A VIDA HUMANA CONTADA ATRAVÉS DE SEU ALICERCE PRINCIPAL “A FAMÍLIA”: Caso queira o livro pode ser adquirido nas LIVRARIAS CURITIBA PELA PÁGINA: http://www.livrariascuritiba.com.br/, Busca do autor: Wagner Luiz Marques. Ou entrando em contato com a equipe de administração pelo endereço eletrônico wlmcne@hotmail.com ou fone: 44-3629-5578; celular 44-9977-6604.
Fundação Biblioteca Nacional. Certificado de Registro de Averbação.Nº do Registro: 297.055; Livro: 539; Folha: 215
Fundação Biblioteca Nacional. Certificado de Registro de Averbação.Nº do Registro: 297.055; Livro: 539; Folha: 215
Este título do livro, juntamente com o conteúdo vem demonstrar ao leitor que não existe profissional qualificado se não houver harmonia familiar, e com isso a identificação deste trabalho é poder proporcionar ao leitor a descoberta necessária que para realizar qualquer atividade necessita estar bem consigo mesmo e com o principal alicerce a família.
Também o conceito de família é relativo, cada um analisa de uma maneira, desta forma o que é família para você? Esta questão decifra no livro de uma forma que família é ponto crucial para o sucesso do ser humano.
O livro aborda como foco principal à história de uma família que necessita estruturar totalmente, tendo como foco principal o relacionamento entre o casal e seus próprios filhos. É um livro cheio de expectativas, em cada relação existe uma análise para ser decifrada. O leitor não pode deixar de ler nenhuma página do livro, pois é nas entrelinhas que poderá interpretar o final do livro.
A finalidade deste projeto não esta simplesmente no fazer, mas também no agir ao próximo, identificar que o homem tem condição de superar os problemas, e a solução está bem próxima do homem, ou seja, está na própria família.
Também o conceito de família é relativo, cada um analisa de uma maneira, desta forma o que é família para você? Esta questão decifra no livro de uma forma que família é ponto crucial para o sucesso do ser humano.
O livro aborda como foco principal à história de uma família que necessita estruturar totalmente, tendo como foco principal o relacionamento entre o casal e seus próprios filhos. É um livro cheio de expectativas, em cada relação existe uma análise para ser decifrada. O leitor não pode deixar de ler nenhuma página do livro, pois é nas entrelinhas que poderá interpretar o final do livro.
A finalidade deste projeto não esta simplesmente no fazer, mas também no agir ao próximo, identificar que o homem tem condição de superar os problemas, e a solução está bem próxima do homem, ou seja, está na própria família.
REDATORES DO LIVRO:
A VIDA HUMANA CONTADA ATRAVÉS DE SEU ALICERCE PRINCIPAL
“A FAMÍLIA”
ADEMIR JOSÉ MARCHIORO
ADEMIR LINO TEODORO
ALDEMIR JOSÉ DE FREITAS
ALICIO BUENO DA SILVA
ANDRÉ LUIZ MARQUES
ANDRÉIA TARDIN
ANTONIO CARLOS PAGANINI MODENA
CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS
CLÉBER ROGÉRIO BOTAN
CLEIDE APARECIDA GIMENES
DILENE GUIMARÃES SANTANA
EDNA APARECIDA LIMA
ELAINE GOMES MOREIRA
FRANCIELE DOS REIS RODRIGUES
GISLAINE GONÇALVES DA SILVA
HUMBERTO GONÇALVES
IVANI GONÇALVES LEITE
KELY CRISTINA DE OLIVEIRA
LEONICE DOS SANTOS
MARCOS ROCO
MICHELE NASCIMENTO ABREU
NICÉIA PENHA LOPES
PATRÍCIA KELLY MITSUKO FUTATA
PAULA CRISTIANE JORGE
ROGÉRIO TOLEDO DE LIMA
ROSA MIRA DA SILVA
ROSINEI DE OLIVEIRA
SABRINA PAULA DA SILVA
SANDRA RACHEL DE OLIVEIRA
SIMONI FIRME BEZERRA
SOLANGE CRISTINA TOZZO
SUELEN APARECIDA FORTUNATO
WLADELINE LUCAS LOPES
ORIENTADOR: PROFESSOR WAGNER LUIZ MARQUES
PROFESSOR DA DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING E CONTABILIDADE GERAL
ALUNOS: PÓS-MÉDIO TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPREENDEDORA-TURMA II
COLÉGIO ESTADUAL CIANORTE
DIRETORA: SUZANA APARECIDA MARQUES ZAMBERLAM
IDEALIZADOR E ORGANIZADOR DO LIVRO: PROFESSOR WAGNER LUIZ MARQUES
“Leia todas as páginas deste livro, porque, a partir da capa, já possibilita desvendar diversas atitudes de nossa vida.”
E reflita:
O maior desafio do homem é descobrir o seu próprio talento, o talento de saber que pode fazer o seu próximo feliz.
Wagner Luiz Marques
AGRADECIMENTOS
O maior agradecimento nosso é para DEUS, o ser supremo que proporciona a nossa inteligência, as nossas oportunidades, enfim este ser é o nosso sentido de viver.
Este agradecimento é em prol da nossa possibilidade de desenvolver um trabalho belíssimo em relação à maior experiência humana na realização pessoal, a manutenção de uma família, onde se estruturam todos os laços para o bom andamento da sociedade.
Nos dias de hoje estes laços fraternos estão um pouco esquecidos, precisamos rever costumes, moral, integridade, felicidade fatores que só encontramos dentro de uma família íntegra e honesta.
Enfim Deus é o ser supremo que possibilita tudo isso para nós, mas precisamos auxiliá-lo nas decisões humanas, pois temos o livre arbítrio das nossas decisões, porém necessitamos rever as nossas liberdades, porque estão sendo esquecida ou mesmo perdida na caminhada de nossa estrada da vida.
Esta estrada da vida é longa para muitos, pois não conseguem estruturarem o seu próprio caminho, com isso se perdem pela vida, e muitas vezes por detalhes que não conseguem se manter com estrutura sólida e verdadeira, necessitando apenas mudar, mudança esta pequena, se não descoberta em tempo, pode ser destrutiva e levar outros para o mesmo destino.
A mudança deve partir de seu próprio ser, basta querer e refletir cada dia da sua caminhada. Vamos refletir como podemos mudar, seguindo uma simples história da vida humana:
Todos precisamos mudar, independentes da mudança, da profundidade, pois precisamos buscar novas energias para podermos sempre estar pronto para enfrentarmos à busca de nosso sucesso.
Esta mudança não necessita ser radical, deve ser simples, modesta, mas verdadeira, pois assim podemos constantemente buscar novos ares, novos talentos, novas idéias e, principalmente, cordialidade com o nosso semelhante.
Uma forma clara de mudança é simplesmente mudarmos o nosso trajeto de casa para o serviço, isto nos proporcionará um novo dia, porque cruzaremos com novas pessoas, novos buracos, novas árvores, em si veremos uma nova vida para o nosso dia.
Para exemplificarmos essa mudança: um certo dia, um senhor cego, estava sentado em uma escada perto de uma igreja e no chão colocou um chapéu juntamente com uma placa, “AJUDE-ME SOU CEGO”, algumas horas depois passou um jovem saudável, inspirado, olhou para o chapéu, não havia nenhum centavo, observou a placa, não falou nada para o senhor, pegou a placa, virou-a, e, escreveu algo, saiu e continuou para o seu destino.
No final da tarde, quando retornava para sua casa, no mesmo local estava o mesmo senhor cego, com uma diferença, seu chapéu estava repleto de dinheiro e a placa reluzente identificando “O DIA É BELO, VIVEMOS A PRIMAVERA, MAS NÃO CONSIGO ENXERGÁ-LA, AJUDE-ME”.
Observa-se uma simples mudança nas palavras, a forma carinhosa de expressar a cegueira motivou muitas pessoas a ajudarem esse senhor. Vê, não precisamos mudar a nossa vida, simplesmente precisamos motivá-la para alcançar o nosso objetivo.
Portanto, manter um propósito não é difícil, mas deve-se ter vontade em buscar o propósito de fraternidade, humanidade e puramente satisfação em seu convívio familiar.
Recicle, analise, vença, pois o sucesso de seu ser é o sucesso daquele que compartilha toda sua caminhada.
Wagner Luiz Marques
APRESENTAÇÃO DA CAPA
Em uma das caminhadas da esperança, deparamos com pessoas de todos os tipos, será que esta estrada que vemos na capa não é sua? Ao longe avistamos o sol, será que o brilho que vemos não é você brilhando na conquista de uma nova vida? E as árvores ao longe pode-se até observar ofuscada, mas com a luta incessante transforma uma mata verdejante e repleta de brilho, pois tudo o que vemos é a real situação da nossa caminhada.
Uma família tradicional tinha como chefe um pai muito radical, Senhor Paulo, um homem que não compreendia nada, tudo o que queria tinha que ser da sua maneira. Os seus filhos, Marcelo de (vinte e oito anos), Fabiano de (vinte e cinco anos) e Leonora de (vinte e dois anos), não agüentavam mais o radicalismo de seu pai, também não agüentavam a submissão de sua mãe.
Um certo dia este senhor chegou em sua casa revoltado, furioso, como sempre chegava, avistou sua esposa com uma criança nos braços, espantou, e perguntou:
- De quem é essa criança? Nunca a vi em nossa casa?
A sua esposa, chamada Joana, toda alegre responde:
- É de nossa vizinha, ela ganhou no mês passado, e a deixou comigo para ir ao mercado.
O senhor ficou muito revoltado, não permitiu esta criança em sua casa e logo falou furioso:
- Retire-se desta casa com a criança, não quero me aborrecer com choro, trabalhei o dia todo, logo estarei indo para o colégio e agora ser aborrecido com choro de criança.
A sua esposa não sabia o que fazer, pois sua vizinha tinha acabado de sair, e o que fazer com a criança?
Passado algum tempo o seu esposo, furiosamente gritou:
- Cadê minha toalha, quero tomar banho, e também a hora que sair do banho quero meu jantar pronto, tenho pressa e não posso perder as aulas de hoje.
A sua esposa, submissa, nunca desrespeitava seu marido, não sabia o que fazer, segurando uma criança indefesa, não podia entrar para dentro de sua casa com aquele bebê e ainda não podia responder a seu esposo, que não havia preparado o seu jantar.
A esposa estava desesperada, até que pediu muito a Deus que a ajudasse solucionar o devido problema, pois ela sentia no ar um clima pesado, e que poderia acontecer coisas gravíssimas.
Passado alguns minutos, o marido novamente gritou:
- Eu quero minha comida!
- Se você não entrar neste momento para arrumar minha comida, eu acabo com essa casa e acabo com você e esta criança.
E em seguida que ele gritou, dentro da casa pairou um silêncio. A sua esposa com os olhos arregalados ficou assustada e a criança chorando pelos gritos do senhor Paulo, parou imediatamente. Foi um instante de silêncio, nada se mexia, não havia barulho algum, até que a esposa tomou coragem e foi para dentro de sua casa observar o que havia acontecido, e quando ela deparou, foi o maior espanto.
A vida muitas vezes proporciona atitudes que não entendemos, acontecem coisas que ficam muito além dos nossos conhecimentos e o que fazemos para entendê-las?
É o caso deste pai furioso, agressivo, inescrupuloso, que não aceita nada que não for de sua permissão.
O que você acha deste pai?
Como é a estrutura familiar, com uma educação onde apenas um dá ordens e os outros ouvem e age como um robô?
A sua família caminha nessa linha de vida?
Você age como o todo poderoso, e sua esposa e filhos devem seguir apenas a sua idéia?
Ninguém pode dar palpite em sua casa, a não ser você?
Essas perguntas são costumeiras a existirem quando o chefe da família, ou seja, “Chefe”? Ou uma pessoa sem vida, mentirosa, amarga e ainda sem coragem de ver o mundo como é na sua essência da realidade.
A partir desses pontos, podemos refletir melhor a nossa caminhada, e dar continuidade a nossa história e a de nosso livro.
Já pensou no que aconteceu com este senhor? Como será que a sua esposa o encontrou? Morto? Desmaiado? De que maneira ela o encontrou?
Esta resposta será decifrada no decorrer da leitura do livro, porque a estrada de nossa vida é infinita, e ainda mais é bela, pois para todos o sol brilha e ainda mais para nós, porque somos corajosos em buscar o verdadeiro destino nosso e de nossa família.
Wagner Luiz Marques
FOTO: Maria Lucia Cirilo Marques, Ana Carolina Cirilo Marques e Maria Luiza Cirilo Marques
LOCAL: Jardim Universitário – Cianorte – Paraná
ANO: 2002
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
A maior satisfação do homem é poder descobrir o seu potencial, que pode alcançar limites que estão fora do seu alcance. Neste momento o homem quer desafio, superar o seu próprio limite, e muitas vezes consegue através de uma boa leitura, descobrir que o seu potencial está nas entrelinhas de um conto, nas páginas de uma narrativa, na capa do livro, onde busca decifrar a verdadeira direção da sua caminhada.
Este livro vem demonstrar isso, a sua conduta, o seu convívio, o comportamento diário, a fraternidade ao próximo, o objetivo a ser alcançado, a conduta eterna perante o seu próprio ser.
E aquele senhor, de nossa história que negou a uma criança indefesa, que não tendo a onde ir, o que será que aconteceu?
A sua esposa ao entrar em sua casa viu o seu esposo, ajoelhado chorando, como uma criança, soluçando, mas este choro era silencioso, porque estava envergonhado de suas atitudes grosseiras e insensatas; ela não estava entendendo nada o que via, minutos atrás um homem rude, radical, impiedoso, sem amor, sem vida, revoltado consigo e com o próximo, e imediatamente igual uma criança, chorando, e não falando nada.
Joana com aquela criança no colo, tentando descobrir o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo com medo de perguntar e ser maltratada, ser espancada ou mesmo violentada com palavras injustas e inescrupulosas.
Tomou coragem e pediu a seu esposo:
- O que está acontecendo?
- Você está passando mal? Quer que eu chame o médico ou os teus filhos.
O Marido com aparência triste, mas querendo desabafar tudo o que lhe acontecia, solicitou a sua esposa:
- Joana, é um pesadelo a minha vida, carrego comigo uma mágoa inexplicável, eu nunca consegui te dizer nada, pelo simples fato de não querer expor a minha família perante você e nossos filhos, por isso que eu sempre fui desta forma, agressivo, não dando condições a vocês de conversarem comigo, por isso eu sempre me escondi numa capa que serviu como um escudo diante de vocês.
A sua esposa, sempre pacífica exclamou:
- Mas eu sempre tratei bem sua família, tivemos algumas desavenças, mas nada que poderia afetar o nosso relacionamento!
- Vivemos tanto tempo juntos, temos três filhos e você carrega este segredo sozinho. Parece que você nunca nos amou? Por quê?
Responde o esposo:
- Pelo contrário, amo tanto vocês, que a minha dor vem comigo toda a minha vida, e tudo por um único fato, não querer desunir nossos filhos, com o meu querido pai.
A esposa retruca:
- Mas isto é correto? Maltrata esposa e filhos por um motivo que você nunca desvendou, talvez seja tão simples e isto não iria afetar a nossa família, como afetou até hoje as suas atitudes.
Esta atitude tomada por este pai custou muito caro, o silêncio, muitas vezes, leva a própria desunião, a mentira, provoca discórdia, o ciúme e tudo isso causado por não querer desunir um ente querido com os outros entes queridos.
Isso não resolveu o problema, tornou sim muito mais aguçado o relacionamento seu com sua esposa e filhos.
E o que será este segredo? Você imagina? Será que as atitudes do pai de Paulo eram desumanas e insensatas como as atitudes do próprio senhor Paulo com a esposa e filhos?
Este segredo será desvendado com o decorrer da leitura, onde poderemos descobrir o que é capaz de fazer um ser humano com seu filho.
Este livro levará o leitor a refletir onde seu pensamento servirá como lição para sua vida e para seu companheiro ou companheira, amigo ou amiga, esposo ou esposa, filho ou filha.
Por isso mesmo leia página por página, pois cada uma servirá como experiência para as tomadas de suas decisões.
Wagner Luiz Marques
ÍNDICE
PREFÁCIO
1- O SURGIMENTO DA FAMÍLIA.
2- O CONVÍVIO DA SOCIEDADE EM FAMÍLIA.
3- A IDENTIFICAÇÃO DO CASAMENTO NA SOCIEDADE ATUAL
4- A IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS FAMILIARES.
5- A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA.
6- A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA EMPRESA.
7- RELATAR SOBRE A FAMÍLIA DO PRESENTE.
8- ANALISAR A FAMÍLIA NO CONTEXTO GERAL
CONCLUSÃO
PREFÁCIO
A experiência da vida é conseguida através do tempo, onde conhecemos quem está ao nosso lado, descobrindo quem são as pessoas que nos rodeiam diariamente; e a família é o tempo, pois firmamos laços de amizade, fixamos moradia, e construímos uma estrutura de carinho e amor.
Esta estrutura necessita de conceitos, conceitos esses fundamentais para a realização familiar.
Não se pode esquecer dos problemas, e a origem é a fonte da solução humana, por isso necessita constantemente estar preparado para escutar, refletir e executar as tomadas de decisões.
O homem deve ter sempre em mente três dados essenciais para a sua vida, e assim possibilitará solucionar com calma, paciência e firmeza os problemas que acontecem na vida diária de cada ser humano.
Primeiro o homem nunca deve cortar caminhos, pois para a vida caminhar de acordo com as linhas do destino, ela deve seguir conforme a sua trajetória, ou seja, não adianta passar ninguém para trás para conseguir altos cargos nos serviços, pois a queda será muito maior, quando descobrirem que você não tem potencial profissional e sim apenas um contador de vantagens.
Segundo o homem nunca pode ser curioso, pois a curiosidade acarreta desavenças e desunião.
Terceiro o homem nunca pode tomar decisões antecipadas, primeiramente deve raciocinar para posteriormente agir com prudência e segurança.
Esses três dados proporcionam ao homem segurança na caminhada de sua vida.
Relembrando a história, imaginou qual será o segredo que guarda no íntimo daquele senhor? Será que é alguma coisa gravíssima, que não há possibilidade de perdão da nora e netos? Você perdoaria o senhor Paulo e o seu pai? Vamos desvendar qual é o segredo:
A sua esposa fez várias perguntas, e a principal dela é:
- Mas isto é correto? Maltratar esposa e filhos por um motivo que você nunca desvendou, talvez seja tão simples que isto não iria afetar a nossa família, como afetou até hoje estas tuas atitudes.
E o seu esposo mais calmo apresentou o problema:
- Na minha infância, meu pai, um homem muito dedicado com a família; sua preocupação era dar o conforto melhor para minha mãe e todos seus filhos, ele nunca se preocupou com carinho, conversa, a sua vida era trabalhar, trabalhar, trabalhar. Eu como o filho mais velho, sofria muito com as atitudes de meu pai, eu não me conformava em ter um pai que não me levava para jogar bola, fazer piquenique, conversar sobre minhas notas, sobre minhas namoradas, eu não me conformava.
- Até que um dia, ele chegou mais cedo e deparou:
- Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu.
- A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do meu irmão de quatro anos de idade:
- Mamãe, por que o papai está sempre triste?
- Não sei, meu amor, respondeu a minha mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.
- O meu pai parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:
- Que são negócios, mamãe?
- São as lutas da vida, filho.
- Houve uma pequena pausa. Depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:
- Papai fica alegre nos negócios?
- Fica, sim, respondeu a minha mãe.
- Mas, então, por que fica triste em casa?
Sensibilizado, o meu pai pôde ouvir a minha mãe explicar ao pequenino:
- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar ao chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações e cansaço.
Meu irmãozinho retruca:
- Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria e gentileza, porque ele não faz isso em casa conosco.
- Que pena mamãe! Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto!
Naquele momento, o homem sentiu as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele chorou.
Então, emocionado, ele entrou na cozinha, abriu os braços, correu para o meu irmãozinho, abraçou-o com força e convidou:
- Filho, vamos brincar?
Eu não me conformava com as atitudes de meu pai, agradar os filhos mais novos e eu sendo o mais velho ser desprezado.
A sua esposa exclama novamente:
- Muito bem, por esse motivo sofremos anos e anos com suas atitudes de revolta com seu pai, e agora vem falar que não queria nos dizer, porque nossos filhos ficariam revoltados com seu pai? Isso não é desculpa.
O senhor Paulo exclamou novamente:
- Joana, você não entendeu, eu não queria agir da mesma forma que meu pai agiu em relação a mim e com meus irmãos, desta forma eu mantive uma postura única, tratar todos os nossos filhos da mesma forma, radical e educador.
A senhora Joana, volta a falar:
- Continuo a dizer que não concordo com seu jeito de nos tratar, mas eu tenho um segredo sério a te dizer sobre essa criança, adiei dias e dias, pois tinha medo de suas atitudes, hoje ganhei coragem, vou falar tudo e fique sentado, porque você não agüentara em pé.
Deparamos novamente com um novo segredo, agora o segredo da esposa, atitudes que levam a abalar a estrutura familiar, pois em hipótese alguma uma família pode ser formado com mentiras, engano, segredo, tudo por uma única situação, o não dialogo familiar, as crises constantes, a educação severa.
Todos esses acontecimentos se deram, pelo desentendimento humano, pela independência do esposo ou da esposa, ou mesmo pelos casamentos liberais, educação dos filhos também liberal, levam a acontecer o que estamos presenciando na história.
Segredos e paz familiar caminha longe para o sucesso de uma família.
Para chegarmos ao entendimento dessa família necessitaremos analisar diversos fatores que levam às respostas a desvendar o segredo da então criança que desencadeou divergências numa família real e existente em nosso meio.
Vamos refletir:
- O Surgimento da Família;
- O Convívio da Sociedade em Família;
- A Identificação do Casamento na Sociedade Atual;
- A Identificação dos Problemas Familiares;
- A Influência da Família na Escola;
- A Influência da Família na Empresa;
- Relatar sobre a Família do Presente;
- Analisar a Família no Contexto Geral.
A partir deste momento ficará muito mais fácil entender como é a família de nossa história e no final do livro você será capaz de entender o porquê de tantas traições. Neste momento reflita; qual é o segredo sobre a criança que desencadeou muitos segredos e desavenças.
Wagner Luiz Marques
1- O SURGIMENTO DA FAMÍLIA
Para podermos entender a família, necessitamos conhecer como surgiu, qual o perfil que podemos relatar, para isso vamos verificar o que os escritores deste livro podem nos apresentar como experiência para a busca da incessante felicidade humana e social de nossa sociedade.
Nos tempos da pedra, o homem se comparava a um animal, praticando a poligamia, procurando as mulheres para a procriação e satisfação dos seus desejos sexuais. Não reconheciam seus filhos, ficando com a mãe a responsabilidade da prole, até o momento em que fossem capazes de se cuidarem sozinhos. Com a evolução, nasce um sentimento de afeto entre homem e mulher, surgindo aí à monogamia, onde o homem passa a sentir afeto a sua companheira, surgindo então a união de duas pessoas do sexo diferente, surgindo assim à família, onde eles se tornam os responsáveis pela proteção e alimentação da casa.
Com a organização do homem em família tendo a mesma linhagem genealógica, denominados clãs, foi preciso desenvolver um sistema hierárquico, onde o membro mais velho ditava as normas, cabendo aos demais, segui-las.
Com a origem do sistema feudal na Idade Média, onde conviviam pessoas de famílias diversas que passaram a compartilhar o mesmo espaço físico. Os senhores feudais precisavam de herdeiros homens que iriam um dia ocupar seus lugares, pois, as famílias nos campos eram numerosas, e precisavam de mão-de-obra. Com a revolução industrial e o surgimento da classe operária, houve a migração das famílias para os centros industriais, acarretando o aumento populacional das cidades, e conseqüentemente, os problemas sociais como a miséria, a maioria das fábricas contratavam crianças e mulheres, teve-se a idéia de que a renda familiar aumentasse relativamente ao número de filhos que o casal tivesse.
Hoje, com o planejamento familiar e a necessidade de diminuir os gastos, tem se notado a redução dos integrantes da família. Os pais têm como objetivo educar seus filhos da melhor maneira possível, como saúde, lazer e educação, sabendo que custa muito dinheiro. Mesmo com dificuldades, homens e mulheres não querem ficar sozinhos, procuram companheiros a fim de instituir uma família.
1.1 ORIGEM BÍBLICA DA FAMÍLIA
Em Gênesis temos as origens, a criação da primeira família nas pessoas de Adão e Eva – dos dizeres de Deus: “frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gênesis 1-27,28).
“Homem e mulher formarão uma só carne, portanto não separa o homem o que Deus uniu”. (Mateus, 19-5,6).
A partir destes dizeres de Deus, Adão se uniu a Eva e tiveram seus filhos Caim e Abel, começando assim a primeira família.
Essa união entre homem e mulher é a concretização plena do amor, absoluto e indissolúvel, pois quando existe essa completa harmonia, o homem e a mulher estão preparados para vivê-la; vivência onde exista a dedicação, o companheirismo, o respeito, a tolerância, a confiança e a doação de ambos. Quando isso ocorre podemos afirmar que tudo foi bendito pelo pai criador, e, é este o modelo de família que Deus consagrou. Esta deveria ser o exemplo, baseada nestes princípios mesmo com as mudanças – de geração a geração – a família de hoje cumpre o seu papel, podendo viver e gozar dessa felicidade que se estrutura desde a criação.
Antigamente a família tinha o “status” patriarcal, onde o homem era o chefe da mesma e tinha como obrigação prover o sustento da casa, era respeitado pelos filhos e mulher, cabendo somente a ele as decisões do lar, sendo assim o amparo da família. Era de responsabilidade da mãe a educação dos filhos e os afazeres domésticos que sentia-se protegida pelo marido, e satisfeita com a sua posição de mãe e dona de casa submissa ao marido.
Nos dias de hoje essa postura mudou, pois a figura da mulher é de ajudar o marido no sustento da casa e também ser realizada na vida profissional, mantendo ainda a todo custo a união familiar nem que isso exija sacrifícios.
A família deve ser sempre unida, onde os problemas possam ser resolvidos em comunhão e colaboração de todos os membros, só partilhando os momentos bons ou difíceis é que continuaremos com os princípios cristãos, tendo os valores morais é que formaremos a “verdadeira família”.
1.2 CONCEITO DE FAMÍLIA
A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras em termos de unidade, é o conjunto de todas as pessoas que vivem no mesmo teto, com proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visam ao bem-estar do lar, enfim, que se comunicam se amam e se ajudam. Essa convivência exige tolerância, a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio entre os familiares indica o grau e o nível das relações com o pai e determina o curso do sucesso da família.
Vale lembrar que a família foi criada por Deus e com elevados propósitos em todos os sentidos da vida, inclusive quanto ao número de filhos.
A Bíblia em todo momento ressalta nas escrituras a valorosa e importância da existência da família, com isso formará cidadão com caráter. (II Timóteo, Cap.1, Vr.5).
O próprio Jesus dispensaria referências familiares, todavia nem mesmo ele foi dispensado da importância da genealogia. (S. Mateus, Cap.1).
1.3 A FAMÍLIA HOJE
A Bíblia relata o triste quadro que estamos enfrentando hoje, famílias desestruturadas, onde somente o diálogo poderia sanar estes problemas, porém, no momento, a falta de tempo nos impede de sentarmos e resolvermos as desavenças, e com isso só aumentam as discórdias existentes na família, nas quais muitas delas culminam em mortes.
1.4 O SURGIMENTO DA FAMÍLIA CONTADA ATRAVÉS DO CASAMENTO E DO NASCIMENTO DOS FILHOS
Pensamos que falar de família é como se falássemos da metade de nossa vida, mesmo se fossemos casados há pouco tempo, agora imagine ao falar de um casal que está a quinze anos casados ou até mais cinqüenta anos de casados, isto é como revelar quase que uma vida inteira.
Nossa vida se divide em três etapas: a infância, a maturidade e a velhice. Juntamos a maturidade com a velhice através do casamento, que praticamente se torna quase que uma só etapa. Amadurecemos através do casamento, a vida se torna cheia de compromissos, responsabilidades e deveres, com uma só meta, a família. Você faz, vive e morre por ela, e por isso é que se torna o que é, pois você é o começo.
Vivemos uma época muito difícil, os jovens na maioria das vezes não planejam o casamento, fazem tudo sem pensar e quando acordam estão com filhos e os pais necessitando ajudá-los.
Para analisar a consciência de um filho, e conhecer a sua vida necessitamos ver uma família planejada, estruturada e feliz, mesmo sabendo que existem dificuldades, as quais com amor, união e carinho, tudo supera, até um casamento não planejado, pois a vivência do casal é feita a dois, principalmente na busca inesgotável da felicidade dos filhos, que proporcionam a felicidade do casal, para entender bem esta etapa do livro vamos refletir está história:
Você já deve ter ouvido ou lido muitas histórias sobre famílias, mas esta que você vai ler é especial, é a “minha família”Andréia Tardin”.
Nasci no dia seis de junho de um mil novecentos e setenta e seis (06/06/1976) e se é que a gente escolhe uma família para nascer, não poderia ter escolhido melhor. Sou a filha do meio, nasci às 18 (dezoito) horas de um domingo, de um parto complicado, mas minha mãe foi forte, agüentou firme e ainda me abençoou. Passaram-se quatro anos e meio e veio mais uma filha, também muito amada. Meu pai era sitiante e as lembranças de nossa infância são inesquecíveis. Ele parecia um moleque brincando conosco, lembro que ele me colocava sentada no cantinho da mesa e cantava aquela música da Bete Carvalho “o coisinha tão bonitinha do pai, o coisinha tão bonitinha do pai ”, até hoje o nosso relacionamento é muito bom, sempre falamos o que pensamos e não temos vergonha de nos expressar em relação aos nossos sentimentos, e é muito bom dizer o que sentimos. Claro que não somos uma família perfeita, mas procuramos viver bem uns com os outros, pois só assim poderemos separar as coisas ruins do mundo, porque se você tem um lar feliz, você não caí em tentação com: drogas, cigarros, bebidas e outras coisas, pois a primeira coisa que você pensa é que “meus pais não merecem isso”, isso não são simplesmente palavras, são fatos.
Tempos atrás, quase perdi meu pai, era novamente um domingo, estava em meu quarto, minha mãe abriu a porta chorando me pedindo socorro, fui rápida, tirei o carro da garagem e encostei a cabeça no volante e disse: “Deus me dê forças para socorrer meu pai”, e Deus me ajudou. Quando meu pai já estava sendo atendido me sentei e não conseguia parar de tremer, de medo de perder uma das pessoas que mais amo, meu pai.
Minha mãe ficou “sem chão”, o medo da família se desfazer era muito, muito grande. Nessas horas passa “um filme” em nossas cabeças, porque nós podemos ter muitos bens materiais, mas temos que ter a consciência de que o único bem que temos é o amor de uma família.
Família é união, compreensão, perdão, afeto, carinho, amor e muito mais.
“VIVER EM FAMÍLIA”. Esse é o segredo do sucesso.
Para refletir outra etapa da vida, vamos apresentar o relato de uma pessoa, onde demonstrará toda sua caminhada até chegar ao casamento, o seu convívio e os dias de hoje, apresentará em seu relato que mesmo planejando a sua vida matrimonial, acontecem problemas. Já imaginou se não houvesse planejamento no casamento, como se formaria uma família? Nos deparamos costumeiramente no nosso dia-a-dia, separações, desilusões, abandonos e desestruturações sociais. Nós devemos ser muito fortes, pois deparamos com muitas tentações, muitos obstáculos, contudo devemos ser fortes, muito fortes. Existem passagens em nossas vidas que não conseguimos esquecer nem tão pouco nos conformar, onde precisamos buscar consolo, não é nada fácil, muito mais quando queremos nossa família unida com respeito e sem dúvida alguma feliz.
Vamos refletir o relato, de mais uma pessoa, feliz, mesmo sofrendo as adversidades do tempo, foi forte, juntamente com sua família, relata neste livro a força de ter e ser família, vamos refletir:
Vou relatar neste capítulo, casos acontecidos no meu convívio familiar, desde criança até os dias de hoje“Ademir José Marchioro”.
Coisas que jamais irei esquecer, tempos e épocas difíceis de encarar, mas com muita força de vontade, dedicação e o bom relacionamento familiar, fez com que eu criasse forças para vencer os obstáculos de minha vida, que não deixaram de existir, mas que aos poucos são superados.
