou os fatos e, com isso, poderá ajudar nas tomadas de decisões e aumentar o patrimônio empresarial.

Este é o profissional do século XXI; a profissão que superará muitas e muitas, pois ela inovou, como foi demonstrado neste breve relato, e faz parte da melhoria do mundo que hoje vivemos e, ainda mais, busca se qualificar, a todo o momento, na qualidade profissional pois, a contabilidade nunca pára, sempre está voltada para o meio social, uma vez que é o homem que faz mover as máquinas, e é o homem que faz crescer o meio econômico em que vive e, a contabilidade é a propulsora para a melhora do contexto histórico humano.

CONCEITO DE CONTABILIDADE

Vista esta evolução da contabilidade, o conceito de contabilidade cientifica é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades. Mas, também, podemos conceituar a contabilidade, como ciência que registra os fatos e gera informações do patrimônio da empresa.

O objeto da contabilidade é o patrimônio, que é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma entidade econômica / administrativa.

A finalidade da contabilidade é manter o registro e o controle do patrimônio das entidades, com o fim de fornecer informações e interpretações sobre a composição e as variações desse patrimônio.

O objetivo da contabilidade, as informações, deverão ser geradas para que os diversos usuários possam ter conhecimento da situação da organização em um dado momento, para tomarem as decisões que consideram necessárias.

As informações são transcritas através dos devidos relatórios, segundo a Lei 11.638/2007 das Sociedades Anônimas em substituição à lei 6.404/76, conforme segue:

Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido, Demonstrações de Fluxo de Caixa e Notas Explicativas.

POSTULADOS, PRINCÍPIOS GERALMENTE ACEITOS E CONVENÇÕES
Na contabilidade, deve- se ter bases para tomar suas decisões, para desenvolver seu trabalho, para fazer tudo o que se necessita e, com isso, temos que conhecer algo mais, como:

Os Postulados: a parte inicial, na qual se verifica onde fazer a contabilidade e por quê faze-la.

Os postulados são da Entidade Contábil, onde se demonstra a criação da empresa, através de conclusão da objetividade traçada em formar uma empresa, ou seja, é o ambiente de contabilização, onde demonstra o inicio da obrigação da pessoa jurídica para com a pessoa física, sendo que, a pessoa física é a detentora do capital aplicado em uma empresa e a pessoa jurídica tem a obrigação de prestar contas para com seu proprietário, ou seja, sócio.

Neste postulado temos a incumbência de diferenciar a pessoa física da pessoa jurídica, demonstrando que cada uma é independente da outra.

O outro Postulado é o da Continuidade. Para a contabilidade, é um organismo vivo que irá operar por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário.

Os Princípios contábeis geralmente aceitos é a quê a contabilidade deve se dedicar ao aplicar as informações dentro do contexto empresarial, ou seja, são as regras de contabilização. Os princípios se dividem em:

Custo Original com Base no Valor: a premissa básica deste principio define que os ativos serão incorporados pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los acrescido de todos os gastos necessários para colocá-los em condições de gerar benefícios para a empresa, quer por sua venda ou por sua imobilização.

Realização da Receita em Confrontação com as Despesas: para definirmos este principio, vamos conceituar Receita e Despesa.
Receita é todo beneficio que a empresa tem através da realização da venda do produto comercializado na empresa ou através da prestação de serviço ocorrido pela empresa.

Despesa é o sacrifício que a empresa arca para a obtenção da receita; representa a utilização ou o consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas.

Diante do exposto, fica demonstrado o grau de associação entre as receitas e as despesas e, apesar de não haver uma ordem temporal que indique o reconhecimento de ambas, na demonstração de resultado, evidenciam-se primeiramente as receitas para, em seguida, apresentar-se o esforço empreendido na sua obtenção, apurando, conseqüentemente, o resultado pela diferença, apurando, desta forma, se, no exercício da empresa, houve lucros ou prejuízo.

Denominador Comum Monetário: este princípio se relaciona com a qualidade da contabilidade em apresentar o conjunto de bens, direitos, obrigações, receitas e despesas, ou seja, as demonstrações contábeis em uma única base monetária, apresentadas em moeda corrente do país.

As Convenções Contábeis são as restrições da contabilização, ou seja, o que se pode fazer e o que não se pode fazer, regem a postura do contador. A convenção se divide em:

Convenção da Objetividade: a contabilidade deve gerar informações claras e detalhadas.

Convenção da Materialidade: a contabilidade deve registrar apenas os eventos dignos de atenção (relevantes) e, na ocasião oportuna, procurar a diferença com a finalidade de evitar desperdícios de tempo e dinheiro.

Esta convenção se analisa em dois ângulos: o primeiro, relaciona-se à escrituração contábil; cuidados devem ser tomados para que o sacrifício efetuado na contabilização de um determinado fato não supere os benefícios decorrentes de tal empreitada. O outro ângulo, sob o qual a materialidade é vista, ao respeito do usuário da informação contábil, não fazer com que perca tempo com valores insignificantes, pois não afeta qualquer tomada de decisão.

Convenção do Conservadorismo: a contabilidade deve ser atuada de forma conservadora, pois, no momento em que se avalia um patrimônio, temos que avaliar os ativos de forma mais baixa e os passivos de forma mais alta, pois temos que superar nossas obrigações de forma que não afete o capital aplicado em nosso patrimônio.

Convenção da Consistência: a contabilidade deve ser consistente no exercício pois, se desenvolver um trabalho de apuração de estoque pelo método médio ponderado, este exercício deverá fechar com esta avaliação pois, só a partir de outro exercício, pode se fazer a avaliação por algum outro método.

CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADOS

Conceito

Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Possivelmente sua resposta será:

- É quando temos conta na padaria, na farmácia, no supermercado, na loja...

- São contas que temos para pagar.

Veja o conceito do ponto de vista técnico contábil:

Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e aos elementos de resultados (despesas e receitas).

Até o presente, quando nos referimos aos componentes patrimoniais, falamos em elementos. Por exemplo: elemento caixa, elemento veículos, elementos móveis, elementos duplicatas a pagar. Agora, não apresentaremos nada de novo; simplesmente, quando nos referirmos aos componentes patrimoniais, não mais diretamente elementos e sim Contas (conta caixa, conta veículos etc.).

Para que serve a conta?

É através das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel. Por isso, elas devem ser tratadas com bastante carinho pelo contabilista. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, responsáveis pela gestão, como as compras, as vendas, os pagamentos, os recebimentos, são registrados em livros próprios através das contas.

CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS

As contas podem ser classificadas de acordo com vários critérios. Entretanto, aquele que nos interesse é o que as classifica em dois grupos (teoria patrimonialista) e, seguindo de acordo com a Lei 11.638/2007 das Sociedades Anônimas:

Contas patrimoniais;
Contas de resultado.

CONTAS PATRIMONIAIS

1.ATIVO

No ativo encontram-se todas as contas que representam os bens e os direitos, devidamente classificados em três grupos:

1.0.ATIVO CIRCULANTE

No ativo circulante, encontram-se todas as contas que representam os bens e os direitos que, devido a sua finalidade e, em sua maioria, estão em constante circulação. Correspondem aos recursos aplicados em elementos que estão em constante movimento, como, por exemplo, a conta caixa, que a todo instante está sendo movimentada (entra e sai dinheiro); o mesmo ocorre com as contas de estoque, banco conta movimento etc.

1.1.ATIVO NÃO CIRCULANTE

São incluídos ativo não circulante todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.

A divisão do Ativo Não Circulante será realizada da seguinte maneira:

1.1.1.REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

No ativo realizável a longo prazo, se encontram classificadas todas as contas que representam direitos cujos vencimentos ocorram após o término do exercício social subseqüente. Exemplo: os títulos a receber (duplicatas, promissórias etc.). Ou seja, o inicio do fato se dá acima de 360 dias do fato gerador, Exemplo: vende-se a prazo o seu estoque e o início de recebimento será realizado 15 meses após o fato da venda. Isto caracteriza realizável a longo prazo.

1.1.2.IMOBILIZADO

No ativo imobilizado se encontram classificadas todas as contas que representam os bens e direitos que, pela sua finalidade, representam recursos aplicados na empresa de maneira permanente. Por exemplo: os móveis de uso da empresa, os veículos de uso da empresa etc.
- Contas Retificadoras do ATIVO: você deve ter percebido que, no Ativo, apareceram três contas precedidas do sinal ( - ), são elas:
IMOBILIZADO
(-) Depreciação Acumulada
(-) Amortização Acumulada
(-) Exaustão Acumulada
As contas do ativo são de natureza devedora (débito). Entretanto, por força de lei, existem contas que, embora de natureza credora (crédito), devem figurar no ativo, retificando seus valores. Daí a permanência das referidas contas no ativo, porém com sinal menos (- ).

1.1.3.INVESTIMENTO

Os Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda.

1.1.4.INVESTIMENTO

Os ativos intangíveis compreendem o leque de bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente.

Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.

2. PASSIVO

No passivo se encontram as contas que representam as obrigações e o Patrimônio Liquido.

2.0. PASSIVO CIRCULANTE

No passivo circulante se encontram classificadas as contas que representam as obrigações da empresa que vencem no curso do exercício seguinte. São os Capitais de Terceiros.

2.1. PASSIVO NÃO CIRCULANTE

No passivo circulante são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.

