quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

#O #LIVRO


Certo dia estava caminhando um rapaz, de repente um senhor, o aborda e lhe faz uma pergunta, - quer ganhar um livro? O rapaz responde perguntando, - por que o senhor está me presenteando com um livro?
– Porquê notei que sua aparência é de uma pessoa muito humana, e esse livro poderá ser de grande ajuda para as pessoas que estão próximas de vocês!

O jovem observou o livro nas mãos daquele senhor, novo, folhas brancas como uma luz, brilhava como se fosse ouro. E novamente fez outra pergunta, - o que relata esse livro? responde o senhor, - o livro é um apoio para sua vida, todas as vezes que sentir necessidades, leia e você terá resposta, e alcançará imediatamente os seus objetivos. - Mas possui uma pequena observação, você só abra e folheia esse livro nos momentos de necessidades sua ou para quem você desejar ajudar. - O que acontece com o livro e comigo cada vez que ele for lido? – O tempo de vida útil do livro se acabará mais rápido, e assim ele perderá esse brilho que resplandece os nossos olhos.

O rapaz aceitou o livro e foi embora fascinado. Sabemos que o ser humano é ansioso, e queria folhar o livro rapidamente. Não queria esperar um momento especial. Decidiu ler a primeira página do livro, e ele dizia:
“As páginas desse livro é sua vida, cada uma lida, apresentará o que você deve fazer de bem, os erros cometidos serão punidos, e as letras se apagarão e sua vida diminuirá cada letra apagada. Mas existem coisas muito boas nesse livro, se houver necessidade de antecipar suas ações por querer que chega rápido, você pula folhas, sabendo que esse período será eliminado da sua vida, e assim uma experiência a menos, que poderá fazer falta no decorrer da sua caminhada.

Portanto essa primeira página será apagada imediatamente, pois você transgrediu as leis do livro, não poderia ler qualquer folha se não fosse por necessidade. Sabendo antecipadamente o que o ser humano é, pessoa curiosa em querer antecipar o sucesso, não espera as oportunidades, assim será eliminado a primeira página, sabendo que essa página não causará qualquer transtorno futuro. Não esqueça a partir de agora, só folheia o livro por necessidade. ”

Instantaneamente a folha se tornou vazia e, aquele brilho da folha se tornou fosco.

Os dias se passavam, o livro na bolsa do jovem, o rapaz não desgrudava do livro, a tudo que acontecia em sua vida queria folhar as folhas, mas ele se continha, evitava ler.

Certo dia um colega perguntou ao jovem o que faria para pagar suas dívidas? Estava desesperado e não sabia como liquida-las, a pressão era muito grande e já estava sentindo medo de alguém fazer-lhe qualquer mal.

Imediatamente o jovem pensou, agora é o momento de abrir o livro e ver o que me indica a orientar meu amigo! Fez a leitura e as instruções do livro dizia:

“A decisão é uma ação difícil de ser tomada, principalmente quando se diz, aconselhar o próximo, temos que tomar muito cuidado, pois achamos que estamos ajudando, mas muitas vezes estamos prejudicando.

Sendo assim diz que a melhor forma de resolver um problema é tentar um acordo amigável, responsabilizar com o que deve ser feito, deixar de cometer novamente os mesmos erros, e liquidar primeiramente os antigos. ”

Ao ler o que explanava o livro, o jovem, acostumado em receber todas as informações de maneira facilitada, o que atualmente o mundo oferece, simplesmente ignorou o que o livro orientava e aconselhou seu amigo:
- Vá em busca de seus direitos, ignore o que está devendo, e resolva buscando alternativas fáceis que sua vida proporciona.

Passados alguns dias, o jovem descobriu que seu amigo havia se envolvido em um assalto, e foi preso. Quando o procurou, reclamou-o dizendo, - você me aconselhou há fazer o que seria mais fácil, me complicou totalmente!

Dois fatos concluem a esse acontecimento:

O primeiro, não podemos nos envolver em assuntos que possam prejudicar mais a vida do nosso próximo, aconselhar sim, mas não tomar partido naquilo que deva ser efetuado.

O segundo, evitar que se envolva diretamente nos problemas do próximo, pois tudo o que você fizer e der errado, o causador do erro sempre será o que orientou a realizar a determinada ação.

Temos que estar atento as atividades que praticamos, muitas vezes achamos que estamos ajudando, mas realmente estamos nos prejudicando.

Passado o tempo, o jovem voltou a procurar o livro, e viu que ele estava apagado, sem brilho, sujo e totalmente desprezado.

Abriu o livro para ver o que o aconselhava, estava vivendo um momento turbulento em sua vida amorosa, familiar e profissional.

O que dizia: “converse mais, de todo apoio às pessoas que o rodeiam, ame, esteja sempre presente e viva um relacionamento de carinho, nunca abandone sua família, pois ela que estará alicerçando o seu dia a dia.”
Lendo o aconselhamento, e refletiu, devemos viver cada dia o seu dia, e estar presente junto da família nos momentos felizes e tristes, mas permanecer forte para que não sejamos prejudicados totalmente.

Novamente passaram-se um tempo, quando o jovem voltou a procurar o livro, ele estava totalmente diferente, novamente voltava a brilhar, suas páginas repletas de escritas e suas folhas brancas como raio de luz.

Demonstra que o livro não é simplesmente um bem para ser adquirido e guardado na estante, ou baixado um arquivo no computador e ficar guardado, não valerá para nada. Também não adianta ler e não colocar em prática o que o livro expõe, pois não fará diferença na vida.

O texto que buscamos é para alimentar a alma, e nos fazer conhecer que o mundo que vivemos é para ser vivido em comunidade, todos se relacionando como irmãos, filhos do mesmo pai que é Deus Todo Poderoso.

Portanto o jovem aprendeu que o livro que lhe foi doado, demonstrou que ele é igual a nós, quanto mais se aprofunda na leitura, a experiência é conseguida, quando alcança o final do livro, o leitor é outra pessoa, torna-se conhecedor do assunto que se propôs a estudar.

Nós seres humanos somos iguais, quanto mais vivemos, nos relacionamos, alegramos, divertimos, sofremos, brigamos, apaziguamos. Tornamos assim uma pessoa experiente, que chegamos a falar: “por que não fomos assim, quando tínhamos dezoito anos?” Sabe por quê? Devemos ser sempre uma pessoa com responsabilidade, independentemente da idade.

O jovem entendeu plenamente o que aquele senhor quis lhe ensinar, independente do que for fazer, faça sempre com muita responsabilidade.

Esta história nos demonstra que as pessoas que acham bobagem acompanhar histórias, não leva a nada, porquê conspira contra si mesmo, e realmente é um analfabeto funcional, sabe ler mas não sabe interpretar, assim nada lhe traz crescimento, tudo lhe cansa e a vida é um caos. Para uma pessoa dessa, a vida realmente lhe conspira, principalmente consigo mesmo.

#Wagner Luiz Marques. 11/02/2018.


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