Eu morava num lugar pequeno, com mais ou menos 1.500 habitantes, cidade esta chamada Palmares, em Santa Catarina, uma região que na época do inverno, o frio é muito intenso, muitas geadas e muita neve. Para beber água, precisávamos derreter a neve no fogão, porque os encanamentos de água ficavam todos congelados.
Durante a noite, para dormir, a mãe colocava litros de água quente para aquecer os nossos pés, passávamos noites e noites sendo amparados por nossa mãe, eu ficava observando a sua luta em nos fazer pessoas saudáveis e felizes, mas ela sofria muito, porém feliz, porque tinha em sua mente a satisfação do dever cumprido no lar, isto nunca podemos esquecer, da sua força e dedicação.
A vida continuava, gostava muito de tocar instrumentos de fanfarra quando estudava o terceiro ano do primário. Naquela escola havia todos os instrumentos, o que eu mais gostava era o repique. Lutei muito para entrar no grupo da fanfarra, consegui, fui para os ensaios, eles eram muito rigorosos quase todos os dias estávamos lá ensaiando, pois iríamos ter a apresentação da comemoração da Independência do Brasil, que costumavam fazer alvorada, com muitos fogos e muito barulho.
Um acidente, ou quase um acidente que poderia ter sido grave, fez com que os meus pais me proibissem de participar das comemorações da Independência do Brasil, devido ao acontecimento que me marcou muito, pois até hoje não o esqueço, por isso mesmo relato este episódio.
Os meus pais haviam me comprado um casaco, e neste dia, eu o vesti, porque o frio era muito forte e numa das brincadeiras da alvorada ao soltar fogos para baixo tentando dispersar os grupos de pessoas, um dos fogos estourou no meu peito, vindo fazer um rombo no meu casaco novo, mas comigo nada aconteceu, graças a Deus.
Eu fiquei muito apavorado e pensando numa maneira de como iria chegar em casa e contar aos meus pais. Cheguei quieto, e fui me deitar, para mais tarde contar à eles. Horas depois, chega um amigo em casa e pergunta a minha mãe, se eu estava bem, ela sem saber de nada ficou preocupada e foi logo perguntado o que havia acontecido. Eu estava com muito medo e ao mesmo tempo com raiva do meu amigo por ter vindo me procurar, porque eu queria contar primeiro, então criei coragem e contei. Foi a maior bronca, mas achei que poderia ter sido pior, mas ficou só no sermão e o castigo de não participar mais dessas brincadeiras. Foi muito difícil, mas entendi a posição de meus pais, posição essa que os jovens de hoje não entendem, revoltam-se, brigam, esperneiam e até saem de casa, eu fui consciente, sabia que tinha errado.
Sou muito apegado à minha família, não ficaria nem um dia longe deles. Aos dezessete anos, arrumei um serviço com carteira assinada em uma firma que fiscalizavam rodovias. Com três meses de serviço, fui classificado e com cinco meses transferido para o Paraná, mais precisamente em Formosa do Oeste, mas minha preocupação era de como iria ficar longe dos meus pais e enfrentar a solidão, estar longe da família e da minha cidade, onde o calor era muito forte, um clima totalmente diferente dos meus costumes, meus amigos até apostaram que eu não conseguiria ficar. Em julho de um mil novecentos e setenta e cinco (1975) eu vim para o Paraná, mas não foi nada do que eu imaginei e tão pouco o que me falaram.
Uma semana depois, deu uma geada muito forte, inclusive a mais forte até hoje, então eu fiquei a imaginar, o clima desta localidade não é muito diferente de onde eu morava. As amizades foram surgindo e fui me acostumando, não tinha outra saída mesmo. Procurei sempre ficar ocupado, porque a saudade de meus pais era muito grande. O tempo foi passando e fui me acostumando com o clima, com o lugar e com as novas amizades que fiz. Senti-me tão bem, que viajava para casa dos meus pais somente no final do ano.
No ano de um mil novecentos e setenta e oito (1978), com vinte anos de idade, resolvi me casar, e em quinze de julho (15/07) isso foi realizado, para então constituir uma família. A responsabilidade em assumir um lar, com minha esposa e futuramente filhos, não tive problemas, porque minha vida de solteiro era muito sofrida.
Meus pais não estavam a favor do meu casamento, achavam que eu tinha que esperar mais um pouco, porque eu tinha apenas vinte anos, mas se fosse isso mesmo que eu quisesse, que era para seguir em frente, e me espelhar nas atitudes e conselhos que eles me haviam passado.
O surgimento de uma família foi se completando com o futuro nascimento de meu filho.
Este filho esperado com muita alegria, enxoval, preparação com acompanhamento médico, durante toda gestação. Estávamos muito ansiosos, realmente estava tudo preparado para receber a criança que estava para chegar. Era o nosso sonho, um filho, para abençoar ainda mais o nosso lar, uma família que se completaria.
Minha esposa estava quase no nono mês de gestação, na casa de seus pais em Moreira Sales no Paraná, enquanto eu estava trabalhando em Cuiabá Mato Grosso, não via a hora dessa criança nascer, pois até hoje sou apaixonado por crianças. Como não queríamos morar em Cuiabá, resolvi pedir demissão do meu serviço e ficar perto de minha esposa até meu filho nascer, depois procuraria outro serviço.
Enfim, esse dia chegou. Nasceu um menino forte e como todo pai “coruja” achava lindo, fofo, colocamos o nome de Rafael, pesou 3.650 Kg (três quilos e seiscentos e cinqüenta gramas). Desde os primeiros dias de vida, era eu que trocava todas suas fraldas, brincava, estava tudo perfeito, até que veio a fatalidade.
No oitavo dia, o bebê não estava bem e o levamos ao médico, foi constatado uma desidratação. No décimo primeiro dia, nosso Rafael tão esperado veio a falecer.
Para nós o mundo havia acabado, ficamos “sem chão”, sem onde nos apoiarmos. Eu estava desempregado e sem meu filho. Nos revoltamos com tudo e com todos, até mesmo com Deus “que Injustiça!”, mas aconteceu, porque ele havia tirado de nós essa criança? Estávamos tão felizes.
O tempo foi passando, fomos nos conformando com a perda, porque infelizmente a morte faz parte de nossas vidas, e também tínhamos que lembrar no amor que sentíamos um pelo outro, para que nossa união também não se acabasse.
Passaram-se dois anos, chegou o segundo filho e quatro anos depois, o terceiro filho.
Hoje temos duas filhas, nosso orgulho de viver. A mais velha está cursando o último ano de educação física e a outra, está se preparando para entrar na faculdade. Tenho que só agradecer a Deus, pelo presente e a graça de poder construir uma família muito feliz e unida.
Seguindo os exemplos e conselhos de meus pais, consegui atingir meus objetivos em perfeita harmonia, tudo isso através de um Planejamento Estratégico para a sobrevivência de uma família.
O tempo passou tão rápido, que este ano, em quinze de julho (15/07), completaram-se vinte e cinco anos de casado.
Acredito e tenho certeza que com planejamento e teorias antigas que segui, fez com que o surgimento de uma família, tivesse sucesso, companheirismo e amor, isso enquanto durar nossas vidas.
1.5 A RELAÇÃO FAMÍLIA E LAR
Lar é o lugar onde mora uma família. Uma casa vazia não é um lar, porque ali não mora ninguém. Um apartamento onde vivem três amigas ou amigos juntos não é um lar e sim uma pensão.
Um lar tem seu início com homem e mulher. Mais tarde, geralmente, vem os filhos, um avô ou um outro parente também podem fazer parte do lar de acordo com o plano de Deus. Lar é o lugar onde vários membros de uma família moram juntos. Quando Deus estabeleceu a família, deu um lugar especial a Adão e Eva para ter em seu lar. Era um belo jardim que eles deveriam cultivar e cuidar. Ainda hoje Deus quer que cada família tenha um lugar específico onde seus membros possam viver juntos. É também o plano de Deus que este lar seja bem cuidado, não importa o tamanho, sua humildade material, o lar deve ser um lugar atraente e limpo para que a família sinta prazer em viver ali.
No lar todos compartilham seus planos, problemas e necessidades. A administração financeira da casa em geral deve ser dividida entre os componentes da família.
O lar é o lugar onde Deus é adorado e sua palavra reverenciada, é o refúgio das pressões e tensões da vida, é uma escola onde os membros aprendem a ética.
Comparando a uma oficina onde se constrói o caráter de cada membro. A família sempre será uma sociedade, porque foi da família que se constituiu a primeira sociedade organizada.
Um lar também pode ser comparado a um pequeno governo, onde o pai é o presidente e a mãe a vice, ou vice versa. Eles se ajudam mutuamente na administração do lar. Eles podem criar boas leis onde seus filhos podem ter um lugar tranqüilo para viver. Estas leis ensinam os filhos a serem organizados e obedientes. Se as crianças adquirem o hábito de obediência no lar, obedecem aos seus professores e todos os seres que os rodeiam, porque a sociedade depende da família para sua existência e crescimento.
A família cria os membros que compõem a sociedade e que a mantém viva, geração após geração, uma boa família provê a educação necessárias às crianças para que sejam cidadãos íntegros nesta sociedade.
Desta forma podemos dizer que o tipo de educação no lar pode determinar o tipo de pessoa na comunidade. Um bom lar ajudará a desenvolver bons hábitos, senso de obrigação, amor, lealdade e respeito para com os outros. Se a sociedade em geral pensasse um pouco mais e se preocupasse mais com a família, nós teríamos uma sociedade mais justa e um mundo menos egoísta. Haveria mais condições, e os nossos governantes se emprenhariam para ver se amenizam um pouco o sofrimento de milhões de pessoas. Em resumo sem família não há sociedade e sem sociedade não há nação e sem nação, não há seres humanos competentes, íntegros e respeitadores para o crescimento próprio e de seu semelhante.
Ademir José Marchioro
Andréia Tardin
Humberto Gonçalves
Wladeline Lucas Lopes
2- O CONVÍVIO DA SOCIEDADE EM FAMÍLIA
Podemos considerar que a sociedade é constituída pela família, no entanto se a família vai mal a sociedade transforma-se num caos.
A sociedade fica a mercê de maus exemplos, porque a família assim desorientada, se desestrutura.
Desde os tempos mais remotos, aconteceram muitas mudanças, a família foi a que mais sentiu essas transformações. Ainda existe um grupo de pessoas que torna possível uma família, mas, no entanto notamos a falha na estrutura familiar. Os filhos já não vêem nos pais uma força para lutar ou uma forma de vida que lhes traga satisfação.
O tempo se tornou escasso, não se tem mais tempo para a família.
Foram muitos os motivos que levaram a família a chegar a esse ponto, vamos rever as causas:
As condições financeiras abalaram a estrutura familiar, a falta de planejamento, o tempo tomado pela televisão dificultando o dialogo entre pais e filhos, as drogas e a prostituição também são causadores do fracasso familiar, não podendo esquecer do ciúme doentio entre os casais, este leva até a morte.
Mas em certos momentos da vida, pergunto a mim mesmo: seriam esses os verdadeiros motivos? Ou nossa falta de responsabilidade perante a família, deixa a desejar? Será que não foi nossa culpa o fracasso? Quem é o culpado? Somos nós! Enfim, deixamos escapar entre os dedos nossa missão de ser pai e mãe.
Sabemos qual o significado de família? Ser família não é somente procriar, isto qualquer animal faz.
No contexto geral, a "sociedade familiar" está se extinguindo, a falta de amor próprio e pelos seus semelhantes, o individualismo faz com que um abraço se torne distante, um carinho se torne tímido.
Você está fazendo o papel de pai ou de mãe para mudar essa sociedade? Está mostrado o verdadeiro caminho? Ou simplesmente deixando que aprendam em lugares errados, com falsas ideologias?
Nós reclamamos que a sociedade vai mal, ha corrupção, o medo, a violência, afinal estamos fazendo alguma coisa? Estamos ensinando nossos filhos? Lembre-se você é o espelho do seu filho!
Um certo dia uma criança perguntou à sua mãe:
- Mãe, eu vou demorar a crescer e ficar do tamanho do papai?
Sua mãe estarrecida com a pergunta responde:
- Filho, você tem que viver muito, estudar, trabalhar; um dia você ficará do tamanho de seu pai.
Então a criança disse:
- Gostaria que não demorasse muito.
Sua mãe pergunta.
- Porque você diz isto?
O filho sem medo responde:
- Gostaria de fazer tudo que o papai faz.
- Mas seu pai não é muito de trabalhar, vive pelos bares a beber, fuma muito.
Que exemplo daria a seu filho, se você agir desta forma?
Olhe para dentro do seu “eu” faça uma análise da sua vida, será que os pontos falhos da sociedade, não começou com um simples cruzar de braços? Como queremos uma sociedade mais justa e fraterna, se não conseguimos orientar uma pequena sociedade chamada família.
Ter família não é simplesmente ter um lugar para passar a noite, ou ter pessoas para descarregar sua ira, “ser família” é muito mais que isso, é poder compartilhar, poder dividir a alegria, poder ser alguém importante que a família espera com alegria, é poder abraçar, acariciar, tocar os filhos e a esposa.
Muitas vezes criticamos a sociedade, os atos do semelhante, mas esquecemos de olhar nosso próprio ser, será que estamos dando nossa colaboração para que isto melhore? Muitas vezes desprezamos nossa família, primeiramente como pai, depois como filho. Como pai nos ausentamos, como filhos mostramos o nosso lado frio.Cada um tem que fazer um exame de consciência, como estou agindo como pai? Como mãe? E como filho? Estou fazendo algo para melhorar? Ou simplesmente cruzo os braços e não acrescento nada na vida? Sou um ninguém no mundo, onde me fecho e fico cobrando dos outros?
Não se esqueça, seu futuro será da forma que você escolher.
Um garoto e seu pai caminhavam por uma grande floresta, quando de repente o garoto tropeça cai e começa a chorar.
Em algum lugar da floresta ouvem-se lamentações iguais a dele.
Surpreso pergunta:
Quem está aí?
Ouve como resposta:
- Quem está aiiiiiiiii?
Encabulado grita:
- Venha até aqui!
A voz novamente responde:
- Venha até aquiiiiii!
Inconformado grita novamente:
- Seu covarde!
A floresta retruca:
- Seu covardededede!!
Sem saber o que era, pergunta ao seu pai:
- Quem é ele?
- Meu filho, escute bem o que vou lhe dizer.
O pai grita entre as árvores:
- Você é o maior!
A voz novamente responde:
- Você é o maiooooooor!!
O homem grita ainda mais alto:
- Eu amo você!
A voz estridente responde:
- Eu amo vocêêêêêêê!!
O menino sem entender nada arrisca mais um grito:
- Eu o conheço?
Então a voz repetidamente responde:
- Eu o conheçooooooooo?
Então seu pai explica:
- Filho isso é chamado de ECO, um som que se repete toda vez que você grita.
- Mas preste atenção à vida também é assim, ela te dá de volta tudo aquilo que você dá a ela. Se você quer ter amigos, dê amizade. Se você quer ser ouvido por alguém, de compreensão. Se você quer paz semeie a união. A vida meu filho, é como esta floresta, aparentemente obscura, mas se você souber desvendar seus mistérios, você encontrará a mais deslumbrante beleza.
"Lembre-se sua vida é resultado daquilo que você é, ou faz".
Para que esta sociedade transforme-se numa grande família justa e fraterna é necessário que resgatemos novamente muitos valores que ao passar do tempo foram esquecidos.
Esses valores devem ser resgatados, pois a família é o alicerce da sociedade, e o alicerce da família é você.
Como é gratificante ter um ambiente familiar, pois não nascemos para viver isolados, muitas vezes tentamos ser forte, viver individualmente, mas, no primeiro momento de dor, de desespero, corremos para o berço da família.
Imagine se todos tivessem uma família, não existiriam crianças nas ruas, tanta prostituição e tanta violência.
Certo dia, uma jovem ao ver o pai da sua amiga repreendê-la, disse que a invejava, por ter um pai tão cuidadoso, que se preocupava com ela, pois seu pai a deixava fazer tudo o que desejava, nem prestava atenção no seu existir.
- Como eu gostaria de ter um pai como o seu! Disse ela.
Caro leitor: Pergunto-me, às vezes, quando o ser humano deixará de fazer coisas que traz tristeza, que provoca a dor, atos que transformam a família
e a sociedade em algo descartável, que transforma o amor em ódio, a segurança em medo.
Olhe no espelho, o que você vê? Um monstro ou uma dádiva do Criador, que nasceu da família para semear o amor e a paz, o carinho e o afeto, a justiça e a fraternidade? Enfim para que esta sociedade mude, depende somente de cada um de nós, pois teremos que nos preparar, porque se não prepararmos o hoje, como será a sociedade de amanhã?
A verdadeira família, não é feita de palavras, mas mesmo em silêncio ela se faz presente, presente este com ação, com fraternidade e muito amor.
Para refletirmos essa frase, vamos ver como exemplo, esta história de família:
Em uma família, sendo o pai uma pessoa totalmente preocupado com os bens materiais, esquecendo-se de sua família, sem saber que para sua esposa e seu filho não era necessário tanta riqueza, mas sim um pouco de atenção.
Um certo dia ao chegar em casa seu filho corre ao seu encontro com grande sorriso e diz.
- Papai, vamos soltar pipa?
O pai responde:
- Não posso, porque estou cansado.
O menino, triste, diz:
- Mas, papai, os pais de meus amiguinhos soltam pipa com eles.
- Meu filho, você tem que entender, eu preciso trabalhar.
- Mas os pais deles também trabalham.
E o pai com um tom de voz alterado diz.
- Será que trabalham mesmo? Você viu a casa deles? Eles têm computador de ultima geração igual ao seu? Brinquedos dos quais você tem? Certamente não. E a criança com a cabeça baixa, já desanimada diz:
- Eu só queria que ficasse um pouco mais comigo ou menos brincasse um pouco.
- Filho hoje não vai dar.
Ele sem perceber que todas, às vezes, que dizia isso, seu filho ficava mais triste e distante.
O filho ao ver seu pai somente dar desculpas, foi reclamar com a mãe.
- Mamãe, eu acho que o pai não gosta de mim. Ele nem liga para mim, finge que nem existo.
E a mãe na intenção de animar o filho, tenta acalmar.
- Não, filho, é que ele anda muito ocupado, tenha paciência ele está muito cansado.
Ela dizia isso somente para reanimar o filho, mas também sentia a falta da atenção do marido e a falta de diálogo. Mas sabia ela que não adiantaria reclamar, pois tantas vezes já tinha tentado sem êxito.
Essa cena se repete todos os dias, o pai saía e chegava sempre preocupado com o trabalho, sem se importar com que estava acontecendo dentro de sua própria casa.Um certo dia ao chegar em casa, percebeu que o filho não veio ao seu encontro, seguindo em frente, foi até ao seu escritório, aproximou-se de sua mesa, na qual estava uma folha de papel com um simples desenho e algumas palavras dizendo.
- Papai eu fiz esse desenho que sou eu, você e a mamãe, se algum dia você tiver tempo, você brinca comigo?
O pai já com olhos cheios de lágrimas, sentou-se e olhou para o teto e se pois a pensar.
- Quem sou eu? Onde irei chegar com isto? Se não parar agora perderei minha família, meu filho e minha esposa são o maior bem que tenho.
O homem sai triste, vai até o jardim, dá um grande abraço no filho e na esposa, e diz:
- Perdoe-me por ser tão egoísta, tão fraco e cego.
Família
Uma palavra muito pequena para um significado tão grande, pois é ela que nos dá sentido a vida. É na família que se forma o alicerce do ser humano, o que podemos dizer também o alicerce da sociedade, pois a sociedade é construída por esses seres humanos. Se tivéssemos famílias unidas, com certeza, teríamos uma sociedade mais feliz e mais justa.
Muitas vezes não paramos para refletir, essa paz que o mundo tanto quer, tem que começar nas famílias, pois pessoas que vivem em paz tem muito mais chances de transmitir essa paz. Na realidade a sociedade nada mais é, que uma grande família, onde se tem os líderes que são os pais e a população que são os filhos, e assim há uma certa necessidade de que haja união entre as pessoas para que possa assim haver uma sociedade justa.
Afinal, não sou o dono do mundo, sou uma simples criatura inserido na sociedade para ajudá-la a crescer, não somente na tecnologia, mas nas pequenas coisas, em um abraço, em um carinho, em um aperto de mão ou um simples elogio, um olhar nos olhos, com uma simples palavra meiga e sensível “amor”.
Antonio Carlos Paganini Modena
Carlos Alexandre dos Santos
Elaine Gomes Moreira
Rosa Mira da Silva
3- A IDENTIFICAÇÃO DO CASAMENTO NA FAMÍLIA
A família no mundo contemporâneo mudou, mas continua sendo à base da organização social, a família com capacidade afetiva e sólida, e, como sistema, é formada por homens e mulheres capazes de se amarem.
A primeira sociedade que o homem forma é quando se une ao sexo oposto do matrimônio criando e procurando uma base sólida. A partir daí nasce à família envolvida em laços fraternos e afetivos.
No dias de hoje o casamento chega naufragar por causa do egoísmo e da ausência de valores o que acaba acontecendo com várias famílias que se desfazem, e com isso as pessoas acabam sofrendo.
O casamento como base da organização social só é identificado como família quando as duas pessoas cultivam o amor e partilham a essência do AMOR DE DEUS, e a estrutura dessa instituição só pode dar certo quando o amor está presente dentro desta família, a qual supera danos morais, obstáculos e traumas, promove-se um bem comum, com filhos e estruturas sólidas.
Quando duas pessoas se conhecem e deixam seus pais para se unir um ao outro através do sagrado laço do matrimônio e tornam-se uma só carne, começando assim uma nova família dentro de um contexto geral.
As pessoas não se casam somente com uma pessoa, se casam também com a família do outro, integrando-se assim a uma nova família .
Uma boa família e um bom casamento precisam de compreensão e muitas idéias compartilhadas, quando este processo falha, as linhas se fecham e o diálogo acaba, e se faz urgente que sejam abertas novamente essas linhas.
O casamento de uma pessoa que planeja tudo com uma pessoa espontânea, é um forte exemplo de incompatibilidade que poderá acarretar problemas no futuro. O que é necessário dentro do casamento é a união e o entendimento entre um e outro. Na verdade ainda não sabemos ao certo como trabalhar as questões que podem machucar e destruir casamentos. Existem casamentos que não têm uma estrutura inicial, que por um motivo ou outro foi se desgastando, nos referimos às questões que são dolorosas, mas não terminais, pois não podemos obrigar uma pessoa a ficar com uma outra sem a existência do amor, pois o amor supera todas as barreiras, as dificuldades virão e os obstáculos serão ultrapassados.
O que queremos dizer é que a integração do casamento na família é uma base sólida para acreditarmos que tudo é possível quando amamos. Amar não ocupa espaço, por isso ame, não somente seu cônjuge, mas também a nova família que Deus lhe deu.
Não deixe se perder no tempo, não deixe acabar o amor, renove-se, seja diferente, faça mudanças, mudanças essas simples, mas mude pelo menos o seu modo de agir.
Alicio Bueno da Silva
Dilene Guimarães Santana
Sandra Rachel de Oliveira
4- A IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS FAMILIARES
Família e aconchego; retornar ao lar; encontrar os entes queridos ao cair da tarde; isso nos traz uma maravilhosa sensação de paz, é como se descarregássemos todos os fardos trazidos ao longo do dia. Porém esse lugar tão abençoado muitas vezes é cenário de brigas ocasionadas por vários fatores que, infelizmente, tendem a aumentar com o passar dos anos.
São vários os obstáculos que impedem a felicidade total de uma família, entre eles os mais comuns são: as drogas em geral, o ciúme e a prostituição.
Quando falamos em drogas não estamos somente abordando o craque, a cocaína, o álcool, o cigarro etc., Existem outras dependências capazes de transformar esse lugar tão aconchegante, em um campo de guerra, uma delas merece destaque especial podemos classificá-la como falta de moral dentro da família.
Não que a moral esteja em falta, mas as pessoas insistem em refazer os conceitos, avaliando tudo com uma visão atual e sofisticada. Agindo dessa forma, certamente o ser humano acaba perdendo sua essência, esquecendo de seus reais valores, mudando assim a sua vida e conseqüentemente a vida das pessoas com quem convive.
Tudo agora parece muito “normal”, é comum ouvir uma filha confidenciar a mãe que quer iniciar a sua vida sexual, independentes da idade, e como se a tendência se definisse em meninos e meninas iniciarem suas relações sexuais o mais cedo possível, não se importando com uma gravidez indesejada, com doenças, e principalmente com a formação psicológica e moral do individuo. Esse é apenas um dos diversos fatores que são responsáveis pela degradação da família, seria impossível citar todos, mas o importante é frisar que as conseqüências são as mesmas, no final o que temos são pessoas que não conseguem se encontrar consigo mesma, infinitas frustrações, e logicamente a impossibilidade de construir um ambiente familiar saudável, pois como podem transmitir um bem que não existe dentro de si.
Na década de 70 (setenta) muitas famílias nordestinas vinham para o centro oeste e sul do Brasil em busca de melhores condições de vida, devido a uma seca muito rigorosa, todos que vinham estavam em más condições, tanto financeiras como de saúde. Dentre eles estava a família de Manoel, um jovem filho mais velho de 10 (dez) irmãos.
Essa família tinha como chefe o senhor João, um homem rude, e que não sabia dar valor a seus filhos e sua esposa Dona Joana.
Seu João sempre maltratava e humilhava a família. No Paraná, a família veio se estruturar em uma fazenda na cidade de São Jorge do Ivaí.
Foi só completar 19 (dezenove) anos, o filho mais velho, Manoel, cansado de ver seu lar desunido e desestruturado, e cada dia ficava pior, seus irmãos sem estudar e sendo viciado no álcool, sua mãe submissa as maldades de seu pai, as necessidades cada vez maiores. Manoel, o filho mais velho resolveu ir para São Paulo em busca de trabalho junto com um amigo, Valdir.
Ao chegar na cidade de São Paulo arrumaram serviço como faxineiros em um grande hotel da capital, ganhavam pouco, mas conseguiam manter uma casinha onde os dois alugaram e passaram a morar.
Cinco anos se passaram na grande capital e a saudade da família começou a apertar, numa bela noite, Manoel estava dormindo e sonhou, e neste sonho ele viu sua mãe à porta da velha casinha de tabuas e cipós dizendo:
- Por onde você for, meu filho querido, esteja sempre com Deus que ele te abençoe e que algum dia você possa ter uma família melhor do que a que nós podemos lhe dar.
Manoel que estava dormindo acordou assustado e viu que sua família estava lhe fazendo muita falta, nesse momento ele começou a refletir sobre todas as dificuldades que passara ao lado de seus entes queridos, humilhações, necessidades, espancamentos, seus irmãos a cada dia que passava estavam mais revoltados. Ele analisou a sua vida até aquele momento e decidiu voltar para tentar ajudá-los.
Ele voltou e encontrou todos em dificuldades, onde muitas vezes até surgiam às oportunidades para seus irmãos melhorarem de emprego, mas a falta de estudo não lhes davam outra opção, trabalhavam muito, ganhavam pouco.
Seu pai cada dia mais violento, mais dependente do álcool, sua mãe apenas vendo tudo aquilo, submissa e sofredora, a sua família estava se desmanchando.
Para poder ajudá-los decidiu dar exemplos, encontrou uma moça com o nome de Maria, se apaixonou e resolveu se casar para ser um exemplo.
Manoel, frente a esse desafio, descobre a alegria de ser pai, com muitas dificuldades ele constrói sua família, centrada no amor e na união.
Seus irmãos viram sua atitude para formar uma família feliz, largaram os vícios e fizeram o mesmo.
Senhor João ficou sozinho e esquecido, ele começou a pensar na sua vida e no quanto ele fizera de mal a seus filhos com sua postura rude e covarde, fazendo sua família sofrer, e agora recebe o desprezo de seus filhos. Não é o correto, mas o que plantamos colhemos, essa é a verdadeira vida para todos nós.
Enquanto seu filho Manoel é tudo, como exemplo de família, e todos os seus nove irmãos o tem como ídolo.
Hoje depois de muitos anos, Manoel recebe todo o carinho e atenção que ele deu a seus filhos e isso lhe dá satisfação.
Isso nos mostra que se planta se colhe, plante carinho e amizade que você terá isto todo tempo de sua vida.
O exemplo de Manoel só vem nos confirmar que quando desejamos algo, por mais que seja difícil, se tivermos fé e acreditarmos em nós mesmos podemos mudar a nossa realidade.
Os problemas são muitos nas famílias, e neste momento iremos identificar uma pessoa covarde e inescrupulosa:
Em uma cidade do estado de São Paulo, no meio dos barracos e da poluição viviam Carolina e sua mãe, Joaquina, mas eram felizes. Até um certo dia Dona Joaquina se apaixona por Mauro.
Mauro era um taxista falador e logo convenceu Joaquina que o melhor era que eles fossem morar juntos.
Quando a mãe foi dar a notícia à Carolina gostou da idéia, pois tinha crescido até os 9 (nove) anos sem pai, quem sabe agora não teria ganhado alguém para lhe dar atenção e carinho, mas coitada da menina mal sabia o que a esperava.
Após Carolina concordar, Joaquina já trouxe as coisas de Mauro para sua casa, então começava assim uma vida nova.
Certo dia ao anoitecer, Carolina estava deitada no sofá e adormeceu, enquanto sua mãe ia à casa de uma das mulheres da qual lavava a roupa, entregar as peças daquela semana. Mauro chegou da rua e viu a garota dormindo sozinha na casa, foi para o banheiro tomar um banho rápido e quando saiu, chegou perto de Carolina que adormecia no sofá, começou acariciá-la, ela acordou assustada, gritando pela sua mãe e sem entender nada e nem ter forças para se defender, foi abusada por um estranho do qual só pensava em receber carinho, e ao contrário de um pai ele foi um bandido.
Que essa história sirva de exemplo para todos nós, pois problemas como esse ou outros, como a droga, o alcoolismo, a prostituição, o ciúme são reais e acontecem diariamente. O único jeito de vencermos os obstáculos que aparecem em nossa família é lutarmos pelo amor, união e, principalmente muita fé em Deus, pois sem ele nós não somos nada, e sem uma família a nossa vida não tem sentido, pois a família é o nosso alicerce para o amanhã.
Não podemos em hipótese alguma aceitar os problemas citados neste livro, temos que buscar melhora, e só conseguiremos quando acreditarmos que é na família o inicio para a melhora do mundo.
Hoje em dia, vemos pais que não entendem os filhos, filhos que se revoltam com os pais, já aconteceu de pais tirarem a vida de seus próprios filhos ou filhos matarem seus pais, a troco de quê?
O que está acontecendo? O que há de errado com as famílias? Por que há tanto desentendimento? Há várias perguntas, muitas sem respostas concretas.
Isso pode estar ocorrendo por falta de Deus, de compreensão, amor, carinho, respeito, as famílias estão muito desequilibradas, pois estão esquecendo que a família é o alicerce da comunidade.
Pais, seus filhos podem estar precisando de você agora, do seu carinho, do seu amor, da sua atenção! Assim estaremos constituindo a família ideal do nosso tempo, atenção e carinho para todos, de forma verdadeira e harmoniosa.
Vamos solucionar os problemas primeiramente em nossas casas, para depois podermos solucionar os problemas da comunidade, pense, aja e seja consciente das ações que praticamos.
Cleide Aparecida Gimenes
Ivani Gonçalves Leite
Paula Cristiane Jorge
Rogério Toledo de Lima
5- A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA
Temos que ter a consciência de que a família influi muito na escola. Muitos pais acham que a única responsabilidade deles é colocarem os filhos na escola e pronto, isto é certo? A escola tem que dar “educação” educação esta que são ensinamentos para a vida prática de profissionalismo, pois a educação de vida, deve ser recebida desde a geração, ou seja, dentro da própria família. Pois a educação que os filhos irão receber na escola é a escolar, os professores não têm a obrigação de ensinar as crianças a terem respeito, pois o respeito deve ser aprendido em casa.
Quando os pais são convocados para uma reunião na escola, e lá escutam os professores falando que os pais devem educar melhor os filhos, eles simplesmente se revoltam e muitas vezes acabam ofendendo os professores, pois não admitem que seus filhos estão errados, por outro lado há aqueles que ouvem com atenção e acabam ajudando os professores, reconhecendo assim a grande importância que há na participação deles junto à escola.