A divisão do Passivo Não Circulante será realizada da seguinte maneira:

2.1.1. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

No passivo exigível a longo prazo se encontram classificadas as contas que representam as obrigações da empresa que têm vencimento após o término do exercício seguinte. Ou seja, o inicio do fato se dá acima de 360 dias do fato gerador, Exemplo: compra-se, a prazo, uma máquina e o início do pagamento será realizado 15 meses após o fato da compra. Isto caracteriza exigível a longo prazo.

2.1.2. RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS

O Resultado de Exercícios Futuros é apresentado no Balanço Patrimonial fazendo parte do passivo não circulante, sendo composto das receitas já recebidas pela empresa, deduzidas dos custos e despesas correspondentes incorridos ou a incorrer, que efetivamente serão reconhecidas em períodos futuros por estarem associadas a algum evento futuro ou à fluência do tempo e sobre as quais não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da empresa (conforme lei 11.638/07).

Sua apresentação é a seguinte:

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Receitas de Exercícios Futuros
(-) Custos e Despesas Correspondentes às Receitas de Exercícios Futuros

a) corresponder a recebimento antecipado que, efetivamente, contribuirá para a formação de resultado de exercício futuro;
b) o valor assim recebido não for passível de devolução pela empresa, nem estiver vinculado a futuro fornecimento de bens ou prestação de serviços (pois, nesse caso, representaria um adiantamento de clientes, classificável no Passivo Circulante ou Exigível a Longo Prazo, conforme o caso).

CUSTOS E DESPESAS CORRESPONDENTES ÀS RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

Na obtenção de receitas de exercícios futuros, a empresa deverá dispensar tratamento similar aos custos correspondentes a tais receitas, ou seja, registrá-los também no grupo "Resultados de Exercícios Futuros" como conta redutora da respectiva receita.

EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO

1) Registro do aluguel de máquina recebido antecipadamente, cujo valor não será devolvido ao cliente, por expressa citação no contrato de locação:

D - Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
C - Receita de Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)

2) Registro da despesa de frete correspondente à receita recebida antecipadamente:

D - Despesas com Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)
C - Caixa/Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)

3) Apropriação da receita correspondente ao primeiro mês de locação:

D - Receita de Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)
C - Receita de Aluguéis (Resultado)

4) Pela apropriação da despesa correspondente à receita do mês:

D - Despesas com Fretes (Resultado)
C - Despesas com Aluguel de Máquinas (Resultados de Exercícios Futuros)

Os lançamentos contábeis se repetirão todos os meses, até o término da vigência do contrato.

2.2- PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido é formado pelas contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas.
a partir de 01.01.2008

A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira:

a) Capital Social
b) Reservas de Capital
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial
d) Reservas de Lucros
e) Ações em Tesouraria
f) Prejuízos Acumulados.

2.2.1. CAPITAL SOCIAL

O capital social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição ou por ela gerados. A integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou bens e direitos.

Quando a integralização do capital social é feita em moeda corrente, debita-se uma conta específica do ativo circulante (Bancos c/Movimento, por exemplo) e credita-se a conta "Capital Social".

No caso de integralização de capital mediante conferência de bens, debita-se uma conta específica do ativo imobilizado e credita-se a conta "capital social".

2.2.2.RESERVAS DE CAPITAL

A reserva de capital abrange as seguintes contas sintéticas:

a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;
e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007)
f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007)
g) Até 31.12.2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01.01.2008, respectiva reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.

2.2.3.RESERVAS DE LUCROS

As reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com finalidade específica.
Os lucros retidos com finalidade específica e classificados nesta conta são transferidos da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".

2.2.4. LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos sem finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera de absorção futura (quando prejuízos).

Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e para os balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008, o saldo final desta conta não poderá mais ser credor.

Respectivos saldos de lucros acumulados precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral ordinária. Observe-se que a obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por ações.

Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores para reservas de lucros.

Desta forma, para as sociedades por ações, o saldo respectivo deverá ser composto apenas pelos eventuais prejuízos acumulados (saldo devedor), não absorvidos pelas demais reservas.

2.2.5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO NEGATIVO

No caso em que o valor do Patrimônio Líquido é negativo é também denominado de "Passivo a Descoberto". Isto ocorre quando o valor das obrigações para com terceiros é superior ao dos ativos.

Exemplo:
Total do Ativo: R$ 1.500.000,00
Total das Obrigações: R$ 2.000.000,00
Passivo a Descoberto: R$ 1.500.000,00 menos R$ 2.000.000,00 = R$ 500.000,00

O Conselho Federal de Contabilidade - CFC, por meio de sua Câmara Técnica, editou em 16/06/1999 a Resolução CFC nº 847/99, alterando dispositivos da NBCT-3 que trata acerca do conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura das Demonstrações Contábeis.

Por meio da aludida Resolução, de observância obrigatória por todos os contabilistas no país, foram procedidas alterações quanto ao Balanço Patrimonial, precisamente a caracterização e evidenciação do "PASSIVO A DESCOBERTO".

Esta nomenclatura deve ser utilizada, quando da constatação ao final do exercício que o Patrimônio Líquido é negativo, sendo demonstrado, conforme Resolução CFC 1.049/2005, substituindo-se a expressão Patrimônio Líquido por Passivo a Descoberto.

CONTAS DE RESULTADOS

Estas contas se dividem em dois grupos: as contas de Receitas e Despesas. Aparecem durante o exercício, encerrando-se no final do mesmo. Não fazem parte do Balanço Patrimonial mas, permitem apurar o resultado de exercício, apresentado o Demonstrativo de Resultado de Exercício.

As contas de resultados são aquelas que representam as receitas e despesas.

RECEITA

Entende-se por receita, a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos de outros ganhos eventuais.

Receita de uma empresa durante um período de tempo representa uma mensuração do valor de troca dos produtos (bens ou serviços) de uma empresa durante um determinado período.

Dedução da Receita, todas aquelas diminuições de patrimônio líquido que, na verdade, são ajustes da própria receita operacional bruta. Impostos faturados diretamente à receita bruta, descontos comerciais (desde que contabilizado separadamente), devolução e abatimento de vendas e despesas de transporte de vendas (desde que o uso deste gasto se enquadre como gasto de frete no transporte desta receita, e pago pela empresa vendedora).

Mensuração da Receita: uma boa mensuração de receita exige que se determine o valor de troca do produto ou serviço prestado pela empresa. Em outros termos, este valor de troca nada mais é do que o valor atual dos fluxos de dinheiro que serão recebidos, doravante uma transação que produza receita.

Receita provoca acréscimo de patrimônio Líquido e, simultaneamente, acréscimo de ativo.

CUSTO

Custo é o preço pelo qual se obtém um bem ou serviço.

Nas empresas industriais, o custo compreende o preço pago pela matéria-prima consumida, pela mão-de-obra aplicada e por demais gastos com a produção. Nas empresas comerciais, o custo inclui o preço de compra da mercadoria, assim como todos os gastos decorrentes da atividade comercial, ou seja, da compra e venda dessa mercadoria. Nas empresas de prestação de serviço, como transporte, seguros, bancos etc., o custo compreende os gastos decorrentes dessa prestação de serviços, incluindo a remuneração do capital aplicado que, em muitos casos, é de grande importância, como nos bancos, por exemplo.

O custo é, portanto, fundamental em qualquer empresa com fim lucrativo pois, dele depende a empresa para alcançar os fins a que se destina. A empresa que conseguir melhorar sua eficiência e reduzir progressivamente seus custos estará obtendo um resultado econômico cada vez melhor.

Os dispêndios com a manutenção e o funcionamento da empresa constituem importante e fundamental parte do custo pois, correspondem a diminuição do patrimônio, a serem compensadas com receitas a serem obtidas.

Nas empresas, os dispêndios são comumente chamados despesas, não obstante haja, doutrinariamente, distinção entre os termos custo e despesa.

O que é importante acentuar é que são considerados custos apenas os dispêndios que representam consumo de bens ou serviços.

Quando a empresa comprar matérias-primas ou efetuar certas despesas, não poderemos considerá-las imediatamente como custo do exercício, pois somente após o consumo dos bens ou serviços adquiridos é que poderemos considerá-las como custo.

As matérias-primas adquiridas, por exemplo, não constituem custo antes que sejam consumidas. Da mesma forma, certas despesas, como aluguéis, ordenados, seguros e outras, constituem custo do período ou do exercício em que foram utilizadas, e não daquele em que foram pagas.

Não se deve, portanto, confundir custo com pagamento de despesa, ou seja, com a saída do dinheiro. Uma despesa pode ser paga sem que tenha sido consumida, assim como pode ser consumida sem que tenha sido paga. O custo representa, pois, o consumo de determinados bens, serviços ou despesas, quer os mesmos tenham sido pagos, quer permaneçam como responsabilidade a pagar.

Há custos que são próprios de determinados tipos de empresas, mas há aqueles que são comuns a todas e, dos quais, elas dependem para existir e funcionar, tais como: ordenados, aluguéis, impostos, seguros, comissões, publicidade, fretes, juros, despesas bancárias, energia elétrica, água, telefone e outros.

DESPESAS

Despesa representa os sacrifícios que a entidade se vê obrigada a arcar para obtenção da receita. Exemplificando: Para que uma empresa possa revender determinada mercadoria, vários esforços são efetuados para colocar a mercadoria em condição de vendas. Gastos com a aquisição da mercadoria, transporte, armazenagem, funcionários etc., que representam os sacrifícios efetuados para que a empresa possa obter a receita da venda das mercadorias.

RESULTADOS

Resultado representa a diferença entre as receitas e despesas de uma entidade em determinado período de tempo.

De acordo com o comportamento das receitas e despesas, o resultado pode ser assim classificado:

a) Positivo: quando a soma das receitas for superior à soma das despesas.

O resultado positivo provoca aumento do Patrimônio Líquido, evidenciando assim, uma melhora na situação liquida da empresa.

b) Equilíbrio: quando a soma das receitas for exatamente igual à soma das despesas.

Esse resultado não interfere no Patrimônio Líquido da empresa, consequentemente, a situação líquida permanece inalterada.

c) Negativa: quando a soma das receitas for inferior à soma das despesas.

O resultado negativo provoca em decréscimo do Patrimônio Líquido da empresa, demonstrando assim, que a situação liquida da empresa piorou em decorrência do prejuízo ocorrido no período.

A estrutura do plano de contas de acordo com a Lei 11.638/07 é a seguinte:
ATIVO
Ativo Circulante
-Todas contas do circulante
Ativo Não Circulante
-Ativo Realizável a Longo Prazo
-Investimentos-Imobilizado-IntangívelPASSIVOPassivo Circulante
Passivo Não Circulante
Resultado do Exercício Futuro
Patrimônio Líquido
ReceitasDespesas

PLANO DE CONTAS

GRUPO – ATIVO
SUBGRUPO - ATIVO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – DISPONIBILIDADE
CONTA ANALÍTICA – Caixa
CONTA ANALÍTICA – Bancos conta Movimento
CONTA ANALÍTICA – Clientes
CONTA ANALÍTICA – Duplicatas a Receber
CONTA ANALÍTICA – Estoque de Mercadorias
SUBGRUPO - ATIVO NÃO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
CONTA ANALÍTICA – Clientes
CONTA ANALÍTICA – Duplicatas a Receber
CONTA ANALÍTICA – Estoque de Mercadorias
CONTAS SINTÉTICAS – INVESTIMENTOS
CONTA ANALÍTICA – Bancos conta Movimento
CONTA ANALÍTICA – Ações da Empresa X
CONTA ANALÍTICA – Capital da Empresa X
CONTAS SINTÉTICAS – IMOBILIZADO
CONTA ANALÍTICA – Edificações
CONTA ANALÍTICA – Móveis e Utensílios Empresa
CONTA ANALÍTICA – Móveis e Utensílios Escritório
CONTA ANALÍTICA – Veículos
CONTA ANALÍTICA – Computadores e Utensílios
CONTA ANALÍTICA – Máquinas e Equipamentos
(-) CONTA ANALÍTICA – Depreciação Acumulada
CONTAS SINTÉTICAS – INTANGÍVEL
CONTA ANALÍTICA – Marcas e Patentes
CONTAS SINTÉTICAS – ATIVO DIFERIDO
CONTA ANALÍTICA – Projetos
(-) CONTA ANALÍTICA – Amortização Acumulada

GRUPO – PASSIVO
SUBGRUPO - PASSIVO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – FORNECEDORES
CONTA ANALÍTICA – Fornecedores
CONTAS SINTÉTICAS – PESSOAL
CONTA ANALÍTICA – Salários e Ordenados a Pagar
CONTA ANALÍTICA – Rescisões a Pagar
CONTA ANALÍTICA – Pró-Labore a Pagar
CONTAS SINTÉTICAS – TRIBUTOS
CONTA ANALÍTICA – INSS a Recolher
CONTA ANALÍTICA – IRPF a Recolher
CONTA ANALÍTICA – FGTS a Recolher
CONTAS SINTÉTICAS – PROVISÕES
CONTA ANALÍTICA – Provisão de 13º Salário
CONTA ANALÍTICA – Provisão de Férias
CONTA ANALÍTICA – Provisão de FGTS
SUBGRUPO – PASSIVO NÃO CIRCULANTE
CONTAS SINTÉTICAS – PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
CONTA ANALÍTICA – Fornecedores
CONTAS SINTÉTICAS – RESULTADO DO EXERCÍCIO FUTURO
CONTA ANALÍTICA – Vendas Antecipadas
SUBGRUPO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CONTAS SINTÉTICAS – CAPITAL SOCIAL
CONTA ANALÍTICA – Capital Social Integralizado
(-) CONTA ANALÍTICA – Capital Social a Integralizar
CONTAS SINTÉTICAS – RESERVA DE LUCROS
CONTA ANALÍTICA – Lucro do Exercício
(-) CONTA ANALÍTICA – Prejuízo do Exercício

GRUPO – RESULTADO
SUBGRUPO – RECEITAS
CONTAS SINTÉTICAS – VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Vendas DE MERCADORIAS
CONTAS SINTÉTICAS – DEDUÇÕES SOBRE VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Tributos
CONTA ANALÍTICA – Vendas Canceladas
CONTAS SINTÉTICAS – CMV/CPV
CONTA ANALÍTICA – CMV
SUBGRUPO – DESPESAS
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM PESSOAL
CONTA ANALÍTICA – Salário e Ordenados
CONTA ANALÍTICA – Pró-Labore
CONTA ANALÍTICA – INSS
CONTA ANALÍTICA – IRPF
CONTA ANALÍTICA – FGTS
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM VENDAS
CONTA ANALÍTICA – Despesa com Marketing
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
CONTA ANALÍTICA – Material de Copa e Cozinha
CONTA ANALÍTICA – Material de Limpeza
CONTA ANALÍTICA – Material de Escritório
CONTA ANALÍTICA – Material de Longa Duração
CONTA ANALÍTICA – Depreciação, Amortização e Exaustão
CONTAS SINTÉTICAS – DESPESAS COM OCUPAÇÃO
CONTA ANALÍTICA – Aluguel
CONTAS SINTÉTICAS – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
CONTA ANALÍTICA – Despesas Financeiras
CONTA ANALÍTICA – Receitas Financeiras
CONTA ANALÍTICA – Outras Receitas
ESTÁTICA E DINÂMICA PATRIMONIAL
MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

RECEITAS
VENDAS
Vendas DE MERCADORIAS
DEDUÇÕES SOBRE VENDAS
Tributos
Vendas Canceladas
DEDUÇÕES SOBRE VENDAS
VENDAS LÍQUIDAS
CMV/CPV
CMV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
DESPESAS COM PESSOAL
Salário e Ordenados
Pró-Labore
INSS
IRPF
FGTS
DESPESAS COM VENDAS
Despesa com Marketing
DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Material de Copa e Cozinha
Material de Limpeza
Material de Escritório
Material de Longa Duração
Depreciação, Amortização e Exaustão
DESPESAS COM OCUPAÇÃO
Aluguel
RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
Despesas Financeiras
Receitas Financeiras
Outras Receitas
RESULTADO DO EXERCÍCIO
LUCRO DO EXERCÍCIO
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO

MODELO DO BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
DISPONIBILIDADE
Caixa
Bancos conta Movimento
Clientes
Duplicatas a Receber
Estoque de Mercadorias
ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Clientes
Duplicatas a Receber
Estoque de Mercadorias
INVESTIMENTOS
Bancos conta Movimento
Ações da Empresa X
Capital da Empresa X
IMOBILIZADO
Edificações
Móveis e Utensílios Empresa
Móveis e Utensílios Escritório
Veículos
Computadores e Utensílios
Máquinas e Equipamentos
(-)Depreciação Acumulada
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
ATIVO DIFERIDO
Projetos
(-) Amortização Acumulada

TOTAL DO ATIVO

PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
FORNECEDORES
Fornecedores
PESSOAL
Salários e Ordenados a Pagar
Rescisões a Pagar
Pró-Labore a Pagar
TRIBUTOS
INSS a Recolher
IRPF a Recolher
FGTS a Recolher
PROVISÕES
Provisão de 13º Salário
Provisão de Férias
Provisão de FGTS
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Fornecedores
RESULTADO DO EXERCÍCIO FUTURO
Vendas Antecipadas
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
Capital Social Integralizado
(-)Capital Social a Integralizar
RESERVA DE LUCROS
Lucro do Exercício
(-) Prejuízo do Exercício

TOTAL DO PASSIVO

ESTÁTICA PATRIMONIAL

Para fornecer informações, utiliza-se dos mais variados meios para proporcionar aos usuários, os conhecimentos que necessitam em seu processo decisório. Um desses meios, dentre outros, são os demonstrativos da estática patrimonial.

A estática patrimonial é o estudo do patrimônio considerado sem movimento, em um dado momento, na sua estrutura qualitativa e quantitativa, isto é, nos seus elementos e nos seus componentes e valores.

A estática patrimonial procura demonstrar num dado momento, a estrutura e a composição patrimonial da empresa.

As principais demonstrações da estática patrimonial são:

Balanço Orçamentário: demonstração utilizada para evidenciar o comportamento das receitas e despesas durante um determinado período de tempo.

Balanço Financeiro: demonstrativo utilizado para apresentar a posição financeira da empresa em determinado momento.