Para identificar claramente a necessidade dos pais em educar os seus filhos para a escola, vamos ver mais uma história de vida:
Ao chegar em casa depois de mais um dia de trabalho, o pai se depara com o filho que pede que ele ouça com atenção a sua história, apesar dele estar cansado, senta ao lado do filho e pede que ele leia a história. No outro dia sai para trabalhar e ao anoitecer quando retorna para casa, seu filho mais uma vez vai ao seu encontro, e diz que lhe ama e que tem o melhor pai do mundo. O pai sem entender o porque de tanta alegria, pergunta ao filho o que aconteceu, qual era o motivo daquela euforia. O filho sorridente explica que a sua história foi a mais bonita da turma, mas a história que ele contou na escola, não era a mesma que ele leu para o pai, e sim a história dele. Pois enquanto ele lia, o pai que estava cansado dormiu e não o ouviu. Com isso a professora se comoveu e deu a melhor nota.
Isso nos mostra que mesmo estando cansados, temos que dar importância ao estudo dos filhos, pois o apoio e atenção dada a eles é a melhor forma de estar participando da vida escolar dos filhos.
Valorize cada momento em que seu filho chega para falar algo que aconteceu, seja na escola ou em outro lugar, pois o que para você parece não ser importante, para ele significa muito, e isso fará a diferença.
Para reafirmar a influencia da família na escola, iremos contar mais uma história de luta e desafios.
Esta história que será contada acontece em muitas famílias.
Éramos uma família com 5 (cinco) filhos, ao decorrer dos anos as coisas foram se transformando, meu pai começou a freqüentar bares, jogos e começou a descontrolar o rumo da família.
Todos os filhos ainda crianças, eu com apenas 9 (nove) anos de idade, quando começaram os problemas e as brigas familiares, mas certamente vocês leitores estão perguntando qual o sentido desta história com o tema A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA, com o passar do conto vocês entenderão perfeitamente.
Morávamos em São Paulo, neste período freqüentava a terceira série do primário e todos os meus irmãos estudavam, cada um em suas respectivas séries, meu pai não dava importância para nós na escola, mas quando iniciou o seu vicio na bebida e nos jogos ficaram piores, pois meu pai passou a ser um homem violento, agredia minha mãe, e quando interferíamos na agressão também apanhávamos.
A partir deste momento passamos a mudar de cidade para cidade, porque meu pai perdia emprego, minha família era uma vergonha para as vizinhanças, e com isso prejudicaram todos nós, principalmente no âmbito escolar, pois iniciávamos os estudos em uma escola e logo em seguida tínhamos que mudar para outra escola e não conseguíamos acompanhar os conteúdos, isso ocorreu até os meus 14 (quatorze) anos de idade, quando firmamos moradia em uma cidade do interior de São Paulo, nesta época meus 2 (dois) irmãos mais velhos já não estudavam, pelo motivo da situação financeira, tinham que trabalhar para ajudar na renda da família, não conseguiram terminar o ensino médio, apenas eu dos 5 (cinco) irmãos conseguiu terminar o ensino médio e com a graça de Deus permaneço estudando, e a seqüela da desestrutura familiar ronda os meus 2 (dois) irmãos mais novos, pois não levam nada a sério.
Minha mãe não se importou muito com a nossa educação na escola, mas sempre que faltávamos sofríamos repressão e correção, o tempo passou e nós crescemos, e pergunto para cada leitor que está tendo a oportunidade de refletir a história, A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA é muito importante? Infelizmente não tive muitos privilégios com a minha família em relação ao estudo, mas você que está lendo este livro não deixe isso acontecer em sua família, assim como eu não vou permitir que aconteça a mesma coisa com os meus filhos e esposa, esta história foi um exemplo para mim e espero que seja para você, dê mais atenção aos seus filhos na escola porque a experiência fora dela é muito desagradável.
Ademir Lino Teodoro
Franciele dos Reis Rodrigues
Patrícia Kelly Mitsuko Futata
Simone Firme Bezerra
Suelen Aparecida Fortunato
6- A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA EMPRESA
Sabemos que nos dias em que vivemos a família é à base de tudo. Quando não estamos bem com nossos familiares, parece que nada em nossa vida dá certo.
Assim é também em nosso trabalho, se não estamos bem com a família não conseguimos desempenhar a nossa função direito, ficamos sempre mal humorados, não rendemos o suficiente, como precisamos realizar.
A família é muito importante em tudo que fazemos, precisamos estar sempre nos sentindo seguros em relação ao nosso lar para que em nosso trabalho também possamos caminhar, progredir corretamente e com um bom desempenho.
Em qualquer momento da vida profissional ou da empresa é a família que tem determinado os maiores níveis de influencia nas decisões organizacionais, quem crê que os problemas de casa não influenciam no trabalho já foi desmistificado pela psicologia.
Para entender como a família influencia na vida profissional deve-se compreender a importância da família na vida do individuo. Basta verificar que entre as principais razões do profissional aceitar um emprego, estão na qualidade de vida, a proximidade de casa e a intenção de passar mais tempo com a família. Assim, sempre se leva em consideração o bem estar da família em primeiro lugar.
Os valores e princípios familiares também são determinantes nas decisões profissionais.
Uma família tradicional questiona a independência profissional da mulher.
Considerando estes determinantes, as empresas estão se mostrando preocupadas em elaborar estratégias para promover o bem estar da família e a estabilidade dos colaboradores, como creches e babás para os filhos.
Para uma pessoa produzir mais em seu trabalho, é necessário que ela esteja bem consigo mesma. Devido a esse fato a família pode prejudicar ou colaborar no desempenho profissional.
Para a maioria das pessoas, a família é o bem mais importante da vida, logo, se esta não estiver bem o restante das coisas ficam para o segundo plano e só serão retomadas depois que o problema familiar estiver resolvido.
A família também é um ponto importantíssimo na qualidade de vida do ser humano, pois para que ele possa alcançar o nível de realização é necessário ter uma família forte e bem estruturada. É por isso que uma família é importante tanto no relacionamento pessoal quanto profissional das pessoas.
Muitas vezes paramos para refletir família e empresa como está ligada uma a outra? Poderíamos pensar em um primeiro momento que não tem nada haver, mas quando vemos uma empresa pequena e aos poucos ficando cada vez mais forte e se tornando uma empresa de grande porte, por traz existe uma grande família conduzindo um trabalho harmonioso e estruturado, mas quando vemos uma empresa grande sendo dizimada na sua estrutura capitalista, por traz existe uma família destruída, por vários motivos, mas certamente constituiu a destruição da estrutura empresarial.
Observa-se que a família é o alicerce tanto na vida humana como na vida dos negócios, só basta refletirmos.
Quando falamos família, estamos dizendo estrutura, suporte que transmite tranqüilidade e ao mesmo tempo objetivo para alcançar o sucesso desejado.
A família e a empresa andam caminhando juntas, ou seja, estão diretamente ou indiretamente ligadas.
Para exemplificar claramente isso nunca podemos separar os problemas existentes na família em relação à empresa, e isto acontece também nos problemas ocorrido na empresa influencia diretamente na família, este exemplo demonstra que a vida humana é ligada a estes dois fatores família e empresa e vice versa.
Por esse fato, a influência da família é essencial diante da empresa e da vida. Com a estrutura familiar abalada, podemos acabar estragando todos e quaisquer relacionamento com companheiros e etc, trazendo assim conseqüência sérias como a droga, a depressão, a morte enfim diversas coisas que poderiam ser sanados com uma família estruturada e feliz. Para termos uma visão mais detalhada de como a família influencia no ambiente de trabalho, podemos analisar o que leva os pais a trabalharem, tudo para fazer os filhos estudarem bem, para que estes tenham mais chances de ser profissionais qualificados e bem sucedidos.
Esta conduta dos pais em tornar os filhos profissionais qualificados e bem sucedidos deve ser conduzido de forma bem entendida, somos vitimas do sistema capitalista que visa cada vez mais se avantajar, tornando as pessoas mero instrumentos onde o lucro e as explorações prevalecem e corrompem os laços da família e da empresa em torno do ideal realizável e sustentável, em que a vida seja constituída para o bem de todos, devendo o trabalho ser valorizado a ponto de suprir as necessidades básicas e essenciais do ser humano e da empresa. Ambos devem estar intimamente ligados e preocupados em poder administrar com segurança, lembrando que tudo nos leva ao crescimento, inspirados e predestinados por Deus a cumprir uma missão a nós como dádiva maior, sustentando razões que devem ser incorporadas na família e na empresa que é um verdadeiro órgão vivo, tendo por supremacia estabelecer padrões alicerçados na fé, vivificante, razões pelas quais o cristão deve estar acima da ganância, da ambição e do poder absolutista, aliado ao mau uso da suas razões.
Por isso, ser evoluído é poder estar comprometido com as bases da sociedade, não se deixando influenciar pelo descaso, pela alienação e pelo desamor que tanto destrói vidas, famílias, empresas e seus empreendimentos, lembrando ainda que só, seremos verdadeiros empreendedores quando investirmos no potencial humano do saber, do amor e do partilhar, estando atenta às transformações nocivas a toda promoção humanística que deve estar aliada pela cooperação, buscando formas e caminhos para gerenciar os frutos instigados pela conquista maior, onde a família possa cumprir sua missão sendo um berço unificado que traduz iniciativas capazes de gerar elos fundamentais à concepção humana de cooperar na construção do reino como projeto de salvação, sabendo reinar com entusiasmo e reciprocidade, estimulados a raciocínio lógico e dinâmico, interagindo com criatividade de forma que prevaleça a motivação, a satisfação, a política da boa convivência e do positivismo deliberado.
Em resumo as empresas só conseguirão alcançar o sucesso, quando tiver funcionários satisfeitos com sua família, pois a qualidade da família transforma a qualidade de vida para toda a sociedade. Ser estruturado é o usufruir que mais influencia nas decisões em torno de um ideal cristão a família e a empresa caminhando lado a lado do sucesso universal do homem. Esta conduta é claro de ser vista através da analise de uma família através de sua história, onde todos os seus obstáculos ocorrem no dia-a-dia, envolvendo o relacionamento de filhos com pais, e dos pais com os filhos e este problema atingindo o desenvolvimento profissional na empresa. Como fazer para atingir o sucesso profissional? Como fazer para superar problemas de casa na empresa? E da empresa para casa? Isto será desvendado observado o desenrolar da família Marques, uma família tradicional, como a maioria das famílias existente:
Possui pai, mãe e dois filhos, lutam para sobreviver, fazem de tudo para proporcionar uma educação sadia para seus filhos e esbarram na conturbada vida do mundo. A filha mais velha chamada Julia, uma garota levada pela ambição das roupas e calçados e sua mãe Laura uma mulher de fibra tentando mostrar a realidade do mundo.
E a história inicia com uma conversa entre mãe e filha.
Julia: (arrumando as unhas ela fala:) Mãe preciso tanto de roupas novas, as minhas amigas só andam com roupa de marca, eu não agüento mais me achar insignificante, só ando com roupas comuns.
Laura: Mas filha a vida não é só de roupas e principalmente de marca, quem faz as pessoas serem reconhecidas na sociedade é ser digna, fazer bem feito, conquistar o semelhante, fazer tudo com amizade, respeito, dignidade e sobre tudo honestidade.
Julia: Mas mãe, o que me importa é festa eu estar feliz na sociedade, e todos me elogiando, como é bonita! Como você é atraente! Como você é Laura: Para por ai! Você precisa aprender mais da vida, você necessita viver a realidade do mundo e não ficar vivendo de sonhos, nossa família para conseguir alguma coisa necessita trabalhar e muito, superar os obstáculos existentes na nossa caminhada. O que entristece é ver uma moça não querendo fazer nada, não estuda, não trabalha, só quer gastar. Julia seja consciente, procure viver a realidade de nossa família!
Imediatamente entra o filho mais novo, também não muito preocupado com a luta dos pais, só querendo musica e festas, falta às aulas, fica o dia todo com o aparelho de som nos ombros escutando as musicas mais loucas que podem existir.
Laura: Daniel o que é isso?
Daniel: Ora mãe não sabe o que eu estou fazendo? Puxa vida o mundo evolui e minha mãe continua no tempo antigo, não sabe que eu estou cantando e dançando.
Laura: Você não foi para a aula hoje?
Daniel: Aula? Claro, claro que fui, até recebi esta carta e pediram para você e o papai assinar, depois que vocês derem ciência, é para levar de volta e com isso tomar consciência do que vai acontecer comigo.
Laura fica muito preocupada com a carta recebida do colégio, imagina a reação de seu marido ao ler a carta. Neste momento Laura procura um apoio de sua filha para desabafar e compartilhar as dificuldades existentes na família.
Laura: Julia, o que esta acontecendo com nós, quando falar para o seu pai ele vai até desmaiar.
Julia: Mãe, eu não quero nem me preocupar com esses detalhes, o que eu quero mesmo é comprar minhas roupas, calçados. Ha mãe, fiquei sabendo por intermédio de minhas amigas, que abriu uma loja que só vende roupas e calçados de marca fiquei fascinada, quero ir hoje está bom mãe?
Em seguida chega Filipe desanimado sem vida, desorientado com as dificuldades existentes na empresa, sentindo explorado, não havendo reconhecimento do seu trabalho por parte do encarregado e fala para sua esposa:
Filipe: Oi, tudo bem como foi a sua manhã, a comida está pronta? Preciso comer rápido, porque lá no serviço só tenho problemas, o meu chefe o Senhor Luciano parece que levantou com o pé esquerdo, só sabe gritar e me encher de serviço.
Laura: Você é bonito, já chega cobrando comida, reclamando. Não se lembra do dia de hoje?
Filipe: O dia de hoje? Não sei. Lembrei! Hoje vence a mensalidade da escola do Daniel, a duplicata das roupas compradas para Julia, a prestação da casa, o posto de gasolina, a energia elétrica, a água e o telefone. Você lembra de mais alguma conta?
Laura: Filipe, O telefone foi cortado ontem, a energia elétrica e a água recebemos o comunicado que dentro de uma semana será cortado, a casa vai para leilão em quinze dias, o Daniel recebeu uma carta da secretaria da sua escola se não pagarmos pelo menos uma mensalidade das dez vencidas, eles darão a transferência para ele. E foi tão gentil que indicaram até o colégio, o Colégio Estadual Machado de Assis, aquele que fica no distrito do município cerca de trinta quilômetros, analisa como este colégio tem qualidade, até nos mostra o caminho a seguir, não podemos deixar o nosso filho perder esta escola.
Filipe: Graças a Deus Laura, até quem fim que a duplicata da loja das roupas da Julia não nos cobraram nada até agora.
Laura: Claro que não cobrou, estamos no SPC já faz três meses e eu não estou podendo comprar mais nada no cartão.
Filipe passa mal e até parece que irá desmaiar.
Felipe não consegue se localizar na vida, não consegue concentrar para o trabalho, pois são muitos os problemas que recai em suas costas, chega no escritório e começa conversar com seu amigo o Hugo, falando dos problemas que passa em sua casa.
Filipe: Hugo estou passando, uma dificuldade na minha vida, estou tendo que andar a pé, olha o sapato, o carro está na mecânica não tenho dinheiro para tirar de lá, não posso pagar lotação porque não tenho um centavo e não posso atender telefone.
Hugo: Está quebrado o telefone?
Filipe: Não, só ligam cobrando, isso quando não é meus irmãos e cunhados pedindo dinheiro emprestado.
Hugo: Mas, aquele dinheiro que emprestei o mês passado para você?
Filipe: Olha, metade eu paguei o mercado, a outra metade eu cobri o banco e a outra parte eu vou pagar a minha divida que está atrasada.
Hugo: Não entendi, pelos meus cálculos você usou três partes, só que nas duas primeiras partes o dinheiro acabou.
Filipe: É mesmo Hugo, mas a terceira parte eu estou pedindo um novo empréstimo a você.
Neste momento de conversas entra o chefe Senhor Luciano, e todos param de falar e vão para suas mesas trabalhar. E o Senhor Luciano se dirige na mesa da sua secretária a senhorita Maria Clara.
Luciano: Olá, tudo bem Senhorita Maria Clara, como foi de almoço, comeu muito, toma cuidado com as refeições exageradas (uma conversa mansa e amorosa).
Maria Clara: Senhor Luciano comi tanto, tanto que quando lembrei que eu tinha que voltar para o serviço quase liguei para o senhor me dispensar à tarde, pois não tinha locomoção para vir, tive que vir de lotação.
Luciano: Mas senhorita, porque não me telefonou, eu iria buscar imediatamente você, se você faltar no serviço o nosso escritório não caminha.
Filipe e Hugo cochicham dizendo:
Filipe: Hugo o serviço da manhã foi tudo eu que fiz, ela ficou a manhã toda arrumando as unhas.
Hugo: E o recado que tinha que ser dado para o senhor Luciano ela passou?
Filipe: Qual?
Luciano: Ele precisava buscar a sogra no aeroporto, para sua esposa.
Filipe: pelas minhas experiências, eu acho que a senhorita Maria Clara não passou o recado para o senhor Luciano.
Neste intervalo de tempo o telefone toca, e Filipe fica apreensivo e a senhorita Maria Clara atende ao telefone.
Maria Clara: Alô! Quem fala? Senhora Josefina? Onde está? No aeroporto? Mas o que esta fazendo ai? Chegou desde as seis da manhã? Mas agora já é quatorze horas! Aviso! Aviso! Pode deixar! O senhor Luciano providenciará alguém para buscar a senhora.
Maria Clara: senhor Luciano a sua sogra chegou no aeroporto desde as seis da manhã, acho que o senhor Filipe esqueceu de avisá-lo, e agora o senhor vai ficar bravo com ele?
No meio desta confusão chega dois clientes para ser atendido no escritório.
Luciano: (Grita, estrondosamente na frente de todos os clientes e funcionário) senhor Filipe, o que esta acontecendo com o senhor? Não faz mais nada certo? Precisa ser substituindo, ou receber reciclagem da senhorita Maria Clara, ela faz tudo certo, olha para ela como trabalha, como atende os clientes, e o senhor não tem capacidade de dar recado de um telefonema de minha sogra.
A senhorita Maria Clara, não liga para nada, continua lixando as unhas e os dois clientes solicitando alguma coisa para ela, e ela nem ai com o atendimento.
Filipe: Mas senhor quem recebeu a ligação de manhã foi à senhorita Maria Clara, e ela comentou para todos nós, e achávamos que era ela que iria passar para o senhor o recado?
Luciano: É verdade senhorita Maria Clara?
Maria Clara: Senhor Luciano é verdade mas
Luciano: (Fala manso para a senhorita Maria Clara) Querida não tem problema, a melhor coisa que fez, aquela mulher é chata, antipática e deixa-a esperar, para aquela mulher eu não tenho pressa.
Os clientes se irritam, saem reclamando do atendimento, a senhorita Maria Clara reclama dos dois clientes e o senhor Luciano se dirige para a sua sala.
Filipe e Hugo voltam a conversar:
Filipe: Hoje é aniversário do meu casamento, faz vinte anos que casamos.
Hugo: Com sua esposa?
Filipe: Hugo com quem eu estou casado!
Filipe: Pedi para minha filha passar aqui, para nós sairmos para comprar o presente para sua mãe.
Hugo: Mas você não falou que não tem dinheiro para nada.
Filipe: Hugo pedi para a minha filha pegar as economias da minha mulher para comprarmos o seu presente.
A Julia chega no escritório cumprimenta o senhor Hugo e chama seu pai.
Julia: Pai vamos comprar o presente para a mamãe.
Filipe: você pegou o dinheiro de sua mãe?
Julia: Claro papai! Vou pedir uma coisa para o senhor? Posso pegar um pouco para pagar a minha amiga?
Filipe: Mas que amiga? O que você está devendo para ela?
Julia: Há papai, eu emprestei uma roupa dela, e derrubei vinho, manchou e preciso comprar uma roupa nova para ela.
Os dois saem conversando, e o Hugo fica olhando e balançando a cabeça.
Julia e Filipe chega em uma loja, e logo de cara são abordados pela vendedora.
Vendedora: Boa tarde, POIS NÃO, o que desejas.
Julia: Boa tarde, eu quero
Vendedora: Já sei, eu tenho uma roupa que cai muito bem para você, ela é PP.
Julia: moça não, eu quero
Vendedora: Já sei, é seu marido, tudo bem, o que você veio procurar. Eu tenho este baby-doll de cor vermelha que é um estouro. Esta noite vai ser daquelas.
Julia: (com raiva, responde) Moça, este senhor do meu lado é meu pai, e viemos comprar uma roupa para a minha mãe, eles estão comemorando aniversário de casamento.
Vendedora: tudo bem, fique a vontade, quando necessitarem estou à disposição.
Julia e Filipe começam a observar as vitrines da loja e em seguida volta à vendedora:
Vendedora: Estas roupas são as mais baratas da cidade, e se pagar à vista damos dez por cento (10%) de descontos. Temos aquela roupa, combina muito bem para uma mulher de sessenta anos aproximadamente.
Julia: Por favor moça, deixa eu e meu pai olharmos a vitrine, e de mais a mais a minha mãe tem quarenta e cinco anos de idade. Tudo Bem!
Vendedora: não queria aborrecer, fique a vontade.
A vendedora permanece seguindo Pai e Filha. Logo em seguida Julia pede para a vendedora mostrar uma determinada roupa.
Julia: Por favor mostre para nós aquela roupa.
Vendedora: Tudo bem, esta roupa tem dez por cento (10%) de descontos à vista, se for a prazo só vendemos no cheque, e pode ser para trinta dias.
Julia: Moça, deixa eu ver a roupa primeiramente.
Julia: Você poderia mostrar aquela roupa, que está na prateleira.
Vendedora: Aquela roupa é a mesma coisa desta, com um detalhe é na cor azul e possui enfeite em couro.
Julia: Mas eu quero ver.
Vendedora: Mas dona Maria, eu já falei que esta roupa é a mesma coisa, e seu eu ficar descendo todas estas roupas da prateleira depois eu preciso arrumar. O senhor entende não é seu Zé.
Julia: Moça eu e meu pai vamos embora, porque se eu permanecer aqui eu não sei o que eu vou fazer, e mais uma coisa eu não me chamo Maria e nem meu pai chama-se Zé. Fique muito bem com estas roupas.
Julia e seu pai vão para outra loja.
Chega em outra loja começam a observar as vitrines, e passado alguns minutos, chega à vendedora.
Vendedora: Por favor, fique a vontade se desejar alguma coisa, estou aguardando vocês. (forma discreta no atendimento, e demonstrando atenção).
Passado mais alguns minutos, Julia chama a vendedora.
Julia: Vendedora, quanto custa esta roupa?
Vendedora: Qual é o seu nome?
Julia: Julia.
Vendedora: Senhorita?
Julia: Sim!
Vendedora: Senhorita Márcia, esta roupa esta na promoção, custando R$ 40,00. Mas temos outros modelos, como esta outra roupa é a mesma coisa, mas tem detalhes em couro, o seu valor é R$ 45,00, mas também temos este outro material, tem a mesma qualidade, mas não há detalhes, este custa R$ 35,00
Vendedora: Esta roupa é para você ou para outra pessoa?
Julia: É para minha mãe.
Vendedora: Quantos anos ela tem?
Julia: Quarenta e cinco anos.
Vendedora: Qual é o tamanho?
Julia: Médio.
Vendedora: Temos estes outros modelos, e estas cores diferenciadas. Também caso a sua mãe não goste desta roupa, ou não sirva, pode nos trazer que trocamos.
Julia: Pai o que você acha desta roupa para mamãe.
Filipe: Vamos ver um presente mais em conta.
Vendedora: Como é o nome do Senhor.
Filipe: Filipe.
Vendedora: Senhor Filipe tem também outros tipos de produtos, como por exemplo, este sabonete enfeitado, as mulheres gostam muito.
Filipe: Quanto custa?
Vendedora: Custa R$ 4,50.
Filipe: Filha vamos levar este presente para a sua mãe, eu analisei nossas contas e percebi que temos que economizar.
Julia: tudo bem pai, embrulha para nós.
Chegam em casa e chamam Laura.
Filipe: Laura faz favor venha aqui juntamente com o Daniel.
Laura chega assustada com o chamado de seu esposo.
Filipe: Você pode até ter pensado que eu me esqueci do nosso aniversário de casamento, mas não foi isso, é que eu tinha tratado com Julia, depois do serviço nós iríamos ao shopping comprar um presente para você.
Filipe: Chegando lá tive uma dor na consciência que eu estava furtando o seu dinheiro para dar um presente para você mesmo, não achei justo, sendo assim viemos conversando eu e Julia, decidimos.
Filipe: A partir de hoje, iremos buscar meios para pagarmos nossas dividas, não iremos gastar desordenadamente, a Julia vai procurar emprego, o Daniel irá estudar em escola Pública até que tenhamos condições de voltar estudar em escola particular.
Eu irei conversar com o senhor Luciano, caso ele não de o aumento necessário e de condição de trabalhar irei procurar outro serviço, onde eu possa desempenhar com eficiência e eficácia. Você tem alguma coisa a dizer Laura.
Laura: Até quem fim você tomou jeito Filipe, você também Julia, mas podem ficar tranqüilos, quando as pessoas querem mudar conseguimos orientar, pois não adianta dar conselhos ou mesmo querer tirar da dificuldade, quando a pessoa não se conscientiza em querer mudar.
Laura: Chegamos na conscientização humana, quando o homem aceita mudar, fica fácil de ajudar, ou seja, todo homem pode mudar só basta querer, todo homem pode se transformar só basta buscar qualificação, entendimento e força de vontade. Esta história nos mostra que o homem pode mudar, só basta querer, não precisa passar por dificuldades, enfrentar desafios, o que ele necessita mesmo é ser consciente no que ganha, saber a sua realidade social e ter os pés no chão, pois a vida é difícil, mas fica muito mais, quando não se tem controle e muito menos qualidade. E tudo isso INFLUENCIA A FAMÍLIA NA EMPRESA E A EMPRESA NA FAMÍLIA. “Wagner Luiz Marques”
Aldemir Jose de Freitas
André Luiz Marques
Cleber Rogério Botan
Marcos Rocco
Nicéia Penha Lopes
7- RELATAR SOBRE A FAMÍLIA DO PRESENTE
O que percebemos nos dias de hoje com a evolução no dia-a-dia em relação à família é que estes laços estão enfraquecidos, perdeu-se contato com Deus, perdeu-se a fé em acreditar que a família é o espelho da realidade humana, e o espelho da fraternidade.
O povo evoluiu com a tecnologia no cotidiano das pessoas, desde os mais sofisticados padrões de exigência.
O mundo globalizou trazendo a comunicação para perto, mudando os costumes, transformando a sociedade, modificando a família, levando padrões e valores a uma verdadeira revolução. O choque de gerações se tornou inevitável. Pais e filhos vivenciam realidades muito diferentes.
A grande família transformou-se no triângulo familiar, pai, mãe e filhos. A relação avós, tios, primos, deixou de existir perdendo conseqüentemente os laços e as raízes. O valor da convivência esvaiu-se, o jovem não gosta disso, prefere suas festas e noitadas.
O tradicional almoço aos domingos cedeu lugar as longas horas de sono dia a dentro, a noite ganhou seu glamour.
O respeito aos mais velhos, o “por favor”, “dá licença”, “muito obrigado”, não faz parte do vocabulário do jovem.
Os filhos são mais tiranos com os pais, exigem, querem e pouco fazem. São consumistas, insatisfeitos, dão pouco de si. Temos culpa nisso, fomos nós quem educamos, os preparamos e não conseguimos acompanhar a evolução e passar a eles nossos valores e tradições. A mídia se encarregou de educá-los. O elo familiar foi se rompendo.
Hoje o que vemos são, em grande parte, pessoas que moram na mesma casa, comem a mesma comida, vivem sob o mesmo teto e pouco se falam, pouco se encontram.
A revolução feminina tem seu destaque, a mulher que antes era o seio da família, a que segurava o elo, teve que sair, e ombro a ombro com o homem lutar pela sobrevivência. Deixou de ser a rainha do lar, e essa singela figura se banalizou, deixando se transformar em símbolo sexual, numa exploração constante e abusiva dessa imagem.
Vemos hoje jovens confundindo liberdade com libertinagem, ultrapassando os limites. Explicitam mais seus desejos. Não medem as conseqüências de seus atos, biologicamente mais maduros, psicologicamente revoltados.
Há um lado positivo, são menos reprimidos, ousam mais, desafiam mais, priorizam mais, movidos por uma boa dose de egoísmo.
E os pais como ficam neste contexto sócio-familiar? Inconformados e impotentes, amedrontados, agradecendo a Deus por não estar pior.
Enfim necessitamos urgentemente introduzir, o mais rápido possível, Deus no seio do nosso lar para reestruturar a família, sociedade no contexto deste maravilhoso mundo que ele nos deu para sermos felizes.
Vamos a mais uma história:
Tudo começou quando o casal se conhecera, João e Cleuza, ambos de família humilde, que tinha de certa forma algo que os distanciavam que era a cor do rapaz por ser mais escura, e a paralisia infantil que afetava a moça desde os quatro anos de idade. Mas nada disso foi suficiente para que os dois se separassem, o amor superava os obstáculos.
Se casaram e dessa união vieram cinco filhos, Renata, Robson, Ângela, Rodrigo e Felipe, filhos que nem imaginavam, o que eles iriam passar dentro de sua própria casa.
Tudo andava bem, exceto algumas dificuldades financeiras, mas isso é normal. Resolveram então se mudarem, pois onde moravam estava sem serviço, foram morar em uma chácara distante da cidade, tendo apenas uma família como vizinha.
Certo dia João saiu com seu vizinho e foram até a cidade, daquele dia em diante começava o pesadelo da família, pois João nunca mais foi o mesmo, se embriagou estimulado pelo vizinho e chegou em casa xingando seus filhos e sua esposa, coisa que nunca havia feito.
Daquele dia em diante era tudo a mesma coisa, todos os dias após sair do trabalho, bebia e vinha para casa bêbado maltratava sua família.
Cleuza pensou várias vezes em abandonar João, pois o sentimento vai se desgastando com a falta de atenção por parte do marido que só sabia criticar e não conseguia mais ser o pai que os filhos tanto precisavam, mas Cleuza não podia abandoná-lo, pois seu pai que havia sido contra o casamento não a aceitaria de volta, então Cleuza agüentava.
Os anos vão se passando e os filhos do casal vão se casando, pois não agüentavam mais ver seu pai chegando em casa bêbado querendo lhes bater, tendo muitas vezes até que chamarem a polícia, diante das ameaças do pai de matá-los.
O filho mais velho, Robson se casou, mas seu casamento não deu certo, pois o ciúme dominava sua esposa, então separou-se e se casou com outra mulher que também sente muito ciúmes e os dois vivem brigando.
A filha Renata, essa coitada, não teve sorte casou-se com um homem que se espelha em seu pai, ela sofre com as bebedeiras deste.
O filho Rodrigo casou com uma mulher que só veio para dar dor de cabeça, ele trabalha o dia todo para dar o que comer para os filhos e a única coisa que ela sabe fazer é chamá-lo de vagabundo, e outras coisas na qual já se pode imaginar. Ângela, graças a Deus, não sofre por ter se casado, pois o marido tudo o que faz é trabalhar para sua família.
E o caçula, ainda vive na casa sofrendo com os acontecimentos do seu lar, e como se não bastasse sua irmã Renata veio morar no mesmo quintal, e agora Felipe tem que agüentar pai e cunhado, brigando destruindo seus lares por causa da bebida.
Entretanto Felipe com certeza vai ter muita sorte, pois ele tem sonhos e metas, ele planeja, organiza, busca o melhor, e seus sonhos são os melhores, quer ver seu pai e cunhado fora do álcool, e vai fazer de tudo para isso realizar, e além disso ele planeja fazer uma faculdade, quer ser professor, de matemática, e com isso poder dar uma vida melhor a seus pais e quem sabe ajudar até seus irmãos. Apesar de tantos problemas que Felipe encontrou pela frente ele não desiste, tem muita fé em Deus e vai lutar por seus sonhos sempre.
Esta história é um pouco triste, mas tudo o que esse rapaz viveu foi por causa da falta de planejamento de seus pais que não souberam planejar e controlar sua própria família, houve aí uma falta de união que não souberam dialogar e discutir a solução para o problema.
Há várias formas de se criar um filho, a família vem se desestruturando, hoje os filhos estão tendo muita liberdade. Os filhos precisam ter um diálogo constante com os pais e também muito carinho, pois é na ausência dos pais que os filhos buscam nas drogas na prostituição enfim nessas coisas que não dão sentido a suas vidas suprir a falta deles.
Na família, os pais devem sempre demonstrar interesse pelo filho, perguntar se o filho está bem na escola, se tem algum problema, como está no trabalho, nas amizades e até nos namoros, pois o filho vai se sentir protegido, vendo que o pai se importa com ele isso é carinho, muito mais valor tem do que o pai que tudo dá ao filho menos a atenção que ele tanto espera.