Balanço Patrimonial: demonstração utilizada para refletir a posição financeira e patrimonial da empresa em dado momento. Ela também procura demonstrar a posição de bens, direitos e obrigações da empresa, demonstrando, evidenciando a situação liquida do patrimônio.

Ativo

Ativo, portanto, são todos os bens e direitos de propriedade da empresa, expressos em moeda, a que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa.
Para ser considerado ativo, é necessário preencher quatro características simultaneamente: bens e direitos; propriedade; mensuração em dinheiro.

Bens e direitos são bens para a empresa, todo material, móvel ou imóvel, de que dispõe com o qual executa suas atividades para a obtenção de seu objetivo fim.

Propriedades: para se ter propriedades, é necessários ter o legitimo poder de decidir sobre o destino do objeto em questão.

Propriedade: direito de usar, gozar e dispor de bens, e de revê-los do poder de quem quer que injustamente os possua.

Propriedade: aquele que tem a propriedade de alguma coisa, que é senhor dos bens.

Mensuração em dinheiro: qualquer bem ou direito para ser considerado ativo, deve ser mensurado em dinheiro, ou seja, um veículo, locado para uso da empresa mas, sem valor de comércio, como o uso não tem o poder de medir dinheiro; agora, se este bem for de propriedade da empresa, ele passa a ser ativo, tornando-se mensurado em dinheiro.

Benefícios presentes ou futuros: para ser considerado ativo, é necessário também que o bem ou direito, possa trazer benefícios no presente ou no futuro para a empresa, ou seja, tenha potencialidade de geração de caixa; um veículo ou maquinário em pleno uso, trará benefícios, com isso, considera-se ativo. Mas, se estes bens estivessem estragados, sem conserto, ou uma duplicata, sem condição de receber, neste caso, não se consideram ativo.

Avaliação do ativo: O princípio contábil do custo original, como base de valor, determina que deve-se registrar na contabilidade, todos os bens e direitos pelo valor de aquisição, acrescidos dos gastos necessários para colocá-los em condição de uso, produção ou comercialização e, no caso das entradas de dinheiro decorrentes de vendas a vista, recebimentos de duplicatas, títulos etc., estas entradas devem ser registradas pelo valor da data da transação. Mas, por motivo da legislação anterior, existiam contas do ativo que sofriam avaliação pela correção monetária e, neste caso, era aceito e não desconsideraria o principio em pauta, pois este sistema de avaliação é atualizar as perdas dos bens em razão da inflação que existia no período, ou seja, da desvalorização da moeda corrente no mercado.

As teorias que visam a avaliação do ativo podem ser agrupadas em dois grandes grupos:

Avaliação do ativo a valores de entradas; avaliação do ativo a valores de saídas.

Em função dos valores de entradas serem mais objetos para a avaliação dos ativos virá agora:

Custo original como base de valor: os ativos deverão ser registrados pelo valor constante na nota fiscal ou documento que lhe deu origem. Os bens deverão ser acrescidos de todos os gastos necessários para colocá-los em condição de uso, produção ou comercialização.

Custo corrente de reposição: ele se equipara com o anterior por ocasião da compra, porém, pela oscilação nos preços, faz com que ele varie. Exemplo: apuração do custo de mercadorias, pelo médio ponderado, PEPS E UEPS, controle de estoque.

Custo original corrigido: os ativos são registrados segundo as mesmas premissas dos custos originais como base de valor. Todavia, em função das oscilações do poder aquisitivo, da moeda, está sujeito a ajustes, de acordo com determinados indicadores (são as avaliações feitas pela correção monetária quando existentes. Exemplos: as contas do ativo permanente).

Custo corrente corrigido: ele se enquadra com o custo original corrigido, mas os ativos são avaliados em determinada data pelo custo corrente de reposição, ou seja, faz-se avaliação dos bens já existentes na empresa para apurar um novo valor pelo mesmo bem que custa no mercado. Exemplo: reavaliação do ativo permanente.

Passivo

De um modo geral, toda entidade, além de obter recursos dos sócios e decorrentes de resultados positivos de suas transações, necessitam de recursos advindos de outras fontes, ou seja, recursos de terceiros.

Normalmente esses recursos são originários de compras de materiais, mercadorias ou serviços a prazo, financiamentos bancários, contas a pagar etc. Esses são recursos de terceiros que contribuem para que a empresa possa atingir seus objetivos ou metas previstas, suprindo, de certo modo, a necessidade de capital de giro.

O passivo representa as obrigações a pagar pela empresa.

O reconhecimento de uma exigibilidade depende, também, do reconhecimento de um ativo ou despesa. Se adquirirmos estoque de mercadorias a prazo, haverá um aumento do ativo pelo valor que foram adquiridas as mercadorias Em contrapartida, haverá um aumento de passivo por assumir uma obrigação que deverá ser paga num prazo determinado. A realização de uma despesa deve provocar uma diminuição do ativo (se a vista) ou um aumento de passivo (se a prazo).

Patrimônio Líquido

Ao iniciar uma sociedade, os sócios confiam à empresa recursos que podem estar representados por bens ou direitos. Inicialmente, esses recursos passam a fazer parte do patrimônio da empresa ora criada. Esse patrimônio, atendendo aos postulados da entidade e da continuidade, representa os recursos próprios da empresa. Esses valores registrados no ativo (bens e direitos), têm como contrapartida, seu registro no patrimônio liquido. A aplicação inicial dos proprietários (a primeira aplicação) denomina-se, contabilmente, capital.

Esse recurso tem como finalidade propiciar o inicio das atividades das sociedades. O postulado da entidade, já estudado, em seu aspecto jurídico, define a separação dos negócios das pessoas físicas e pessoas jurídicas. Assim, os recursos incorporados à empresa já não pertencem aos seus sócios, mas, à nova entidade que foi criada, a qual, através da geração de benefícios decorrentes dos recursos aplicados, evidenciará aos seus proprietários, através de demonstrações próprias, a rentabilidade do capital investido.

Estaticamente considerado, o patrimônio liquido pode ser simplesmente definido como a diferença, em determinado momento, entre o valor do ativo e do passivo, atribuindo-se a este ultimo a conotação restrita de dividas e obrigações.

Assim sendo, todas as vezes que ocorrer uma movimentação de valores que alterem apenas um, ou, de forma desigual, o ativo e o passivo, também o patrimônio liquido sofrerá sua variação na mesma proporção ocorrida entre os dois. Ao comprarmos uma mercadoria à vista ou à prazo, não irá ocorrer alteração no patrimônio liquido, uma vez que houver apenas uma modificação da características de bens do ativo ou igualmente entre o ativo e passivo. No entanto, ao pagarmos as despesas com propaganda para a empresa, estaremos incorrendo em diminuição de valores do ativo e, conseqüentemente, provocará a diminuição do patrimônio liquido na mesma proporção.

Fontes do Patrimônio Líquido: por fonte de recurso, entende-se a origem dos recursos que proporcionam o aumento de valores no patrimônio liquido.

As fontes de recursos do patrimônio líquido mais conhecido são os investimentos dos sócios, através dos recursos colocados à disposição da empresa em forma de capital, que são resultados positivos obtidos pela empresa em suas transações. Temos ainda, como fontes do patrimônio líquido, os resultados da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição, prêmios na emissão de debêntures, doação e subvenções.

Equação Patrimonial: sendo o patrimônio um conjunto de bens, direitos e obrigação, devem ser demonstrados, de forma bastante clara, para transmitir as informações desejadas pelos usuários. A representação gráfica que demonstra esse patrimônio é denominada de Balanço Patrimonial e deve expressar:

ATIVO
Bens e Direitos
PASSIVO
Capital de Terceiros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Próprio

Outra forma de identificar ativo, passivo e patrimônio líquido é a seguinte:
ATIVO (aplicações)
Bens e Direitos
PASSIVO (origens)
Capital de Terceiros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Próprio

O passivo e o patrimônio líquido representam as origens dos recursos que foram aplicados no ativo da empresa. Esses recursos podem estar representados no ativo sob diversas formas (dinheiro, duplicatas a receber, aplicações financeiras, investimentos em outras companhias, estoques etc.) que formam o conjunto dos bens e direitos da empresa.

Situação Patrimonial: O patrimônio líquido pode apresentar diversas situações, sendo elas:

a) Situação patrimonial positiva: - o ativo maior que o passivo, PL positivo.
· Revela que os bens e direitos são maiores que as obrigações, portanto, a empresa possui riqueza própria.
b) Situação patrimonial negativa: - o ativo menor que o passivo, PL negativo.
Revela que a empresa encontra-se em má situação, apresentando o passivo a descoberto, isto é, nossas obrigações para com terceiros são maiores que os nossos bens e direitos.
c) Situação patrimonial de equilíbrio ou nula: - o ativo igual ao passivo, tem o patrimônio liquido nulo.
Revela que a empresa não possui riqueza própria. Todo seu ativo está comprometido com as dividas.


As várias configurações do Capital:

a) Capital Nominal: corresponde o investimento dos sócios, registrado pela empresa na conta de capital. Só ocorrem alterações quando houver mudanças na conta de capital e, essas alterações, somente poderão ser efetuadas com a alteração contratual.
b) Capital próprio: corresponde ao patrimônio liquido. Abrange o capital inicial e suas variações.
c) Capital de terceiros: corresponde às dividas contraídas pela empresa. Recursos provenientes de terceiros.
d) Capital total a disposição da empresa: corresponde à somatória de todos os recursos obtidos pela empresa, isto é, capital próprio mais capital de terceiros.

DINÂMICA PATRIMONIAL

A estática patrimonial, evidenciando as suas principais características e demonstrações utilizadas para apresentar a situação da entidade em determinado momento. Discutiram-se as variações da situação líquida, sem, contudo, esclarecer os fatores que provocam essas alterações.

A dinâmica patrimonial estuda essas variações com a finalidade de demonstrar como os diversos fatos ocorridos durante um determinado período de tempo podem ter provocado alterações na situação liquida das entidades em duas características distintas, a saber:

a) Variações provenientes das operações com os sócios.
b) Variações provenientes das operações da empresa.

Operações com os sócios da entidade: representam, basicamente, aumentos ou retiradas de capitais e distribuição de lucros. São eventos que não afetam a elaboração da demonstração de resultado do exercício.

Operações com a empresa: provocam a geração de riqueza e derivam de uma série de conceitos fundamentais para a apuração do resultado de uma entidade, num determinado período de tempo, as receitas operacionais, (receita não operacional).

As demonstrações contábeis da dinâmica patrimonial têm por objetivo, apresentar a evolução dos fenômenos patrimoniais em determinado período, evidenciando as variações provocadas pelos fatos ocorridos neste mesmo período:

a) Demonstração de resultado do exercício;
b) Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados;
c) Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
d) Demonstração de fluxo de caixa.

A demonstração de resultado de exercício se caracteriza por um relatório contábil que procura demonstrar o resultado obtido em determinado período de tempo, através da confrontação entre as receitas e despesas desse mesmo período.

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados apresenta os lucros obtidos em exercícios anteriores com os seus respectivos ajustes, adicionando-se ao mesmo, o resultado do período e, excluindo as transferências, de modo a apresentar o saldo acumulado no final do período.

A demonstração das mutações do patrimônio líquido é um relatório que demonstra a composição do patrimônio liquido e as alterações ocorridas durante um determinado período de tempo. Trata-se de uma peça contábil que facilita o trabalho daqueles que irão analisar e interpretar as variações do patrimônio líquido.

A demonstração de fluxo de caixa demonstra detalhadamente as principais fontes de financiamento da empresa, bem como, onde os recursos captados foram aplicados.

A demonstração de resultados, conforme já exposto, procura apresentar o resultado obtido por uma entidade em determinado período de tempo, através da comparação entre as receitas e as despesas desse mesmo período.

3 Receitas

Expressão monetária do agregado de produtos ou serviços transferidos por uma entidade para seus clientes durante um período de tempo.

As principais características da receita são:

a) Seu valor deve ser validado pelo mercado;
b) Estar ligado a certo período de tempo;
c) Provocar acréscimo no ativo e patrimônio líquido das entidades;
d) Existem diversas etapas possíveis para o seu reconhecimento.

Receita representa a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direito a receber, decorrente da venda de mercadorias, produtos ou serviços prestados, em determinado período de tempo, provocando alterações no patrimônio liquido das entidades.

Consideram-se receita de uma entidade, aquelas ligadas a sua atividade principal (definidas como receitas operacionais) e as resultantes de operações esporádicas ou eventuais (definidas como receitas não operacionais).

Receita operacional representa o ingresso de recursos externos provenientes das atividades operacionais da empresa. Engloba a parcela relativa às vendas à vista e à prazo das mercadorias, produtos e serviços e a parcela correspondente à venda de co-produtos de uma entidade.

Dedução da receita operacional: nas deduções devem ser incluídos os ajustes da receita operacional bruta, que são os impostos incidentes sobre a venda, os descontos comerciais (quando contabilizados separadamente), as devoluções e abatimentos de vendas.

Receitas não operacionais, representam a entrada de recursos para a entidade decorrentes de fatos esporádicos ou eventuais, não ligados às atividades principais da mesma. O lucro na venda de parte do imobilizado de uma empresa caracteriza-se como uma receita não operacional.

Mensuração da receita: a receita se mede através do valor de troca da mercadoria, produto ou serviço das entidades.

Despesa

Representa os sacrifícios que a entidade se vê obrigada a arcar para a obtenção da receita. Exemplificando: Para que uma empresa possa revender determinada mercadoria, vários esforços são efetuados para colocar a mercadoria em condição de vendas. Gastos com a aquisição da mercadoria, transporte, armazenagem, funcionário etc., que representam os sacrifícios efetuados para que a empresa possa obter a receita da venda das mercadorias.

Despesas operacionais representam a utilização ou o consumo de bens e serviços na atividade normal da empresa com o objetivo de produzir a receita. São, em geral, regulares às despesas administrativas, com vendas, com pessoal, financeiras etc.

Despesas não operacionais são as despesas não ligadas à atividade principal da empresa. Como por exemplo, prejuízo na venda de bens.

Mensuração das despesas: a contabilidade reconhece as despesas através de sua contabilização de natureza especifica, aqui, denominada de contas de resultado ou diferenciais.

a) Uma diminuição do ativo, sem alteração dos valores do passivo, quando forem pagos a vistas;
b) Um aumento do passivo, sem alteração dos valores do ativo, quando forem para pagamento posteriores.

· Resultados

Representam a diferença entre as receitas e despesas de uma entidade em determinado período de tempo.

De acordo com o comportamento das receitas e despesas, o resultado pode ser assim classificado:

a) Positivo: quando a soma das receitas for superior à soma das despesas.

O resultado positivo provoca aumento do patrimônio liquido, evidenciando, assim, uma melhora na situação liquida;

b) Equilíbrio: quando a soma das receitas darem exatamente igual à soma das despesas. Esse resultado não interfere no patrimônio líquido, conseqüentemente a situação liquida permanece inalterada.
c) Negativa: quando a soma das receitas for inferior à soma das despesas.

O resultado negativo provoca um decréscimo do patrimônio liquido, demonstrando, assim, que a situação liquida da empresa piorou em decorrência do prejuízo ocorrido no período.

ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS

O patrimônio das empresas está em constate movimento, em função dos acontecimentos que ocorrem diariamente. Esses acontecimentos podem ser divididos em dois grupos:

Atos Administrativos
Fatos Administrativos

ATOS ADMINISTRATIVOS

São acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no patrimônio. Por exemplo, admissão de empregados, assinaturas de contratos de compras, de vendas e de seguros diversos, aval de títulos, fianças em favor de terceiros etc.

FATOS ADMINISTRATIVOS

São os acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido.

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Conceito

É uma técnica que consiste em registrar nos livros próprios (Diário, Razão, Caixa etc.) todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa.

O controle contábil das empresas começa com a escrituração dos eventos no livro diário, completando-se, depois, nos demais livros de escrituração.
É através dos fatos administrativos que ocorre a gestão do patrimônio das empresas e, esses fatos, são registrados por meio da escrituração.

CONTROLE DE ESTOQUES

Estoque de Mercadorias

Tendo em vista que a empresa poderá adquirir um mesmo tipo de mercadoria em datas diferentes, pagando por ela preços que variam, para determinarmos custo das mercadorias estocadas, há necessidade de adotarmos alguns critérios.

Os critérios são:

a) Preço especifico: o critério de avaliação do preço especifico consiste em se atribuir a cada unidade do estoque o preço efetivamente pago por ela. É um critério que só pode ser utilizado para mercadorias de fácil identificação física, como por exemplo, imóveis para revenda, veículos usados etc.
b) PEPS: significa primeiro que entra, primeiro que sai. Adotando este critério para valoração dos estoques, a empresa atribuirá às mercadorias estocadas os custos mais recentes.
c) UEPS: significa último que entra, primeiro que sai. Adotando este critério para valoração dos seus estoques, a empresa sempre atribuirá às suas mercadorias em estoque os custos mais antigos guardadas as devidas proteções com as mercadorias que entraram e saíram do estabelecimento.
d) Custo Médio: Adotado este critério, as mercadorias estocadas serão sempre valoradas pela média dos custos de aquisição, sendo estes, atualizados a cada compra efetuada.

OPERAÇÃO COM INVENTÁRIO PERMANENTE E PERIÓDICO

CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS (CMV)

Para se apurar os custos das mercadorias vendidas precisa-se trabalhar com dois sistemas de inventário, dependendo da sistemática de trabalho que se evolui na empresa e o método que se decide aplicar no controle de estoque da empresa.

INVENTÁRIO PERMANENTE:

O critério para avaliação do estoque de mercadorias trabalha com três sistemas de inventário, sendo o controle de estoque pelo PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que sai), o UEPS (Ultimo que Entra Primeiro que Sai) e o Médio Ponderado, que trabalham com a média do controle de estoque.

Quando controlamos de forma continua o Estoque de mercadorias, dando-lhe baixa, em cada venda, pelo custo dessas mercadorias vendidas (CMV), esse controle permanente é efetuado sobre todas as mercadorias que estiverem à disposição para venda, isto é, esse controle é efetuado sobre as mercadorias (CMV) e sobre as mercadorias que não foram vendidas (estoque final). Pela soma dos custos de todas as vendas, teremos o custo das mercadorias vendidas (CMV) total do período.

No inventário permanente pode-se utilizar uma ficha de controle para se conhecer o saldo em estoque.