O filho geralmente se espelha na família, nos pais mais especificamente, portanto a família é o alicerce, é quem conduz.
A tecnologia de certa forma tem influenciado muito na relação da família, pois muitos não têm tempo, o filho vê televisão o tempo todo e não têm tempo de contar ao pai sobre o que vem acontecendo no colégio, suas dificuldades, seus problemas; o pai sem tempo para o filho chega do serviço cansado e vai com os amigos distrair-se um pouco, vai beber, vai jogar, passar o resto do tempo, e quando chega em casa já tarde, a esposa cansada de esperar pelo marido já adormeceu e assim os dias vão passando.
As famílias dos dias de hoje são o reflexo da modernização, só conseguiremos mudar todos os problemas quando cada um dos homens descobrir que o mundo se modificou, mas as famílias precisam permanecer como sempre foram, pai e mãe, respeitando um ao outro, filhos respeitando pais e pais respeitando filhos e o amor predominado em todo o momento familiar.
Se unirmos o ontem no hoje, ou seja, o relacionamento humano do ontem com a modernidade de hoje, já imaginaram como seriam as famílias, perfeitas, mas não é impossível, só basta o ser humano querer e conscientizar.
Edna Aparecida Lima
Gislaine Gonçalves da Silva
Michele Nascimento Abreu
Rosinei de Oliveira
8- RELATAR A FAMÍLIA NO CONTEXTO GERAL
A família do passado era uma família conservadora de seus direitos, de seus deveres e costumes.
Antigamente os filhos atendiam prontamente aos pais, iam a missas, terços, novenas, quermesses, enfim participavam de tudo que dirigia a família. Moravam pais, filhos, avós, todos em uma mesma casa e não tinha brigas, a família era mais centralizada, pois, não se ouvia dizer que os filhos de “fulano de tal” estavam internados em uma clínica de entorpecentes, nem que “fulana de tal” estava grávida e não se sabia quem era o pai.
Não vou dizer que não existia o divórcio, ele simplesmente não era praticado, havia mais compreensão, e muitas vezes medo da própria família ficar difamada, esse costume mantinha a família unida e respeitada.
Não se via tantas meninas mães solteiras, mesmo porque se tinha um nome a zelar e todos se respeitavam. Conta minha mãe que ela não era de namorar, pois, iam ao baile para dançar, no tempo dela não tinha essa moda de “ficar”, porque se o pai soubesse a “coisa iria ficar feia”, a “moça ficava falada” e isso não era bom para uma “moça de família direita”. Meu avô, sempre foi muito rude com os filhos, um não saía sem o outro, tinham que sair todos juntos, dividirem a mesma roupa, minha mãe era a costureira da casa, essa rigidez proporcionava respeito entre as famílias.
Hoje todos trabalham, os pais não sabem o quanto o filho ganha e muito menos o quanto ele gasta, e nem como gasta e com o que é gasto o pagamento, pois não é levado para casa para dividir as despesas. Chega o final de semana o pai nem sequer sabe onde o filho anda, com quem anda, o que está fazendo. Os pais perderam o controle dos filhos, muitas meninas saem de casa para irem a uma festa, quando os pais vão saber as filhas estão em lugares onde não deveria estar, como fumando, ingerindo drogas e se prostituindo.
Nessas horas aparecem mães solteiras, pessoas doentes, como a AIDS, crianças infectadas pelas próprias mães.
Então os pais começam a enxergar que a sua casa, seu lar, enfim, sua FAMÍLIA está indo para o “fundo do poço”, e o que fazer agora?
É simples faça uma análise da educação que seus pais passaram para você, e a que você passou para seus filhos.
Será que você ensinou a eles o lugar adequado para ser freqüentado?
Será que você ensinou-os a agradecer a DEUS, antes de pedir mais?
Será que você passou para eles que não era para aceitar nada das mãos de estranhos?
Será que você passou para a sua filha, com que roupa ela deveria andar, com quem deveria andar, e o que deveria fazer?
Você sabe se seu(a) filho(a), está indo à escola regularmente, você está participando da vida deles?
Hoje nos deparamos a todo instante com conflitos familiares, a cada dia que passa estamos regredindo ao invés de evoluirmos.
Antes as nossas estruturas eram resistentes, construídas com cimentos e tijolos e reforçados com muito amor, onde nem mesmo um forte vendaval era suficiente para abalá-las. Agora o que vemos são estruturas feitas apenas com palhas, que até um simples vento leva tudo ao chão.
Quantos se casam e descasam mais de uma vez, quantos lares já foram destruídos e quantos ainda sofrerão a mesma destruição.
As “famílias modernas” estão à beira de um abismo. Não se importam com as antigas tradições, deixam de lado a união, o amor e as únicas preocupações de muitos chefes de família hoje, são o quanto eles vão receber ao final do mês, se eles serão promovidos dentro de suas empresas e se eles terão tempo para sair com os amigos no fim de semana.
E a família? Já começa por aí, pais saem para um lado, filhos para o outro. Atualmente não se falam mais, não há passeio com a família, para uns isso é visto como “caretice”, filhos se envergonham de saírem com seus pais, e pais estão sempre muito cansados para levar seus filhos a um passeio.
Os pais começam a falhar e para se justificarem dão liberdade demais para seus filhos. E essa liberdade em excesso faz com que os filhos se afastem cada vez mais cedo de seus lares. E neste momento é que percebemos, que os pais, ás vezes, esquecem de serem PAI.
Se a relação entre pais e filhos continuar dessa maneira, como serão nossas futuras famílias? Dessa forma não podemos dizer que teremos famílias, existirão apenas pessoas convivendo embaixo do mesmo teto.
Não é isso que queremos para o nosso futuro, mas temos tudo para não deixar que isso aconteça. Comece hoje, observe melhor sua família, dê mais atenção, mais carinho, amor, quem sabe ainda é tempo de reverter à situação.
Para refletirmos:
A família Silva era uma tradicional família de uma pequena cidade em São Paulo, cidade essa que sobrevivia da agricultura, por isso senhor João mudou-se para o sítio com a mulher e os filhos, que ainda eram pequenos.
Senhor João, era um homem rígido, cobrava educação dos filhos e obediência da mulher, ele exigia que eles o ajudassem na roça, embora os meninos fossem pequenos, faziam trabalhos de adultos e Dona Maria cuidava da casa, mas mesmo assim, trabalhava na roça, era uma esposa obediente. Seu João chamava os meninos bem cedo, para que eles fossem para a escola e depois que voltassem iam direto para a roça.
A vida antigamente era difícil, mas por causa de pessoas como seu João, ela se tornava pior, ele não conversava e sim gritava, não pedia e sim mandava, e com tanta rigidez. Fez com que os meninos largassem a escola e se dedicassem totalmente ao trabalho, era o que acontecia com a maioria das crianças naquela época, e dona Maria, como esposa obediente não retrucava, mas eles eram felizes assim.
Antes, um grupo de pessoas na mesma casa era uma família, porque eles eram unidos, e hoje?
Cada pessoa pode responder essa pergunta do seu jeito, mas é inevitável negar a grande mudança que houve de lá para cá.
Hoje ainda há família, mas nós nos dedicamos mais ao trabalho do que a ela, temos disposição para ir ao barzinho com amigos depois do expediente, mas quando chegamos em casa parece ser automático ficamos cansados, damos mais atenção aos colegas de trabalho do que aos nossos filhos. Depois do jantar preferimos assistir televisão do que conversarmos, não acordamos mais cedo para levar nossos filhos a escola.
Na teoria dizemos que a família vem em primeiro lugar, mas na prática não é bem assim, a deixamos em segundo plano.
A nossa família é como se fosse uma casa, para uma construção ser bem sucedida precisa-se de um bom alicerce, para as paredes ficarem bem feitas e a casa não desabe, a família é nosso alicerce e nos dá as estruturas de que precisamos para sermos bem sucedidos, mas se não tivermos um bom alicerce seremos mal estruturados e a família com certeza se acaba.
Hoje nós temos famílias mal estruturadas, mas ainda há uma chance, porque elas podem ser reestruturadas. Se as famílias de hoje não melhorarem, teremos um futuro sem família.
Família! Desde a criação, segundo relatos bíblicos Deus fez o homem, com o passar do tempo Ele criou a mulher para que pudesse fazer companhia ao homem. Neste instante deu-se início a família.
Podemos refletir sobre vários aspectos; Há famílias que conseguem compartilhar as alegrias e tristezas de suas vidas. Há famílias que não conseguem nem ao menos viver debaixo do mesmo teto, se é que pode ser considerada família. São tantas as maneiras de relacionamento familiar.
Querendo ou não todo ser humano tem sua origem na família. Mesmo quando o relacionamento fica difícil. Há muitos casos em que o homem por acreditar que sua responsabilidade é o de dar condições para que seus filhos estudem em boas escolas, tenham o que comer, vestir, fazer viagens, bons cursos. Ficam boa parte do tempo trabalhando, quando vai trabalhar os filhos e esposa dormem, quando retorna já foram dormir. Ou seja, pensa que só o “dinheiro” que ganha é capaz de dar felicidade para sua família.
Existem casos como o que vai ser relatado:
Um homem tinha dois filhos, uma menina e um menino, uma esposa que não trabalhava porque o que o marido ganhava dava para manter a família com bastante conforto. A sua preocupação era dar a sua família o melhor. Boa escola, viagens, sem esquecer-se de uma boa mesada para cada filho. Então ele passava horas a fio trabalhando, contudo quase não tinha tempo para conversar com sua família, não sabia o que se passava dentro de casa. Afinal, a esposa era capaz de dar conta de tudo, pois, a sua parte estava fazendo. Os anos foram passando, seus filhos foram crescendo, um dia a filha com apenas 15 (quinze) anos vai embora de casa, sem deixar endereço. A filha havia se tornado uma prostituta, se perdeu pelo mundo, nunca mais se teve notícias dela. O filho um jovem bonito, alegre, cercado de amigos, aos 16 (dezesseis) anos veio a falecer, morreu de overdose.
Que tipo de família está sendo formada? Quais são os exemplos nos quais estão alicerçados? O que está sendo deixado para que as gerações futuras possam espelhar-se?
Com o conflito das gerações, seus credos diferentes, maneiras de pensar e agir. Vemos jovens e crianças tendo atitudes próprias de cada idade, que muitas vezes deixam os pais confusos, sem saber como agir diante de certas situações. Filhos que começam a “ficar”, termo utilizado para expressar que estão começando a trocar experiências com outras pessoas. Aí, vem as preocupações com gravidez na adolescência, ou seja, meninos e meninas, tendo que “crescer” mais rápido, pois necessitam deixar atitudes comuns para suas idades para preocupar-se em dar educação a uma criança, ou seja, criança cuidando de criança, tendo em vista que até então, os pais são os responsáveis pela educação e tantas outras coisas, a prioridade nesses casos são os filhos dos filhos.
Os problemas que temos hoje são tantos, mas não podemos deixar que pequenas coisas destruam o nosso alicerce: a família. Que sempre foi e será base para a construção de um mundo mais fraterno.
Kely Cristina de Oliveira
Leonice dos Santos
Sabrina Paula da Silva
Solange Cristina Tozzo
Esse título nos leva a refletir e a nos conscientizarmos como é a nossa família? Como é a família de meu vizinho? Como é a família de um determinado ator?
Essas perguntas são feitas involuntariamente, sem perceber, não que queremos copiar uma família ideal, mas sim porque não aceitamos a real família que é a nossa, e sim vivemos de ilusão.
Para isso vemos que a família é o alicerce central da humanidade, do mundo, o ser humano consciente com a família proporciona maravilhas para o mundo.
E dizer em conscientização é muito superficial, principalmente nós que não conseguimos escutar o nosso próprio subconsciente, para isso vamos refletir um homem que ao chegar em sua casa não entende a sua própria vida, como será que ele vai conseguir dar atenção para a sua própria família.
Tudo inicia com um senhor curtindo uma musica, bem suave e relaxante.
Consciência: Ei, psiu, psiu, psiu.
Senhor: Quem está me chamando?
Consciência: Você não percebeu?
Senhor: Não? Nem imagino quem seja.
Consciência: Você não consegue interpretar seu próprio pensamento?
Senhor: Claro que eu consigo, estou tão bem hoje, relaxado, curtindo este som, pensando na vida e sonhando com o meu futuro.
Consciência: Ótimo, isto é muito bom! O homem necessita relaxar, curtir boas musicas, pensar na vida, mas quando sonhar com o futuro, não esperar que o sucesso caia como um “paraqueda”, você precisa ir em busca, necessita planejar adequadamente sua vida, organizar o tempo, compreender o próximo, respeitar as opiniões alheias e principalmente rever seus conceitos, não criticar, entender as pessoas, pois você hoje é a “pedra”, mas amanhã será que você não será a “vidraça”?
Senhor: Mas quem é você mesmo? Estou conversando, você está me dando lição de moral, e até agora não respondeu que é?
Consciência: A coisa está ruim mesmo, não conseguiu descobrir? Provavelmente necessitará fazer uma analise de consciência.
Senhor: Consciência? Por que? Todos os atos que pratico são perfeitos, analise bem!
- Ao cruzar com uma pessoa, cumprimento-a;
- Ao atendê-la demonstro sinal de simpatia;
- Ao conversar respondo com sinceridade e,
- Ao me retirar de um local, peço-lhes licença.
Consciência: Ótimo! Tudo o que você falou é perfeito para uma pessoa, mas conscientize realmente no fundo do seu pensamento, os atos que você pratica, por exemplo:
No momento que você cumprimenta a pessoa que com você cruza, nem mesmo olha a pessoa demonstrando sinal de respeito, faz de uma forma tão mecânica que não motiva o dia. Isto quando passa, já ao longe alguém comenta você não cumprimentou “fulano de tal”? Há esqueci, também é um insignificante.
Ao atender, você mesmo falou, demonstro sinal de simpatia, faça uma análise, simpatia é simplesmente dar um sorriso, demonstrar respeito, simplesmente isso. Não falando quando você chega a um local, demonstra sinal de apatia, indiferença ao cliente, se quiser muito bem se não quiser amém, isso é correto? E a sua antipatia, é terrível, não gosta de nada, maltrata as pessoas, reclama da vida, reclama até desta nossa conversa, é difícil, mas tudo bem você irá mudar! Você se transformará em uma pessoa Empática, aquela que se coloca no lugar do outro, aquela que gosta de atender bem, porque sabe que o seu próximo também necessita ser bem atendido.
Ao conversar você responde tudo com sinceridade. Você lembra, que esta sinceridade muitas vezes não é verdadeira? Na frente trata de um jeito, nas costas de outro, ou seja, quando a pessoa vira as costas, critica-a, fala barbaridades dela, isto quando não está ao telefone, conversa de um jeito e faz micagem, pois sabe que a pessoa não está enxergando, demonstrando desrespeito e falta de ética.
Ao se retirar você pede licença. Até quem fim, você fez uma coisa correta! Mas será mesmo? Conscientize-se você quando fala: me libertei daquelas malas, pessoas chatas e arrogantes, será que não é você mesmo, essa pessoa arrogante e chata, pois o que você acha do próximo é aquilo que você é.
Para esclarecer bem este comentário:
Estava sentado o mestre e seu súdito e ali passou um senhor bem vestido e perguntou-lhe:
- Senhor estou procurando uma cidade para morar, esta cidade é boa?
O mestre perguntou-lhe:
- Porque veio aqui?
O senhor respondeu:
- É que na minha cidade só existem pessoas chatas, fofoqueiras e incompetentes.
O mestre então falou:
- Pode ir embora, esta cidade é pior do que a que você falou.
Passou algumas horas, chegou outro rapaz e pediu-lhe:
- Senhor, estou procurando uma cidade para morar.
O mestre novamente perguntou-lhe:
- Porque saiu de sua cidade?
O rapaz responde:
- A minha cidade é muito boa, mas não tem serviço para todos e eu estou procurando algo melhor para mim.
O mestre fala:
- Claro, pode entrar, esta cidade receberá você de braços abertos.
O súdito não entendeu nada e pediu para o mestre:
- Mestre, porque para um você falou que a cidade era ruim e para o outro a cidade receberá de braços abertos.
O mestre com sua calma falou:
- É simples, a cidade é da maneira que a pessoa é, se ela acha que as pessoas são chatas, porque é ela que é chata, se ela acha que as pessoas são boas, porque ela também é boa.
Entendeu?
Senhor: Não concordo com nada disso! O que você está falando para mim, não me atinge, eu sou diferente.
Consciência: Ótimo! Você não precisa rever seus conceitos! Mas vamos relembrar:
Hoje de manhã, quem você cumprimentou? Não se lembra, sabe por que? Foi aquela pessoa que você simplesmente ignorou e o fez mecanicamente;
E ao atender, você simplesmente riu, ou mais queixou-se do sono, pois deitou-se tarde na noite anterior, com isso se tornou uma pessoa apática.
Há, claro essa desculpa de apatia, foi em decorrência da aula de ontem à noite, onde você falou, “que aula péssima”, “que professor ruim”. Veja bem, criticou-o falou mal pelas costas, dessa maneira você foi sincero? Ótimo, isso demonstra que você não necessita se auto-analisar.
Esqueci, você foi à aula de ontem à noite, esteve presente, apenas com o corpo, pois o pensamento estava longe, isso quando não estava atrapalhando o professor e os colegas que queriam aprender. Esta atitude é de pessoa consciente?
Essa postura é de pessoa arrogante e chata, pois o que você acha do próximo é aquilo que você é!
Senhor: Mas eu sou assim mesmo? Eu luto tanto para não errar? Mas no fundo, no fundo é verdade!
Consciência: Você está conseguindo me conhecer, falta pouco, mas não admitiu ainda quem sou eu? Sabe por quê? Você não se conhece!
Senhor:
- Mas quem sou eu?
- Será que eu não me conheço?
- Será que um dia é possível descobrir o que foi o ontem, para tornar o hoje alegre e o amanhã fraterno?
- Será que é possível julgar primeiramente o eu, para depois avaliar o nós?
- Será que é verdade amar para ser amado?
- Será que um dia poderei descobrir o amanhã?
- Será que sou capaz de fazer alguém feliz?
- Quem sou eu?
Consciência: É difícil, conhecermos a nós mesmos, mas não é impossível, sabe por quê?
- Você hoje é um ser vivente apenas por viver?
- Você hoje é um ser arrogante para tornar um laço de mesquinhez?
- Você hoje é um ser insignificante apenas para fazer parte deste meio?
- Por isso mesmo que você não se conhece ainda.
Senhor: é muito dolorido o que você me falou agora:
- Eu não vivo por viver;
- Eu não me considero arrogante e nem mesquinho;
- Acha que eu posso ser insignificante, tenho família, tenho emprego, estudo e me considero feliz.
Consciência: Perfeito, estou caminhando muito bem, estou fazendo você perceber que você existe e ainda mais o próximo também existe, sabe por que? Porque você começou falar de família, de emprego, de estudo e ainda mais você se acha feliz, seria muito mais difícil fazer você se conhecer caso você se achasse infeliz.
Senhor: Mas estou conversando, conversando, já está fazendo alguns minutos que dialogamos, você fala coisas muito bonitas, mas diga-me quem é você?
Consciência: Calma, você descobrirá com o tempo, ouça está história:
Havia uma ilha que iria ser inundada, mas a fé, juntamente com o amor ajudaram todos os sentimentos fugirem daquela ilha, mas a fé e o amor se esqueceram deles mesmos, e quando não mais havia condição de fugir, eles começaram a gritar, até que passou o ultimo barquinho, ou seja, o último suspiro da vida, e os dois subiram desesperadamente no barquinho, já sem fôlego, desesperado, na viagem não conversaram, chegaram ao destino, foram recepcionados pelo sentimento da inteligência e foram acompanhado para um local tranqüilo e sereno, e aí os dois sentimentos perguntaram para a inteligência, quem nos trouxe?
Conhecemos a todos, mas não reconheci este sentimento, vocês não o conheceram? Não! É o tempo, só ele é capaz de
mostrar que homem é movido pela fé interior, ele consegue vencer todos os obstáculos, desde que ele conheça o seu limite e o seu objetivo, e também o amor, pois o grande amor só é reconhecido com passar do tempo.
Observou, como é complexo o homem e você não é diferente, mas depende exclusivamente de você se conhecer.
Senhor: Essa história mostrou claramente, que o tempo cura cicatriz, e faz o homem descobrir o seu potencial e as pessoas realmente a quem devemos confiar.
Consciência: Nada disso, você não precisa esperar o tempo passar, e digo mais você disse que o tempo cura a cicatriz, mas você parou para raciocinar quem cura o tempo? O tempo é curado por você mesmo, sabe como:
Descobrindo que o dia mais belo é o hoje;
Que o maior obstáculo é o medo;
O maior erro é se considerar abandonado;
O maior mal é o egoísmo;
A distração mais bela é o trabalho feito com carinho e respeito;
A pior derrota é se acomodar;
O melhor professor é aquele que faz você pensar;
A primeira necessidade é comunicar-se;
O meio de se tornar mais feliz é ser útil aos demais;
O maior mistério é a morte;
O pior defeito é o mau humor;
A pessoa mais perigosa é a mentirosa;
O sentimento mais ruim é o rancor;
O presente mais belo é o perdão;
O presente mais necessário é a oração;
O caminho mais rápido é o correto;
A sensação mais grata é a paz interior;
A expressão mais bela é o sorriso;
O melhor remédio é o otimismo;
A maior satisfação é o dever cumprido;
A força mais potente do universo é a fé;
As pessoas mais amigas e necessárias de nossa vida são os pais e;
O sentimento mais belo de todos é o amor.
Senhor: Puxa vida você toca no intimo nosso, você mostra que o homem tem poder, ele vence, mas faço uma pergunta e a minha limitação o que eu faço?
Consciência: Claro é verdade, todos nós somos limitados, temos algo que fazemos com mais facilidade do que outros isso não é difícil explicar, por exemplo:
Em uma escola havia uma menina muito bonita, mas suas vestes eram fracas, até que uma professora comprou um vestido azul para esta menina, ao chegar em casa os pais ficaram encantados, o pai até se comoveu, e no dia seguinte começou a arrumar sua casa, os vizinhos se envergonharam também se mobilizaram para arrumar suas casas, até que o bairro se tornou o mais organizado da cidade, tudo por causa de um simples vestido azul doado pela professora.
Isso demonstra que esses moradores necessitavam de um estímulo e com isso foram à luta, superaram suas limitações que na realidade era comodismo.
Senhor: Ficou claro que um homem necessita de conhecimentos, treinamento, boa aparências e sobre tudo vontade.
Consciência: Isso mesmo, você está caminhando com sucesso e equilíbrio. E agora já sabe quem sou eu?
Senhor: Estou descobrindo, falta pouco para eu concluir o meu pensamento, mas você falou de sucesso, equilíbrio e motivação, o que você me fala?
Consciência: Motivação! Tudo o que eu relatei você não está motivado?
Senhor: Veja bem, para eu me motivar, tenho que ter um objetivo. O que eu estou buscando?
Consciência: Tantas coisas, só você pode saber o que busca, e a inda mais identificar que esta busca não é apenas o hoje, mas também é para o amanhã. Você deve ser consciente no que deseja, aí que entra você conhecer a si mesmo, saber o que buscar, saber que o que você faz para si, vai repercutir diretamente ao seu semelhante, ainda pergunto:
- Será que compensa?
- A busca incessante torna-se favorável a minha intelectualidade?
- A busca do saber faz de mim um ser comunicativo?
- A busca do ver torna-me compreensivo?
- A busca do falar acalenta pessoas?
- A busca do agir enriquece o meio?
- Mas que Sociedade é esta?
- Será que faço parte dela?
- Onde Estou?
- São perguntas que identifica uma única coisa, eu, você, precisamos e estamos aqui,
- Porque a busca faz parte da descoberta de todas as nossas dúvidas.
Entendeu, buscar eternamente o sucesso é uma dádiva, por isso não podemos parar de lutar, mesmo quando sentimos cansados, mesmo quando não acreditamos que podemos, porque podemos, só basta querer.
Senhor: Responda-me o conceito de Motivação Pessoal:
Consciência:
Motivação é estar pronto para superar todos e quaisquer obstáculos, acreditar que pode vencer, acreditar que pode alcançar o seu maior desejo. Acreditar em si mesmo, e desenhar na mente que o seu “eu” é melhor que qualquer outro ser.
Motivação pessoal é designar objetivos globais, é colocar na mente a meta desejada, superar problemas e sobre tudo superar desafios.
Senhor: Muito bem, mas para isso existem etapas para serem alcançadas?
Consciência: Vamos lá:
- A própria palavra motivar revela a busca de dar motivo a alguma coisa, despertar o interesse, incentivar, estimular.
- Motivo, revela a causa, a razão, o intuito do homem ter objetivos em sua vida, querer e lutar por aquilo que mais deseja.
- Colocar em sua vida objetivos a serem alcançados.
- Metas que identificam o desejo, o marco, o limite máximo para atingir o objetivo desejado.
- Desenhar na mente o seu desejo, o desejo de querer vencer.
- Motivação pessoal é o homem descobrir a sua própria auto-estima, ver em si mesmo o seu próprio potencial.
Dizer isso é fácil, nada disso, no meio desses planos existem frustrações, desmotivações, intrigas, desrespeitos, porém nada disso explica a sua fraqueza, porque você deve superar a si mesmo e pensar exclusivamente naquilo que é importante para si e para as pessoas que tanto ama.
Senhor:
- Eu descobri!
- Descobri que me conheço!
- Porque eu sou pessoa!
- Eu sou a pessoa que refleti o amor!
- Eu sou a pessoa que divide carinho!
- Eu sou a pessoa que irradia fraternidade!
- Eu sou a pessoa que demonstra alegria!
- Eu sou a pessoa que transmite harmonia!
- Eu sou o próprio eu!
- Eu sou o meu próximo, porque eu conheço a mim mesmo.
Consciência: Muito bem você descobriu o eu querer, e ainda mais descobriu que para você conseguir necessita do seu próximo, ou seja, trabalhar em harmonia, união e respeitar plenamente o seu semelhante.
Consciência: Descobriu quem sou eu?
Senhor: Claro, você sou eu, e eu sou você.
Consciência: Quem não entendeu agora fui eu?
Senhor: Simples, a consciência está a todo momento presente em nós, o que falta é acreditar em nós mesmos e ainda ser humilde para respeitar o nosso semelhante.
Esta conversa, pode nos explicar que o homem necessita escutar a si mesmo, com isso possibilitará rever os seus atos diários com sigo e com sua própria família.
Ana Carolina Cirilo Marques
Maria Lucia Cirilo Marques
Maria Luiza Cirilo Marques
Wagner Luiz Marques
CONCLUSÃO
Este livro foi idealizado para conscientizar a todos o que é uma família, demonstrar que não importa a disciplina, não importa o local, não importa o ensinamento, pois o ser humano faz parte da família.
No Marketing, como é o nosso trabalho, a maior postura do homem em conseguir o sucesso, é fazer o marketing pessoal, e não tem coisa melhor, para ser bem visto na sociedade, ter uma família íntegra e honesta. Este livro vem mostrar a cada um de nós que se quisermos “atender” bem a sociedade e sermos bem vistos, devemos refletir a cada momento, de nossa vida e da nossa família.
Portanto no Marketing pessoal é:
1- Apresentação Pessoal uma forma interessante para marcar o seu ser;
2- Ser Pontual aos compromissos, não se atrase;
3- Ter conhecimento nas funções que desempenha;
4- Ser sigiloso, não divulgue o que confiaram a você;
5- Honestidade, uma postura correta do profissional;
6- Não se envolver em assuntos pessoais;
7- Não criticar o companheiro de serviço;
8- Ser compromissado naquilo que pediram para você, assuma o risco e faça bem feito;
9- Fazer com qualidade todo o trabalho solicitado a você;
10- Ao atender apresentar-se como profissional;
11- Ouvir o cliente antes de falar alguma coisa deselegante;
12- Saber entrar no recinto de trabalho, ser discreto e elegante;
13- Atender o próximo como você gostaria de ser atendido;
14- Atender com rapidez ou dando atenção ao cliente, sobre o porque da demora;
15- Ter atenção, chame o seu cliente pelo nome e nunca crie nome para o seu cliente;
16- Elogiar o seu semelhante de forma verdadeira, valorizá-lo.
17- Olhar o seu semelhante nos olhos, pois esta postura demonstra atenção;
18- Ao conversar em um grupo, dirigir-se a todos;
19- Ser simpático, mas com sinal de empatia;
20- Não se apoiar em mesas ou cadeiras, pois esta postura é de preguiçosos;
21- Sorrir sempre, pois esta postura é sinal de bom atendimento;
22- Usar bem a voz;
23- Falar pausadamente ao comunicar-se com o próximo;
24- Expressar uma idéia de cada vez;
25- Ser direto ao conversar, não enrolar;
26- Modular a sua voz;
27- Falar mais forte, às vezes e mais baixo outras vezes;
28- Evitar Gírias;
29- Evitar os cacoetes – “Não é ou Né”
30- O maior Marketing Mix existente é:
Produto;
Preço;
Promoção;
Ponto de Distribuição.
Mas os estudiosos esqueceram do quinto (5º) melhor, o Marketing:
PESSOAL.
Aquele que proporciona a realização de todos os outros, ou seja:
Comprar o produto com qualidade;
Proporcionar preço satisfatório e honesto;
Analisar promoção verdadeiras que atraia o cliente, e;
Saiba colocar o produto em pontos estratégico e satisfatório ao cliente.
O mais importante item do Marketing Pessoal, aquele que poucos autores colocam, o familiar, o marketing que leva o homem para o sucesso, para o amor, para fraternidade e sobre tudo para a eternidade humana, que é a paz.
Em relação à vida da família de Paulo e Joana, vamos esclarecer, tudo isso é o reflexo de nossa família, tanto pessoal como profissional, e a família central deste livro pode ser a sua, a minha, a nossa.
Voltando a família no contexto inicial, está com certeza tomará um novo rumo, Paulo será mais humano, Joana terá sua vida própria e servirá como fonte de crescimento pessoal e familiar.
Vamos rever:
Joana fala:
- Paulo entendeu tudo o que foi falado, tudo o que foi refletido, as experiências de vidas que foram contadas, com certeza você já mais será o mesmo.
Paulo conclui:
- Refleti muito, conscientizei-me dos meus erros, e como têm pessoas que age igual a mim ou até pior com suas famílias, mas peço perdão de coração para você, e para meus filhos, e não posso deixar de pedir perdão a está criança tão adorada, que foi através dela que pude perceber o meu erro.
- Mas conte-me qual é o seu segredo Joana?
Joana desvenda o seu grande segredo:
- Paulo, estou trabalhando, serei babá desta preciosa criança, pois a sua mãe voltará ao trabalho daqui uns dias e ela pediu para que eu fosse a sua segunda mãe, aceitei correndo, mesmo com medo de você, aceitei, pois no fundo do meu coração, eu sabia que esta criança seria o elo da nossa harmonia, e foi mesmo.
Paulo retruca:
- Joana estou tão “leve”, pois hoje descobri o que é uma grande família. Uma família de ouro, e você pode cuidar com muito amor dessa criança tão adorada e torcer que nossos filhos logo nos dê muitos netos.
Esse foi o conto de uma grande união familiar. E você necessita de “puxão de orelha”? Se não precisar, leia este livro, para não cair no erro, caso precise do “puxão de orelha”, leia mais este livro, para poder se corrigir, todos precisamos ler e rever a nossa postura diante da família.
Vamos ser felizes, porque a felicidade é muito próxima, a felicidade esta dentro de nossa própria casa.
Pais, não se prostituam, pois se você não quer que isso aconteça com seus filhos, vocês não sejam o exemplo deste erro. Está é a mensagem final deixada para cada pai, para cada mãe e para cada filho que ler este livro. O que não queremos para a nossa família, não podemos querer para a família de nosso próximo. “Wagner Luiz Marques”
Pós – Médio Tuma II e todos colaboradores deste livro
Agradece a você leitor.
Todos os alunos nomeados no livro, Professor Wagner Luiz Marques, Suzana Aparecida Marques Zamberlam, colaboradores na realização deste, agradecem a tão formidável Empresa que trabalha em prol de seus funcionários, cooperados e todos familiares que forma a COCAMAR - COOPERATIVA DE CAFEICULTORES E AGROPECUARISTAS DE MARINGÁ LTDA.