No sistema PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai), a este controle com base neste critério, daremos baixas no custo da seguinte maneira: à medida que ocorrem as vendas, vamos dando baixa a partir das primeiras compras, o que eqüivaleria ao raciocínio de que vendemos primeiro as primeiras unidades compradas.

No sistema UEPS (Ultimo que Entra Primeiro que Sai), faz-se o contrario do sistema anterior, dando como custo, o valor da ultima mercadoria entrada, assim, a entrada é a primeira a sair.

No sistema Médio Ponderado Móvel, para evitar o controle de preço por lotes, como nos métodos anteriores, e para fugir aos extremos, existe a possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras. Este valor médio é bastante utilizado pois, pode ser a média das compras no período, ou só do ultimo mês etc., o mais utilizado, entretanto e, mais lógico também, é o valor médio do custo do estoque existente. Chama-se de ponderada móvel, pois, o valor médio de cada unidade em estoque se altera pela compra de outras unidade por um preço diferente. Assim, ele será localizado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes.

INVENTÁRIO PERIÓDICO:

Quando efetuamos as vendas sem um controle paralelo e concomitante do nosso estoque e, portanto, sem controlar o Custo das Mercadorias Vendidas. Quando necessitamos apurar o Resultado obtido com a venda de mercadorias (RCM), fazemos um levantamento físico para avaliação do estoque de mercadorias disponíveis para venda durante o período e, com esse estoque final (apurado extra contabilmente), obtemos o custo das mercadorias vendidas (CMV) nesse período.

Quando não é efetuado o controle contínuo do nosso Estoque de Mercadorias e, tampouco do nosso CMV, para a determinação deste último é necessário fazer a dedução. Fórmula para se achar o CMV= Estoque Inicial + Compras Liquidas - Estoque Final.

CONCEITOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL

Contabilidade Gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanço etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório.

Na realidade, a contabilidade gerencial, é uma síntese de informações que são dadas à administração geral da empresa.

A contabilidade gerencial é o processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar o uso apropriado de seus recursos.

A contabilidade gerencial deve ser avaliada de maneira diferenciada da contabilidade financeira, pois, cada uma delas tem suas particularidades e, sobretudo, a contabilidade gerencial utiliza-se da própria contabilidade financeira, mais as demais contabilidades e, ainda, desenvolve sua análise para dar suas devidas informações.

Os métodos da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial foram desenvolvidos para diferentes propósitos e para diferentes usuários das informações financeiras. Há, contudo, numerosas similaridades e áreas de sobreposição entre os métodos da contabilidade financeira e a gerencial.

A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores, isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas operações. A contabilidade gerencial pode ser contrastada com a contabilidade financeira, que é relacionada com o fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros que estão de fora da organização.

Podemos notar uma diferença simples, mas expressiva, na análise de contabilidade pois, muitos pensam estar estudando conteúdos iguais mas, na realidade, isto não acontece; o que acontece é o reforço dos conhecimentos que o contador passa a ter em conhecer todas as contabilidades devidas a uma administração e fazer ligação com a própria contabilidade como um todo, unindo todos os conhecimentos e desenvolve-los dentro de uma só contabilidade, sendo colhidas informações, processadas e expelidas para os desejados que fazem jus das organizações e economia que a nossa população necessita.

A contabilidade gerencial: nota-se que, na vida prática de uma organização, não existe um setor específico para este fim, ou seja, não da maneira como existem propriamente o departamento de custos, departamento financeiro etc. Estes setores são enquadrados dentro da organização como setores específicos para desenvolver estas determinadas ações como seu próprio nome representa. Já a contabilidade gerencial não precisa de um departamento específico, porque tem que estar no nosso subconsciente que em todos os momentos de uma organização este fator estará presente, pois hoje com todas as concorrências, globalização avançando rapidamente, leva gerentes a desenvolver análises rápidas, criarmos orçamentos que nos possibilitam uma orientação do que precisamos fazer e, ou mesmo o que estamos praticando dentro de nossa organização. Sendo assim, teremos que incutir em nossas mentes que em todos os momentos estaremos fazendo a contabilidade gerencial, até mesmo em nossas casas.

Já para o nosso curso de contabilidade, analisando didaticamente precisamos ter esta disciplina à parte, para podermos colocar em nossos conhecimentos a tão desejada necessidade que precisamos ter, para superarmos os nossos concorrentes e sermos profissionais adequados para as organizações que hoje procuram no mercado de trabalho.

Contabilidade gerencial como instrumento de administração:

Entendemos que a contabilidade gerencial existe ou existirá, se houver uma ação que faça com que ela exista. Uma entidade tem contabilidade gerencial, se houver dentro dela, pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática. Contabilidade gerencial significa gerenciamento da informação contábil. Ora, gerenciamento é uma ação. Contabilidade gerencial significa o uso da contabilidade como instrumento da administração.

Se tivermos a contabilidade, se temos a informação contábil, mas não a usamos no processo administrativo, no processo gerencial, então não existe gerenciamento contábil, não existe contabilidade gerencial.

Dessa forma, fica claro que a contabilidade gerencial deve utilizar-se das técnicas já desenvolvidas por outras disciplinas, porque nelas, o estudo específico é mais aprofundado.

O objetivo da contabilidade gerencial é enfocar todos os temas escolhidos dessas disciplinas no processo de administração, no processo integrado de tomada de decisões.

Contabilidade gerencial não é um existir, mas um fazer.

Contabilidade gerencial é ação, e não técnicas específicas de contabilidade.

Não existe contabilidade gerencial. Faz-se a contabilidade gerencial.

Utilização da contabilidade gerencial:

Como vimos que a contabilidade gerencial, ela é utilizada principalmente dentro da empresa, como ferramenta de auxílio à administração, em todas as suas facetas operacionais.

Tendo em vista que uma organização é estruturada de forma hierárquica, a contabilidade gerencial deve suprir, através do sistema de informação contábil gerencial, todas as áreas da organização. Como cada nível de administração dentro da empresa utiliza a informação contábil de maneira diversa, cada qual com um nível de agregação diferente, o sistema de informação contábil gerencial deverá providenciar que a informação contábil seja trabalhada de forma especifica para cada segmento hierárquico da organização.

Dentro desse fundamento, a contabilidade gerencial deverá atender a todos os seguimentos hierárquicos da empresa e, isso, se reflete na forma de utilização da informação contábil. Assim, teremos um bloco de informações que suprirão a alta administração da organização, que denominamos de gerenciamento contábil global, objetivando canalizar informações que sejam apresentadas de forma sintética, em grandes agregados, com a finalidade de controlar e planejar a empresa dentro de uma visão de conjunto.

Teremos um segundo bloco de informações que suprirão a média administração, ou, caso necessário, os segmentos que a empresa definiu em termos de divisões ou linha de produtos. São informações para canalizar os conceitos de contabilidade por responsabilidade. Denominamos esse segmento de gerenciamento contábil setorial.

Finalmente teremos um terceiro bloco de informações para gerenciar cada um dos produtos da organização, de forma isolada. Denominamos esse segmento da contabilidade gerencial, de gerenciamento contábil especifico. São informações que descem a um grau maior de detalhamento, a nível operacional.

Para todos esses segmentos serão trabalhadas informações para planejamento estratégico e orçamentário, já que o segundo fundamento da Contabilidade Gerencial é seu enfoque para o futuro. Assim, área fundamental do sistema de informação contábil são os orçamentos e projeções.

Contabilidade Gerencial e Sistema de Informação:

Para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas responsáveis pela administração da empresa. Para os administradores que buscam a excelência empresarial, uma informação, mesmo que útil, só é desejável se conseguida a um custo adequado e interessante para a entidade. A informação não pode custar mais do que ela pode valer para a administração da empresa.

Diante desses pressupostos básicos para a informação contábil, fica claro o caminho a ser adotado para que a contabilidade se transforme em ferramenta de ação administrativa e se torne um instrumento gerencial. Para se fazer, então, contabilidade gerencial, é mister a construção de um sistema de informação contábil gerencial. Em outras palavras, é possível fazer e é possível ter contabilidade gerencial dentro de uma empresa, desde que se construa um sistema de informação contábil.

Portanto, é importante, também, rotinização da informação contábil gerencial. Concluindo, para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema de informação contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um instrumento dotado de características tais quais preencha todas as necessidades informacionais dos administradores para o gerenciamento de sua empresa.

CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL

Atitudes e características do contador gerencial:

Se nos perguntassem qual ou quais as características que distinguem o bom contador gerencial de outros profissionais ligados à área da contabilidade, diríamos que a fundamental é saber “tratar”, refinar e apresentar de maneira clara, resumidas e operacionais dados espaços contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como juntar tais informações com outros conhecimentos não específicos ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. Um contador de custos tradicional, por exemplo, que não tenha sido exposto à ênfase da contabilidade gerencial, ao apurar as variações entre custo orçado e real, limitar-se-ia a informar tais variações e a incluí-las ou não na demonstração de resultados. Um contador com mentalidade gerencial vai utilizar tais variações, até o extremo grau possível de detalhe, para tentar encaminhar um início de contabilidade por responsabilidade ou, pelo menos, para saber distinguir quais as áreas que merecem uma investigação maior, por causas das variações apuradas.

Em certas situações que exijam condições de otimização de resultados ou minimização de custos, o contador gerencial deverá superar-se e derivar de conceitos de valor médio (usuais na contabilidade), conceitos que mais se aproximem de custos e receitas marginais, necessários nos processos de otimização.

Um contador gerencial, pelo visto, deve ser elemento com formação bastante ampla, inclusive com conhecimento, senão das técnicas, pelo menos objetivos ou resultados que podem ser alcançados com métodos quantitativos. Deve estar consciente de certos conceitos de microeconomia e, acima de tudo, deve saber observar como os administradores reagem a forma de tudo, deve saber observar como os administradores reagem à forma e ao conteúdo dos relatórios contábeis. Cada administrador tem características próprias, mas uma grande maioria não apreciaria, por exemplo, um exemplar de balancete do razão com trinta paginas, para tomada de decisões. Também não visualiza bem um demonstrativo operacional apresentado na forma de débito-crédito; talvez entenda melhor um demonstrativo na forma dedutiva, e assim por diante.

Por outro lado, um gerente de formação não predominante contábil não se entusiasmará, propriamente, com certas expressões tão a gosto dos contadores, tais como: provisão para férias, 13º salário ou fato contábil misto. Se não puderem ser substituídas adequadamente, deverão pelo menos ser explicadas de forma simples.

No entanto não podemos nos esquecer do fato que não existe este titulo na empresa, contador gerencial, mas sim temos que nos lembrar que para desenvolver esta função, tem que ser o próprio contador da empresa, ter uma mente aberta para desenvolver a todo o momento este sistema de contador empreendedor, ativo e esclarecedor de informações para seus clientes internos que possui. Num grande número de casos, todavia, estas características deverão recair na figura do controlador, efetivamente.

CONTROLE

Conceitos Objetivos e Características:

Controle é a função administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho dos subordinados para assegurar que os objetivos da empresa sejam atingidos. A tarefa de controle é verificar se tudo está sendo feito em conformidade com o que foi planejado e organizado, de acordo com as ordens dadas, para identificar os erros ou desvios, a fim de corrigi-los e evitar sua repetição.

Objetivo e importância

a) Correção das falhas ou erros: o controle serve para detectar falhas ou erros, sejam no planejamento, na organização ou na direção e apontar as medidas corretivas.
b) Prevenção de novas falhas ou erros: Ao corrigirem falhas ou erros, o controle aponta meios de evitá-los no futuro.

Processo de controle

a) Estabelecimento de padrões: a primeira etapa do controle é a fixação dos padrões a serem obedecidos. Um padrão é um resultado desejado, uma norma para se estabelecer o que se deverá fazer uma bitola previamente fixada, e que servirá de marco para comparar o desempenho futuro.

Tipos de padrões:

Padrões de quantidade
Padrões de qualidade
Padrões de tempo
Padrões de custo

b) Avaliações do desempenho: a segunda etapa do controle consiste em se avaliar ou mensurar o que está sendo feito.
c) Comparação do desempenho com o padrão estabelecido: é a terceira etapa do controle. Consiste em comparar o que está sendo feito com o padrão estabelecido para verificar se há diferença, variação, erro ou falha.
d) Ação corretiva: é a última etapa do controle. Consiste na correção da variação, do erro ou falha. Se o desempenho foi de acordo com o padrão, não há ação corretiva. O objetivo do controle é identificar quando, quanto, onde e corrigir.

Controle Gerencial na Contabilidade:

A contabilidade gerencial desenvolve, há muito tempo, um papel de controlador das informações necessárias, que torne a organização uma força de análise e tomada de decisões nos fatores mais preponderantes e importantes na nossa administração.

Assim, o presente sistema de escrituração no departamento de contabilidade adapta-se admiravelmente ao fim que tem em vista, a saber, o de apurar uma vez por ano ou, mais vezes, os lucros sobre as transações da empresa; mas é evidente que numa empresa deste tipo é necessária muita informação com vistas ao trabalho da empresa e, esta informação, deveria ser obtida numa forma tão prática que capacite os diretores a ver pronta e claramente as causas que operam a favor do êxito das operações da empresa ou contra ele. Para este fim são necessários registros suplementares e a questão é que de registros suplementares se adapta mais a este propósito. Parece-me que os registros suplementares antigamente mantidos no departamento estavam mal qualificados para qualquer uso prático.

A contabilidade gerencial está intimamente associada com o processo chamado controle gerencial, que é o processo de assegurar que os recursos sejam obtidos e aplicados efetiva e eficientemente na realização dos objetivos de uma organização. Este processo relaciona-se com a operação em funcionamento de uma empresa; é um processo recorrente, que não tem principio ou fim definíveis. Contudo, para os fins de descrever o controle da administração e mostrar como a informação contábil é útil em conexão com ele, pode-se dividir o processo em três partes: a) planejamento; b) operação; c) apuração e análise do desempenho.

Planejamento é o processo de decidir o que a organização vai fazer. O principal dispositivo formal para fazer planos da empresa é o orçamento, que é uma demonstração dos planos em termos financeiros e daí, incorporarem dados contábeis.

Na execução real das operações, usam-se os dados contábeis para transmitirem planos e outra informação e para guiar a organização no sentido em que a administração deseje que ela caminhe.

À medida que as operações prosseguem, usam-se os dados contábeis na apuração e na análise do desempenho com o fim de fazer melhores planos para o próximo período.

Fundamentalmente, portanto, o sistema de controle deve ser projetado de sorte que as ações que ele leva as pessoas a tomar em seu próprio interesse sejam ações que também busquem os melhores interesses da empresa. O sistema deve encorajar o objetivo do controle e das informações, isto é, devem estar estruturados os objetivos juntamente com as pessoas da organização e, estes, sejam concordantes com o objetivo total da organização.

Centro de Responsabilidade:

Um centro de responsabilidade é simplesmente uma unidade de organização chefiada por uma pessoa responsável. O centro é responsável pelo desempenho de alguma função, que é seu produto, e pela aplicação de recursos, ou insumos, tão eficiente quanto possível no desempenho dessa função. Para um centro de responsabilidade de produção ou de venda, pode-se medir a produção em termos de valor dos produtos produzidos ou vendidos e, para alguns outros centros de responsabilidade, pode-se medir a produção em termos dos serviços executados. Medem-se os insumos em termos do custo incorrido.

Dentro de uma empresa há toda uma hierarquia de centros de responsabilidade. No topo, há o precedente ou principal diretor executivo, que os proprietários fazem responsável pela lucratividade total da empresa. Abaixo deles, os diversos departamentos de operações constituem centros de responsabilidade e, ainda, aos níveis mais inferiores, os centros de responsabilidade podem consistir em seções, subseções ou mesmo indivíduos. O delineamento dos centros de responsabilidade é, na prática, uma tarefa difícil e, a instalação de um sistema de controle, muitas vezes descobre casos de superposição de responsabilidade, que precisa ser corrigida. Se o organograma da empresa refletisse as linhas reais de responsabilidade, esta dificuldade não existiria, mas, por vários motivos, o organograma pode não fazer isto.

Ao pensar acerca do tipo de dados contábeis úteis para o controle da administração, achamos conveniente reconhecer três tipos de centros de responsabilidade: 1) centro de despesa, 2) centro de lucros e 3) centro de investimento.

Centro de Despesa:

Se o sistema de controle mede as despesas efetuadas por uma unidade da organização, mas não mede o valor monetário de sua produção, a unidade é um centro de despesa. Embora toda unidade da organização tenha uma produção (isto é, ela faz alguma coisa), em muitos casos não é necessário medir esta produção em termos monetários. Seria extremamente difícil medir o valor monetário com que a contadoria contribui para a empresa toda, por exemplo e, embora fosse relativamente fácil medir o valor da produção de um determinado departamento produtivo, não há motivo para tanto se a responsabilidade de contramestre da fábrica é simplesmente produzir uma quantidade estabelecida de produto ao mais baixo custo existente.

Assim, a maioria dos departamentos de produção é centro de despesa. Para esses, o sistema contábil registra despesas incorridas, mas não receitas obtidas.

Centro de Lucro:

Receita é uma medida monetária da produção e, despesa, uma medida monetária dos insumos, ou recursos consumidos. Lucro é a diferença entre a receita e a despesa. Assim, se o desempenho em um centro de responsabilidade se mede em termos da receita que obtém, como do custo em que incorre, ele se denomina centro de lucro.

Embora na contabilidade financeira só se considere a receita quando é realizada, na contabilidade gerencial, é perfeitamente correto definir receita como valor da produção do centro, seja realizada ou não. Assim, a fábrica pode ser um centro de lucro, “vender” sua produção ao departamento de manutenção, que pode vender seus serviços aos departamentos que os recebem.

Visto como o valor dos produtos ou serviços vendidos dentro da empresa não se estabelece por uma transação de mercado, deve-se determinar um preço de transferência. Se existir um preço de mercado para produtos ou serviços comparáveis, poder-se-á usá-lo como preço de transferência. Na ausência de um preço de mercado, muitas vezes, se forma o preço de transferência à base do custo mais uma margem para lucro. Neste caso, comumente há algum mecanismo para negociar o preço entre os dois departamentos envolvidos; de outra sorte, o departamento de produção poderia simplesmente transferir suas ineficiência ao departamento receptor na forma de custo mais alto.