A influência do ambiente familiar no aprendizado escolar é amplamente reconhecida. Em nosso meio, reconhece-se que crianças expostas a ambientes familiares com certas características vão desenvolver estratégias metacognitivas que favorecem o sucesso escolar. Em síntese, pais que são afetuosos, controladores sem serem restritivos demais; que costumam utilizar explicações para justificar as regras que governam a vida cotidiana da família; e que animam a criança a ser independente, contribuem para auto regulação na escola, melhor desempenho escolar e melhor ajustamento em sala de aula.
Os pais fornecem orientações, expectativas e regras de comportamento claras e exigem seu cumprimento. Em decorrência, a criança aprende que há relações previsíveis entre suas ações e as conseqüências delas, e tem mais facilidade para compreender os processos através dos quais os resultados na escola podem ser colocados sob seu próprio controle.
Diante do cotidiano e da contemporaneidade da sociedade brasileira, convém indagar-se sobre o que compete à escola e que o compete à família, principalmente ao se considerar as novas configurações familiares e as diferentes concepções da infância circulantes nos inúmeros contextos sócio-culturais. Portanto, não é apenas na família mas também e especialmente na escola que a autoridade tem muitos vínculos com a promoção da cidadania, e desta obra, criada e recriada constantemente, chamada aluno/a que necessita se tornar livre e independente do seu mentor/a e produtor/a denominado professor/a, para situar-se na sociedade como cidadão/a
Suzana Maria Marques Zamberlan
Diretora
A VIDA HUMANA CONTADA ATRAVÉS DE SEU ALICERCE PRINCIPAL
“A FAMÍLIA”
ADEMIR JOSÉ MARCHIORO
ADEMIR LINO TEODORO
ALDEMIR JOSÉ DE FREITAS
ALICIO BUENO DA SILVA
ANDRÉ LUIZ MARQUES
ANDRÉIA TARDIN
ANTONIO CARLOS PAGANINI MODENA
CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS
CLÉBER ROGÉRIO BOTAN
CLEIDE APARECIDA GIMENES
DILENE GUIMARÃES SANTANA
EDNA APARECIDA LIMA
ELAINE GOMES MOREIRA
FRANCIELE DOS REIS RODRIGUES
GISLAINE GONÇALVES DA SILVA
HUMBERTO GONÇALVES
IVANI GONÇALVES LEITE
KELY CRISTINA DE OLIVEIRA
LEONICE DOS SANTOS
MARCOS ROCO
MICHELE NASCIMENTO ABREU
NICÉIA PENHA LOPES
PATRÍCIA KELLY MITSUKO FUTATA
PAULA CRISTIANE JORGE
ROGÉRIO TOLEDO DE LIMA
ROSA MIRA DA SILVA
ROSINEI DE OLIVEIRA
SABRINA PAULA DA SILVA
SANDRA RACHEL DE OLIVEIRA
SIMONI FIRME BEZERRA
SOLANGE CRISTINA TOZZO
SUELEN APARECIDA FORTUNATO
WLADELINE LUCAS LOPES
ORIENTADOR: PROFESSOR WAGNER LUIZ MARQUES
PROFESSOR DA DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING E CONTABILIDADE GERAL
ALUNOS: PÓS-MÉDIO TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPREENDEDORA-TURMA II
COLÉGIO ESTADUAL CIANORTE
DIRETORA: SUZANA APARECIDA MARQUES ZAMBERLAM
IDEALIZADOR E ORGANIZADOR DO LIVRO: PROFESSOR WAGNER LUIZ MARQUES
“Leia todas as páginas deste livro, porque, a partir da capa, já possibilita desvendar diversas atitudes de nossa vida.”
E reflita:
O maior desafio do homem é descobrir o seu próprio talento, o talento de saber que pode fazer o seu próximo feliz.
Wagner Luiz Marques
AGRADECIMENTOS
O maior agradecimento nosso é para DEUS, o ser supremo que proporciona a nossa inteligência, as nossas oportunidades, enfim este ser é o nosso sentido de viver.
Este agradecimento é em prol da nossa possibilidade de desenvolver um trabalho belíssimo em relação à maior experiência humana na realização pessoal, a manutenção de uma família, onde se estruturam todos os laços para o bom andamento da sociedade.
Nos dias de hoje estes laços fraternos estão um pouco esquecidos, precisamos rever costumes, moral, integridade, felicidade fatores que só encontramos dentro de uma família íntegra e honesta.
Enfim Deus é o ser supremo que possibilita tudo isso para nós, mas precisamos auxiliá-lo nas decisões humanas, pois temos o livre arbítrio das nossas decisões, porém necessitamos rever as nossas liberdades, porque estão sendo esquecida ou mesmo perdida na caminhada de nossa estrada da vida.
Esta estrada da vida é longa para muitos, pois não conseguem estruturarem o seu próprio caminho, com isso se perdem pela vida, e muitas vezes por detalhes que não conseguem se manter com estrutura sólida e verdadeira, necessitando apenas mudar, mudança esta pequena, se não descoberta em tempo, pode ser destrutiva e levar outros para o mesmo destino.
A mudança deve partir de seu próprio ser, basta querer e refletir cada dia da sua caminhada. Vamos refletir como podemos mudar, seguindo uma simples história da vida humana:
Todos precisamos mudar, independentes da mudança, da profundidade, pois precisamos buscar novas energias para podermos sempre estar pronto para enfrentarmos à busca de nosso sucesso.
Esta mudança não necessita ser radical, deve ser simples, modesta, mas verdadeira, pois assim podemos constantemente buscar novos ares, novos talentos, novas idéias e, principalmente, cordialidade com o nosso semelhante.
Uma forma clara de mudança é simplesmente mudarmos o nosso trajeto de casa para o serviço, isto nos proporcionará um novo dia, porque cruzaremos com novas pessoas, novos buracos, novas árvores, em si veremos uma nova vida para o nosso dia.
Para exemplificarmos essa mudança: um certo dia, um senhor cego, estava sentado em uma escada perto de uma igreja e no chão colocou um chapéu juntamente com uma placa, “AJUDE-ME SOU CEGO”, algumas horas depois passou um jovem saudável, inspirado, olhou para o chapéu, não havia nenhum centavo, observou a placa, não falou nada para o senhor, pegou a placa, virou-a, e, escreveu algo, saiu e continuou para o seu destino.
No final da tarde, quando retornava para sua casa, no mesmo local estava o mesmo senhor cego, com uma diferença, seu chapéu estava repleto de dinheiro e a placa reluzente identificando “O DIA É BELO, VIVEMOS A PRIMAVERA, MAS NÃO CONSIGO ENXERGÁ-LA, AJUDE-ME”.
Observa-se uma simples mudança nas palavras, a forma carinhosa de expressar a cegueira motivou muitas pessoas a ajudarem esse senhor. Vê, não precisamos mudar a nossa vida, simplesmente precisamos motivá-la para alcançar o nosso objetivo.
Portanto, manter um propósito não é difícil, mas deve-se ter vontade em buscar o propósito de fraternidade, humanidade e puramente satisfação em seu convívio familiar.
Recicle, analise, vença, pois o sucesso de seu ser é o sucesso daquele que compartilha toda sua caminhada.
Wagner Luiz Marques
APRESENTAÇÃO DA CAPA
Em uma das caminhadas da esperança, deparamos com pessoas de todos os tipos, será que esta estrada que vemos na capa não é sua? Ao longe avistamos o sol, será que o brilho que vemos não é você brilhando na conquista de uma nova vida? E as árvores ao longe pode-se até observar ofuscada, mas com a luta incessante transforma uma mata verdejante e repleta de brilho, pois tudo o que vemos é a real situação da nossa caminhada.
Uma família tradicional tinha como chefe um pai muito radical, Senhor Paulo, um homem que não compreendia nada, tudo o que queria tinha que ser da sua maneira. Os seus filhos, Marcelo de (vinte e oito anos), Fabiano de (vinte e cinco anos) e Leonora de (vinte e dois anos), não agüentavam mais o radicalismo de seu pai, também não agüentavam a submissão de sua mãe.
Um certo dia este senhor chegou em sua casa revoltado, furioso, como sempre chegava, avistou sua esposa com uma criança nos braços, espantou, e perguntou:
- De quem é essa criança? Nunca a vi em nossa casa?
A sua esposa, chamada Joana, toda alegre responde:
- É de nossa vizinha, ela ganhou no mês passado, e a deixou comigo para ir ao mercado.
O senhor ficou muito revoltado, não permitiu esta criança em sua casa e logo falou furioso:
- Retire-se desta casa com a criança, não quero me aborrecer com choro, trabalhei o dia todo, logo estarei indo para o colégio e agora ser aborrecido com choro de criança.
A sua esposa não sabia o que fazer, pois sua vizinha tinha acabado de sair, e o que fazer com a criança?
Passado algum tempo o seu esposo, furiosamente gritou:
- Cadê minha toalha, quero tomar banho, e também a hora que sair do banho quero meu jantar pronto, tenho pressa e não posso perder as aulas de hoje.
A sua esposa, submissa, nunca desrespeitava seu marido, não sabia o que fazer, segurando uma criança indefesa, não podia entrar para dentro de sua casa com aquele bebê e ainda não podia responder a seu esposo, que não havia preparado o seu jantar.
A esposa estava desesperada, até que pediu muito a Deus que a ajudasse solucionar o devido problema, pois ela sentia no ar um clima pesado, e que poderia acontecer coisas gravíssimas.
Passado alguns minutos, o marido novamente gritou:
- Eu quero minha comida!
- Se você não entrar neste momento para arrumar minha comida, eu acabo com essa casa e acabo com você e esta criança.
E em seguida que ele gritou, dentro da casa pairou um silêncio. A sua esposa com os olhos arregalados ficou assustada e a criança chorando pelos gritos do senhor Paulo, parou imediatamente. Foi um instante de silêncio, nada se mexia, não havia barulho algum, até que a esposa tomou coragem e foi para dentro de sua casa observar o que havia acontecido, e quando ela deparou, foi o maior espanto.
A vida muitas vezes proporciona atitudes que não entendemos, acontecem coisas que ficam muito além dos nossos conhecimentos e o que fazemos para entendê-las?
É o caso deste pai furioso, agressivo, inescrupuloso, que não aceita nada que não for de sua permissão.
O que você acha deste pai?
Como é a estrutura familiar, com uma educação onde apenas um dá ordens e os outros ouvem e age como um robô?
A sua família caminha nessa linha de vida?
Você age como o todo poderoso, e sua esposa e filhos devem seguir apenas a sua idéia?
Ninguém pode dar palpite em sua casa, a não ser você?
Essas perguntas são costumeiras a existirem quando o chefe da família, ou seja, “Chefe”? Ou uma pessoa sem vida, mentirosa, amarga e ainda sem coragem de ver o mundo como é na sua essência da realidade.
A partir desses pontos, podemos refletir melhor a nossa caminhada, e dar continuidade a nossa história e a de nosso livro.
Já pensou no que aconteceu com este senhor? Como será que a sua esposa o encontrou? Morto? Desmaiado? De que maneira ela o encontrou?
Esta resposta será decifrada no decorrer da leitura do livro, porque a estrada de nossa vida é infinita, e ainda mais é bela, pois para todos o sol brilha e ainda mais para nós, porque somos corajosos em buscar o verdadeiro destino nosso e de nossa família.
Wagner Luiz Marques
FOTO: Maria Lucia Cirilo Marques, Ana Carolina Cirilo Marques e Maria Luiza Cirilo Marques
LOCAL: Jardim Universitário – Cianorte – Paraná
ANO: 2002
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
A maior satisfação do homem é poder descobrir o seu potencial, que pode alcançar limites que estão fora do seu alcance. Neste momento o homem quer desafio, superar o seu próprio limite, e muitas vezes consegue através de uma boa leitura, descobrir que o seu potencial está nas entrelinhas de um conto, nas páginas de uma narrativa, na capa do livro, onde busca decifrar a verdadeira direção da sua caminhada.
Este livro vem demonstrar isso, a sua conduta, o seu convívio, o comportamento diário, a fraternidade ao próximo, o objetivo a ser alcançado, a conduta eterna perante o seu próprio ser.
E aquele senhor, de nossa história que negou a uma criança indefesa, que não tendo a onde ir, o que será que aconteceu?
A sua esposa ao entrar em sua casa viu o seu esposo, ajoelhado chorando, como uma criança, soluçando, mas este choro era silencioso, porque estava envergonhado de suas atitudes grosseiras e insensatas; ela não estava entendendo nada o que via, minutos atrás um homem rude, radical, impiedoso, sem amor, sem vida, revoltado consigo e com o próximo, e imediatamente igual uma criança, chorando, e não falando nada.
Joana com aquela criança no colo, tentando descobrir o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo com medo de perguntar e ser maltratada, ser espancada ou mesmo violentada com palavras injustas e inescrupulosas.
Tomou coragem e pediu a seu esposo:
- O que está acontecendo?
- Você está passando mal? Quer que eu chame o médico ou os teus filhos.
O Marido com aparência triste, mas querendo desabafar tudo o que lhe acontecia, solicitou a sua esposa:
- Joana, é um pesadelo a minha vida, carrego comigo uma mágoa inexplicável, eu nunca consegui te dizer nada, pelo simples fato de não querer expor a minha família perante você e nossos filhos, por isso que eu sempre fui desta forma, agressivo, não dando condições a vocês de conversarem comigo, por isso eu sempre me escondi numa capa que serviu como um escudo diante de vocês.
A sua esposa, sempre pacífica exclamou:
- Mas eu sempre tratei bem sua família, tivemos algumas desavenças, mas nada que poderia afetar o nosso relacionamento!
- Vivemos tanto tempo juntos, temos três filhos e você carrega este segredo sozinho. Parece que você nunca nos amou? Por quê?
Responde o esposo:
- Pelo contrário, amo tanto vocês, que a minha dor vem comigo toda a minha vida, e tudo por um único fato, não querer desunir nossos filhos, com o meu querido pai.
A esposa retruca:
- Mas isto é correto? Maltrata esposa e filhos por um motivo que você nunca desvendou, talvez seja tão simples e isto não iria afetar a nossa família, como afetou até hoje as suas atitudes.
Esta atitude tomada por este pai custou muito caro, o silêncio, muitas vezes, leva a própria desunião, a mentira, provoca discórdia, o ciúme e tudo isso causado por não querer desunir um ente querido com os outros entes queridos.
Isso não resolveu o problema, tornou sim muito mais aguçado o relacionamento seu com sua esposa e filhos.
E o que será este segredo? Você imagina? Será que as atitudes do pai de Paulo eram desumanas e insensatas como as atitudes do próprio senhor Paulo com a esposa e filhos?
Este segredo será desvendado com o decorrer da leitura, onde poderemos descobrir o que é capaz de fazer um ser humano com seu filho.
Este livro levará o leitor a refletir onde seu pensamento servirá como lição para sua vida e para seu companheiro ou companheira, amigo ou amiga, esposo ou esposa, filho ou filha.
Por isso mesmo leia página por página, pois cada uma servirá como experiência para as tomadas de suas decisões.
Wagner Luiz Marques
ÍNDICE
PREFÁCIO
1- O SURGIMENTO DA FAMÍLIA.
2- O CONVÍVIO DA SOCIEDADE EM FAMÍLIA.
3- A IDENTIFICAÇÃO DO CASAMENTO NA SOCIEDADE ATUAL
4- A IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS FAMILIARES.
5- A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA.
6- A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA EMPRESA.
7- RELATAR SOBRE A FAMÍLIA DO PRESENTE.
8- ANALISAR A FAMÍLIA NO CONTEXTO GERAL
CONCLUSÃO
PREFÁCIO
A experiência da vida é conseguida através do tempo, onde conhecemos quem está ao nosso lado, descobrindo quem são as pessoas que nos rodeiam diariamente; e a família é o tempo, pois firmamos laços de amizade, fixamos moradia, e construímos uma estrutura de carinho e amor.
Esta estrutura necessita de conceitos, conceitos esses fundamentais para a realização familiar.
Não se pode esquecer dos problemas, e a origem é a fonte da solução humana, por isso necessita constantemente estar preparado para escutar, refletir e executar as tomadas de decisões.
O homem deve ter sempre em mente três dados essenciais para a sua vida, e assim possibilitará solucionar com calma, paciência e firmeza os problemas que acontecem na vida diária de cada ser humano.
Primeiro o homem nunca deve cortar caminhos, pois para a vida caminhar de acordo com as linhas do destino, ela deve seguir conforme a sua trajetória, ou seja, não adianta passar ninguém para trás para conseguir altos cargos nos serviços, pois a queda será muito maior, quando descobrirem que você não tem potencial profissional e sim apenas um contador de vantagens.
Segundo o homem nunca pode ser curioso, pois a curiosidade acarreta desavenças e desunião.
Terceiro o homem nunca pode tomar decisões antecipadas, primeiramente deve raciocinar para posteriormente agir com prudência e segurança.
Esses três dados proporcionam ao homem segurança na caminhada de sua vida.
Relembrando a história, imaginou qual será o segredo que guarda no íntimo daquele senhor? Será que é alguma coisa gravíssima, que não há possibilidade de perdão da nora e netos? Você perdoaria o senhor Paulo e o seu pai? Vamos desvendar qual é o segredo:
A sua esposa fez várias perguntas, e a principal dela é:
- Mas isto é correto? Maltratar esposa e filhos por um motivo que você nunca desvendou, talvez seja tão simples que isto não iria afetar a nossa família, como afetou até hoje estas tuas atitudes.
E o seu esposo mais calmo apresentou o problema:
- Na minha infância, meu pai, um homem muito dedicado com a família; sua preocupação era dar o conforto melhor para minha mãe e todos seus filhos, ele nunca se preocupou com carinho, conversa, a sua vida era trabalhar, trabalhar, trabalhar. Eu como o filho mais velho, sofria muito com as atitudes de meu pai, eu não me conformava em ter um pai que não me levava para jogar bola, fazer piquenique, conversar sobre minhas notas, sobre minhas namoradas, eu não me conformava.
- Até que um dia, ele chegou mais cedo e deparou:
- Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu.
- A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do meu irmão de quatro anos de idade:
- Mamãe, por que o papai está sempre triste?
- Não sei, meu amor, respondeu a minha mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.
- O meu pai parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:
- Que são negócios, mamãe?
- São as lutas da vida, filho.
- Houve uma pequena pausa. Depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:
- Papai fica alegre nos negócios?
- Fica, sim, respondeu a minha mãe.
- Mas, então, por que fica triste em casa?
Sensibilizado, o meu pai pôde ouvir a minha mãe explicar ao pequenino:
- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar ao chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações e cansaço.
Meu irmãozinho retruca:
- Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria e gentileza, porque ele não faz isso em casa conosco.
- Que pena mamãe! Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto!
Naquele momento, o homem sentiu as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele chorou.
Então, emocionado, ele entrou na cozinha, abriu os braços, correu para o meu irmãozinho, abraçou-o com força e convidou:
- Filho, vamos brincar?
Eu não me conformava com as atitudes de meu pai, agradar os filhos mais novos e eu sendo o mais velho ser desprezado.
A sua esposa exclama novamente:
- Muito bem, por esse motivo sofremos anos e anos com suas atitudes de revolta com seu pai, e agora vem falar que não queria nos dizer, porque nossos filhos ficariam revoltados com seu pai? Isso não é desculpa.
O senhor Paulo exclamou novamente:
- Joana, você não entendeu, eu não queria agir da mesma forma que meu pai agiu em relação a mim e com meus irmãos, desta forma eu mantive uma postura única, tratar todos os nossos filhos da mesma forma, radical e educador.
A senhora Joana, volta a falar:
- Continuo a dizer que não concordo com seu jeito de nos tratar, mas eu tenho um segredo sério a te dizer sobre essa criança, adiei dias e dias, pois tinha medo de suas atitudes, hoje ganhei coragem, vou falar tudo e fique sentado, porque você não agüentara em pé.
Deparamos novamente com um novo segredo, agora o segredo da esposa, atitudes que levam a abalar a estrutura familiar, pois em hipótese alguma uma família pode ser formado com mentiras, engano, segredo, tudo por uma única situação, o não dialogo familiar, as crises constantes, a educação severa.
Todos esses acontecimentos se deram, pelo desentendimento humano, pela independência do esposo ou da esposa, ou mesmo pelos casamentos liberais, educação dos filhos também liberal, levam a acontecer o que estamos presenciando na história.
Segredos e paz familiar caminha longe para o sucesso de uma família.
Para chegarmos ao entendimento dessa família necessitaremos analisar diversos fatores que levam às respostas a desvendar o segredo da então criança que desencadeou divergências numa família real e existente em nosso meio.
Vamos refletir:
- O Surgimento da Família;
- O Convívio da Sociedade em Família;
- A Identificação do Casamento na Sociedade Atual;
- A Identificação dos Problemas Familiares;
- A Influência da Família na Escola;
- A Influência da Família na Empresa;
- Relatar sobre a Família do Presente;
- Analisar a Família no Contexto Geral.
A partir deste momento ficará muito mais fácil entender como é a família de nossa história e no final do livro você será capaz de entender o porquê de tantas traições. Neste momento reflita; qual é o segredo sobre a criança que desencadeou muitos segredos e desavenças.
Wagner Luiz Marques
1- O SURGIMENTO DA FAMÍLIA
Para podermos entender a família, necessitamos conhecer como surgiu, qual o perfil que podemos relatar, para isso vamos verificar o que os escritores deste livro podem nos apresentar como experiência para a busca da incessante felicidade humana e social de nossa sociedade.
Nos tempos da pedra, o homem se comparava a um animal, praticando a poligamia, procurando as mulheres para a procriação e satisfação dos seus desejos sexuais. Não reconheciam seus filhos, ficando com a mãe a responsabilidade da prole, até o momento em que fossem capazes de se cuidarem sozinhos. Com a evolução, nasce um sentimento de afeto entre homem e mulher, surgindo aí à monogamia, onde o homem passa a sentir afeto a sua companheira, surgindo então a união de duas pessoas do sexo diferente, surgindo assim à família, onde eles se tornam os responsáveis pela proteção e alimentação da casa.
Com a organização do homem em família tendo a mesma linhagem genealógica, denominados clãs, foi preciso desenvolver um sistema hierárquico, onde o membro mais velho ditava as normas, cabendo aos demais, segui-las.
Com a origem do sistema feudal na Idade Média, onde conviviam pessoas de famílias diversas que passaram a compartilhar o mesmo espaço físico. Os senhores feudais precisavam de herdeiros homens que iriam um dia ocupar seus lugares, pois, as famílias nos campos eram numerosas, e precisavam de mão-de-obra. Com a revolução industrial e o surgimento da classe operária, houve a migração das famílias para os centros industriais, acarretando o aumento populacional das cidades, e conseqüentemente, os problemas sociais como a miséria, a maioria das fábricas contratavam crianças e mulheres, teve-se a idéia de que a renda familiar aumentasse relativamente ao número de filhos que o casal tivesse.
Hoje, com o planejamento familiar e a necessidade de diminuir os gastos, tem se notado a redução dos integrantes da família. Os pais têm como objetivo educar seus filhos da melhor maneira possível, como saúde, lazer e educação, sabendo que custa muito dinheiro. Mesmo com dificuldades, homens e mulheres não querem ficar sozinhos, procuram companheiros a fim de instituir uma família.
1.1 ORIGEM BÍBLICA DA FAMÍLIA
Em Gênesis temos as origens, a criação da primeira família nas pessoas de Adão e Eva – dos dizeres de Deus: “frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gênesis 1-27,28).
“Homem e mulher formarão uma só carne, portanto não separa o homem o que Deus uniu”. (Mateus, 19-5,6).
A partir destes dizeres de Deus, Adão se uniu a Eva e tiveram seus filhos Caim e Abel, começando assim a primeira família.
Essa união entre homem e mulher é a concretização plena do amor, absoluto e indissolúvel, pois quando existe essa completa harmonia, o homem e a mulher estão preparados para vivê-la; vivência onde exista a dedicação, o companheirismo, o respeito, a tolerância, a confiança e a doação de ambos. Quando isso ocorre podemos afirmar que tudo foi bendito pelo pai criador, e, é este o modelo de família que Deus consagrou. Esta deveria ser o exemplo, baseada nestes princípios mesmo com as mudanças – de geração a geração – a família de hoje cumpre o seu papel, podendo viver e gozar dessa felicidade que se estrutura desde a criação.
Antigamente a família tinha o “status” patriarcal, onde o homem era o chefe da mesma e tinha como obrigação prover o sustento da casa, era respeitado pelos filhos e mulher, cabendo somente a ele as decisões do lar, sendo assim o amparo da família. Era de responsabilidade da mãe a educação dos filhos e os afazeres domésticos que sentia-se protegida pelo marido, e satisfeita com a sua posição de mãe e dona de casa submissa ao marido.
Nos dias de hoje essa postura mudou, pois a figura da mulher é de ajudar o marido no sustento da casa e também ser realizada na vida profissional, mantendo ainda a todo custo a união familiar nem que isso exija sacrifícios.
A família deve ser sempre unida, onde os problemas possam ser resolvidos em comunhão e colaboração de todos os membros, só partilhando os momentos bons ou difíceis é que continuaremos com os princípios cristãos, tendo os valores morais é que formaremos a “verdadeira família”.
1.2 CONCEITO DE FAMÍLIA
A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras em termos de unidade, é o conjunto de todas as pessoas que vivem no mesmo teto, com proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visam ao bem-estar do lar, enfim, que se comunicam se amam e se ajudam. Essa convivência exige tolerância, a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio entre os familiares indica o grau e o nível das relações com o pai e determina o curso do sucesso da família.
Vale lembrar que a família foi criada por Deus e com elevados propósitos em todos os sentidos da vida, inclusive quanto ao número de filhos.
A Bíblia em todo momento ressalta nas escrituras a valorosa e importância da existência da família, com isso formará cidadão com caráter. (II Timóteo, Cap.1, Vr.5).
O próprio Jesus dispensaria referências familiares, todavia nem mesmo ele foi dispensado da importância da genealogia. (S. Mateus, Cap.1).
1.3 A FAMÍLIA HOJE
A Bíblia relata o triste quadro que estamos enfrentando hoje, famílias desestruturadas, onde somente o diálogo poderia sanar estes problemas, porém, no momento, a falta de tempo nos impede de sentarmos e resolvermos as desavenças, e com isso só aumentam as discórdias existentes na família, nas quais muitas delas culminam em mortes.
1.4 O SURGIMENTO DA FAMÍLIA CONTADA ATRAVÉS DO CASAMENTO E DO NASCIMENTO DOS FILHOS
Pensamos que falar de família é como se falássemos da metade de nossa vida, mesmo se fossemos casados há pouco tempo, agora imagine ao falar de um casal que está a quinze anos casados ou até mais cinqüenta anos de casados, isto é como revelar quase que uma vida inteira.
Nossa vida se divide em três etapas: a infância, a maturidade e a velhice. Juntamos a maturidade com a velhice através do casamento, que praticamente se torna quase que uma só etapa. Amadurecemos através do casamento, a vida se torna cheia de compromissos, responsabilidades e deveres, com uma só meta, a família. Você faz, vive e morre por ela, e por isso é que se torna o que é, pois você é o começo.
Vivemos uma época muito difícil, os jovens na maioria das vezes não planejam o casamento, fazem tudo sem pensar e quando acordam estão com filhos e os pais necessitando ajudá-los.
Para analisar a consciência de um filho, e conhecer a sua vida necessitamos ver uma família planejada, estruturada e feliz, mesmo sabendo que existem dificuldades, as quais com amor, união e carinho, tudo supera, até um casamento não planejado, pois a vivência do casal é feita a dois, principalmente na busca inesgotável da felicidade dos filhos, que proporcionam a felicidade do casal, para entender bem esta etapa do livro vamos refletir está história:
Você já deve ter ouvido ou lido muitas histórias sobre famílias, mas esta que você vai ler é especial, é a “minha família”Andréia Tardin”.
Nasci no dia seis de junho de um mil novecentos e setenta e seis (06/06/1976) e se é que a gente escolhe uma família para nascer, não poderia ter escolhido melhor. Sou a filha do meio, nasci às 18 (dezoito) horas de um domingo, de um parto complicado, mas minha mãe foi forte, agüentou firme e ainda me abençoou. Passaram-se quatro anos e meio e veio mais uma filha, também muito amada. Meu pai era sitiante e as lembranças de nossa infância são inesquecíveis. Ele parecia um moleque brincando conosco, lembro que ele me colocava sentada no cantinho da mesa e cantava aquela música da Bete Carvalho “o coisinha tão bonitinha do pai, o coisinha tão bonitinha do pai ”, até hoje o nosso relacionamento é muito bom, sempre falamos o que pensamos e não temos vergonha de nos expressar em relação aos nossos sentimentos, e é muito bom dizer o que sentimos. Claro que não somos uma família perfeita, mas procuramos viver bem uns com os outros, pois só assim poderemos separar as coisas ruins do mundo, porque se você tem um lar feliz, você não caí em tentação com: drogas, cigarros, bebidas e outras coisas, pois a primeira coisa que você pensa é que “meus pais não merecem isso”, isso não são simplesmente palavras, são fatos.
Tempos atrás, quase perdi meu pai, era novamente um domingo, estava em meu quarto, minha mãe abriu a porta chorando me pedindo socorro, fui rápida, tirei o carro da garagem e encostei a cabeça no volante e disse: “Deus me dê forças para socorrer meu pai”, e Deus me ajudou. Quando meu pai já estava sendo atendido me sentei e não conseguia parar de tremer, de medo de perder uma das pessoas que mais amo, meu pai.
Minha mãe ficou “sem chão”, o medo da família se desfazer era muito, muito grande. Nessas horas passa “um filme” em nossas cabeças, porque nós podemos ter muitos bens materiais, mas temos que ter a consciência de que o único bem que temos é o amor de uma família.
Família é união, compreensão, perdão, afeto, carinho, amor e muito mais.
“VIVER EM FAMÍLIA”. Esse é o segredo do sucesso.
Para refletir outra etapa da vida, vamos apresentar o relato de uma pessoa, onde demonstrará toda sua caminhada até chegar ao casamento, o seu convívio e os dias de hoje, apresentará em seu relato que mesmo planejando a sua vida matrimonial, acontecem problemas. Já imaginou se não houvesse planejamento no casamento, como se formaria uma família? Nos deparamos costumeiramente no nosso dia-a-dia, separações, desilusões, abandonos e desestruturações sociais. Nós devemos ser muito fortes, pois deparamos com muitas tentações, muitos obstáculos, contudo devemos ser fortes, muito fortes. Existem passagens em nossas vidas que não conseguimos esquecer nem tão pouco nos conformar, onde precisamos buscar consolo, não é nada fácil, muito mais quando queremos nossa família unida com respeito e sem dúvida alguma feliz.
Vamos refletir o relato, de mais uma pessoa, feliz, mesmo sofrendo as adversidades do tempo, foi forte, juntamente com sua família, relata neste livro a força de ter e ser família, vamos refletir:
Vou relatar neste capítulo, casos acontecidos no meu convívio familiar, desde criança até os dias de hoje“Ademir José Marchioro”.
Coisas que jamais irei esquecer, tempos e épocas difíceis de encarar, mas com muita força de vontade, dedicação e o bom relacionamento familiar, fez com que eu criasse forças para vencer os obstáculos de minha vida, que não deixaram de existir, mas que aos poucos são superados.
Eu morava num lugar pequeno, com mais ou menos 1.500 habitantes, cidade esta chamada Palmares, em Santa Catarina, uma região que na época do inverno, o frio é muito intenso, muitas geadas e muita neve. Para beber água, precisávamos derreter a neve no fogão, porque os encanamentos de água ficavam todos congelados.
Durante a noite, para dormir, a mãe colocava litros de água quente para aquecer os nossos pés, passávamos noites e noites sendo amparados por nossa mãe, eu ficava observando a sua luta em nos fazer pessoas saudáveis e felizes, mas ela sofria muito, porém feliz, porque tinha em sua mente a satisfação do dever cumprido no lar, isto nunca podemos esquecer, da sua força e dedicação.
A vida continuava, gostava muito de tocar instrumentos de fanfarra quando estudava o terceiro ano do primário. Naquela escola havia todos os instrumentos, o que eu mais gostava era o repique. Lutei muito para entrar no grupo da fanfarra, consegui, fui para os ensaios, eles eram muito rigorosos quase todos os dias estávamos lá ensaiando, pois iríamos ter a apresentação da comemoração da Independência do Brasil, que costumavam fazer alvorada, com muitos fogos e muito barulho.
Um acidente, ou quase um acidente que poderia ter sido grave, fez com que os meus pais me proibissem de participar das comemorações da Independência do Brasil, devido ao acontecimento que me marcou muito, pois até hoje não o esqueço, por isso mesmo relato este episódio.