Centro de Custo:

O conceito de centro de custo é eficaz. Se adequadamente operado, tem o efeito de colocar o supervisor a negociar para si próprio, um negócio em que ele pode obter lucro. O desenvolvimento deste conceito é um dos fatores que tornam possível a recente tendência das grandes empresas de se descentralizarem.

Centro de Investimento:

A idéia do centro de responsabilidade é o centro de investimento, no qual, o supervisor é responsável, não somente pelo lucro, mas também pelos bens que usa. A idéia do centro de investimento ainda não está amplamente adotada e, em geral, se restringe às grandes unidades, tais como as diversas divisões de produto de uma empresa que fabrica uma variedade de tipos de produtos.

Negociação:

Observamos o contador hoje como controle de todas as informações geradas na empresas, é estas transformadas em modelos de decisões para os nossos diretores, administradores e etc., mas também temos que orientar os nossos contadores que o controle é uma conseqüência no saber de uma boa negociação. Se o contador não faz parte do departamento de negociação de uma empresa, mas ele muitas vezes será convidado para participar de negociações, como o controller da empresa, assim ele deve ter uma idéia central de negociação, para não sentir-se perdido nos negócios da empresa.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Lei 11.638/2007 das Sociedades Anônimas, realizou algumas alterações significantes existentem na lei 6.404/76, conforme observa a seguir:

Revogação DOAR e implantação da DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa)
Obrigatoriedade de elaboração e publicação do Fluxo de Caixa
Registros contábeis influenciados por critérios tributários
A nova classificação do Ativo Permanente
A nova classificação do Patrimônio Líquido
Nova forma de registro de comodato, consignação e outros
Mudanças no Ativo Diferido
Mensuração do Ativo Intangível
Mudanças na reserva de capital
Revogação da reserva de reavaliação
Novo grupo: Ajustes de avaliação patrimonial
Novos critérios: valor de mercado X valor de custo de aquisição – quando adotá-los
Amortização de intangíveis
Critérios de revisão da vida útil dos bens permanentes
Valor de obrigações no passivo circulante e no exigível a longo prazo – mudanças

A Lei 11.638/2007 das Sociedades Anônimas permanece estabelecendo que, ao final de cada exercício social, a Diretoria da empresa deve elaborar, com base na escrituração mercantil, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do Patrimônio da empresa ocorrida no exercício.

a. Balanço Patrimonial;
b. Demonstração de Resultado do Exercício;
c. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
d. Demonstração do Fluxo de Caixa;.
e. Notas Explicativas

Em substituição à Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, as empresas podem elaborar a Demonstração das Mutações do patrimônio Liquido.

O Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados devem ser transcritos no Diário.

BALANÇO PATRIMONIAL

Evidencia balanço patrimonial, como a demonstração financeira resumidamente, o patrimônio da entidade, quantitativamente e qualitativamente.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

A Demonstração do Resultado do Exercício é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período.

Estabelece a ordem de apresentação das receitas, custos e despesas, nessa demonstração, para fins de publicação.
Antes de abordarmos aspectos mais detalhados dos seus compo­nentes, cabe destacar os princípios contábeis que devem nortear a contabilidade das empresas no reconhecimento contábil das receitas, custos e despesas.

Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda e;
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

Essas conceituações da lei representam, basicamente, o princípio de contabilidade que é:
Princípio da Realização da Receita e Confrontação das Despesas

Pelo princípio da realização da receita e confrontação das despesas, as receitas são reconhecidas no exercício em que são realizadas, sendo que a realização ocorre quando do fornecimento de bens ou serviços em troca de dinheiro ou de outro tipo de ativo, tal como os títulos a receber. Assim sendo, esse princípio norteia a contabilização das vendas de bens e de serviços e o conseqüente registro das contas a receber.

Pelo princípio ou regime de competência, as receitas, custos e despesas são contabilizados como tais no período da ocorrência do seu fato gerador e não quando são recebidos ou pagos em dinheiro.

É por decorrência desse princípio que, por exemplo:

a) A receita de venda é contabilizada por ocasião da venda e não quando do seu recebimento.
b) A despesa de pessoal (salários e seus encargos) é reconhecida no mês em que se recebeu tal prestação de serviços, mesmo que paga no mês seguinte.
c) Uma compra de matéria-prima é contabilizada quando do recebimento da mercadoria e não quando do seu pagamento.
d) A despesa do imposto de renda é registrada como provisão no mesmo período dos lucros a que se refere e não no exercício seguinte, quando é declarada e paga.

O objetivo da Demonstração do Resultado do Exercício é fornecer aos usuários das demonstrações financeiras da empresa, como já indicado, os dados básicos e essenciais da formação do resultado (lucro ou prejuízo) do exercício.

A Demonstração, visando atender a tal objetivo, pois, sumariando, temos que a Demonstração é iniciada com o valor total da receita apurada nas suas operações de vendas, da qual é deduzido o custo total correspondente a essas vendas, apurando-se a margem bruta, ou seja, o lucro bruto.

São, então, apresentadas as despesas operacionais segregadas por subtotais, conforme sua natureza, quais sejam:

Despesas com vendas
Despesas financeiras deduzidas das receitas financeiras
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas e receitas operacionais

Assim sendo, deduzindo-se as despesas operacionais totais do lucro bruto, apresentam-se os lucros operacionais, que são outro dado importante na análise das operações da empresa. Após o lucro operacional, apresentam-se as receitas e despesas não operacionais, que são as transações realizadas no período, não vinculadas à exploração do objeto da empresa e, depois, o resultado líquido dos efeitos da inflação sobre o resultado do exercício, que é o saldo da conta de correção monetária, podendo representar uma despesa ou uma receita, apurando-se então o resultado antes do imposto de renda.

Deduz-se, a seguir, a provisão para o imposto de renda e, finalmente, as participações de terceiros, que são na forma de acionistas, calculáveis sobre o lucro, tais como empregados, administradores, partes beneficiárias, debêntures e contribuições para fundos de benefícios e empregados, chegando-se, assim, ao lucro (ou prejuízos líquidos do exercício, que é o valor final da Demonstração).

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZO ACUMULADO

A obrigatoriedade desta demonstração pela lei das S.A. foi bastante oportuna, pois possibilita a evidência clara do lucro do período, a sua distribuição e a movimentação ocorrida no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados.

A Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulado demonstra o lucro apurado no exercício e sua destinação, bem como os eventos que modificam o saldo da Conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, como correção monetária, ajustes e reversões de reservas.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Essa demonstração apresenta as variações ocorridas nas contas do patrimônio liquido, evidenciando os saldos iniciais, os ajustes dos exercícios anteriores, a correção monetária, os aumentos do capital, as reversões de reservas, o lucro líquido do exercício e sua destinação, além dos saldos finais das respectivas contas que compõem o patrimônio líquido da empresa.

AS MUTAÇÕES NAS CONTAS PATRIMONIAIS

As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como:

a) Itens que afetam o patrimônio total

Acréscimo pelas correções monetárias das contas do patrimônio, (quando a lei se valia desta correção).
Acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício.
Redução por dividendos.
Acréscimo por reavaliação de ativos.
Acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos.
Acréscimo por subscrição e integralização de capital.
Acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor patrimonial.
Acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.
Acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures.
Redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda.
Acréscimo ou redução por ajustes de exercícios anteriores.

b) Itens que não afetam o total do patrimônio

Aumento de capital com utilização de lucros e reservas.
Apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta de Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras.
Reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Compensação de Prejuízos com Reservas etc.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Esta demonstração, tem por objetivo, identificar as modificações ocorridas na posição financeira da empresa.

A posição financeira, conforme definida na Lei das Sociedades por Ações, é o Capital Circulante (CCL) da empresa.

O CCL, também conhecido por Capital Circulante Próprio é igual ao Ativo Circulante (AC) menos o Passivo Circulante (PC).

Formula:

CCL= AC – PC

NOTAS EXPLICATIVAS

As notas explicativas são informações que visam complementar as demonstrações financeiras e esclarecer os critérios contábeis utilizados pela empresa, a composição dos saldos de determinadas Contas, os métodos de depreciação, os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais etc.

As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.

As notas deverão indicar:

a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, depreciação, amortização exaustão, provisões;
b) Os investimentos em outras sociedades;
c) O aumento de valores de elementos do ativo resultante de novas avaliações
d) Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) A taxa de juros, as datas de vencimentos e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) O número, espécies e classes das ações do capital social;
g) As opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) Os ajustes de exercícios anteriores;
i) Os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes à situação financeira e os resultados futuros da companhia.

As notas explicativas representam parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Exemplo de Notas Explicativas: as Demonstrações Financeiras

CRITÉRIOS CONTÁBEIS

As Demonstrações Financeiras foram elaboradas com observância dos dispositivos legais, destacando-se:

a. Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa: é constituída pela taxa usual de 1,5% sobre as Duplicatas a Receber;
b. Estoques: são avaliados ao custo médio de aquisição;
c. Ativo Imobilizado: É registrada pelo custo de aquisição. À depreciação são computados móveis e utensílios com 10 anos de vida útil e veículos com 5 anos de vida útil.

CAPITAL SOCIAL

O capital social, totalmente subscrito e integralizado.

CONTRATOS

Os Contratos de Seguros registram a cobertura de seguros efetuados com a Cia Brasileira, pelo período de um ano.


Professor Dr. Wagner Luiz Marques
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