Os meus pais haviam me comprado um casaco, e neste dia, eu o vesti, porque o frio era muito forte e numa das brincadeiras da alvorada ao soltar fogos para baixo tentando dispersar os grupos de pessoas, um dos fogos estourou no meu peito, vindo fazer um rombo no meu casaco novo, mas comigo nada aconteceu, graças a Deus.
Eu fiquei muito apavorado e pensando numa maneira de como iria chegar em casa e contar aos meus pais. Cheguei quieto, e fui me deitar, para mais tarde contar à eles. Horas depois, chega um amigo em casa e pergunta a minha mãe, se eu estava bem, ela sem saber de nada ficou preocupada e foi logo perguntado o que havia acontecido. Eu estava com muito medo e ao mesmo tempo com raiva do meu amigo por ter vindo me procurar, porque eu queria contar primeiro, então criei coragem e contei. Foi a maior bronca, mas achei que poderia ter sido pior, mas ficou só no sermão e o castigo de não participar mais dessas brincadeiras. Foi muito difícil, mas entendi a posição de meus pais, posição essa que os jovens de hoje não entendem, revoltam-se, brigam, esperneiam e até saem de casa, eu fui consciente, sabia que tinha errado.
Sou muito apegado à minha família, não ficaria nem um dia longe deles. Aos dezessete anos, arrumei um serviço com carteira assinada em uma firma que fiscalizavam rodovias. Com três meses de serviço, fui classificado e com cinco meses transferido para o Paraná, mais precisamente em Formosa do Oeste, mas minha preocupação era de como iria ficar longe dos meus pais e enfrentar a solidão, estar longe da família e da minha cidade, onde o calor era muito forte, um clima totalmente diferente dos meus costumes, meus amigos até apostaram que eu não conseguiria ficar. Em julho de um mil novecentos e setenta e cinco (1975) eu vim para o Paraná, mas não foi nada do que eu imaginei e tão pouco o que me falaram.
Uma semana depois, deu uma geada muito forte, inclusive a mais forte até hoje, então eu fiquei a imaginar, o clima desta localidade não é muito diferente de onde eu morava. As amizades foram surgindo e fui me acostumando, não tinha outra saída mesmo. Procurei sempre ficar ocupado, porque a saudade de meus pais era muito grande. O tempo foi passando e fui me acostumando com o clima, com o lugar e com as novas amizades que fiz. Senti-me tão bem, que viajava para casa dos meus pais somente no final do ano.
No ano de um mil novecentos e setenta e oito (1978), com vinte anos de idade, resolvi me casar, e em quinze de julho (15/07) isso foi realizado, para então constituir uma família. A responsabilidade em assumir um lar, com minha esposa e futuramente filhos, não tive problemas, porque minha vida de solteiro era muito sofrida.
Meus pais não estavam a favor do meu casamento, achavam que eu tinha que esperar mais um pouco, porque eu tinha apenas vinte anos, mas se fosse isso mesmo que eu quisesse, que era para seguir em frente, e me espelhar nas atitudes e conselhos que eles me haviam passado.
O surgimento de uma família foi se completando com o futuro nascimento de meu filho.
Este filho esperado com muita alegria, enxoval, preparação com acompanhamento médico, durante toda gestação. Estávamos muito ansiosos, realmente estava tudo preparado para receber a criança que estava para chegar. Era o nosso sonho, um filho, para abençoar ainda mais o nosso lar, uma família que se completaria.
Minha esposa estava quase no nono mês de gestação, na casa de seus pais em Moreira Sales no Paraná, enquanto eu estava trabalhando em Cuiabá Mato Grosso, não via a hora dessa criança nascer, pois até hoje sou apaixonado por crianças. Como não queríamos morar em Cuiabá, resolvi pedir demissão do meu serviço e ficar perto de minha esposa até meu filho nascer, depois procuraria outro serviço.
Enfim, esse dia chegou. Nasceu um menino forte e como todo pai “coruja” achava lindo, fofo, colocamos o nome de Rafael, pesou 3.650 Kg (três quilos e seiscentos e cinqüenta gramas). Desde os primeiros dias de vida, era eu que trocava todas suas fraldas, brincava, estava tudo perfeito, até que veio a fatalidade.
No oitavo dia, o bebê não estava bem e o levamos ao médico, foi constatado uma desidratação. No décimo primeiro dia, nosso Rafael tão esperado veio a falecer.
Para nós o mundo havia acabado, ficamos “sem chão”, sem onde nos apoiarmos. Eu estava desempregado e sem meu filho. Nos revoltamos com tudo e com todos, até mesmo com Deus “que Injustiça!”, mas aconteceu, porque ele havia tirado de nós essa criança? Estávamos tão felizes.
O tempo foi passando, fomos nos conformando com a perda, porque infelizmente a morte faz parte de nossas vidas, e também tínhamos que lembrar no amor que sentíamos um pelo outro, para que nossa união também não se acabasse.
Passaram-se dois anos, chegou o segundo filho e quatro anos depois, o terceiro filho.
Hoje temos duas filhas, nosso orgulho de viver. A mais velha está cursando o último ano de educação física e a outra, está se preparando para entrar na faculdade. Tenho que só agradecer a Deus, pelo presente e a graça de poder construir uma família muito feliz e unida.
Seguindo os exemplos e conselhos de meus pais, consegui atingir meus objetivos em perfeita harmonia, tudo isso através de um Planejamento Estratégico para a sobrevivência de uma família.
O tempo passou tão rápido, que este ano, em quinze de julho (15/07), completaram-se vinte e cinco anos de casado.
Acredito e tenho certeza que com planejamento e teorias antigas que segui, fez com que o surgimento de uma família, tivesse sucesso, companheirismo e amor, isso enquanto durar nossas vidas.
1.5 A RELAÇÃO FAMÍLIA E LAR
Lar é o lugar onde mora uma família. Uma casa vazia não é um lar, porque ali não mora ninguém. Um apartamento onde vivem três amigas ou amigos juntos não é um lar e sim uma pensão.
Um lar tem seu início com homem e mulher. Mais tarde, geralmente, vem os filhos, um avô ou um outro parente também podem fazer parte do lar de acordo com o plano de Deus. Lar é o lugar onde vários membros de uma família moram juntos. Quando Deus estabeleceu a família, deu um lugar especial a Adão e Eva para ter em seu lar. Era um belo jardim que eles deveriam cultivar e cuidar. Ainda hoje Deus quer que cada família tenha um lugar específico onde seus membros possam viver juntos. É também o plano de Deus que este lar seja bem cuidado, não importa o tamanho, sua humildade material, o lar deve ser um lugar atraente e limpo para que a família sinta prazer em viver ali.
No lar todos compartilham seus planos, problemas e necessidades. A administração financeira da casa em geral deve ser dividida entre os componentes da família.
O lar é o lugar onde Deus é adorado e sua palavra reverenciada, é o refúgio das pressões e tensões da vida, é uma escola onde os membros aprendem a ética.
Comparando a uma oficina onde se constrói o caráter de cada membro. A família sempre será uma sociedade, porque foi da família que se constituiu a primeira sociedade organizada.
Um lar também pode ser comparado a um pequeno governo, onde o pai é o presidente e a mãe a vice, ou vice versa. Eles se ajudam mutuamente na administração do lar. Eles podem criar boas leis onde seus filhos podem ter um lugar tranqüilo para viver. Estas leis ensinam os filhos a serem organizados e obedientes. Se as crianças adquirem o hábito de obediência no lar, obedecem aos seus professores e todos os seres que os rodeiam, porque a sociedade depende da família para sua existência e crescimento.
A família cria os membros que compõem a sociedade e que a mantém viva, geração após geração, uma boa família provê a educação necessárias às crianças para que sejam cidadãos íntegros nesta sociedade.
Desta forma podemos dizer que o tipo de educação no lar pode determinar o tipo de pessoa na comunidade. Um bom lar ajudará a desenvolver bons hábitos, senso de obrigação, amor, lealdade e respeito para com os outros. Se a sociedade em geral pensasse um pouco mais e se preocupasse mais com a família, nós teríamos uma sociedade mais justa e um mundo menos egoísta. Haveria mais condições, e os nossos governantes se emprenhariam para ver se amenizam um pouco o sofrimento de milhões de pessoas. Em resumo sem família não há sociedade e sem sociedade não há nação e sem nação, não há seres humanos competentes, íntegros e respeitadores para o crescimento próprio e de seu semelhante.
Ademir José Marchioro
Andréia Tardin
Humberto Gonçalves
Wladeline Lucas Lopes
2- O CONVÍVIO DA SOCIEDADE EM FAMÍLIA
Podemos considerar que a sociedade é constituída pela família, no entanto se a família vai mal a sociedade transforma-se num caos.
A sociedade fica a mercê de maus exemplos, porque a família assim desorientada, se desestrutura.
Desde os tempos mais remotos, aconteceram muitas mudanças, a família foi a que mais sentiu essas transformações. Ainda existe um grupo de pessoas que torna possível uma família, mas, no entanto notamos a falha na estrutura familiar. Os filhos já não vêem nos pais uma força para lutar ou uma forma de vida que lhes traga satisfação.
O tempo se tornou escasso, não se tem mais tempo para a família.
Foram muitos os motivos que levaram a família a chegar a esse ponto, vamos rever as causas:
As condições financeiras abalaram a estrutura familiar, a falta de planejamento, o tempo tomado pela televisão dificultando o dialogo entre pais e filhos, as drogas e a prostituição também são causadores do fracasso familiar, não podendo esquecer do ciúme doentio entre os casais, este leva até a morte.
Mas em certos momentos da vida, pergunto a mim mesmo: seriam esses os verdadeiros motivos? Ou nossa falta de responsabilidade perante a família, deixa a desejar? Será que não foi nossa culpa o fracasso? Quem é o culpado? Somos nós! Enfim, deixamos escapar entre os dedos nossa missão de ser pai e mãe.
Sabemos qual o significado de família? Ser família não é somente procriar, isto qualquer animal faz.
No contexto geral, a "sociedade familiar" está se extinguindo, a falta de amor próprio e pelos seus semelhantes, o individualismo faz com que um abraço se torne distante, um carinho se torne tímido.
Você está fazendo o papel de pai ou de mãe para mudar essa sociedade? Está mostrado o verdadeiro caminho? Ou simplesmente deixando que aprendam em lugares errados, com falsas ideologias?
Nós reclamamos que a sociedade vai mal, ha corrupção, o medo, a violência, afinal estamos fazendo alguma coisa? Estamos ensinando nossos filhos? Lembre-se você é o espelho do seu filho!
Um certo dia uma criança perguntou à sua mãe:
- Mãe, eu vou demorar a crescer e ficar do tamanho do papai?
Sua mãe estarrecida com a pergunta responde:
- Filho, você tem que viver muito, estudar, trabalhar; um dia você ficará do tamanho de seu pai.
Então a criança disse:
- Gostaria que não demorasse muito.
Sua mãe pergunta.
- Porque você diz isto?
O filho sem medo responde:
- Gostaria de fazer tudo que o papai faz.
- Mas seu pai não é muito de trabalhar, vive pelos bares a beber, fuma muito.
Que exemplo daria a seu filho, se você agir desta forma?
Olhe para dentro do seu “eu” faça uma análise da sua vida, será que os pontos falhos da sociedade, não começou com um simples cruzar de braços? Como queremos uma sociedade mais justa e fraterna, se não conseguimos orientar uma pequena sociedade chamada família.
Ter família não é simplesmente ter um lugar para passar a noite, ou ter pessoas para descarregar sua ira, “ser família” é muito mais que isso, é poder compartilhar, poder dividir a alegria, poder ser alguém importante que a família espera com alegria, é poder abraçar, acariciar, tocar os filhos e a esposa.
Muitas vezes criticamos a sociedade, os atos do semelhante, mas esquecemos de olhar nosso próprio ser, será que estamos dando nossa colaboração para que isto melhore? Muitas vezes desprezamos nossa família, primeiramente como pai, depois como filho. Como pai nos ausentamos, como filhos mostramos o nosso lado frio.Cada um tem que fazer um exame de consciência, como estou agindo como pai? Como mãe? E como filho? Estou fazendo algo para melhorar? Ou simplesmente cruzo os braços e não acrescento nada na vida? Sou um ninguém no mundo, onde me fecho e fico cobrando dos outros?
Não se esqueça, seu futuro será da forma que você escolher.
Um garoto e seu pai caminhavam por uma grande floresta, quando de repente o garoto tropeça cai e começa a chorar.
Em algum lugar da floresta ouvem-se lamentações iguais a dele.
Surpreso pergunta:
Quem está aí?
Ouve como resposta:
- Quem está aiiiiiiiii?
Encabulado grita:
- Venha até aqui!
A voz novamente responde:
- Venha até aquiiiiii!
Inconformado grita novamente:
- Seu covarde!
A floresta retruca:
- Seu covardededede!!
Sem saber o que era, pergunta ao seu pai:
- Quem é ele?
- Meu filho, escute bem o que vou lhe dizer.
O pai grita entre as árvores:
- Você é o maior!
A voz novamente responde:
- Você é o maiooooooor!!
O homem grita ainda mais alto:
- Eu amo você!
A voz estridente responde:
- Eu amo vocêêêêêêê!!
O menino sem entender nada arrisca mais um grito:
- Eu o conheço?
Então a voz repetidamente responde:
- Eu o conheçooooooooo?
Então seu pai explica:
- Filho isso é chamado de ECO, um som que se repete toda vez que você grita.
- Mas preste atenção à vida também é assim, ela te dá de volta tudo aquilo que você dá a ela. Se você quer ter amigos, dê amizade. Se você quer ser ouvido por alguém, de compreensão. Se você quer paz semeie a união. A vida meu filho, é como esta floresta, aparentemente obscura, mas se você souber desvendar seus mistérios, você encontrará a mais deslumbrante beleza.
"Lembre-se sua vida é resultado daquilo que você é, ou faz".
Para que esta sociedade transforme-se numa grande família justa e fraterna é necessário que resgatemos novamente muitos valores que ao passar do tempo foram esquecidos.
Esses valores devem ser resgatados, pois a família é o alicerce da sociedade, e o alicerce da família é você.
Como é gratificante ter um ambiente familiar, pois não nascemos para viver isolados, muitas vezes tentamos ser forte, viver individualmente, mas, no primeiro momento de dor, de desespero, corremos para o berço da família.
Imagine se todos tivessem uma família, não existiriam crianças nas ruas, tanta prostituição e tanta violência.
Certo dia, uma jovem ao ver o pai da sua amiga repreendê-la, disse que a invejava, por ter um pai tão cuidadoso, que se preocupava com ela, pois seu pai a deixava fazer tudo o que desejava, nem prestava atenção no seu existir.
- Como eu gostaria de ter um pai como o seu! Disse ela.
Caro leitor: Pergunto-me, às vezes, quando o ser humano deixará de fazer coisas que traz tristeza, que provoca a dor, atos que transformam a família
e a sociedade em algo descartável, que transforma o amor em ódio, a segurança em medo.
Olhe no espelho, o que você vê? Um monstro ou uma dádiva do Criador, que nasceu da família para semear o amor e a paz, o carinho e o afeto, a justiça e a fraternidade? Enfim para que esta sociedade mude, depende somente de cada um de nós, pois teremos que nos preparar, porque se não prepararmos o hoje, como será a sociedade de amanhã?
A verdadeira família, não é feita de palavras, mas mesmo em silêncio ela se faz presente, presente este com ação, com fraternidade e muito amor.
Para refletirmos essa frase, vamos ver como exemplo, esta história de família:
Em uma família, sendo o pai uma pessoa totalmente preocupado com os bens materiais, esquecendo-se de sua família, sem saber que para sua esposa e seu filho não era necessário tanta riqueza, mas sim um pouco de atenção.
Um certo dia ao chegar em casa seu filho corre ao seu encontro com grande sorriso e diz.
- Papai, vamos soltar pipa?
O pai responde:
- Não posso, porque estou cansado.
O menino, triste, diz:
- Mas, papai, os pais de meus amiguinhos soltam pipa com eles.
- Meu filho, você tem que entender, eu preciso trabalhar.
- Mas os pais deles também trabalham.
E o pai com um tom de voz alterado diz.
- Será que trabalham mesmo? Você viu a casa deles? Eles têm computador de ultima geração igual ao seu? Brinquedos dos quais você tem? Certamente não. E a criança com a cabeça baixa, já desanimada diz:
- Eu só queria que ficasse um pouco mais comigo ou menos brincasse um pouco.
- Filho hoje não vai dar.
Ele sem perceber que todas, às vezes, que dizia isso, seu filho ficava mais triste e distante.
O filho ao ver seu pai somente dar desculpas, foi reclamar com a mãe.
- Mamãe, eu acho que o pai não gosta de mim. Ele nem liga para mim, finge que nem existo.
E a mãe na intenção de animar o filho, tenta acalmar.
- Não, filho, é que ele anda muito ocupado, tenha paciência ele está muito cansado.
Ela dizia isso somente para reanimar o filho, mas também sentia a falta da atenção do marido e a falta de diálogo. Mas sabia ela que não adiantaria reclamar, pois tantas vezes já tinha tentado sem êxito.
Essa cena se repete todos os dias, o pai saía e chegava sempre preocupado com o trabalho, sem se importar com que estava acontecendo dentro de sua própria casa.Um certo dia ao chegar em casa, percebeu que o filho não veio ao seu encontro, seguindo em frente, foi até ao seu escritório, aproximou-se de sua mesa, na qual estava uma folha de papel com um simples desenho e algumas palavras dizendo.
- Papai eu fiz esse desenho que sou eu, você e a mamãe, se algum dia você tiver tempo, você brinca comigo?
O pai já com olhos cheios de lágrimas, sentou-se e olhou para o teto e se pois a pensar.
- Quem sou eu? Onde irei chegar com isto? Se não parar agora perderei minha família, meu filho e minha esposa são o maior bem que tenho.
O homem sai triste, vai até o jardim, dá um grande abraço no filho e na esposa, e diz:
- Perdoe-me por ser tão egoísta, tão fraco e cego.
Família
Uma palavra muito pequena para um significado tão grande, pois é ela que nos dá sentido a vida. É na família que se forma o alicerce do ser humano, o que podemos dizer também o alicerce da sociedade, pois a sociedade é construída por esses seres humanos. Se tivéssemos famílias unidas, com certeza, teríamos uma sociedade mais feliz e mais justa.
Muitas vezes não paramos para refletir, essa paz que o mundo tanto quer, tem que começar nas famílias, pois pessoas que vivem em paz tem muito mais chances de transmitir essa paz. Na realidade a sociedade nada mais é, que uma grande família, onde se tem os líderes que são os pais e a população que são os filhos, e assim há uma certa necessidade de que haja união entre as pessoas para que possa assim haver uma sociedade justa.
Afinal, não sou o dono do mundo, sou uma simples criatura inserido na sociedade para ajudá-la a crescer, não somente na tecnologia, mas nas pequenas coisas, em um abraço, em um carinho, em um aperto de mão ou um simples elogio, um olhar nos olhos, com uma simples palavra meiga e sensível “amor”.
Antonio Carlos Paganini Modena
Carlos Alexandre dos Santos
Elaine Gomes Moreira
Rosa Mira da Silva
3- A IDENTIFICAÇÃO DO CASAMENTO NA FAMÍLIA
A família no mundo contemporâneo mudou, mas continua sendo à base da organização social, a família com capacidade afetiva e sólida, e, como sistema, é formada por homens e mulheres capazes de se amarem.
A primeira sociedade que o homem forma é quando se une ao sexo oposto do matrimônio criando e procurando uma base sólida. A partir daí nasce à família envolvida em laços fraternos e afetivos.
No dias de hoje o casamento chega naufragar por causa do egoísmo e da ausência de valores o que acaba acontecendo com várias famílias que se desfazem, e com isso as pessoas acabam sofrendo.
O casamento como base da organização social só é identificado como família quando as duas pessoas cultivam o amor e partilham a essência do AMOR DE DEUS, e a estrutura dessa instituição só pode dar certo quando o amor está presente dentro desta família, a qual supera danos morais, obstáculos e traumas, promove-se um bem comum, com filhos e estruturas sólidas.
Quando duas pessoas se conhecem e deixam seus pais para se unir um ao outro através do sagrado laço do matrimônio e tornam-se uma só carne, começando assim uma nova família dentro de um contexto geral.
As pessoas não se casam somente com uma pessoa, se casam também com a família do outro, integrando-se assim a uma nova família .
Uma boa família e um bom casamento precisam de compreensão e muitas idéias compartilhadas, quando este processo falha, as linhas se fecham e o diálogo acaba, e se faz urgente que sejam abertas novamente essas linhas.
O casamento de uma pessoa que planeja tudo com uma pessoa espontânea, é um forte exemplo de incompatibilidade que poderá acarretar problemas no futuro. O que é necessário dentro do casamento é a união e o entendimento entre um e outro. Na verdade ainda não sabemos ao certo como trabalhar as questões que podem machucar e destruir casamentos. Existem casamentos que não têm uma estrutura inicial, que por um motivo ou outro foi se desgastando, nos referimos às questões que são dolorosas, mas não terminais, pois não podemos obrigar uma pessoa a ficar com uma outra sem a existência do amor, pois o amor supera todas as barreiras, as dificuldades virão e os obstáculos serão ultrapassados.
O que queremos dizer é que a integração do casamento na família é uma base sólida para acreditarmos que tudo é possível quando amamos. Amar não ocupa espaço, por isso ame, não somente seu cônjuge, mas também a nova família que Deus lhe deu.
Não deixe se perder no tempo, não deixe acabar o amor, renove-se, seja diferente, faça mudanças, mudanças essas simples, mas mude pelo menos o seu modo de agir.
Alicio Bueno da Silva
Dilene Guimarães Santana
Sandra Rachel de Oliveira
4- A IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS FAMILIARES
Família e aconchego; retornar ao lar; encontrar os entes queridos ao cair da tarde; isso nos traz uma maravilhosa sensação de paz, é como se descarregássemos todos os fardos trazidos ao longo do dia. Porém esse lugar tão abençoado muitas vezes é cenário de brigas ocasionadas por vários fatores que, infelizmente, tendem a aumentar com o passar dos anos.
São vários os obstáculos que impedem a felicidade total de uma família, entre eles os mais comuns são: as drogas em geral, o ciúme e a prostituição.
Quando falamos em drogas não estamos somente abordando o craque, a cocaína, o álcool, o cigarro etc., Existem outras dependências capazes de transformar esse lugar tão aconchegante, em um campo de guerra, uma delas merece destaque especial podemos classificá-la como falta de moral dentro da família.
Não que a moral esteja em falta, mas as pessoas insistem em refazer os conceitos, avaliando tudo com uma visão atual e sofisticada. Agindo dessa forma, certamente o ser humano acaba perdendo sua essência, esquecendo de seus reais valores, mudando assim a sua vida e conseqüentemente a vida das pessoas com quem convive.
Tudo agora parece muito “normal”, é comum ouvir uma filha confidenciar a mãe que quer iniciar a sua vida sexual, independentes da idade, e como se a tendência se definisse em meninos e meninas iniciarem suas relações sexuais o mais cedo possível, não se importando com uma gravidez indesejada, com doenças, e principalmente com a formação psicológica e moral do individuo. Esse é apenas um dos diversos fatores que são responsáveis pela degradação da família, seria impossível citar todos, mas o importante é frisar que as conseqüências são as mesmas, no final o que temos são pessoas que não conseguem se encontrar consigo mesma, infinitas frustrações, e logicamente a impossibilidade de construir um ambiente familiar saudável, pois como podem transmitir um bem que não existe dentro de si.
Na década de 70 (setenta) muitas famílias nordestinas vinham para o centro oeste e sul do Brasil em busca de melhores condições de vida, devido a uma seca muito rigorosa, todos que vinham estavam em más condições, tanto financeiras como de saúde. Dentre eles estava a família de Manoel, um jovem filho mais velho de 10 (dez) irmãos.
Essa família tinha como chefe o senhor João, um homem rude, e que não sabia dar valor a seus filhos e sua esposa Dona Joana.
Seu João sempre maltratava e humilhava a família. No Paraná, a família veio se estruturar em uma fazenda na cidade de São Jorge do Ivaí.
Foi só completar 19 (dezenove) anos, o filho mais velho, Manoel, cansado de ver seu lar desunido e desestruturado, e cada dia ficava pior, seus irmãos sem estudar e sendo viciado no álcool, sua mãe submissa as maldades de seu pai, as necessidades cada vez maiores. Manoel, o filho mais velho resolveu ir para São Paulo em busca de trabalho junto com um amigo, Valdir.
Ao chegar na cidade de São Paulo arrumaram serviço como faxineiros em um grande hotel da capital, ganhavam pouco, mas conseguiam manter uma casinha onde os dois alugaram e passaram a morar.
Cinco anos se passaram na grande capital e a saudade da família começou a apertar, numa bela noite, Manoel estava dormindo e sonhou, e neste sonho ele viu sua mãe à porta da velha casinha de tabuas e cipós dizendo:
- Por onde você for, meu filho querido, esteja sempre com Deus que ele te abençoe e que algum dia você possa ter uma família melhor do que a que nós podemos lhe dar.
Manoel que estava dormindo acordou assustado e viu que sua família estava lhe fazendo muita falta, nesse momento ele começou a refletir sobre todas as dificuldades que passara ao lado de seus entes queridos, humilhações, necessidades, espancamentos, seus irmãos a cada dia que passava estavam mais revoltados. Ele analisou a sua vida até aquele momento e decidiu voltar para tentar ajudá-los.
Ele voltou e encontrou todos em dificuldades, onde muitas vezes até surgiam às oportunidades para seus irmãos melhorarem de emprego, mas a falta de estudo não lhes davam outra opção, trabalhavam muito, ganhavam pouco.
Seu pai cada dia mais violento, mais dependente do álcool, sua mãe apenas vendo tudo aquilo, submissa e sofredora, a sua família estava se desmanchando.
Para poder ajudá-los decidiu dar exemplos, encontrou uma moça com o nome de Maria, se apaixonou e resolveu se casar para ser um exemplo.
Manoel, frente a esse desafio, descobre a alegria de ser pai, com muitas dificuldades ele constrói sua família, centrada no amor e na união.
Seus irmãos viram sua atitude para formar uma família feliz, largaram os vícios e fizeram o mesmo.
Senhor João ficou sozinho e esquecido, ele começou a pensar na sua vida e no quanto ele fizera de mal a seus filhos com sua postura rude e covarde, fazendo sua família sofrer, e agora recebe o desprezo de seus filhos. Não é o correto, mas o que plantamos colhemos, essa é a verdadeira vida para todos nós.
Enquanto seu filho Manoel é tudo, como exemplo de família, e todos os seus nove irmãos o tem como ídolo.
Hoje depois de muitos anos, Manoel recebe todo o carinho e atenção que ele deu a seus filhos e isso lhe dá satisfação.
Isso nos mostra que se planta se colhe, plante carinho e amizade que você terá isto todo tempo de sua vida.
O exemplo de Manoel só vem nos confirmar que quando desejamos algo, por mais que seja difícil, se tivermos fé e acreditarmos em nós mesmos podemos mudar a nossa realidade.
Os problemas são muitos nas famílias, e neste momento iremos identificar uma pessoa covarde e inescrupulosa:
Em uma cidade do estado de São Paulo, no meio dos barracos e da poluição viviam Carolina e sua mãe, Joaquina, mas eram felizes. Até um certo dia Dona Joaquina se apaixona por Mauro.
Mauro era um taxista falador e logo convenceu Joaquina que o melhor era que eles fossem morar juntos.
Quando a mãe foi dar a notícia à Carolina gostou da idéia, pois tinha crescido até os 9 (nove) anos sem pai, quem sabe agora não teria ganhado alguém para lhe dar atenção e carinho, mas coitada da menina mal sabia o que a esperava.
Após Carolina concordar, Joaquina já trouxe as coisas de Mauro para sua casa, então começava assim uma vida nova.
Certo dia ao anoitecer, Carolina estava deitada no sofá e adormeceu, enquanto sua mãe ia à casa de uma das mulheres da qual lavava a roupa, entregar as peças daquela semana. Mauro chegou da rua e viu a garota dormindo sozinha na casa, foi para o banheiro tomar um banho rápido e quando saiu, chegou perto de Carolina que adormecia no sofá, começou acariciá-la, ela acordou assustada, gritando pela sua mãe e sem entender nada e nem ter forças para se defender, foi abusada por um estranho do qual só pensava em receber carinho, e ao contrário de um pai ele foi um bandido.
Que essa história sirva de exemplo para todos nós, pois problemas como esse ou outros, como a droga, o alcoolismo, a prostituição, o ciúme são reais e acontecem diariamente. O único jeito de vencermos os obstáculos que aparecem em nossa família é lutarmos pelo amor, união e, principalmente muita fé em Deus, pois sem ele nós não somos nada, e sem uma família a nossa vida não tem sentido, pois a família é o nosso alicerce para o amanhã.
Não podemos em hipótese alguma aceitar os problemas citados neste livro, temos que buscar melhora, e só conseguiremos quando acreditarmos que é na família o inicio para a melhora do mundo.
Hoje em dia, vemos pais que não entendem os filhos, filhos que se revoltam com os pais, já aconteceu de pais tirarem a vida de seus próprios filhos ou filhos matarem seus pais, a troco de quê?
O que está acontecendo? O que há de errado com as famílias? Por que há tanto desentendimento? Há várias perguntas, muitas sem respostas concretas.
Isso pode estar ocorrendo por falta de Deus, de compreensão, amor, carinho, respeito, as famílias estão muito desequilibradas, pois estão esquecendo que a família é o alicerce da comunidade.
Pais, seus filhos podem estar precisando de você agora, do seu carinho, do seu amor, da sua atenção! Assim estaremos constituindo a família ideal do nosso tempo, atenção e carinho para todos, de forma verdadeira e harmoniosa.
Vamos solucionar os problemas primeiramente em nossas casas, para depois podermos solucionar os problemas da comunidade, pense, aja e seja consciente das ações que praticamos.
Cleide Aparecida Gimenes
Ivani Gonçalves Leite
Paula Cristiane Jorge
Rogério Toledo de Lima
5- A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA
Temos que ter a consciência de que a família influi muito na escola. Muitos pais acham que a única responsabilidade deles é colocarem os filhos na escola e pronto, isto é certo? A escola tem que dar “educação” educação esta que são ensinamentos para a vida prática de profissionalismo, pois a educação de vida, deve ser recebida desde a geração, ou seja, dentro da própria família. Pois a educação que os filhos irão receber na escola é a escolar, os professores não têm a obrigação de ensinar as crianças a terem respeito, pois o respeito deve ser aprendido em casa.
Quando os pais são convocados para uma reunião na escola, e lá escutam os professores falando que os pais devem educar melhor os filhos, eles simplesmente se revoltam e muitas vezes acabam ofendendo os professores, pois não admitem que seus filhos estão errados, por outro lado há aqueles que ouvem com atenção e acabam ajudando os professores, reconhecendo assim a grande importância que há na participação deles junto à escola.
Para identificar claramente a necessidade dos pais em educar os seus filhos para a escola, vamos ver mais uma história de vida:
Ao chegar em casa depois de mais um dia de trabalho, o pai se depara com o filho que pede que ele ouça com atenção a sua história, apesar dele estar cansado, senta ao lado do filho e pede que ele leia a história. No outro dia sai para trabalhar e ao anoitecer quando retorna para casa, seu filho mais uma vez vai ao seu encontro, e diz que lhe ama e que tem o melhor pai do mundo. O pai sem entender o porque de tanta alegria, pergunta ao filho o que aconteceu, qual era o motivo daquela euforia. O filho sorridente explica que a sua história foi a mais bonita da turma, mas a história que ele contou na escola, não era a mesma que ele leu para o pai, e sim a história dele. Pois enquanto ele lia, o pai que estava cansado dormiu e não o ouviu. Com isso a professora se comoveu e deu a melhor nota.
Isso nos mostra que mesmo estando cansados, temos que dar importância ao estudo dos filhos, pois o apoio e atenção dada a eles é a melhor forma de estar participando da vida escolar dos filhos.
Valorize cada momento em que seu filho chega para falar algo que aconteceu, seja na escola ou em outro lugar, pois o que para você parece não ser importante, para ele significa muito, e isso fará a diferença.
Para reafirmar a influencia da família na escola, iremos contar mais uma história de luta e desafios.
Esta história que será contada acontece em muitas famílias.
Éramos uma família com 5 (cinco) filhos, ao decorrer dos anos as coisas foram se transformando, meu pai começou a freqüentar bares, jogos e começou a descontrolar o rumo da família.
Todos os filhos ainda crianças, eu com apenas 9 (nove) anos de idade, quando começaram os problemas e as brigas familiares, mas certamente vocês leitores estão perguntando qual o sentido desta história com o tema A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA, com o passar do conto vocês entenderão perfeitamente.
Morávamos em São Paulo, neste período freqüentava a terceira série do primário e todos os meus irmãos estudavam, cada um em suas respectivas séries, meu pai não dava importância para nós na escola, mas quando iniciou o seu vicio na bebida e nos jogos ficaram piores, pois meu pai passou a ser um homem violento, agredia minha mãe, e quando interferíamos na agressão também apanhávamos.
A partir deste momento passamos a mudar de cidade para cidade, porque meu pai perdia emprego, minha família era uma vergonha para as vizinhanças, e com isso prejudicaram todos nós, principalmente no âmbito escolar, pois iniciávamos os estudos em uma escola e logo em seguida tínhamos que mudar para outra escola e não conseguíamos acompanhar os conteúdos, isso ocorreu até os meus 14 (quatorze) anos de idade, quando firmamos moradia em uma cidade do interior de São Paulo, nesta época meus 2 (dois) irmãos mais velhos já não estudavam, pelo motivo da situação financeira, tinham que trabalhar para ajudar na renda da família, não conseguiram terminar o ensino médio, apenas eu dos 5 (cinco) irmãos conseguiu terminar o ensino médio e com a graça de Deus permaneço estudando, e a seqüela da desestrutura familiar ronda os meus 2 (dois) irmãos mais novos, pois não levam nada a sério.
Minha mãe não se importou muito com a nossa educação na escola, mas sempre que faltávamos sofríamos repressão e correção, o tempo passou e nós crescemos, e pergunto para cada leitor que está tendo a oportunidade de refletir a história, A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA é muito importante? Infelizmente não tive muitos privilégios com a minha família em relação ao estudo, mas você que está lendo este livro não deixe isso acontecer em sua família, assim como eu não vou permitir que aconteça a mesma coisa com os meus filhos e esposa, esta história foi um exemplo para mim e espero que seja para você, dê mais atenção aos seus filhos na escola porque a experiência fora dela é muito desagradável.
Ademir Lino Teodoro
Franciele dos Reis Rodrigues
Patrícia Kelly Mitsuko Futata
Simone Firme Bezerra
Suelen Aparecida Fortunato
6- A INFLUENCIA DA FAMÍLIA NA EMPRESA
Sabemos que nos dias em que vivemos a família é à base de tudo. Quando não estamos bem com nossos familiares, parece que nada em nossa vida dá certo.
Assim é também em nosso trabalho, se não estamos bem com a família não conseguimos desempenhar a nossa função direito, ficamos sempre mal humorados, não rendemos o suficiente, como precisamos realizar.
A família é muito importante em tudo que fazemos, precisamos estar sempre nos sentindo seguros em relação ao nosso lar para que em nosso trabalho também possamos caminhar, progredir corretamente e com um bom desempenho.
Em qualquer momento da vida profissional ou da empresa é a família que tem determinado os maiores níveis de influencia nas decisões organizacionais, quem crê que os problemas de casa não influenciam no trabalho já foi desmistificado pela psicologia.
Para entender como a família influencia na vida profissional deve-se compreender a importância da família na vida do individuo. Basta verificar que entre as principais razões do profissional aceitar um emprego, estão na qualidade de vida, a proximidade de casa e a intenção de passar mais tempo com a família. Assim, sempre se leva em consideração o bem estar da família em primeiro lugar.
Os valores e princípios familiares também são determinantes nas decisões profissionais.
Uma família tradicional questiona a independência profissional da mulher.
Considerando estes determinantes, as empresas estão se mostrando preocupadas em elaborar estratégias para promover o bem estar da família e a estabilidade dos colaboradores, como creches e babás para os filhos.
Para uma pessoa produzir mais em seu trabalho, é necessário que ela esteja bem consigo mesma. Devido a esse fato a família pode prejudicar ou colaborar no desempenho profissional.
Para a maioria das pessoas, a família é o bem mais importante da vida, logo, se esta não estiver bem o restante das coisas ficam para o segundo plano e só serão retomadas depois que o problema familiar estiver resolvido.
A família também é um ponto importantíssimo na qualidade de vida do ser humano, pois para que ele possa alcançar o nível de realização é necessário ter uma família forte e bem estruturada. É por isso que uma família é importante tanto no relacionamento pessoal quanto profissional das pessoas.
Muitas vezes paramos para refletir família e empresa como está ligada uma a outra? Poderíamos pensar em um primeiro momento que não tem nada haver, mas quando vemos uma empresa pequena e aos poucos ficando cada vez mais forte e se tornando uma empresa de grande porte, por traz existe uma grande família conduzindo um trabalho harmonioso e estruturado, mas quando vemos uma empresa grande sendo dizimada na sua estrutura capitalista, por traz existe uma família destruída, por vários motivos, mas certamente constituiu a destruição da estrutura empresarial.
Observa-se que a família é o alicerce tanto na vida humana como na vida dos negócios, só basta refletirmos.
Quando falamos família, estamos dizendo estrutura, suporte que transmite tranqüilidade e ao mesmo tempo objetivo para alcançar o sucesso desejado.
A família e a empresa andam caminhando juntas, ou seja, estão diretamente ou indiretamente ligadas.
Para exemplificar claramente isso nunca podemos separar os problemas existentes na família em relação à empresa, e isto acontece também nos problemas ocorrido na empresa influencia diretamente na família, este exemplo demonstra que a vida humana é ligada a estes dois fatores família e empresa e vice versa.
Por esse fato, a influência da família é essencial diante da empresa e da vida. Com a estrutura familiar abalada, podemos acabar estragando todos e quaisquer relacionamento com companheiros e etc, trazendo assim conseqüência sérias como a droga, a depressão, a morte enfim diversas coisas que poderiam ser sanados com uma família estruturada e feliz. Para termos uma visão mais detalhada de como a família influencia no ambiente de trabalho, podemos analisar o que leva os pais a trabalharem, tudo para fazer os filhos estudarem bem, para que estes tenham mais chances de ser profissionais qualificados e bem sucedidos.
Esta conduta dos pais em tornar os filhos profissionais qualificados e bem sucedidos deve ser conduzido de forma bem entendida, somos vitimas do sistema capitalista que visa cada vez mais se avantajar, tornando as pessoas mero instrumentos onde o lucro e as explorações prevalecem e corrompem os laços da família e da empresa em torno do ideal realizável e sustentável, em que a vida seja constituída para o bem de todos, devendo o trabalho ser valorizado a ponto de suprir as necessidades básicas e essenciais do ser humano e da empresa. Ambos devem estar intimamente ligados e preocupados em poder administrar com segurança, lembrando que tudo nos leva ao crescimento, inspirados e predestinados por Deus a cumprir uma missão a nós como dádiva maior, sustentando razões que devem ser incorporadas na família e na empresa que é um verdadeiro órgão vivo, tendo por supremacia estabelecer padrões alicerçados na fé, vivificante, razões pelas quais o cristão deve estar acima da ganância, da ambição e do poder absolutista, aliado ao mau uso da suas razões.
Por isso, ser evoluído é poder estar comprometido com as bases da sociedade, não se deixando influenciar pelo descaso, pela alienação e pelo desamor que tanto destrói vidas, famílias, empresas e seus empreendimentos, lembrando ainda que só, seremos verdadeiros empreendedores quando investirmos no potencial humano do saber, do amor e do partilhar, estando atenta às transformações nocivas a toda promoção humanística que deve estar aliada pela cooperação, buscando formas e caminhos para gerenciar os frutos instigados pela conquista maior, onde a família possa cumprir sua missão sendo um berço unificado que traduz iniciativas capazes de gerar elos fundamentais à concepção humana de cooperar na construção do reino como projeto de salvação, sabendo reinar com entusiasmo e reciprocidade, estimulados a raciocínio lógico e dinâmico, interagindo com criatividade de forma que prevaleça a motivação, a satisfação, a política da boa convivência e do positivismo deliberado.
Em resumo as empresas só conseguirão alcançar o sucesso, quando tiver funcionários satisfeitos com sua família, pois a qualidade da família transforma a qualidade de vida para toda a sociedade. Ser estruturado é o usufruir que mais influencia nas decisões em torno de um ideal cristão a família e a empresa caminhando lado a lado do sucesso universal do homem. Esta conduta é claro de ser vista através da analise de uma família através de sua história, onde todos os seus obstáculos ocorrem no dia-a-dia, envolvendo o relacionamento de filhos com pais, e dos pais com os filhos e este problema atingindo o desenvolvimento profissional na empresa. Como fazer para atingir o sucesso profissional? Como fazer para superar problemas de casa na empresa? E da empresa para casa? Isto será desvendado observado o desenrolar da família Marques, uma família tradicional, como a maioria das famílias existente:
Possui pai, mãe e dois filhos, lutam para sobreviver, fazem de tudo para proporcionar uma educação sadia para seus filhos e esbarram na conturbada vida do mundo. A filha mais velha chamada Julia, uma garota levada pela ambição das roupas e calçados e sua mãe Laura uma mulher de fibra tentando mostrar a realidade do mundo.
E a história inicia com uma conversa entre mãe e filha.
Julia: (arrumando as unhas ela fala:) Mãe preciso tanto de roupas novas, as minhas amigas só andam com roupa de marca, eu não agüento mais me achar insignificante, só ando com roupas comuns.
Laura: Mas filha a vida não é só de roupas e principalmente de marca, quem faz as pessoas serem reconhecidas na sociedade é ser digna, fazer bem feito, conquistar o semelhante, fazer tudo com amizade, respeito, dignidade e sobre tudo honestidade.
Julia: Mas mãe, o que me importa é festa eu estar feliz na sociedade, e todos me elogiando, como é bonita! Como você é atraente! Como você é Laura: Para por ai! Você precisa aprender mais da vida, você necessita viver a realidade do mundo e não ficar vivendo de sonhos, nossa família para conseguir alguma coisa necessita trabalhar e muito, superar os obstáculos existentes na nossa caminhada. O que entristece é ver uma moça não querendo fazer nada, não estuda, não trabalha, só quer gastar. Julia seja consciente, procure viver a realidade de nossa família!
Imediatamente entra o filho mais novo, também não muito preocupado com a luta dos pais, só querendo musica e festas, falta às aulas, fica o dia todo com o aparelho de som nos ombros escutando as musicas mais loucas que podem existir.
Laura: Daniel o que é isso?
Daniel: Ora mãe não sabe o que eu estou fazendo? Puxa vida o mundo evolui e minha mãe continua no tempo antigo, não sabe que eu estou cantando e dançando.
Laura: Você não foi para a aula hoje?
Daniel: Aula? Claro, claro que fui, até recebi esta carta e pediram para você e o papai assinar, depois que vocês derem ciência, é para levar de volta e com isso tomar consciência do que vai acontecer comigo.
Laura fica muito preocupada com a carta recebida do colégio, imagina a reação de seu marido ao ler a carta. Neste momento Laura procura um apoio de sua filha para desabafar e compartilhar as dificuldades existentes na família.
Laura: Julia, o que esta acontecendo com nós, quando falar para o seu pai ele vai até desmaiar.
Julia: Mãe, eu não quero nem me preocupar com esses detalhes, o que eu quero mesmo é comprar minhas roupas, calçados. Ha mãe, fiquei sabendo por intermédio de minhas amigas, que abriu uma loja que só vende roupas e calçados de marca fiquei fascinada, quero ir hoje está bom mãe?
Em seguida chega Filipe desanimado sem vida, desorientado com as dificuldades existentes na empresa, sentindo explorado, não havendo reconhecimento do seu trabalho por parte do encarregado e fala para sua esposa:
Filipe: Oi, tudo bem como foi a sua manhã, a comida está pronta? Preciso comer rápido, porque lá no serviço só tenho problemas, o meu chefe o Senhor Luciano parece que levantou com o pé esquerdo, só sabe gritar e me encher de serviço.
Laura: Você é bonito, já chega cobrando comida, reclamando. Não se lembra do dia de hoje?
Filipe: O dia de hoje? Não sei. Lembrei! Hoje vence a mensalidade da escola do Daniel, a duplicata das roupas compradas para Julia, a prestação da casa, o posto de gasolina, a energia elétrica, a água e o telefone. Você lembra de mais alguma conta?
Laura: Filipe, O telefone foi cortado ontem, a energia elétrica e a água recebemos o comunicado que dentro de uma semana será cortado, a casa vai para leilão em quinze dias, o Daniel recebeu uma carta da secretaria da sua escola se não pagarmos pelo menos uma mensalidade das dez vencidas, eles darão a transferência para ele. E foi tão gentil que indicaram até o colégio, o Colégio Estadual Machado de Assis, aquele que fica no distrito do município cerca de trinta quilômetros, analisa como este colégio tem qualidade, até nos mostra o caminho a seguir, não podemos deixar o nosso filho perder esta escola.
Filipe: Graças a Deus Laura, até quem fim que a duplicata da loja das roupas da Julia não nos cobraram nada até agora.
Laura: Claro que não cobrou, estamos no SPC já faz três meses e eu não estou podendo comprar mais nada no cartão.
Filipe passa mal e até parece que irá desmaiar.
Felipe não consegue se localizar na vida, não consegue concentrar para o trabalho, pois são muitos os problemas que recai em suas costas, chega no escritório e começa conversar com seu amigo o Hugo, falando dos problemas que passa em sua casa.
Filipe: Hugo estou passando, uma dificuldade na minha vida, estou tendo que andar a pé, olha o sapato, o carro está na mecânica não tenho dinheiro para tirar de lá, não posso pagar lotação porque não tenho um centavo e não posso atender telefone.
Hugo: Está quebrado o telefone?
Filipe: Não, só ligam cobrando, isso quando não é meus irmãos e cunhados pedindo dinheiro emprestado.
Hugo: Mas, aquele dinheiro que emprestei o mês passado para você?
Filipe: Olha, metade eu paguei o mercado, a outra metade eu cobri o banco e a outra parte eu vou pagar a minha divida que está atrasada.
Hugo: Não entendi, pelos meus cálculos você usou três partes, só que nas duas primeiras partes o dinheiro acabou.
Filipe: É mesmo Hugo, mas a terceira parte eu estou pedindo um novo empréstimo a você.
Neste momento de conversas entra o chefe Senhor Luciano, e todos param de falar e vão para suas mesas trabalhar. E o Senhor Luciano se dirige na mesa da sua secretária a senhorita Maria Clara.
Luciano: Olá, tudo bem Senhorita Maria Clara, como foi de almoço, comeu muito, toma cuidado com as refeições exageradas (uma conversa mansa e amorosa).
Maria Clara: Senhor Luciano comi tanto, tanto que quando lembrei que eu tinha que voltar para o serviço quase liguei para o senhor me dispensar à tarde, pois não tinha locomoção para vir, tive que vir de lotação.
Luciano: Mas senhorita, porque não me telefonou, eu iria buscar imediatamente você, se você faltar no serviço o nosso escritório não caminha.
Filipe e Hugo cochicham dizendo:
Filipe: Hugo o serviço da manhã foi tudo eu que fiz, ela ficou a manhã toda arrumando as unhas.
Hugo: E o recado que tinha que ser dado para o senhor Luciano ela passou?
Filipe: Qual?
Luciano: Ele precisava buscar a sogra no aeroporto, para sua esposa.
Filipe: pelas minhas experiências, eu acho que a senhorita Maria Clara não passou o recado para o senhor Luciano.
Neste intervalo de tempo o telefone toca, e Filipe fica apreensivo e a senhorita Maria Clara atende ao telefone.
Maria Clara: Alô! Quem fala? Senhora Josefina? Onde está? No aeroporto? Mas o que esta fazendo ai? Chegou desde as seis da manhã? Mas agora já é quatorze horas! Aviso! Aviso! Pode deixar! O senhor Luciano providenciará alguém para buscar a senhora.
Maria Clara: senhor Luciano a sua sogra chegou no aeroporto desde as seis da manhã, acho que o senhor Filipe esqueceu de avisá-lo, e agora o senhor vai ficar bravo com ele?
No meio desta confusão chega dois clientes para ser atendido no escritório.
Luciano: (Grita, estrondosamente na frente de todos os clientes e funcionário) senhor Filipe, o que esta acontecendo com o senhor? Não faz mais nada certo? Precisa ser substituindo, ou receber reciclagem da senhorita Maria Clara, ela faz tudo certo, olha para ela como trabalha, como atende os clientes, e o senhor não tem capacidade de dar recado de um telefonema de minha sogra.
A senhorita Maria Clara, não liga para nada, continua lixando as unhas e os dois clientes solicitando alguma coisa para ela, e ela nem ai com o atendimento.
Filipe: Mas senhor quem recebeu a ligação de manhã foi à senhorita Maria Clara, e ela comentou para todos nós, e achávamos que era ela que iria passar para o senhor o recado?
Luciano: É verdade senhorita Maria Clara?
Maria Clara: Senhor Luciano é verdade mas
Luciano: (Fala manso para a senhorita Maria Clara) Querida não tem problema, a melhor coisa que fez, aquela mulher é chata, antipática e deixa-a esperar, para aquela mulher eu não tenho pressa.
Os clientes se irritam, saem reclamando do atendimento, a senhorita Maria Clara reclama dos dois clientes e o senhor Luciano se dirige para a sua sala.
Filipe e Hugo voltam a conversar:
Filipe: Hoje é aniversário do meu casamento, faz vinte anos que casamos.
Hugo: Com sua esposa?
Filipe: Hugo com quem eu estou casado!
Filipe: Pedi para minha filha passar aqui, para nós sairmos para comprar o presente para sua mãe.
Hugo: Mas você não falou que não tem dinheiro para nada.
Filipe: Hugo pedi para a minha filha pegar as economias da minha mulher para comprarmos o seu presente.
A Julia chega no escritório cumprimenta o senhor Hugo e chama seu pai.
Julia: Pai vamos comprar o presente para a mamãe.
Filipe: você pegou o dinheiro de sua mãe?
Julia: Claro papai! Vou pedir uma coisa para o senhor? Posso pegar um pouco para pagar a minha amiga?
Filipe: Mas que amiga? O que você está devendo para ela?
Julia: Há papai, eu emprestei uma roupa dela, e derrubei vinho, manchou e preciso comprar uma roupa nova para ela.
Os dois saem conversando, e o Hugo fica olhando e balançando a cabeça.
Julia e Filipe chega em uma loja, e logo de cara são abordados pela vendedora.
Vendedora: Boa tarde, POIS NÃO, o que desejas.
Julia: Boa tarde, eu quero
Vendedora: Já sei, eu tenho uma roupa que cai muito bem para você, ela é PP.
Julia: moça não, eu quero
Vendedora: Já sei, é seu marido, tudo bem, o que você veio procurar. Eu tenho este baby-doll de cor vermelha que é um estouro. Esta noite vai ser daquelas.
Julia: (com raiva, responde) Moça, este senhor do meu lado é meu pai, e viemos comprar uma roupa para a minha mãe, eles estão comemorando aniversário de casamento.
Vendedora: tudo bem, fique a vontade, quando necessitarem estou à disposição.
Julia e Filipe começam a observar as vitrines da loja e em seguida volta à vendedora:
Vendedora: Estas roupas são as mais baratas da cidade, e se pagar à vista damos dez por cento (10%) de descontos. Temos aquela roupa, combina muito bem para uma mulher de sessenta anos aproximadamente.
Julia: Por favor moça, deixa eu e meu pai olharmos a vitrine, e de mais a mais a minha mãe tem quarenta e cinco anos de idade. Tudo Bem!
Vendedora: não queria aborrecer, fique a vontade.
A vendedora permanece seguindo Pai e Filha. Logo em seguida Julia pede para a vendedora mostrar uma determinada roupa.
Julia: Por favor mostre para nós aquela roupa.
Vendedora: Tudo bem, esta roupa tem dez por cento (10%) de descontos à vista, se for a prazo só vendemos no cheque, e pode ser para trinta dias.
Julia: Moça, deixa eu ver a roupa primeiramente.
Julia: Você poderia mostrar aquela roupa, que está na prateleira.
Vendedora: Aquela roupa é a mesma coisa desta, com um detalhe é na cor azul e possui enfeite em couro.
Julia: Mas eu quero ver.
Vendedora: Mas dona Maria, eu já falei que esta roupa é a mesma coisa, e seu eu ficar descendo todas estas roupas da prateleira depois eu preciso arrumar. O senhor entende não é seu Zé.
Julia: Moça eu e meu pai vamos embora, porque se eu permanecer aqui eu não sei o que eu vou fazer, e mais uma coisa eu não me chamo Maria e nem meu pai chama-se Zé. Fique muito bem com estas roupas.
Julia e seu pai vão para outra loja.
Chega em outra loja começam a observar as vitrines, e passado alguns minutos, chega à vendedora.
Vendedora: Por favor, fique a vontade se desejar alguma coisa, estou aguardando vocês. (forma discreta no atendimento, e demonstrando atenção).
Passado mais alguns minutos, Julia chama a vendedora.
Julia: Vendedora, quanto custa esta roupa?
Vendedora: Qual é o seu nome?
Julia: Julia.
Vendedora: Senhorita?
Julia: Sim!
Vendedora: Senhorita Márcia, esta roupa esta na promoção, custando R$ 40,00. Mas temos outros modelos, como esta outra roupa é a mesma coisa, mas tem detalhes em couro, o seu valor é R$ 45,00, mas também temos este outro material, tem a mesma qualidade, mas não há detalhes, este custa R$ 35,00
Vendedora: Esta roupa é para você ou para outra pessoa?
Julia: É para minha mãe.
Vendedora: Quantos anos ela tem?
Julia: Quarenta e cinco anos.
Vendedora: Qual é o tamanho?
Julia: Médio.
Vendedora: Temos estes outros modelos, e estas cores diferenciadas. Também caso a sua mãe não goste desta roupa, ou não sirva, pode nos trazer que trocamos.
Julia: Pai o que você acha desta roupa para mamãe.
Filipe: Vamos ver um presente mais em conta.
Vendedora: Como é o nome do Senhor.
Filipe: Filipe.
Vendedora: Senhor Filipe tem também outros tipos de produtos, como por exemplo, este sabonete enfeitado, as mulheres gostam muito.
Filipe: Quanto custa?
Vendedora: Custa R$ 4,50.
Filipe: Filha vamos levar este presente para a sua mãe, eu analisei nossas contas e percebi que temos que economizar.
Julia: tudo bem pai, embrulha para nós.
Chegam em casa e chamam Laura.
Filipe: Laura faz favor venha aqui juntamente com o Daniel.
Laura chega assustada com o chamado de seu esposo.
Filipe: Você pode até ter pensado que eu me esqueci do nosso aniversário de casamento, mas não foi isso, é que eu tinha tratado com Julia, depois do serviço nós iríamos ao shopping comprar um presente para você.
Filipe: Chegando lá tive uma dor na consciência que eu estava furtando o seu dinheiro para dar um presente para você mesmo, não achei justo, sendo assim viemos conversando eu e Julia, decidimos.
Filipe: A partir de hoje, iremos buscar meios para pagarmos nossas dividas, não iremos gastar desordenadamente, a Julia vai procurar emprego, o Daniel irá estudar em escola Pública até que tenhamos condições de voltar estudar em escola particular.
Eu irei conversar com o senhor Luciano, caso ele não de o aumento necessário e de condição de trabalhar irei procurar outro serviço, onde eu possa desempenhar com eficiência e eficácia. Você tem alguma coisa a dizer Laura.
Laura: Até quem fim você tomou jeito Filipe, você também Julia, mas podem ficar tranqüilos, quando as pessoas querem mudar conseguimos orientar, pois não adianta dar conselhos ou mesmo querer tirar da dificuldade, quando a pessoa não se conscientiza em querer mudar.
Laura: Chegamos na conscientização humana, quando o homem aceita mudar, fica fácil de ajudar, ou seja, todo homem pode mudar só basta querer, todo homem pode se transformar só basta buscar qualificação, entendimento e força de vontade. Esta história nos mostra que o homem pode mudar, só basta querer, não precisa passar por dificuldades, enfrentar desafios, o que ele necessita mesmo é ser consciente no que ganha, saber a sua realidade social e ter os pés no chão, pois a vida é difícil, mas fica muito mais, quando não se tem controle e muito menos qualidade. E tudo isso INFLUENCIA A FAMÍLIA NA EMPRESA E A EMPRESA NA FAMÍLIA. “Wagner Luiz Marques”
Aldemir Jose de Freitas
André Luiz Marques
Cleber Rogério Botan
Marcos Rocco
Nicéia Penha Lopes
7- RELATAR SOBRE A FAMÍLIA DO PRESENTE
O que percebemos nos dias de hoje com a evolução no dia-a-dia em relação à família é que estes laços estão enfraquecidos, perdeu-se contato com Deus, perdeu-se a fé em acreditar que a família é o espelho da realidade humana, e o espelho da fraternidade.
O povo evoluiu com a tecnologia no cotidiano das pessoas, desde os mais sofisticados padrões de exigência.
O mundo globalizou trazendo a comunicação para perto, mudando os costumes, transformando a sociedade, modificando a família, levando padrões e valores a uma verdadeira revolução. O choque de gerações se tornou inevitável. Pais e filhos vivenciam realidades muito diferentes.
A grande família transformou-se no triângulo familiar, pai, mãe e filhos. A relação avós, tios, primos, deixou de existir perdendo conseqüentemente os laços e as raízes. O valor da convivência esvaiu-se, o jovem não gosta disso, prefere suas festas e noitadas.
O tradicional almoço aos domingos cedeu lugar as longas horas de sono dia a dentro, a noite ganhou seu glamour.
O respeito aos mais velhos, o “por favor”, “dá licença”, “muito obrigado”, não faz parte do vocabulário do jovem.
Os filhos são mais tiranos com os pais, exigem, querem e pouco fazem. São consumistas, insatisfeitos, dão pouco de si. Temos culpa nisso, fomos nós quem educamos, os preparamos e não conseguimos acompanhar a evolução e passar a eles nossos valores e tradições. A mídia se encarregou de educá-los. O elo familiar foi se rompendo.
Hoje o que vemos são, em grande parte, pessoas que moram na mesma casa, comem a mesma comida, vivem sob o mesmo teto e pouco se falam, pouco se encontram.
A revolução feminina tem seu destaque, a mulher que antes era o seio da família, a que segurava o elo, teve que sair, e ombro a ombro com o homem lutar pela sobrevivência. Deixou de ser a rainha do lar, e essa singela figura se banalizou, deixando se transformar em símbolo sexual, numa exploração constante e abusiva dessa imagem.
Vemos hoje jovens confundindo liberdade com libertinagem, ultrapassando os limites. Explicitam mais seus desejos. Não medem as conseqüências de seus atos, biologicamente mais maduros, psicologicamente revoltados.
Há um lado positivo, são menos reprimidos, ousam mais, desafiam mais, priorizam mais, movidos por uma boa dose de egoísmo.
E os pais como ficam neste contexto sócio-familiar? Inconformados e impotentes, amedrontados, agradecendo a Deus por não estar pior.
Enfim necessitamos urgentemente introduzir, o mais rápido possível, Deus no seio do nosso lar para reestruturar a família, sociedade no contexto deste maravilhoso mundo que ele nos deu para sermos felizes.
Vamos a mais uma história:
Tudo começou quando o casal se conhecera, João e Cleuza, ambos de família humilde, que tinha de certa forma algo que os distanciavam que era a cor do rapaz por ser mais escura, e a paralisia infantil que afetava a moça desde os quatro anos de idade. Mas nada disso foi suficiente para que os dois se separassem, o amor superava os obstáculos.
Se casaram e dessa união vieram cinco filhos, Renata, Robson, Ângela, Rodrigo e Felipe, filhos que nem imaginavam, o que eles iriam passar dentro de sua própria casa.
Tudo andava bem, exceto algumas dificuldades financeiras, mas isso é normal. Resolveram então se mudarem, pois onde moravam estava sem serviço, foram morar em uma chácara distante da cidade, tendo apenas uma família como vizinha.
Certo dia João saiu com seu vizinho e foram até a cidade, daquele dia em diante começava o pesadelo da família, pois João nunca mais foi o mesmo, se embriagou estimulado pelo vizinho e chegou em casa xingando seus filhos e sua esposa, coisa que nunca havia feito.
Daquele dia em diante era tudo a mesma coisa, todos os dias após sair do trabalho, bebia e vinha para casa bêbado maltratava sua família.
Cleuza pensou várias vezes em abandonar João, pois o sentimento vai se desgastando com a falta de atenção por parte do marido que só sabia criticar e não conseguia mais ser o pai que os filhos tanto precisavam, mas Cleuza não podia abandoná-lo, pois seu pai que havia sido contra o casamento não a aceitaria de volta, então Cleuza agüentava.
Os anos vão se passando e os filhos do casal vão se casando, pois não agüentavam mais ver seu pai chegando em casa bêbado querendo lhes bater, tendo muitas vezes até que chamarem a polícia, diante das ameaças do pai de matá-los.
O filho mais velho, Robson se casou, mas seu casamento não deu certo, pois o ciúme dominava sua esposa, então separou-se e se casou com outra mulher que também sente muito ciúmes e os dois vivem brigando.
A filha Renata, essa coitada, não teve sorte casou-se com um homem que se espelha em seu pai, ela sofre com as bebedeiras deste.
O filho Rodrigo casou com uma mulher que só veio para dar dor de cabeça, ele trabalha o dia todo para dar o que comer para os filhos e a única coisa que ela sabe fazer é chamá-lo de vagabundo, e outras coisas na qual já se pode imaginar. Ângela, graças a Deus, não sofre por ter se casado, pois o marido tudo o que faz é trabalhar para sua família.
E o caçula, ainda vive na casa sofrendo com os acontecimentos do seu lar, e como se não bastasse sua irmã Renata veio morar no mesmo quintal, e agora Felipe tem que agüentar pai e cunhado, brigando destruindo seus lares por causa da bebida.
Entretanto Felipe com certeza vai ter muita sorte, pois ele tem sonhos e metas, ele planeja, organiza, busca o melhor, e seus sonhos são os melhores, quer ver seu pai e cunhado fora do álcool, e vai fazer de tudo para isso realizar, e além disso ele planeja fazer uma faculdade, quer ser professor, de matemática, e com isso poder dar uma vida melhor a seus pais e quem sabe ajudar até seus irmãos. Apesar de tantos problemas que Felipe encontrou pela frente ele não desiste, tem muita fé em Deus e vai lutar por seus sonhos sempre.
Esta história é um pouco triste, mas tudo o que esse rapaz viveu foi por causa da falta de planejamento de seus pais que não souberam planejar e controlar sua própria família, houve aí uma falta de união que não souberam dialogar e discutir a solução para o problema.
Há várias formas de se criar um filho, a família vem se desestruturando, hoje os filhos estão tendo muita liberdade. Os filhos precisam ter um diálogo constante com os pais e também muito carinho, pois é na ausência dos pais que os filhos buscam nas drogas na prostituição enfim nessas coisas que não dão sentido a suas vidas suprir a falta deles.
Na família, os pais devem sempre demonstrar interesse pelo filho, perguntar se o filho está bem na escola, se tem algum problema, como está no trabalho, nas amizades e até nos namoros, pois o filho vai se sentir protegido, vendo que o pai se importa com ele isso é carinho, muito mais valor tem do que o pai que tudo dá ao filho menos a atenção que ele tanto espera.
O filho geralmente se espelha na família, nos pais mais especificamente, portanto a família é o alicerce, é quem conduz.
A tecnologia de certa forma tem influenciado muito na relação da família, pois muitos não têm tempo, o filho vê televisão o tempo todo e não têm tempo de contar ao pai sobre o que vem acontecendo no colégio, suas dificuldades, seus problemas; o pai sem tempo para o filho chega do serviço cansado e vai com os amigos distrair-se um pouco, vai beber, vai jogar, passar o resto do tempo, e quando chega em casa já tarde, a esposa cansada de esperar pelo marido já adormeceu e assim os dias vão passando.
As famílias dos dias de hoje são o reflexo da modernização, só conseguiremos mudar todos os problemas quando cada um dos homens descobrir que o mundo se modificou, mas as famílias precisam permanecer como sempre foram, pai e mãe, respeitando um ao outro, filhos respeitando pais e pais respeitando filhos e o amor predominado em todo o momento familiar.
Se unirmos o ontem no hoje, ou seja, o relacionamento humano do ontem com a modernidade de hoje, já imaginaram como seriam as famílias, perfeitas, mas não é impossível, só basta o ser humano querer e conscientizar.
Edna Aparecida Lima
Gislaine Gonçalves da Silva
Michele Nascimento Abreu
Rosinei de Oliveira
8- RELATAR A FAMÍLIA NO CONTEXTO GERAL
A família do passado era uma família conservadora de seus direitos, de seus deveres e costumes.
Antigamente os filhos atendiam prontamente aos pais, iam a missas, terços, novenas, quermesses, enfim participavam de tudo que dirigia a família. Moravam pais, filhos, avós, todos em uma mesma casa e não tinha brigas, a família era mais centralizada, pois, não se ouvia dizer que os filhos de “fulano de tal” estavam internados em uma clínica de entorpecentes, nem que “fulana de tal” estava grávida e não se sabia quem era o pai.
Não vou dizer que não existia o divórcio, ele simplesmente não era praticado, havia mais compreensão, e muitas vezes medo da própria família ficar difamada, esse costume mantinha a família unida e respeitada.
Não se via tantas meninas mães solteiras, mesmo porque se tinha um nome a zelar e todos se respeitavam. Conta minha mãe que ela não era de namorar, pois, iam ao baile para dançar, no tempo dela não tinha essa moda de “ficar”, porque se o pai soubesse a “coisa iria ficar feia”, a “moça ficava falada” e isso não era bom para uma “moça de família direita”. Meu avô, sempre foi muito rude com os filhos, um não saía sem o outro, tinham que sair todos juntos, dividirem a mesma roupa, minha mãe era a costureira da casa, essa rigidez proporcionava respeito entre as famílias.
Hoje todos trabalham, os pais não sabem o quanto o filho ganha e muito menos o quanto ele gasta, e nem como gasta e com o que é gasto o pagamento, pois não é levado para casa para dividir as despesas. Chega o final de semana o pai nem sequer sabe onde o filho anda, com quem anda, o que está fazendo. Os pais perderam o controle dos filhos, muitas meninas saem de casa para irem a uma festa, quando os pais vão saber as filhas estão em lugares onde não deveria estar, como fumando, ingerindo drogas e se prostituindo.
Nessas horas aparecem mães solteiras, pessoas doentes, como a AIDS, crianças infectadas pelas próprias mães.
Então os pais começam a enxergar que a sua casa, seu lar, enfim, sua FAMÍLIA está indo para o “fundo do poço”, e o que fazer agora?
É simples faça uma análise da educação que seus pais passaram para você, e a que você passou para seus filhos.
Será que você ensinou a eles o lugar adequado para ser freqüentado?
Será que você ensinou-os a agradecer a DEUS, antes de pedir mais?
Será que você passou para eles que não era para aceitar nada das mãos de estranhos?
Será que você passou para a sua filha, com que roupa ela deveria andar, com quem deveria andar, e o que deveria fazer?
Você sabe se seu(a) filho(a), está indo à escola regularmente, você está participando da vida deles?
Hoje nos deparamos a todo instante com conflitos familiares, a cada dia que passa estamos regredindo ao invés de evoluirmos.
Antes as nossas estruturas eram resistentes, construídas com cimentos e tijolos e reforçados com muito amor, onde nem mesmo um forte vendaval era suficiente para abalá-las. Agora o que vemos são estruturas feitas apenas com palhas, que até um simples vento leva tudo ao chão.
Quantos se casam e descasam mais de uma vez, quantos lares já foram destruídos e quantos ainda sofrerão a mesma destruição.
As “famílias modernas” estão à beira de um abismo. Não se importam com as antigas tradições, deixam de lado a união, o amor e as únicas preocupações de muitos chefes de família hoje, são o quanto eles vão receber ao final do mês, se eles serão promovidos dentro de suas empresas e se eles terão tempo para sair com os amigos no fim de semana.
E a família? Já começa por aí, pais saem para um lado, filhos para o outro. Atualmente não se falam mais, não há passeio com a família, para uns isso é visto como “caretice”, filhos se envergonham de saírem com seus pais, e pais estão sempre muito cansados para levar seus filhos a um passeio.
Os pais começam a falhar e para se justificarem dão liberdade demais para seus filhos. E essa liberdade em excesso faz com que os filhos se afastem cada vez mais cedo de seus lares. E neste momento é que percebemos, que os pais, ás vezes, esquecem de serem PAI.
Se a relação entre pais e filhos continuar dessa maneira, como serão nossas futuras famílias? Dessa forma não podemos dizer que teremos famílias, existirão apenas pessoas convivendo embaixo do mesmo teto.
Não é isso que queremos para o nosso futuro, mas temos tudo para não deixar que isso aconteça. Comece hoje, observe melhor sua família, dê mais atenção, mais carinho, amor, quem sabe ainda é tempo de reverter à situação.
Para refletirmos:
A família Silva era uma tradicional família de uma pequena cidade em São Paulo, cidade essa que sobrevivia da agricultura, por isso senhor João mudou-se para o sítio com a mulher e os filhos, que ainda eram pequenos.
Senhor João, era um homem rígido, cobrava educação dos filhos e obediência da mulher, ele exigia que eles o ajudassem na roça, embora os meninos fossem pequenos, faziam trabalhos de adultos e Dona Maria cuidava da casa, mas mesmo assim, trabalhava na roça, era uma esposa obediente. Seu João chamava os meninos bem cedo, para que eles fossem para a escola e depois que voltassem iam direto para a roça.
A vida antigamente era difícil, mas por causa de pessoas como seu João, ela se tornava pior, ele não conversava e sim gritava, não pedia e sim mandava, e com tanta rigidez. Fez com que os meninos largassem a escola e se dedicassem totalmente ao trabalho, era o que acontecia com a maioria das crianças naquela época, e dona Maria, como esposa obediente não retrucava, mas eles eram felizes assim.
Antes, um grupo de pessoas na mesma casa era uma família, porque eles eram unidos, e hoje?
Cada pessoa pode responder essa pergunta do seu jeito, mas é inevitável negar a grande mudança que houve de lá para cá.
Hoje ainda há família, mas nós nos dedicamos mais ao trabalho do que a ela, temos disposição para ir ao barzinho com amigos depois do expediente, mas quando chegamos em casa parece ser automático ficamos cansados, damos mais atenção aos colegas de trabalho do que aos nossos filhos. Depois do jantar preferimos assistir televisão do que conversarmos, não acordamos mais cedo para levar nossos filhos a escola.
Na teoria dizemos que a família vem em primeiro lugar, mas na prática não é bem assim, a deixamos em segundo plano.
A nossa família é como se fosse uma casa, para uma construção ser bem sucedida precisa-se de um bom alicerce, para as paredes ficarem bem feitas e a casa não desabe, a família é nosso alicerce e nos dá as estruturas de que precisamos para sermos bem sucedidos, mas se não tivermos um bom alicerce seremos mal estruturados e a família com certeza se acaba.
Hoje nós temos famílias mal estruturadas, mas ainda há uma chance, porque elas podem ser reestruturadas. Se as famílias de hoje não melhorarem, teremos um futuro sem família.
Família! Desde a criação, segundo relatos bíblicos Deus fez o homem, com o passar do tempo Ele criou a mulher para que pudesse fazer companhia ao homem. Neste instante deu-se início a família.
Podemos refletir sobre vários aspectos; Há famílias que conseguem compartilhar as alegrias e tristezas de suas vidas. Há famílias que não conseguem nem ao menos viver debaixo do mesmo teto, se é que pode ser considerada família. São tantas as maneiras de relacionamento familiar.
Querendo ou não todo ser humano tem sua origem na família. Mesmo quando o relacionamento fica difícil. Há muitos casos em que o homem por acreditar que sua responsabilidade é o de dar condições para que seus filhos estudem em boas escolas, tenham o que comer, vestir, fazer viagens, bons cursos. Ficam boa parte do tempo trabalhando, quando vai trabalhar os filhos e esposa dormem, quando retorna já foram dormir. Ou seja, pensa que só o “dinheiro” que ganha é capaz de dar felicidade para sua família.
Existem casos como o que vai ser relatado:
Um homem tinha dois filhos, uma menina e um menino, uma esposa que não trabalhava porque o que o marido ganhava dava para manter a família com bastante conforto. A sua preocupação era dar a sua família o melhor. Boa escola, viagens, sem esquecer-se de uma boa mesada para cada filho. Então ele passava horas a fio trabalhando, contudo quase não tinha tempo para conversar com sua família, não sabia o que se passava dentro de casa. Afinal, a esposa era capaz de dar conta de tudo, pois, a sua parte estava fazendo. Os anos foram passando, seus filhos foram crescendo, um dia a filha com apenas 15 (quinze) anos vai embora de casa, sem deixar endereço. A filha havia se tornado uma prostituta, se perdeu pelo mundo, nunca mais se teve notícias dela. O filho um jovem bonito, alegre, cercado de amigos, aos 16 (dezesseis) anos veio a falecer, morreu de overdose.
Que tipo de família está sendo formada? Quais são os exemplos nos quais estão alicerçados? O que está sendo deixado para que as gerações futuras possam espelhar-se?
Com o conflito das gerações, seus credos diferentes, maneiras de pensar e agir. Vemos jovens e crianças tendo atitudes próprias de cada idade, que muitas vezes deixam os pais confusos, sem saber como agir diante de certas situações. Filhos que começam a “ficar”, termo utilizado para expressar que estão começando a trocar experiências com outras pessoas. Aí, vem as preocupações com gravidez na adolescência, ou seja, meninos e meninas, tendo que “crescer” mais rápido, pois necessitam deixar atitudes comuns para suas idades para preocupar-se em dar educação a uma criança, ou seja, criança cuidando de criança, tendo em vista que até então, os pais são os responsáveis pela educação e tantas outras coisas, a prioridade nesses casos são os filhos dos filhos.
Os problemas que temos hoje são tantos, mas não podemos deixar que pequenas coisas destruam o nosso alicerce: a família. Que sempre foi e será base para a construção de um mundo mais fraterno.
Kely Cristina de Oliveira
Leonice dos Santos
Sabrina Paula da Silva
Solange Cristina Tozzo
Esse título nos leva a refletir e a nos conscientizarmos como é a nossa família? Como é a família de meu vizinho? Como é a família de um determinado ator?
Essas perguntas são feitas involuntariamente, sem perceber, não que queremos copiar uma família ideal, mas sim porque não aceitamos a real família que é a nossa, e sim vivemos de ilusão.
Para isso vemos que a família é o alicerce central da humanidade, do mundo, o ser humano consciente com a família proporciona maravilhas para o mundo.
E dizer em conscientização é muito superficial, principalmente nós que não conseguimos escutar o nosso próprio subconsciente, para isso vamos refletir um homem que ao chegar em sua casa não entende a sua própria vida, como será que ele vai conseguir dar atenção para a sua própria família.
Tudo inicia com um senhor curtindo uma musica, bem suave e relaxante.
Consciência: Ei, psiu, psiu, psiu.
Senhor: Quem está me chamando?
Consciência: Você não percebeu?
Senhor: Não? Nem imagino quem seja.
Consciência: Você não consegue interpretar seu próprio pensamento?
Senhor: Claro que eu consigo, estou tão bem hoje, relaxado, curtindo este som, pensando na vida e sonhando com o meu futuro.
Consciência: Ótimo, isto é muito bom! O homem necessita relaxar, curtir boas musicas, pensar na vida, mas quando sonhar com o futuro, não esperar que o sucesso caia como um “paraqueda”, você precisa ir em busca, necessita planejar adequadamente sua vida, organizar o tempo, compreender o próximo, respeitar as opiniões alheias e principalmente rever seus conceitos, não criticar, entender as pessoas, pois você hoje é a “pedra”, mas amanhã será que você não será a “vidraça”?
Senhor: Mas quem é você mesmo? Estou conversando, você está me dando lição de moral, e até agora não respondeu que é?
Consciência: A coisa está ruim mesmo, não conseguiu descobrir? Provavelmente necessitará fazer uma analise de consciência.
Senhor: Consciência? Por que? Todos os atos que pratico são perfeitos, analise bem!
- Ao cruzar com uma pessoa, cumprimento-a;
- Ao atendê-la demonstro sinal de simpatia;
- Ao conversar respondo com sinceridade e,
- Ao me retirar de um local, peço-lhes licença.
Consciência: Ótimo! Tudo o que você falou é perfeito para uma pessoa, mas conscientize realmente no fundo do seu pensamento, os atos que você pratica, por exemplo:
No momento que você cumprimenta a pessoa que com você cruza, nem mesmo olha a pessoa demonstrando sinal de respeito, faz de uma forma tão mecânica que não motiva o dia. Isto quando passa, já ao longe alguém comenta você não cumprimentou “fulano de tal”? Há esqueci, também é um insignificante.
Ao atender, você mesmo falou, demonstro sinal de simpatia, faça uma análise, simpatia é simplesmente dar um sorriso, demonstrar respeito, simplesmente isso. Não falando quando você chega a um local, demonstra sinal de apatia, indiferença ao cliente, se quiser muito bem se não quiser amém, isso é correto? E a sua antipatia, é terrível, não gosta de nada, maltrata as pessoas, reclama da vida, reclama até desta nossa conversa, é difícil, mas tudo bem você irá mudar! Você se transformará em uma pessoa Empática, aquela que se coloca no lugar do outro, aquela que gosta de atender bem, porque sabe que o seu próximo também necessita ser bem atendido.
Ao conversar você responde tudo com sinceridade. Você lembra, que esta sinceridade muitas vezes não é verdadeira? Na frente trata de um jeito, nas costas de outro, ou seja, quando a pessoa vira as costas, critica-a, fala barbaridades dela, isto quando não está ao telefone, conversa de um jeito e faz micagem, pois sabe que a pessoa não está enxergando, demonstrando desrespeito e falta de ética.
Ao se retirar você pede licença. Até quem fim, você fez uma coisa correta! Mas será mesmo? Conscientize-se você quando fala: me libertei daquelas malas, pessoas chatas e arrogantes, será que não é você mesmo, essa pessoa arrogante e chata, pois o que você acha do próximo é aquilo que você é.
Para esclarecer bem este comentário:
Estava sentado o mestre e seu súdito e ali passou um senhor bem vestido e perguntou-lhe:
- Senhor estou procurando uma cidade para morar, esta cidade é boa?
O mestre perguntou-lhe:
- Porque veio aqui?
O senhor respondeu:
- É que na minha cidade só existem pessoas chatas, fofoqueiras e incompetentes.
O mestre então falou:
- Pode ir embora, esta cidade é pior do que a que você falou.
Passou algumas horas, chegou outro rapaz e pediu-lhe:
- Senhor, estou procurando uma cidade para morar.
O mestre novamente perguntou-lhe:
- Porque saiu de sua cidade?
O rapaz responde:
- A minha cidade é muito boa, mas não tem serviço para todos e eu estou procurando algo melhor para mim.
O mestre fala:
- Claro, pode entrar, esta cidade receberá você de braços abertos.
O súdito não entendeu nada e pediu para o mestre:
- Mestre, porque para um você falou que a cidade era ruim e para o outro a cidade receberá de braços abertos.
O mestre com sua calma falou:
- É simples, a cidade é da maneira que a pessoa é, se ela acha que as pessoas são chatas, porque é ela que é chata, se ela acha que as pessoas são boas, porque ela também é boa.
Entendeu?
Senhor: Não concordo com nada disso! O que você está falando para mim, não me atinge, eu sou diferente.
Consciência: Ótimo! Você não precisa rever seus conceitos! Mas vamos relembrar:
Hoje de manhã, quem você cumprimentou? Não se lembra, sabe por que? Foi aquela pessoa que você simplesmente ignorou e o fez mecanicamente;
E ao atender, você simplesmente riu, ou mais queixou-se do sono, pois deitou-se tarde na noite anterior, com isso se tornou uma pessoa apática.
Há, claro essa desculpa de apatia, foi em decorrência da aula de ontem à noite, onde você falou, “que aula péssima”, “que professor ruim”. Veja bem, criticou-o falou mal pelas costas, dessa maneira você foi sincero? Ótimo, isso demonstra que você não necessita se auto-analisar.
Esqueci, você foi à aula de ontem à noite, esteve presente, apenas com o corpo, pois o pensamento estava longe, isso quando não estava atrapalhando o professor e os colegas que queriam aprender. Esta atitude é de pessoa consciente?
Essa postura é de pessoa arrogante e chata, pois o que você acha do próximo é aquilo que você é!
Senhor: Mas eu sou assim mesmo? Eu luto tanto para não errar? Mas no fundo, no fundo é verdade!
Consciência: Você está conseguindo me conhecer, falta pouco, mas não admitiu ainda quem sou eu? Sabe por quê? Você não se conhece!
Senhor:
- Mas quem sou eu?
- Será que eu não me conheço?
- Será que um dia é possível descobrir o que foi o ontem, para tornar o hoje alegre e o amanhã fraterno?
- Será que é possível julgar primeiramente o eu, para depois avaliar o nós?
- Será que é verdade amar para ser amado?
- Será que um dia poderei descobrir o amanhã?
- Será que sou capaz de fazer alguém feliz?
- Quem sou eu?
Consciência: É difícil, conhecermos a nós mesmos, mas não é impossível, sabe por quê?
- Você hoje é um ser vivente apenas por viver?
- Você hoje é um ser arrogante para tornar um laço de mesquinhez?
- Você hoje é um ser insignificante apenas para fazer parte deste meio?
- Por isso mesmo que você não se conhece ainda.
Senhor: é muito dolorido o que você me falou agora:
- Eu não vivo por viver;
- Eu não me considero arrogante e nem mesquinho;
- Acha que eu posso ser insignificante, tenho família, tenho emprego, estudo e me considero feliz.
Consciência: Perfeito, estou caminhando muito bem, estou fazendo você perceber que você existe e ainda mais o próximo também existe, sabe por que? Porque você começou falar de família, de emprego, de estudo e ainda mais você se acha feliz, seria muito mais difícil fazer você se conhecer caso você se achasse infeliz.
Senhor: Mas estou conversando, conversando, já está fazendo alguns minutos que dialogamos, você fala coisas muito bonitas, mas diga-me quem é você?
Consciência: Calma, você descobrirá com o tempo, ouça está história:
Havia uma ilha que iria ser inundada, mas a fé, juntamente com o amor ajudaram todos os sentimentos fugirem daquela ilha, mas a fé e o amor se esqueceram deles mesmos, e quando não mais havia condição de fugir, eles começaram a gritar, até que passou o ultimo barquinho, ou seja, o último suspiro da vida, e os dois subiram desesperadamente no barquinho, já sem fôlego, desesperado, na viagem não conversaram, chegaram ao destino, foram recepcionados pelo sentimento da inteligência e foram acompanhado para um local tranqüilo e sereno, e aí os dois sentimentos perguntaram para a inteligência, quem nos trouxe?
Conhecemos a todos, mas não reconheci este sentimento, vocês não o conheceram? Não! É o tempo, só ele é capaz de
mostrar que homem é movido pela fé interior, ele consegue vencer todos os obstáculos, desde que ele conheça o seu limite e o seu objetivo, e também o amor, pois o grande amor só é reconhecido com passar do tempo.
Observou, como é complexo o homem e você não é diferente, mas depende exclusivamente de você se conhecer.
Senhor: Essa história mostrou claramente, que o tempo cura cicatriz, e faz o homem descobrir o seu potencial e as pessoas realmente a quem devemos confiar.
Consciência: Nada disso, você não precisa esperar o tempo passar, e digo mais você disse que o tempo cura a cicatriz, mas você parou para raciocinar quem cura o tempo? O tempo é curado por você mesmo, sabe como:
Descobrindo que o dia mais belo é o hoje;
Que o maior obstáculo é o medo;
O maior erro é se considerar abandonado;
O maior mal é o egoísmo;
A distração mais bela é o trabalho feito com carinho e respeito;
A pior derrota é se acomodar;
O melhor professor é aquele que faz você pensar;
A primeira necessidade é comunicar-se;
O meio de se tornar mais feliz é ser útil aos demais;
O maior mistério é a morte;
O pior defeito é o mau humor;
A pessoa mais perigosa é a mentirosa;
O sentimento mais ruim é o rancor;
O presente mais belo é o perdão;
O presente mais necessário é a oração;
O caminho mais rápido é o correto;
A sensação mais grata é a paz interior;
A expressão mais bela é o sorriso;
O melhor remédio é o otimismo;
A maior satisfação é o dever cumprido;
A força mais potente do universo é a fé;
As pessoas mais amigas e necessárias de nossa vida são os pais e;
O sentimento mais belo de todos é o amor.
Senhor: Puxa vida você toca no intimo nosso, você mostra que o homem tem poder, ele vence, mas faço uma pergunta e a minha limitação o que eu faço?
Consciência: Claro é verdade, todos nós somos limitados, temos algo que fazemos com mais facilidade do que outros isso não é difícil explicar, por exemplo:
Em uma escola havia uma menina muito bonita, mas suas vestes eram fracas, até que uma professora comprou um vestido azul para esta menina, ao chegar em casa os pais ficaram encantados, o pai até se comoveu, e no dia seguinte começou a arrumar sua casa, os vizinhos se envergonharam também se mobilizaram para arrumar suas casas, até que o bairro se tornou o mais organizado da cidade, tudo por causa de um simples vestido azul doado pela professora.
Isso demonstra que esses moradores necessitavam de um estímulo e com isso foram à luta, superaram suas limitações que na realidade era comodismo.
Senhor: Ficou claro que um homem necessita de conhecimentos, treinamento, boa aparências e sobre tudo vontade.
Consciência: Isso mesmo, você está caminhando com sucesso e equilíbrio. E agora já sabe quem sou eu?
Senhor: Estou descobrindo, falta pouco para eu concluir o meu pensamento, mas você falou de sucesso, equilíbrio e motivação, o que você me fala?
Consciência: Motivação! Tudo o que eu relatei você não está motivado?
Senhor: Veja bem, para eu me motivar, tenho que ter um objetivo. O que eu estou buscando?
Consciência: Tantas coisas, só você pode saber o que busca, e a inda mais identificar que esta busca não é apenas o hoje, mas também é para o amanhã. Você deve ser consciente no que deseja, aí que entra você conhecer a si mesmo, saber o que buscar, saber que o que você faz para si, vai repercutir diretamente ao seu semelhante, ainda pergunto:
- Será que compensa?
- A busca incessante torna-se favorável a minha intelectualidade?
- A busca do saber faz de mim um ser comunicativo?
- A busca do ver torna-me compreensivo?
- A busca do falar acalenta pessoas?
- A busca do agir enriquece o meio?
- Mas que Sociedade é esta?
- Será que faço parte dela?
- Onde Estou?
- São perguntas que identifica uma única coisa, eu, você, precisamos e estamos aqui,
- Porque a busca faz parte da descoberta de todas as nossas dúvidas.
Entendeu, buscar eternamente o sucesso é uma dádiva, por isso não podemos parar de lutar, mesmo quando sentimos cansados, mesmo quando não acreditamos que podemos, porque podemos, só basta querer.
Senhor: Responda-me o conceito de Motivação Pessoal:
Consciência:
Motivação é estar pronto para superar todos e quaisquer obstáculos, acreditar que pode vencer, acreditar que pode alcançar o seu maior desejo. Acreditar em si mesmo, e desenhar na mente que o seu “eu” é melhor que qualquer outro ser.
Motivação pessoal é designar objetivos globais, é colocar na mente a meta desejada, superar problemas e sobre tudo superar desafios.
Senhor: Muito bem, mas para isso existem etapas para serem alcançadas?
Consciência: Vamos lá:
- A própria palavra motivar revela a busca de dar motivo a alguma coisa, despertar o interesse, incentivar, estimular.
- Motivo, revela a causa, a razão, o intuito do homem ter objetivos em sua vida, querer e lutar por aquilo que mais deseja.
- Colocar em sua vida objetivos a serem alcançados.
- Metas que identificam o desejo, o marco, o limite máximo para atingir o objetivo desejado.
- Desenhar na mente o seu desejo, o desejo de querer vencer.
- Motivação pessoal é o homem descobrir a sua própria auto-estima, ver em si mesmo o seu próprio potencial.
Dizer isso é fácil, nada disso, no meio desses planos existem frustrações, desmotivações, intrigas, desrespeitos, porém nada disso explica a sua fraqueza, porque você deve superar a si mesmo e pensar exclusivamente naquilo que é importante para si e para as pessoas que tanto ama.
Senhor:
- Eu descobri!
- Descobri que me conheço!
- Porque eu sou pessoa!
- Eu sou a pessoa que refleti o amor!
- Eu sou a pessoa que divide carinho!
- Eu sou a pessoa que irradia fraternidade!
- Eu sou a pessoa que demonstra alegria!
- Eu sou a pessoa que transmite harmonia!
- Eu sou o próprio eu!
- Eu sou o meu próximo, porque eu conheço a mim mesmo.
Consciência: Muito bem você descobriu o eu querer, e ainda mais descobriu que para você conseguir necessita do seu próximo, ou seja, trabalhar em harmonia, união e respeitar plenamente o seu semelhante.
Consciência: Descobriu quem sou eu?
Senhor: Claro, você sou eu, e eu sou você.
Consciência: Quem não entendeu agora fui eu?
Senhor: Simples, a consciência está a todo momento presente em nós, o que falta é acreditar em nós mesmos e ainda ser humilde para respeitar o nosso semelhante.
Esta conversa, pode nos explicar que o homem necessita escutar a si mesmo, com isso possibilitará rever os seus atos diários com sigo e com sua própria família.
Ana Carolina Cirilo Marques
Maria Lucia Cirilo Marques
Maria Luiza Cirilo Marques
Wagner Luiz Marques
CONCLUSÃO
Este livro foi idealizado para conscientizar a todos o que é uma família, demonstrar que não importa a disciplina, não importa o local, não importa o ensinamento, pois o ser humano faz parte da família.
No Marketing, como é o nosso trabalho, a maior postura do homem em conseguir o sucesso, é fazer o marketing pessoal, e não tem coisa melhor, para ser bem visto na sociedade, ter uma família íntegra e honesta. Este livro vem mostrar a cada um de nós que se quisermos “atender” bem a sociedade e sermos bem vistos, devemos refletir a cada momento, de nossa vida e da nossa família.
Portanto no Marketing pessoal é:
1- Apresentação Pessoal uma forma interessante para marcar o seu ser;
2- Ser Pontual aos compromissos, não se atrase;
3- Ter conhecimento nas funções que desempenha;
4- Ser sigiloso, não divulgue o que confiaram a você;
5- Honestidade, uma postura correta do profissional;
6- Não se envolver em assuntos pessoais;
7- Não criticar o companheiro de serviço;
8- Ser compromissado naquilo que pediram para você, assuma o risco e faça bem feito;
9- Fazer com qualidade todo o trabalho solicitado a você;
10- Ao atender apresentar-se como profissional;
11- Ouvir o cliente antes de falar alguma coisa deselegante;
12- Saber entrar no recinto de trabalho, ser discreto e elegante;
13- Atender o próximo como você gostaria de ser atendido;
14- Atender com rapidez ou dando atenção ao cliente, sobre o porque da demora;
15- Ter atenção, chame o seu cliente pelo nome e nunca crie nome para o seu cliente;
16- Elogiar o seu semelhante de forma verdadeira, valorizá-lo.
17- Olhar o seu semelhante nos olhos, pois esta postura demonstra atenção;
18- Ao conversar em um grupo, dirigir-se a todos;
19- Ser simpático, mas com sinal de empatia;
20- Não se apoiar em mesas ou cadeiras, pois esta postura é de preguiçosos;
21- Sorrir sempre, pois esta postura é sinal de bom atendimento;
22- Usar bem a voz;
23- Falar pausadamente ao comunicar-se com o próximo;
24- Expressar uma idéia de cada vez;
25- Ser direto ao conversar, não enrolar;
26- Modular a sua voz;
27- Falar mais forte, às vezes e mais baixo outras vezes;
28- Evitar Gírias;
29- Evitar os cacoetes – “Não é ou Né”
30- O maior Marketing Mix existente é:
Produto;
Preço;
Promoção;
Ponto de Distribuição.
Mas os estudiosos esqueceram do quinto (5º) melhor, o Marketing:
PESSOAL.
Aquele que proporciona a realização de todos os outros, ou seja:
Comprar o produto com qualidade;
Proporcionar preço satisfatório e honesto;
Analisar promoção verdadeiras que atraia o cliente, e;
Saiba colocar o produto em pontos estratégico e satisfatório ao cliente.
O mais importante item do Marketing Pessoal, aquele que poucos autores colocam, o familiar, o marketing que leva o homem para o sucesso, para o amor, para fraternidade e sobre tudo para a eternidade humana, que é a paz.
Em relação à vida da família de Paulo e Joana, vamos esclarecer, tudo isso é o reflexo de nossa família, tanto pessoal como profissional, e a família central deste livro pode ser a sua, a minha, a nossa.
Voltando a família no contexto inicial, está com certeza tomará um novo rumo, Paulo será mais humano, Joana terá sua vida própria e servirá como fonte de crescimento pessoal e familiar.
Vamos rever:
Joana fala:
- Paulo entendeu tudo o que foi falado, tudo o que foi refletido, as experiências de vidas que foram contadas, com certeza você já mais será o mesmo.
Paulo conclui:
- Refleti muito, conscientizei-me dos meus erros, e como têm pessoas que age igual a mim ou até pior com suas famílias, mas peço perdão de coração para você, e para meus filhos, e não posso deixar de pedir perdão a está criança tão adorada, que foi através dela que pude perceber o meu erro.
- Mas conte-me qual é o seu segredo Joana?
Joana desvenda o seu grande segredo:
- Paulo, estou trabalhando, serei babá desta preciosa criança, pois a sua mãe voltará ao trabalho daqui uns dias e ela pediu para que eu fosse a sua segunda mãe, aceitei correndo, mesmo com medo de você, aceitei, pois no fundo do meu coração, eu sabia que esta criança seria o elo da nossa harmonia, e foi mesmo.
Paulo retruca:
- Joana estou tão “leve”, pois hoje descobri o que é uma grande família. Uma família de ouro, e você pode cuidar com muito amor dessa criança tão adorada e torcer que nossos filhos logo nos dê muitos netos.
Esse foi o conto de uma grande união familiar. E você necessita de “puxão de orelha”? Se não precisar, leia este livro, para não cair no erro, caso precise do “puxão de orelha”, leia mais este livro, para poder se corrigir, todos precisamos ler e rever a nossa postura diante da família.
Vamos ser felizes, porque a felicidade é muito próxima, a felicidade esta dentro de nossa própria casa.
Pais, não se prostituam, pois se você não quer que isso aconteça com seus filhos, vocês não sejam o exemplo deste erro. Está é a mensagem final deixada para cada pai, para cada mãe e para cada filho que ler este livro. O que não queremos para a nossa família, não podemos querer para a família de nosso próximo. “Wagner Luiz Marques”
Pós – Médio Tuma II e todos colaboradores deste livro
Agradece a você leitor.
Todos os alunos nomeados no livro, Professor Wagner Luiz Marques, Suzana Aparecida Marques Zamberlam, colaboradores na realização deste, agradecem a tão formidável Empresa que trabalha em prol de seus funcionários, cooperados e todos familiares que forma a COCAMAR - COOPERATIVA DE CAFEICULTORES E AGROPECUARISTAS DE MARINGÁ LTDA.
A influência do ambiente familiar no aprendizado escolar é amplamente reconhecida. Em nosso meio, reconhece-se que crianças expostas a ambientes familiares com certas características vão desenvolver estratégias metacognitivas que favorecem o sucesso escolar. Em síntese, pais que são afetuosos, controladores sem serem restritivos demais; que costumam utilizar explicações para justificar as regras que governam a vida cotidiana da família; e que animam a criança a ser independente, contribuem para auto regulação na escola, melhor desempenho escolar e melhor ajustamento em sala de aula.
Os pais fornecem orientações, expectativas e regras de comportamento claras e exigem seu cumprimento. Em decorrência, a criança aprende que há relações previsíveis entre suas ações e as conseqüências delas, e tem mais facilidade para compreender os processos através dos quais os resultados na escola podem ser colocados sob seu próprio controle.
Diante do cotidiano e da contemporaneidade da sociedade brasileira, convém indagar-se sobre o que compete à escola e que o compete à família, principalmente ao se considerar as novas configurações familiares e as diferentes concepções da infância circulantes nos inúmeros contextos sócio-culturais. Portanto, não é apenas na família mas também e especialmente na escola que a autoridade tem muitos vínculos com a promoção da cidadania, e desta obra, criada e recriada constantemente, chamada aluno/a que necessita se tornar livre e independente do seu mentor/a e produtor/a denominado professor/a, para situar-se na sociedade como cidadão/a
Suzana Maria Marques Zamberlan
Diretora
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